Antigo
"De repente sinto medo. Um medo antigo, o mesmo que sentia o menino escondido embaixo da escada, esperando castigos. Um medo e um frio que nascem de alguma zona escondida no cérebro, nas lembranças, nas coisas que o tempo escondeu ao avançar, como se recuando súbito pusesse a descoberto todos os cantos invisíveis, todas as teias de aranha recobrindo velhos muros, os mesmos que tantas vezes tentei escalar sem que houvesse nada depois, nenhum caminho, nenhuma casa. Nada."
As pessoas que sabem fazer Educação do modo antigo, aquele que funcionava, estão indo embora, e, quando forem, os que ficarem saberão como fazer?
Mude o que você é hoje, e aqueles que alegaram que você precisava mudar sentiram falta do seu antigo eu.
Depois de tanta coisa, quem diria, completamos hoje um ano! É o primeiro aniversário de nosso antigo amor. Há muito tempo que o meu coração só pulsa por você, e no meu peito só existe espaço para te amar. Se eu desejasse ganhar um presente nesta data, pediria apenas que este sentimento que temos um pelo outro seja eterno enquanto durar. Pediria também que tudo o que sinto por você se encontre também eu seu peito. Se for pra ter tudo que estou recebendo de ti, não precisarei pedir nada. Tenho mais é que agradecer por já estar completando nosso primeiro ano de felicidade juntos. Por este convívio de amor e carinho e por poder compartilhar até mesmo as suas maiores preocupações. Você é quem me faz tão feliz e me completa plenamente. Teremos muito tempo de vida, para viver nosso romance. Depois de tantas linhas tortas em nossa história, finalmente estamos conseguindo fazer tudo da melhor forma possível. Já passamos por momentos dolorosos e felizes, mas eu sei que cada um deles valeram a pena, pois foi tudo para te ter ao meu lado, juntos somos capaz de tudo.
Secar o erudito
Abri um antigo estojo
esquecido,
no seu bojo
canetas de finas penas
folheadas a ouro
Veio-me lembranças
parcas
de valores estreitos,
as canetas seriam de efeito
àqueles que se sustentam
pela pompa do objeto
pela ostentação
As penas, além de mim,
tiveram outros donos
que nada fizeram com elas
Fui homenageada
e as obtive por prenda
como estratagema
para secar as minhas escritas
assim, como o tinteiro
que junto delas, secou
Joias improdutivas
ferramentas impróprias
sem envergadura
às prosas e poesias.
A razão pela qual existe o preconceito e discriminação se dá em função da prática de um antigo e terrível sentimento, o egoísmo.
E de-repente!
É como um antigo desejo,
E de-repente o beijo,
Algo que deixa paralisado, perplexo,
Algo tão desejado,
Que me parece sem nexo.
Algo que não apenas surpreende,
Que me deixa de boca aberta,
E faz com que todo o corpo queime,
E logo me deixa em alerta.
É inesperado e inesquecível,
Como se ganhasse na loteria,
Um desejo guardado e adormecido,
É como um sonho impossível,
De- repente... que se realiza.
Um texto antigo, acho que escrevi em 2009 e só agora estou publicando...
O peso que descartei
Recordações de nós dois,
Coisas que só eu lembro.
Longínquo tempo
Era a minha infância.
A timidez me consumia,
Por isso nada com você eu dizia.
De longe te olhava
Tentava encontrar sua sintonia.
Tentei, não de certo.....
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Sombra do tempo
Vento esquecido
Escuro da noite
Cemitério escuro
Velho antigo
Cheio de lembranças.
Anjos caídos
Figuras irreais
Tristes e gastas
Onde nos leva ao presente
Horizonte longínquo
Noites mal dormidas
Futuro de um abismo escuro
Onde as tábuas do caixão
Estão de molho no rio
Murmuram as suas águas,
Na sombra da dor e saudade
Como trapos ambulantes cheios
De agonia chegada ao fim da linha.!!
Essa noite encontrei a saudade e o mar na pasta de
um notebook antigo. Por segundos tive medo...
Pensei: "eu não devo fazer isso";
O problema é que sempre faço o que não deveria.
Já se tornou uma característica.
Então, cliquei na pasta.
A sensação era de colocar a ponta do pé num navio,
um navio que eu conhecia, mas já não me lembrava.
E fui...
Senti o vento bater no rosto,
como da primeira vez;
A paisagem, os pássaros,
o barulho do mar na madeira seca;
Repousei meus olhos sobre nossas fotos,
todas as fotos que eu fiz questão de nunca mais ver.
Degustei a saudade numa pequena dose,
ainda era doce.
Encontrei nossas músicas... Algumas eu nem lembrava
da existência, outras eu cantarolava às vezes,
outras ainda, me fizeram aumentar o volume,
colocar os dois fones, me amarraram no navio;
As cordas eram fortes, machucavam minha pele,
assim como as lembranças.
Nesse momento eu já estava em alto mar,
tarde demais pra pensar em voltar.
Bebi mais uma dose de saudade, uma dose grande,
amarga e fria, bati o copo na mesa e pedi outra...
Enfim, cheguei aos textos, os diários, as confissões,
ninguém tira da minha cabeça a ideia de que voltei no
tempo, senti como se estivesse lá ainda.
Doeu. O navio balançava agressivamente,
a tempestade começou. A tempestade voltou.
Aquela mesma tempestade,
da cor dos seus olhos castanhos.
A última dose eu não pude beber.
Já estava vomitando.
Não sei se por beber tanta saudade com o
estômago vazio, ou pelo balanço do navio.
Nada mais me restava.
Por fora, eu ainda estava na minha cama,
com um notebook velho sobre meu colo,
Por dentro, eu naufraguei em você de novo.
O Costume antigo de presentear os entes queridos com um ovo de páscoa, nada mais é que um simbolismo da ressurreição ou do renascimento para uma nova vida ou ainda o despertar da fertilidade natural.
Já a lebre branca, representada aos pés da Virgem Maria, expressaria a vitória sobre a carnicidade
Recomeçar é sempre necessário.
Desde um novo corte de cabelo, ao esquecimento de um amor antigo.
Até mesmo na escolha de um novo gênero musical,
ou uma nova profissão, recomeçar é sempre necessário.
Comece a encarar novos desafios, sonhar alto,
sorrir para novos rostos.
Planeje a viagem que sempre quis, doe peças de roupas que já não lhe cabem mais,
ou jogue fora aqueles velhos ingressos do cinema.
Ou melhor, jogue fora o que te prende ao passado, delete da mente tudo aquilo que te
aprisiona em um mundo no qual é proibido seguir em frente.
E antes de qualquer coisa, purifique seu coração,
retome aquela amizade que se perdeu por bobagens no caminho,
libere o perdão a aquele alguém que esteja esperando tanto ouvir de você.
Somos todos apaixonados pela vida, mas sempre algo que acontece faz essa paixão se perder,
nos fazendo perder até mesmo o ânimo, ou, a alegria.
Por isso, esvazie a sua alma, e a encha de amor e motivos que te façam sorrir.
Deseje vigorosamente o melhor, e assim o melhor se instalará.
Lembre-se sempre do que te fez chegar onde está,
e de tudo o que ainda há de conquistar.
Somos os propagandistas dos nossos próprios ideais.
Não faça projetos que não te trarão alegria.
Acredite em você e se dê a chance de recomeçar, pois assim terá o poderio de transformar tudo o que parece impossível.
Curtidas são apertos de mãos, comentários é boa conversa, compartilhar é convivência, sou antigo, gosto do olho no olho.
Meu antigo lar.
A casinha hoje abatida
onde eu via o sol se pôr
hoje já meia esquecida
só resta saudade e dor
foi minha terra prometida
que passei parte da vida
nos braços do meu amor.
VISITANDO UM AMIGO
O irmão João Knaip - o barbeiro mais antigo da região do Céu Azul. Completou este mês de setembro de 2017, seus 90 aninhos de idade bem vividos.
Há vinte e um anos a nossa amizade começou e não parou mais.
Fora meu colega nas lides religiosas: ele, superintendente e cooperador de uma igreja local - da AD.
Eu, professor da Escola Dominical e presidente da mocidade, da referida igreja, do bairro em que vivemos até hoje.
Durante o tempo que o conheço já se submeteu a várias intervenções cirúrgicas sérias: no coração, na cabeça, na próstata e óssea - inclusive com fraturas expostas em um dos pés.
Outro dia sumiu de casa e o procuraram por todos os lugares; até que seu netinho o encontrou conversando comigo em minha lojinha.
Já está ouvindo e enxergando pouco e tantas outras limitações da idade não lhes dão tréguas. Mas vai vivendo como pode.
Agora, seus familiares, não permitem mais que ele saia sozinho pela sua fragilidade física. Algo até então compreensível.
Sábado passado, nosso amigo João Silvestre, nos aconselhou, numa reunião que tivemos na academia de letras; que, deveríamos visitar mais os idosos e as pessoas que estão vivendo em situação de privação de liberdade.
Como ainda não havia colocado em prática a orientação do sábio acadêmico...
Ontem um amigo me levou a fazer isso, pois seu sogro, o personagem principal desse relato, só falava em mim.
O irmão João não agüentava mais viver tanto tempo sem me ver.
Todo dia tocava no mesmo assunto: falava sobre minha pessoa.
Então o Toninho, seu genro, me convidou a ir a sua residência.
Depois de saber deste fato parei os afazeres, imediatamente; tomei meu banho e fui vê-lo.
Levei alegria ao meu amigo, mas com certeza voltei com mais graça do que deixei.
"Os idosos vivenciaram muitas experiências,e têm muito a ensinar."
Internalizei mais uma de suas frases, que falou baixinho só pra mim ouvir:
“Há momentos em que a vida nos cansa e temos vontade de partir”.
(18.09.17).
A busca de um novo poder ou a volta do antigo, faz o criar de uma nova linguagem, um novo ambiente, novos olhares, novos sentimentos, e novas regras...
O criador de novas regras de pensamentos e condutas, se mantém com o cetro em punho e a coroa intocada, porque sua boca não cessa mediante às orelhas voadoras amantes da obediência.
Este inventa novas teorias do bem, como idéias morais de crítica ao racismo, machismo, homofobia, xenofobia etc, com a real intenção de implantar separatismos, e acirramentos de intolerância.
Com isto feito o caos instalado distrai, toma o tempo do oprimido da percepção desse controle, e o domina através do medo...
Quem cria as regras é sempre o emissor (mídia) que impõe um poder, e quem obedece é o receptor sempre menos criativo, menos comunicativo, menos informado.
Qual a melhor forma de ser o mais informado?
Sendo inventivo; criando a informação!
Será que devo abrir mão dos meus planos, projetos e sonhos por um antigo amor?
Será que devo largar tudo que faço e virar uma esposa idealizada que faz tudo alem de ser dona de casa?
Tenho tanto medo, não quero largar meus projetos nem meus sonhos... mais uma vez a vida me coloca entre a cruz e a espada...
Por um lado seria bom, seria um recomeçar, por outro lado seria abrir mão do que sou em prol deste amor...
Sinceramente? não sei o que fazer, impus minhas condições, será que serão aceitas?
Ou seja que esse amor esta tão focado em si mesmo a ponto de não entender minhas necessidades? ainda não sei...
Vontade e medo ao mesmo tempo, mais desta vez é diferente, é um medo que conheço porem que nunca senti, e que me faz senti-lo mais ainda.
Meus projetos ou esse amor idealizado do passado?
Não sei o que escolher...
Não quero parar de escrever aqui pelo pensador, não quero deixar de escrever livros, não quero parar de administrar meu site... ama-lo seria abrir mão de tudo isso e aceitar ser a esposa idealizada que de fato não sou.
O que fazer? ir ou ficar? tentar conciliar tudo? mais como? se ele não aceita eu viver entre o interior e São Paulo? como posso largar tudo em São Paulo? adoraria ser essa esposa idealizada, tanto que até o propus a ideia de mim viver entre São Paulo e o interior, e sabe qual foi a resposta?: "Eu não quero meia lua, não quero meio sol, quero por inteiro não só a metade"... isso acabou comigo porque querendo ou não eu sou a metade, nunca serei eu mesma por inteiro, estou tentando me dividir entre ele e os meus projetos porem ele não entende, não entende que construí uma vida na capital e não posso jogar tudo pro alto assim, seria o mesmo dele desistir de fazer radiologia, algo que não quero, pois quero velo crescer... já não sei que atitude tomar... to com medo um medo diferente que porem ja conheço e que me causa mais medo ainda, medo de perder tudo que já fiz, medo de perde-lo, nossa saga vou ter que escolher... mais como? vou deixa-lo escolher por mim... é mais fácil, porque escolher seria um grande peso para mim...
Lancei minhas cartas na mesa, é hora de escolher qual futuro que se quer... mais eu não escolherei nada, somente lançarei as cartas na mesa, a que o chamar mais atenção... com certeza é nosso destino.