Antigo
Nos olhos imaculados de uma criatura, o terror do mundo se desenrola como um antigo filme projetado, quadro a quadro. No entanto, ela permanece ali, firme, sem medo e sem fugir. Com uma coragem serena, ela se prepara para o amanhã, onde a luta se transforma em prosperidade e cada desafio enfrentado pavimenta o caminho para um futuro mais esperançoso.
Nós humanos:
Nós, humanos, temos tantas coisas. Temos medo do novo, do antigo, do presente. Tememos a sociedade, o mundo e tantas outras futilidades. Contudo, acredito que o maior temor do homem seja o fracasso! Errar nos assombra e nos aprisiona em uma teia enganosa, meticulosamente entrelaçada para se infiltrar em nossa mente e nos convencer de que jamais seremos capazes de realizar algo. O fracasso, de fato, é assustador, mas sabe o que é ainda mais aterrador? Uma inércia. O "nada" é sempre uma coisa só: vazia, imutável e inalterável. Mas o fracasso? O fracasso pode se transformar em triunfo. Como diz o velho dito: "Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura". A insistência e a determinação são os aniquiladores do fracasso, e quando combinados, não há falha que resista. Por isso, avance! Vença com persistência e determinação. O céu não é o limite.
Sabemos bem que as grandes angústias do homem do homem provem do medo, o mais antigo dos nossos inimigos, o inimigo permanente: é o medo que faz o homem temer as mudanças, ainda quando as reconhece como inevitáveis; o medo faz criminosos, algozes, torturadores, quando os homens são pequenos; e profetas, heróis, mártires, quando os homens são grandes; leva, também, a uma tendência à acomodação que se caracteriza muito pelo horror à agitação, ao debate, à controvérsia, à divergência. Ora, a cultura está estreitamente ligada a tudo isso, à agitação, ao debate, à controvérsia, à divergência. Se estudarmos a História, mestra da vida, como escreveu alguém, e a citação é lapalissada inevitável, verificaremos, embora com aborrecimento de muitos, que as épocas fecundas não foram as épocas de calmaria, mas a de agitação
O Morgado da Golegã -
Lá vai o Senhor Morgado um antigo anfitrião
com calça de riscado, com modos de galã
e segue pelas ruas cumprindo a tradição
a trote p'la calçada da velha Golegã.
O Povo emocionado num grito em ovação
aplaude o Senhor Morgado um homem de virtude
e aquela alva figura marcada p'la paixão
recorda a tradição do seu tempo de juventude.
O dia é de festa, cavalos; cavaleiros
por toda a Golegã é feira de S. Martinho
e à luz do Sol ardente há flores nos canteiros
crianças pela rua brincando no caminho.
Nobrezas de carácter, brasões no dedo em riste,
famílias d'outros tempos pejadas de saudade
desfilam na clareira da praça branca e triste
alegres cavaleiros de antiga mocidade.
Há fumo pelo ar, castanhas pelo espaço
há fado em cada esquina é a voz do passado
e a trote ou a galope acenando com o braço
num puro Lusitano vai passando o Senhor Morgado.
Saudade do Rio antigo.
Lá onde o sol beijava o mar,
Minha infância voou, sem pressa,
Em Niterói, berço de sonhar.
Na Escola Santos Dias, aprendi,
Letras e números, sonhos e gritos,
Professores que inspiravam,
Amizades que eternizam.
Praias de Icaraí, São Francisco,
Onde o verde encontra o azul,
Crianças rindo, ondas dançando,
Inocência sem igual.
Cinemas de rua, filmes clássicos,
Sorvetes na mão, risos livres,
Calçadões de madeira, histórias,
Vozes do passado, memórias.
O Rio de Janeiro de outrora,
Era um cenário de magia,
Carnaval, samba e alegria,
Viva a saudade que não passa.
Hoje, da distância, eu vejo,
A cidade que meu coração guarda,
E, na saudade, eu sinto,
O Rio antigo, minha alma guarda.
O Antigo Testamento considera como ‘dia de descanso’ também, o 8º dia da semana(Domingo), conforme lemos em Levítico 23,36: “Durante sete dias oferecereis holocaustos ao Senhor! O oitavo dia será também soleníssimo e santíssimo, e oferecereis um holocausto ao Senhor, porque é dia de assembleia!”
☆
Julho era o quinto mês
do antigo Império Romano,
só depois de Júlio César
e seu formão Juliano,
ele veio a ser o sétimo
do tempo Gregoriano.
Gratidão e Perdão são os dois primeiros passos necessários para retomar o antigo caminho para a felicidade que todo mundo tem o direito natural de ter.
I miss the old Xexel...
Eu sinto uma grande falta do antigo eu..
Sinto falta do Xexel destemido e sorridente,
Do Xexel que não era ausente...
Sinto falta daquele Xexel que não se importava com o formato dos seus dentes...
Sinto falta do Xexel bobo e medroso,
Do Xexel Alegre e choroso,
Ou quem sabe do Xexel que odiava miojo...
Sinto saudades do Xexel tranquilo,
Do Xexel que não soava frio,
Do Xexel espontâneo e com brilho...
Sinto falta do Xexel ingênuo, que não havia provado do veneno...
Sinto falta do Xexel aventureiro que queria desbravar o mundo inteiro,
Sinto falta do Xexel Carente e manhoso, onde foi parar aquele bom moço?
Ele anda por ai cercado de fardos e sacos pesados...
Anda bem cansado, mas assalariado...
Anda meio perdido, mas segue no caminho...
Anda confuso, mas nunca sujo...
Ele anda meio solitário, mas nunca mal acompanhado...
A verdade é que ele mudou, mas não parou de procurar.
Procurar pelo seu futuro, ele corre atrás de tudo
Ele anda indeciso, mas nunca sem equilíbrio
E se eu o quiser encontrar, como devo chamar? É só gritar que ele vai lhe achar...
quando você comprar um carro certifique-se se o antigo dono não ficou com a chave reserva, "eu não estou falando de carros".
O conhecimento não se distinguia entre ramificações delimitadas no período antigo. A delimitação do conhecimento nos aprisiona e nos desvia do caminho da verdade, das coisas autênticas; exige-se a unicidade do saber. A filosofia é o início, o meio e o fim do saber. Direciono-me a convicção de que a sapiência é equivocadamente propriedade afixada e de alguns ditos "doutos".
"O padrinho de Florentino Ariza, antigo homeopata que tinha sido confidente de Trânsito Ariza desde seus tempos de amante oculta, se alarmou também à primeira vista com o estado do enfermo, porque tinha o pulso tênue, a respiração rascante e os suores pálidos dos moribundos. Mas o exame revelou que não tinha febre, nem dor em nenhuma parte, e a única coisa que sentia de concreto era uma necessidade urgente de morrer. Bastou ao médico um interrogatório insidioso, primeiro a ele e depois à mãe, para comprovar uma vez mais que os sintomas do amor são os mesmos do cólera".
Madre Solidão -
Há um tecto muito antigo
naquela casa onde vivi
testemunha do perigo
da infância que sofri!
Um tecto com goteiras
como os olhos que sofreram
sem limite nem fronteiras
para as dores que me deram!
Naquele tecto outrora feito
por mãos que a morte acarinhou
estava posta ao seu jeito
uma Madre que o tempo consagrou!
Uma Madre escusa e fria que no leito
em solidão tantas vezes me tapou!
(À Madre do tecto da casa da Quinta do Malhão em Évora onde passei parte da minha infância.
Casa hoje inexistente. Fica a memória e a saudade...)
A MíSTICA DE DEUS
Antes de Abraão,
O povo do mundo antigo,
Era todo politeísta.
Pra tudo um deus consigo.
O Olímpico tinha um Deus,
Cujo nome era Zeus,
Um mercador de castigo.
Vem a terra prometida
E traz sua opinião.
Também, muitos profetas,
Marcados de exaltação.
De tanto politeísta
Surgiu o monoteísta
Para iluminar Abraão.
A história da Abraão
Que acredita num só Deus,
Chegou antes de Cristo,
Aceita por fariseus,
Dedicados a um Ritual,
De crença sacerdotal,
E jamais aos saduceus.
Abraão abençoado
Pelo Rei Melquesedeque,
Não lhe importando a idade,
Chega então Abimeleque,
Quis lhe fazer injuriado,
Foi por Sara rejeitado,
E não passou de moleque.
A meses estavamos a 3. Eu, ela e a tristeza. Era um caso antigo, as vezes saíamos apenas por uma noite, outras fazia morada. Ela atrapalhava viver, dominava a alma, ela não calava. Era amante constante, quando está não fica distante.
No fim acabei por ser só dela.
Um amor antigo ficou longe, foi como um barquinho ganhando o mar a fora, e eu sentado na beira da praia amarrado pelo meu orgulho observando esse barquinho ir embora.... Um dia esse barquinho voltou, e disse que queria que eu embarcasse no seu amor, me afirmou que apesar de tudo nunca conseguiu me esquecer, e isso despertou em mim um amor que me deixou cego diante das jangadas na beira da praia. Não pensei duas vezes e embarquei nesse amor.
No antigo continente havia uma vila chamada Ledub, onde os animais viviam fazendo suas atividades no dia a dia. O touro da vila se sente inferiorizado, Injustiçado, porque algumas ovelhas citavam seus chifres para simbolizar uma ovelha corna e o mitológico lobo mau de chifres.
Esse touro em um certo momento encontrou o seu amigo galo e contou o que lhe afligia!
O galo ouvindo as lamúrias do touro, disse: você adquiriu chifres para se defender dos seus predadores, assim como alguns porcos adquiriram a pele mais escura para se defender do sol quente em áreas muito quentes. Já os porcos brancos adquiriram a cor mais clara para absorver mais o sol, pois estavam residindo em regiões frias e de pouco sol.
O sábio galo ainda completou: tenha orgulho dessa sua ferramenta de defesa, pois sem ela, talvez há muito tempo a sua espécie teria deixado de existir.
O touro depois de ouvir os dizeres do galo, lhe agradeceu, já satisfeito com a explicação!
Autor: Arcélio Alberto Preissler