Anti Guerras
Não me subentenda como vilã, nem mocinha, isso séria exagero, sou como uma anti-heroína, quero o meu bem também, sou má e sou boa, sou trevas e sou céu, sou inferno e paraíso, confuso, não?
Sou vilã por orgulho, porque gosto de ver alguns se ajoelhando a meus pés, sou rancorosa e vingativa como só.
Sou mocinha por amor, por carinho, por pura bondade. Difícil descrever uma mocinha, mas quando quero sou uma, de coração e alma.
Anti-visões
Eu vejo um tempo obscuro
Eu vejo um tempo em que as casas não serão mais brancas
Eu vejo um tempo em que os televisores e computadores nos darão medo
Eu vejo um tempo em que não teremos mais sonhos
Eu vejo um tempo em que o pendão da paz será queimado
Eu já não vejo
Meus olhos foram furados por um tempo obscuro.
"Se, num debate sério e anti tendencioso, formado por líderes religiosos cristãos famosos, ricos, donos de redes de comunicação... Fosse lido por alguém, uma criança até, o início do livro Atos dos Apóstolos, não poderiam responder a gritante diferença entre o Cristianismo da Igreja primitiva e o Cristianismo Capitalista Pós-moderno!"
Antipráticas
Matéria e Anti matéria
Contida em teus sentimentos
Tal como anti elétrons
Situam teus pensamentos
Não revelas teus medos
Anseios, receios…
Tua não palavra é o meio
Coesa a teus anti sinais
E mesmo que o faça discreto
Tão certo e incerto
Tua inocência é protesto
A confundir ideais
E tanto que eu te afaste
Com ondas de antipatia
Ao sinal de contrária alegria
Nos conduza a anti finais
A coexistência em milênios
De forças internas, atômicas
E as ondas mecânicas atônitas
Tal como anti ondas de um mútuo
Silêncio [...]
" Hoje há tanta liberdade, que ninguém deveria inspecionar a vida dos outros, ainda vale o antigo ditado. Quem procura acha, e acha facilmente...
As relações de acordo permanente anti-violência e estimulo das relações de paz entre agentes de segurança e comunidade se conflitam, por causa de nossa cultura liquida (Bauman 2011)cada uma dá importância para seu pedaço e quando alguém o ameaça não resolvo pela amizade e pela contemporaneidade para pelo uso da força e da lei. Dentro desse conceito deixo de construir relações sólidas sociais de discussão de soluções para nossa convivência. O que vale é minha individualidade e não a coletividade"
(Zigmunt Bauman é um sociólogo polonês)
Vejo
Vejo olhando pelo prisma racional que tudo ao redor é anti-racional
Que belezas são propagadas como ídolos,
e os que à acusam, dela, deleitam-se
Benevolentes ajudando com palavras de piedade
e saindo como se tivessem feito algo
Pessoas cheias do amor, em ajudar o próximo
ao próximo que lhe convém
Guerreiros da liberdade!
individual
Pelo prisma do racional tudo me é anti-racional
Logo, desfoco e ponho na lente sentimental
tudo se altera,
as máscaras passam a ser pintura artística
ação de consolo, comove
auxilio à alguém, cativa
a luta pelo ideal, renova!
Pelo prisma sentimental, tudo me é natural
A verdade amarga ou a bondosa irrealidade
Qual lente usar?
ANTI-VIAGEM
Toda viagem é inútil,
medito à beira do poço vedado.
Para que abandonar seu albergue,
largar sua carapaça de cágado
e ser impelido corredeira rio abaixo?
Para que essa suspensão do leito
da vida corriqueira, se logo depois
o balão desinfla velozmente e tudo
soa ainda pior que antes pois entra
agora em comparação e desdoiro?
Nenhum habeas corpus
é reconhecido no Tribunal do Júri do Cosmos.
O ir e vir livremente
não consta de nenhum Bill of Rights cósmico.
Ao contrário, a espada de Dâmocles
para sempre paira sobre a esfera do mapa-múndi.
O Atlas é um compasso de ferro
demarcando longitudes e latitudes.
Quem viaja arrisca
uma taxa elevada de lassitudes.
Meu aconchego é o perto,
o conhecido e reconhecido,
o que é despido de espanto
pois está sempre em minha volta,
o que prescinde de consulta
ao arquivo cartográfico.
O familiar é uma camada viscosa,
protetiva e morna
que envolve minha vida
como um pára-choque.
Nunca mais praias nem ilhas inacessíveis,
não me atraem mais
os jardins dos bancos de corais.
Medito è beira da cacimba estanque
logo eu que me supunha amante
ardoroso e fiel
do distante
e cria no provérbio de Blake que diz:
EXPECT POISON FROM THE STANDING WATER.
Ou seja:
AGUARDE VENENO DA ÁGUA PARADA.
ÁGUA ESTAGNADA SECRETA VENENO.
Hoje olho para o tempo e tenho a impressão de que o ano passado foi anti-ontem
(são paulo 02-01-2012)
Eu tenho meu próprio 'anti spam' meu próprio 'anti vírus' instalado nos arquivos pessoais da minha vida.
Eu acho que isso se chama auto-proteção
porém,eu só me protejo contra o desconhecido
não é crime se proteger todo mundo deveria ter esse alerta ao que desconhece.
Como eu queria poder dizer o quanto isso tudo significou para mim.
O quanto eu sinto falta de antigos amigos, que passaram, deixaram seus rastros e partiram;
Pessoas que por mais insignificantes que fossem, hoje parecem ser insubstituíveis.
Dizer o quanto eu sinto falta daqueles que se foram, e no céu permanecem.
Nada mais parece ter sentido sem aqueles sonhos, sem aquelas pessoas. Aquelas que um dia eu confiara até a minha própria vida.
Dizer que sinto um enorme vazio por dentro, que jamais será curado nem mesmo com o impiedoso tempo.
A essas deixo-lhes apenas uma grande lembrança, sem ao menos saber o pequeno valor que algum dia tivera.
Quem é ela?
É tudo uma questão de ponto de vista.
Ela não é anti-social, ela é seletiva, ela é caseira, ela é família!.
Ela não é ciumenta, ela é cuidadosa.
Não é perfeita, mais esta tentando um pouquinho todo dia.
Ela tem sentimentos, quando sente ela demonstra.
Ela é intensa e tem mania de sentir por completo, de amar por completo e de ser por completo.
Dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar.
Não falo dela atoa ou porque eu amo ela, mas falo pois ela realmente é tudo que é dito, ela é Caotica, intensa, inteiramente fora da realidade da vida.
Mais porque eu amo ela?
Porquê penso em acreditar em reencarnação, pois te amo demais, e não acredito em amor à primeira vista. Só posso ter te conhecido e te amado em outras vidas.
Por mais que a distância nós mantenha separados eu gosto de afirmar que distância é apenas uma desculpa para os tolos.
Coração aflito por não te ver chegar, ainda sinto. Sinto você.
Você sabe me cuidar, você sabe me dar amor, mesmo estando distante de mim tu sabes me cuidar e me amar.
Se tudo que eu desejo neste exato momento se realizasse, você estaria aqui ao meu lado.
Pena que ainda não encontrei a lâmpada mágica do meu amor por você.
Em casa, peguei uma caneta e um papel, escrevi sobre nós.
Escrevi para mim, mas saiu tudo sobre nós, escrevi sobre eu sem você, escrevi sobre você sem mim, mas quando pensei em nós, fui além. Escrevi, sobre eu chegando até a cidade onde você mora, onde eu te vejo em meus sonhos, lugar onde eu pretendo chegar, lugar onde eu pretendo morar, lugar onde minha felicidade irá se eternizar.
De vez em quando, de um modo inesperado, o baú das recordações é aberto e com ele vem a memória antigas sensações que lá, do lado de dentro, bem no fundo da alma, permaneceram esquecidas por um bom tempo. Pequenas caixas de sentimentos são abertas uma a uma, e delas são liberadas algumas das grandes emoções experimentadas; parte dos momentos vivenciados; percepções sobre fatos e acontecimentos que, por razões circunstanciais, caíram no esquecimento. Fragmentos de vida que um dia foram presença e hoje habitam um canto esquecido na obscura gaveta da memória. Detalhes íntimos, resgatados na poeira do tempo, que por alguns instantes assumem o comando e misturam velhos sentimentos e antigas emoções aos novos momentos.
Nesses pequenos intervalos, entre uma sensação e outra, tem-se a impressão de que tudo está no mesmo lugar, de que o tempo, sempre implacável, perdeu o controle sobre as circunstâncias e parou exatamente no instante das recordações. Passado, presente e futuro ocupam o mesmo espaço; razão e emoção tornam-se vizinhas sem fronteiras; ausência e presença dividem o mesmo significado. E tudo mais, que antes não fazia sentido algum, passa a coexistir na mais perfeita harmonia.
A magia desse ir e vir de sensações está, justamente, na forma como elas acontecem. Muitas vezes manifestam-se subitamente, a partir de um lugar visitado, um sabor experimentado, um aroma inalado, uma palavra pronunciada… Valiosas miudezas, capazes de reavivar a memória dos sentimentos e impedir o exílio de alguns fragmentos de vida. Uma suave brisa de afeto tocando a alma com delicadeza! Um mar de esperança desaguando na imensidão do tempo. Preciosas lembranças que conferem à vida um contorno especial; que permitem plantar na alma sementes de amor que na primavera das emoções florescem sobre as incertezas.
Do mesmo modo súbito que se manifestam, essas deliciosas sensações se afastam sem sequer deixar vestígios de presença. Retornam ao velho baú das recordações, lotado de pequenas caixas de sentimentos. Ficam lá, do lado de dentro, bem no fundo da obscura gaveta da memória, onde os verdadeiros tesouros, de grandes emoções experimentadas, nutridas de amor e esperança, são esquecidos e empoeirados pelo tempo.
ANTIDEPRESSIVOS VICIAM?
Por Fernando Vieira Filho¹
Sempre me perguntam se os medicamentos antidepressivos levam à dependência física ou viciam. O que ocorre com o antidepressivo é a tolerância orgânica, que o leigo sempre confunde com "dependência".
Com os antidepressivos, por serem medicamentos de uso relativamente longo, costuma ocorrer, com o passar do tempo, uma tolerância fisiológica ao composto químico, que consiste na necessidade de uma maior dose para se obter o mesmo efeito. Por isso, o médico, sempre ao concluir o tratamento da depressão, solicita ao paciente um longo processo de desmame ou dessensibilização química.
Infelizmente, a grande maioria dos pacientes não respeita esta recomendação médica - interrompem a medicação de uma só vez (de repente ou de supetão), e após um curto ou médio espaço de tempo, os sintomas da depressão retornam como um verdadeiro "tsunami". Este é o chamado efeito rebote ou depressão de rebote, que é um quadro depressivo ainda mais grave que aquele que havia antes do tratamento.
E aí, novamente, o tratamento é iniciado com mais rigor na medicação, quando o paciente, muitas vezes, julga erroneamente que ficou dependente do antidepressivo. Porém, ele se esquece que foi impaciente e teimoso - arrogante mesmo - em querer "fazer as coisas a seu modo”, passando por cima da recomendação médica.
Os antidepressivos atuais são medicamentos extremamente úteis e seguros na terapêutica da depressão e outros transtornos mentais como: Transtorno Afetivo Bipolar, Ansiedade, Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), Transtorno de Pânico, Anorexia, Bulimia, etc.
O que causa dependência química, na verdade, são as anfetaminas (estimulantes), os sedativos, os hipnóticos ou ansiolíticos da “família” dos benzodiazepínicos como o Clonazepam (Rivotril), Diazepam, Alprazolam, etc. Diferente dos antidepressivos (que são tarja vermelha), todos estes medicamentos citados acima possuem tarja preta em suas embalagens.
O importante é que a indicação de uso do antidepressivo tenha vindo de um médico, preferencialmente um psiquiatra. Como dizia o professor e psiquiatra Dr. Elias Barbosa (1934-2011), o antidepressivo é uma “bengala abençoada” que coloca nossa casa interna em ordem, amenizando os sintomas para que o paciente busque uma psicoterapia que investigue as "causas" emocionais que levaram a pessoa a "fazer" a depressão.
Há uma maneira de fazer tudo funcionar e é difícil. Como Taleb diz: "Torne-se anti-frágil ou morra".