Antologia Poética
Alma poética
Quem seria o poeta se não falasse da vida?
De que serviria seus lamentos e suas alegrias?
O poeta é a caneta de sentimentos,
Sua tinta são seus pensamentos.
Por ventura poderia
O poeta parar de amar, pensar e agir?
Por ventura poderia o poeta não ter implementos?
Quem sabe a poesia exista
na alma cheia de avarias.
Quem dera o poeta soubesse o valor.
O valor de cada palavra escrita sobre sua alma.
O valor de seus sentimentos sobre a folha,
sobre suas escolhas que vão além da dor.
NÃO MAIS O VERSO TRISTE...
Aqueles versos que em pranto soavam
Rasgando a alma em poética convulsão
E as toadas e os acordes já imaginavam
Que vinham do mal do partido coração
No carecido verso, desagrados estavam
Pedintes, largados, vãos, ali pelo chão
Os cânticos de outrora, escalpelizavam
O sentimento... Dedilhando a emoção!
Chegou ao fim! Não mais o verso triste
À espera duma inspiração que ensecou
Cada afiada sensação, que, no entanto,
Não mais, no palpitante encanto, existe
Então, a satisfação o versar encontrou
Antes agoniado, agora, glória e canto...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
22 fevereiro, 2024, 16’53” – Araguari, MG
TENEBROSO CANTO
Meus versos vão seguindo fantasista
Debaixo da poética farta de emoção
A toada de minha sanha cancionista
Compassa a métrica com sensação
Cada sentimento na prosa, conquista
As ideias, tão apaixonada inspiração
E cá dentro do peito o furor bucolista
Expande pelos poemas com ambição
E a aflição, está triste companheira
Levou a dita da poesia quase inteira
Do amor, ó duro fardo e desencanto
E em cada verso que seria contente
O pranto, tal o dia num triste poente
Dando à prosa um tenebroso canto.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
23 fevereiro, 2024, 10’05” – Araguari, MG
Vem, agrado, vem!
Que siga essa alegria com devoção
Trazendo a sua poética com ternura
Vem diversão, leve a cruel amargura
Me dê sentido, com sede de emoção
Possa o prazer ter uma maior paixão
Purificando aquela sensação escura
Que tudo isso, à alma, renda infusão
Culminando em sonho, doce candura
Quero toque, olhar, mais que só estar
Que a flecha no coração seja sentida
Atinja mais, e então, poder mais amar
Permuta o alivio com a ilusão perdida
Põe na minha poesia versos a cantar
Vem, agrado, dá-me valia nessa vida!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
02, março, 2024, 15’07” – Araguari, MG
O CERRADO ABRAÇA
Tais como enigmas densos, viscerosos
Os quais o cerrado, que a poética canta
Os segredos são dum fascínio calorosos
Contradizendo o torto que nele implanta
Uma imensidão, o horizonte se agiganta
Os rubores em um entardecer veludosos
Dão lugar à beleza onde o vário encanta
Trazendo vida com mais tons nas prosas
E aquele espanto, se fazendo momento
Esvaindo da admiração, ó coisa formosa!
Bendito seja, pois, cada bom sentimento
Que chega à emoção, propagando graça
Vai contaminado a condição maravilhosa
Onde cada sentido do cerrado nos abraça.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
02 março, 2024, 18’57” – Araguari, MG
Na minha mente poética, sempre em atividade, a sua presença se torna uma beleza estática, expondo a naturalidade da renascença, forte e delicada, serena de muita vivacidade, uma poesia a partir da sua essência, versos com a sua integridade, um vislumbre da sua alma, uma arte emocionante, texturas e palavras, linhas e cores, um toque simples de romance, onde o amor poeticamente se propaga em seus lindos pormenores, assim, pelos meus pensamentos, é calorosamente abraçada, presente poético, exultação demasiada.
Lua e Sol
Ela era reluzente, misteriosa, meiga e docemente poética. Brilhava no firmamento apenas vestida apenas de amor. De manhã logo cedinho, ainda orvalhada de estrelas adormecia na sombra do sol acalentando o sonho de um dia, por algum descuido dos deuses pudesse encontrar seu amor.
Fonte poética, ocasião dourada, na suavidade de uma tarde atípica, enriquecida através da viveza de um charme inconfundível, olhar amoroso, essência fervorosa, expressiva, coração que inspira a liberdade, pele de uma arte esplêndida, cuja matéria prima foi o amor que por alguns instantes foi como a pétala de uma flor rara, sendo iluminada com gentileza pelos raios de sol, portanto, sua sublimidade é grandiosa, impactante, que demonstra uma emoção farta, motivada pela simplicidade, por coisas que o dinheiro não paga, uma vida baseada na profundidade, avivada pelas interações que toquem primeiro a sua alma.
Imaginação Poética
A poesia é a expressão delicada e profunda da vida, revelando a beleza nos detalhes cotidianos e transformando emoções em versos. Ler poesia é explorar um universo de emoções e contemplações, enquanto escrever poesia é um ato de coragem e autenticidade, transmutando experiências em palavras que ressoam no coração. Em suma, a poesia é uma forma de viver e perceber o mundo, celebrando a beleza e a emoção da condição humana.
De acordo com uma compreensão poética após uma visão atenciosa, és uma estrela exuberante de cor intensa, grande destaque de uma noite calorosa, mostrando uma sutileza farta, alma liberta, compleição formosa, poesia de frases sinceras, amáveis, interessantes, alguns trechos de intensidade nas tuas formas e na tua essência, fôlego de vitalidade, uma emoção verdadeira, sedução de uma expressividade avassaladora, simplicidade esplêndida, atributos que fazem ignorar o avançar das horas, natureza muito singular, bênção que revigora.
Biografia poetica e artisca de Emanuel Bruno Andrade
Emanuel bruno Mota veiga Andrade biografia poética e artística.
Emanuel bruno Mota veiga Andrade biografia artística
Emanuel Bruno Mota Veiga Andrade: Biografia Artística
Nascimento: 1976, Portugal
Nacionalidade: Português
Estilo: Artista Contemporâneo, com ênfase em Pintura
Autodidata: Iniciou sua jornada artística em 1997 em um curso de artes plásticas.
Trajetória:
Participou de uma exposição coletiva durante o curso de artes plásticas, onde ganhou seu primeiro estojo de tintas e uma tela grande, marcando o início oficial de sua carreira artística.
Criou um presépio premiado utilizando tintas e criatividade, demonstrando sua versatilidade artística.
Realizou instalações no presépio, evidenciando sua paixão por criação em diversas formas.
A pintura se tornou sua principal forma de expressão, explorando diversos materiais e técnicas.
Conta com 5 exposições individuais e 2 coletivas, demonstrando reconhecimento por seu trabalho.
Participa ativamente de grupos internacionais online de arte.
Teve obras selecionadas para exposições e concursos internacionais, alcançando reconhecimento internacional.
Características da Obra:
Expressão pessoal: A arte de Emanuel Bruno Andrade é marcada por uma profunda expressão de sua visão de mundo e suas emoções.
Variedade de suportes: O artista utiliza diversos suportes para suas criações, como papel, pedra, tela, madeira, casca, vidro e concreto.
Estilos: Sua obra transita entre o naturalismo figurativo e a abstração, demonstrando versatilidade técnica.
Temáticas: Aborda diversos temas em suas obras, desde narrativas e descrições até simbolismos, espiritualidade e filosofia.
Reconhecimento:
Ganhou um prêmio em um concurso durante o curso de artes plásticas, recebendo seu primeiro estojo de tintas e uma tela grande.
Teve obras selecionadas para exposições e concursos internacionais, obtendo reconhecimento em diversos países.
Participa de grupos internacionais de arte online, conectando-se com outros artistas e ampliando seu público.
Presença Online:
Site pessoal: https://arteesintonia.blogspot.com/?m=1
Perfil no Pensador: https://www.pensador.com/autor/emanuel_bruno_andrade/
Perfil no ARTMO: https://artmo.com/ha/user/emanuel+bruno+mota+veiga+andrade
Conclusão:
Emanuel Bruno Mota Veiga Andrade é um artista português contemporâneo com uma trajetória artística marcada por constante evolução e busca por novas formas de expressão. Sua obra, rica em detalhes e emoção, demonstra sua paixão pela arte e sua capacidade de conectar-se com o público através de diversas técnicas e estilos.
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Emanuel bruno Mota veiga Andrade biografia poética
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Emanuel Bruno Mota Veiga Andrade: Biografia Poética
Nascido em terras lusitanas,Emanuel Bruno, alma vibrante,Com pincel e tinta em suas mãos,Tece versos em cores vibrantes.
Em cada traço, um sentimento,Em cada mancha, uma emoção,Sua arte, um reflexo do momento,Em constante transformação.
Autodidata, desbravador,No mundo da arte se lançou,Com persistência e labor,Seu talento se consagrou.
Do figurativo à abstração,Sua paleta se expande sem fim,Em cada obra, uma criação,Um universo a se desvendar.
Simbolismos e filosofias,Em suas telas se entrelaçam,Convidando o olhar à viagem,Onde os sentidos se compasso.
Reconhecimento internacional,Em concursos e exposições,Sua arte, um elo universal,Quebrando fronteiras e divisões.
Com pinceladas de poesia,Emanuel Bruno nos convida,A mergulhar em sua sinfonia,Onde a alma se liberta e se agiganta.
Em seus versos pincelados,Emoções ganham vida e cor,Um convite à reflexão,Um hino à beleza e ao amor.
Emanuel Bruno, artista poeta,Que com sua arte nos completa,Nos brindando com a beleza pura,De um mundo que ele reinventa.
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#lisboa #Portugal
O quintal é onde se leva o íntimo,
Onde sentimos as vibrações,
A diversidade poética dos aromas
O remédio e cura e
O fim dos sintomas…
Quem lhe apresenta o quintal,
Já lhe entregou tudo,
Até os animais exóticos de estimação
Já lhe entregou as raízes e o coração.
APELO III
Ajude-me, poética, a sempre ser
Emotivo, amoroso, tanto atento
De mim tira a sina de então ter
Um versar ausente de fomento
Ajude-me no agrado de conter
Na prosa aquele tal sentimento
Que enche de magia, de prazer
O leitor, e ao poeta o momento
E, em cada imaginação, encanto
Trazendo a sensação dum canto
Doce, do mais belo, o que fascina
Zele sempre em prol da sedução
Daquela terna inspiração divina
Acordando o amor com emoção!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Maio, 14/2022, 15’59” – Araguari, MG
SONETO SENTIDO
Eu te poeto, todavia, porque és, ainda
O bem querer, a saudade, a poética face
A ternura, a doçura, o desejo que nasce
Um ardor na sensação que nunca finda
Eu te poeto a paixão, que é bem vinda
Num canto, no doce verso, no repasse
De amor, te daria o sonho que sonhasse
Em um soneto com aquela emoção linda
Te daria, mas, ah o “mas”, ó meu Deus!
Pouco tenho, os mandos não são meus
E, cá nos versos uma inspiração sentida
Sem encanto, magia, prosa sem beleza
Vertidas na poesia em tons de tristeza
Tal qual, em um bilhete da despedida!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
26 de maio, 2022, 16’17” – Araguari, MG
É necessário grande sensibilidade para prestar atenção em cores e uma alma poética para vivenciá-las!
O SONETO
O soneto, o monarca da poética
Expõe toda a sensação ao artista
De encanto, prazer, de conquista
E, o sentido duma toada dialética
Na rima, aquela aguerrida cinética
Que sabe discursar, tão publicista
Deixando um enternecer na vista
Com parte duma emoção eclética
Desliza na inspiração, com atitude
Ele, o autor do canto com virtude
Dadivoso: em quarteto e terceto
Nos dá a elegância da doce poesia
Colhe o formoso verso com magia
Ó pura pequena canção, o soneto!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05 de maio, 2022, 15’17” – Araguari, MG