Antigo
O tempo nunca irá mudar quem é você. Pode camuflar, mas uma hora a caixa que guarda seu antigo eu racha e você vai gotejando atrás de sua liberdade. O tempo chama e pela fina linha meu ser goteja.
Pinga
Pinga
Meu interior é vermelho
e o tempo não irá cicatrizar.
Na tela do cinema da esquina, já se viu esse filme antigo, de um multicor lírico com tons de pura boemia.
Gosto do que é doce, antigo, do que está fora de uso. Tenho ‘vinte’ e poucos anos, uma coleção de interrogações e desconfio que a menina em mim não quer partir…
Que diferença há entre o homem antigo e o atual?
Quantos anos se passaram
Desde o início do mundo
Criaram-se escolas,hospitais
O homem descobriu
A ciência,a roda
O telefone
Tantas coisas mais
O homem antigo
Nada disso tinha
Era um verdadeiro animal
Muito irracional
Hoje o homem
Mais privilegiado
Tem tudo e muito mais
Mas continua sendo um animal
Mais do que irracional
O homem de antigamente
Matava pra comer somente
Hoje o homem mata porque?
Rouba,escraviza porque?
E dizem que o homem
Raciocina,pensa,sente
Pura fantasia
Coitado do animal
Muito mais racional
Anjo da poesia
" A cada dia que termina deixo um pouco do meu antigo "eu" para amanhã acordar rejuvenescido e acompanhar a evolução do tempo."
Livro: Memórias de um cara comum - Irineu Oliveira
Por mais
que o amor seja
um sentimento antigo...
A cada recomeço.
Ele é ainda uma
criança engatinhando.
Razão de alguns atropelos.
De algumas inconsequências,
quando vai ficando adolescente.
E quando já adulto...maduro.
Perde-se completamente o raciocino.
Entra num alzheimer
e vai embora sem saber
por que está indo.
Mas a cada recomeço...
Ele é ainda uma criança!
Dê adeus ao seu antigo "eu". Dê adeus à aventura que já devia ter acabado. E dê boas vindas para a nova que se inicia. E ela, meu amigo, começa agora.
SENTIMENTO ANTIGO
Sentimento...
Por que perturba este olhar cansado
De já tanto pensar no passado
De já tanto sentir saudades?...
Saudade?
Sim, saudade!
Saudade de ti, sentimento
Que angustia, minhas lágrimas de agora
Lágrimas que confesso
Queria que também fossem antigas
Antigas como aquele sentimento
Mas o passado, presente que digo
São lágrimas e saudades
De um tempo que passou
E que não volta mais
Um sentimento antigo
Antigo verão - À Luciléia Gilles – 27/01/2014.
Pensei descansar e para isso, nada melhor do que ouvir as ondas do mar, a sensação é de um deleite garantido. Então, resolvi ir ao litoral do estado, claro que não na época de alta temporada, até por que provavelmente voltaria mais cansada.
Sei que para muitos é uma questão de gosto, mas não estou aqui para discutir sobre isso, meu propósito hoje é lhe convidar para um passeio pelas areias brancas do litoral, lhe convidar a sentir a água gelada do mar pela manhã, a observar as marcas deixadas pelos nossos pés na areia molhada pelas ondas do mar.
Ao chegarmos à praia o que sentimos, o sol... Ainda fresco, posso ver em seus olhos o quanto são valiosas nossas caminhadas matinais. E é esse olhar que faz de você uma pessoa tão especial, de uma beleza interior inigualável.
Caminhávamos descalças, os pés tocando o solo e descarregando todas as energias negativas do cotidiano. Ah... Como era bom sentir a areia. Começamos a analisar quantas conchinhas havia naquela orla, eram inúmeras e de variados tamanhos. Avistamos também um grupo de idosos se exercitando na areia, seguravam o bastão e viravam para esquerda e para direita num movimento contínuo, de um lado a outro sempre segurando com as duas mãos.
Começamos a discutir sobre as conchinhas e sobre as borbulhas deixadas na orla após a espuma que o mar deixara para areia absorver. Algumas dessas conchinhas pensei em recolher e até pude levá-las comigo. Na verdade, elas representavam uma lembrança boa, nossas caminhadas, a brisa fresca da manhã, as ondas beijando nossos pés, enfim a gratidão por mais um verão.
Quisera ter o dom de desvendar os mistérios do Livro Antigo, base para os ditos dos profetas e magos em todos os tempos!! Quisera saber o que está vedado pelas parábolas, tão mal interpretadas pelas religiões, gostaria de desvendar a mentira do tempo, queria saber o que está por trás das massas gravitacionais que tem o poder de anular a própria luz , necessito saber de onde veio o espírito antes que se escondesse por detrás da máscara do corpo, quisera desvendar o verdadeiro segredo da " Escada se Jacó", que via em sonhos os habitantes da Terra subindo e descendo por ela(Gênesis capitulo 28) Quisera saber por que me pego pensando em todas essas coisas...quisera..
Estranho eu ainda não ter me desfeito do nosso antigo apartamento, acho que são pelas paredes cor lilás. Estávamos juntos há quase dois anos, pode-se chamar isto de um encontro de almas. Às vezes as pessoas estão juntas há um mês e você sabe que é muito importante. E às vezes estão juntas há dois anos e você acha que vai acabar a qualquer momento. Nós éramos assim, sempre por um triz, apesar de que ao mesmo tempo nossa essência era quase igual.
Sempre fui uma menina que nunca gostou de andar de ônibus. Na verdade, tinha medo de não alcançar a campainha ou de embarcar para o rumo errado. Também nunca gostei de finais de livros ou finais de estações. Eu sempre esperei por um grande final das coisas, aliás, eu sempre esperei muito de tudo. Isso sempre acabava me decepcionando. Deve ser por isso que nunca aceitei o nosso fim. Não gostava de recomeço e novas histórias. Não gostava de pensar num futuro sem que você fizesse parte dele.
Eu vivia confinada nas paredes da minha própria liberdade.
Reposicionava os móveis, trocava as cores das cortinas tentando esquecer a tua paz apenas para ficar em paz. Contudo, mesmo te exorcizando aos pouquinhos, te sepultando a cada vez que cochilava no sofá ao invés de ir para a cama, ainda tinha a proeza de posicionar dois lugares à mesa e duas xícaras de café na cômoda. Tinha a esperança de que, se colocasse o copo sujo em cima da pia, você apareceria com aquela expressão doce-furiosa, assim como fazia antes. Que engano.
Eu não queria ser uma daquelas pessoas desesperadas que procura o amor a cada esquina da cidade. Você me transformou num ser analfabeto tanto de metáforas quanto de sentimentos. Você amaldiçoou meus verbos enquanto eu me sentia perdida em meio as tuas veias. Não importa quanto tempo passe, eu sempre vou te admirar com os olhos transbordados de passado e amargura sustentados pelas lacunas que você deixou ao sair da minha vida. E agora, quando um dia a mais se torna um dia a menos, eu penso na vontade de te doar os meus segundos, já que os pensamentos estão me lembrando que você também está morrendo a todo o momento. Mas onde estás agora?
Afinal, quanta maldade existe no mal? Quanto amor cabe no sofrer? Desmentir o amor é uma maldade, mas alimentá-lo em vão desafia o castigo que é sentir sem estar vivo na alma de outra pessoa.
Desculpa, mas eu acho que nunca vou superar você.
É lilás a cor do teu riso.
Sou um antigo romântico no corpo de um homem jovem, que nasceu em um tempo onde o amor é uma dúvida cruel que amarga o coração de quem o fecha por medo de amar.
Lembrança de um sonho antigo que está muito vivo,
aqui dentro não sei como começa,
sinto o céu azul cheio de nuvens,
vejo o chão de terra batida com muitas flores arbustos,
sinto cheiro da lagoa e barulho da cachoeira,
a água corre forte, olho mais uma vez vejo rosto do pai,
refletido no espelho de água, do nada sinto ar.
a gravidade me joga nas profundezas escuras...
vejo um galho que paira pela margem como salva vidas
mas, isso não parte da minha natureza...
nadar pois não se afogar um questão perdida no tempo,
que era aquela dor no peito que queimava como ódio,
ao mesmo a tristeza que se abatia... magoa...
sobre sombra chegar a margem ouvir meu filho,
estranho não foi assim o silencio cobri-o aquele lugar...
... como manto... que nunca revelou verdadeiro sentimento.
tentar ouvir suas ultimas palavras é enigma que carrega...
para eternidade, não busco tal resposta ou tal sentimento.
apenas guardo muitas lembranças dos quais passaram
como um sonho nessa minha vida, mesmo ar que sinto daquele dia.
por celso roberto nadilo
No antigo testamento Satã é um anjo leal à Deus que testa os homens para ver se estes de fato são fiéis aos mandamentos divinos, já no Novo Testamento Satã assume o papel de principal inimigo de Deus e da humanidade.
CIRO O GRANDE, O PODEROSO REI DA PÉRSIA
Ciro II (Kuruš em persa antigo), mais conhecido como Ciro, o Grande, foi rei da Pérsia entre 559 e 530 a.C., ano em que morreu em batalha com os Massagetas. Pertencente à dinastia dos Aquemênidas, foi sucedido pelo filho, Cambises II. Foi o criador do maior império até então visto na História.
Ciro conduziu de acordo com o mandato de justiça zoroastriano, uma série de guerras de defesa e de conquistas. Em 540 a.C., o rei Aquemenes iniciou o ataque à Babilônia, a última ameaça para a Pérsia no oeste. Organizando parte de seu exército como chamariz, Ciro atraiu o rei corrupto Nabonidus e seu exército para fora da cidade. Então, ele e as forças remanescentes postaram-se diante dos muros da Babilônia. Vagarosamente os portões se abriram e as pessoas acenaram para Ciro entrar. Uma vez lá dentro, o rei da Pérsia caminhou sobre um tapete de folhas perfumadas espalhadas no grande centro onde a poderosa Babilônia se libertou da ditadura injusta de Nabonidus. Rejeitando a imagem de conquistador, Ciro assumiu os títulos tradicionais da monarquia babilônica e aceitou os deuses babilônicos. De acordo com um relato da rendição da Babilônia escrita em um papiro persa: “todos os habitantes curvaram-se diante dele e beijaram seus pés...” Felizes, eles saudaram-no como um mestre cuja ajuda os tinha trazido de volta à vida e evitado o dano e o desastre, e eles louvaram o seu nome. Esse reconhecimento de Ciro como um libertador também foi confirmado pelos que não eram persas. Foi Ciro, o Libertador, que pôs em liberdade os judeus, tirando-os de seu cativeiro babilônico, devolvendo-lhes o que restou de seu ouro e de sua prata confiscados por Nabucodonosor e enviando-os para casa a fim de poderem reconstruir o templo em Jerusalém.
Da Babilônia, Ciro foi para o oeste e para o leste. Sua reputação de tolerante precedia seus exércitos, adicionando ao poderio militar persa a cooperação de elementos dissidentes dentro dos territórios que ele procurava anexar. Em uma geração, ele construiu um império que excedia em tamanho o exército dos egípcios, assírios e babilônios, e cujos limites transpunham os rios Nilo, Indo e o mar Egeu, e que se estendia de norte a sul, da África até a China.
Como um tributo a suas políticas de idealismo e pragmatismo, o império de Ciro não foi apenas grande, foi também estável, porque:
... “os persas perceberam o que nunca tinha acontecido aos assírios e outros poderes imperialistas daquela época: que interesse nacional não tem que se expressar apenas em caráter vingativo, que não é necessariamente prejudicado pelo respeito por interesses nacionais menores e que a tolerância compensa”...
O inacabado volta como “fantasma” na escuridão, e vela atormentando o antigo destino, a quietude mais pura e singela relaxada de um coração.
O inacabado torna pela madrugada, e adentra a alvorada pelas esperanças mais aflitas de uma ilusão, e a contra gosto inconsciente, trás as cadeias das emoções. Seja pela luz do sol ou da lua, independente da estação, chuva ou sereno molhado, arado, retorna como rimas os flagelos das paixões.
Só a alma pode ser encantada de delírios e alucinações, meia volta, retorna os velhos fantasmas, como em encruzilhadas e paralisam a vida na estação!
Não há trem no caminho, avião ou navio, que nos sequestre das próprias solidões. É coisa do coração ficar sozinho, preso ao ninho, com lembranças, memórias que alcançam a própria infância, para entender o “mito” da recordação!
Todo” fantasma” volta, mas nem sempre assombra…
Katiana Santiago