Antigo
Hoje vi algo que me machucou, algo antigo, algo que estava perdido em minhas lembranças. Senti saudades, saudades de algo que me fez feliz, de algo que me fez chorar. Aquela mensagem que foi deixada salva em meu celular. Não tinha o seu número, mas tinha as suas palavras e foi isso que doeu tanto. As suas palavras saiam da boca de outro alguém.
Eu quero morar num farol,
amor antigo esse meu,
curiosidade que aflora a imaginação,
diante da imponência próxima,
da pequenez distante,
do medo.
Eu quero morar num farol,
lá deve ter o mais belo pôr-do-sol,
e o melhor espetáculo do anoitecer,
lá as ondas quebram agressiva e carinhosamente
sobre as pedras,
como se as tentasse tirar do caminho
pedindo permissão.
Eu quero morar num farol,
lá tem mar e luz,
eu quero ver o sol e a lua,
de cima do farol.
Eu quero morar num farol,
isolada de tudo,
com histórias pra contar
dos temores e mistérios
daquele grandioso mar.
Eu quero morar num farol,
e cessar essa tristeza,
que vem me acompanhando
e sem querer tira a beleza
De tudo que eu já vi.
A minha falta e sem nexo, ordinária sem sentido.
A falta de um amor perdido, amor antigo
Falta do errado, falta de algo meio complicado.
Falta de uma nova vida, da vida.
A falta de amores platônicos
do medo do engano, a minha falta é ordinária.
Não tem nome, não tem vida, ainda a ser titulada.
Decepçâo
É encontrar o inesperado fatalmente acontecer; é aceitar o inaceitável.
É viver o antigo com o efeito decepcionante da decepção; é ingerir o pós decepção, vomitando o pré.
Vendo a face manchada pelo sol constante e ardente.
Cai-se então uma lágrima de um sonho antigo, tanto quanto quem o sonha.
E a cada cortar da enxada, um sorriso salgado, misturado com o suor e a esperança de um amanhecer melhor.
Saudosismo...
Hoje lembrei daquele sonho antigo
Senti saudade e chorei baixinho
Hoje queria ter aquele amigo
Que através dos anos sombreou meu caminho
Hoje ao lembrar de alguns momentos
Senti quão imenso é esse vazio
que atravesso através dos tempos
Neste meu destino sombrio
Então abracei mais uma vez a madrugada
Velejei nesse meu mar de pensamentos
Até que me encontrei cansada
Hoje senti que muito pouco espero dessa espera
O quanto já encontrei nessa busca
Mesmo que nada mais seja como era.
Aprendei também diligentemente da Igreja
quais são os livros do Antigo Testamento
e quais os do Novo.
O antigo não volta, por isso o novo fez-se seduzir por suas lembranças e hoje estampa em seu rosto, saudade de algo que não se viveu.
JARDIM SECRETO
Encontrar-te-ei lá, no jardim dos segredos,
Naquele banco, onde aquele antigo casal.
Escreveu seus nomes, e,
Deixaram uma mensagem.
Também nós lá sentaremos,
Todas as tardes juntos,
Olharemos as crianças correndo,
Pelo jardim com seus cães,
Deitarei em teu colo,
Lendo meu livro e você seu jornal,
Na paz do nosso jardim;
O cheiro do orvalho da manhã,
A brisa no entardecer
ficaram em nossas lembranças.
Os anos ficaram guardados
Um a um até o nosso entardecer,
No nosso jardim, na atmosfera mística,
Do tempo na nossa existência.
Essa poesia foi escrita inspirada na cena de um filme que me tocou muito.
Presidente Prudente/ 09/03/05
Sou as folhas que acariciam o vidro antigo da janela..
Sou névoa, desespero, um esperar em sentinela..
Sou o poder de corrosão..degradação sou gravidade..
Perdida em meu achar, vontade, saudade..
Sou a gota de suor no rosto do cristo..cansado..
Sou o esforço promíscuo sem sentido, desajeitado..
Pedra de irrazão, presa ao chão do sonhar,telespectadora do luar..
Esperando a tua força, natureza, o meu eu a meu eu encontrar..
Quem me dera perder-me no acaso.. encontrar-me em tua realidade..
Quem me dera perder-me por acaso.. encontrar-me em ti, felicidade..
Sou apenas a vontade estagnada, auxilio dos santos perplexos..
Sou o sonho e a esperança embora antes seja pálida, frustada criança !!
Nos matamos por coisas ridículas, é assim desde o mundo antigo, e é surpreendente que hoje no mundo moderno continuamos a nos matar.
Sou o mais antigo do meu povo a mim me foi dada a tarefa de proteger a vida de todos os clãs, eu e meus cavaleiros temos a difícil tarefa de entregar as três pedras ao novo reino lá nos foi prometido o fim da guerra entre os clãs das terras distantes depois de séculos destruindo o mal bebendo do sangue dos meus inimigos vou finalmente poder voltar a meu lar.
Desejo a paz eterna a todos os meus inimigos que eles descansem no escuro por toda a eternidade e que o mau jamais tome essa terra.
Em fim o tão esperado retorno a minha tribo e aos braços da mulher mais bela jamais vista a própria lua a acompanha seu perfume é tão inebriante que confunde os sentidos do mais poderoso.
Veio á traição tiraram a vida do que mais amo de joelho com lagrimas de sangue e com um ódio jamais visto olho minha mulher crucificada no bosque perto do rio onde tantas vezes jurei amor eterno a ela naquele momento nem mesmo o conselho do velho e sábio padre que abita as ruínas da cidade antiga me impediriam de cumpre minha nova definitiva e mais sagrada das promessas daquela noite em eu viveria minha eternidade andando no escuro destruindo todos os culpados pela minha dor daquela noite em diante o mau jamais teria êxito pós estarei lá com minha espada em punho que o mundo saiba o mais poderoso dos demônios se rebelo contra o mau e que as criaturas das trevas conheçam minha força.
O mundo modo a vida antiga deu lugar a algo que não compreendo, vou retornar a mel antigo lar, onde á esperança, lá na mais antiga e profunda das florestas, de joelhos perto da arvore mãe vou pedir pra ouvir o canto sagrado da floresta essa a mais bela das sinfonias e que a vida retorne a meu coração.
Eu poderia procurar a tarde inteira um cd antigo se você chegasse para me contar sua história e eu fingisse que caía. Eu fingiria muito bem só para poder te levar para casa, mesmo que ficasse só nisso. Acontece que eu não sei mais fazer essas coisas de sorrir quando devo ou fingir quando é preciso. Tenho aquela leveza na expressão de ser simplesmente eu.