Anti Casamento
Um casamento feliz e saudável contém ingredientes do amor, da aceitação das diferenças, de bases espirituais iguais, dos mesmos objetivos, dos acertos sob o perdão e da mútua fidelidade.
Como um girassol em busca da fonte solar assim é o casamento que firma sua existência, olhando para Deus.
A sucessão de desafios dentro do casamento é uma partida para duas pessoas conhecerem as estratégias de cada um, porém buscando juntos a mesma vitória.
Casamento é um barco com dois tripulantes no meio do oceano.
Ambos devem pensar juntos, agirem juntos e se esforçarem para não afundar. O sucesso de ambos está nas mãos de cada um.
Amar, entender, dialogar e orar juntos é a garantia de um cais seguro e de nenhum naufrágio.
O sucesso no casamento se alcança vivendo todos os dias do matrimônio como foi o primeiro dia do namoro.
Em relação aos conflitos no casamento, é bom que se saiba de três verdades:
1)Eu e meu cônjuge não somos inimigos...
2)Eu e meu cônjuge temos o mesmo objetivo: Ser feliz!
3)Eu e meu cônjuge não somos perfeitos...
No início do casamento é meu bem pra cá, meu bem pra lá e depois e um tempo é meus bens pra cá, seus bens pra lá.
Ele irá ser padrinho do meu casamento, não irá permitir que eu borre a maquiagem antes de chegar à igreja. Dirá-me emocionado: “você está linda!” e eu confiantemente sorrirei. Será o primeiro a fazer o brinde e o último a ir embora. Ajudará na escolha do nome dos meus filhos, me fará de babá dos seus. Dirá que seu filho será pegador e irá “pegar” minha filha, mas, como sou sua amiga, com ela será coisa séria. Ele me pedirá para cuidar da sua mulher quando a mesma estiver grávida e dirá que sempre terá aquele quarto de visitas reservado exclusivamente pra mim. Mesmo “adultos", ainda seremos jovens, cunhados, amigos, irmãos! E sempre me lembrará daquela frase clichê de irmão mais velho “estou de olho em você!”.
— Surpreende me que os pais consintam. É um casamento de amor, segundo ouço dizer.
— De amor? — exclamou a embaixatriz — Onde foi colher essas ideias antediluvianas? Quem fala em amor nos nossos dias? — Que quer, minha senhora? — disse Vronski — Essa velha moda ridícula ainda não acabou de todo.
— Tanto pior para os que ainda a usam! Em matéria de casamentos, só conheço uma espécie feliz o casamento de conveniência.
— Pode ser, mas, em troca, a felicidade desses casamentos muitas vezes desfaz se em pó justamente porque surge o amor, no qual não acreditavam — replicou Vronski.
— Perdão, chamo casamento de conveniência a esse em que ambas as partes já pagaram o seu tributo à mocidade. O amor é como a escarlatina, todos têm de passar por ela.
— Então, seria bem melhor que se arranjasse maneira de inoculá- lo artificialmente, como se faz com a varíola.
— Quando rapariga, apaixonei me por um sacristão — declarou a princesa Miagkaia — Mas não sei se isto me serviu de alguma utilidade
— Fora de brincadeira — interrompeu Betsy —, sou de opinião que, para conhecermos o amor, temos primeiro que nos enganarmos para depois então corrigirmos o erro.
— Mesmo depois de casadas? — perguntou, rindo, a embaixatriz
— Nunca é tarde para nos arrependermos — observou o diplomata, citando um provérbio inglês.
— Exactamente. — aprovou Betsy — Cometer um erro e, depois, repará-lo, eis o verdadeiro caminho. Qual a sua opinião, minha querida? — perguntou ela a Ana, que ouvia a conversa, calada, um meio sorriso nos lábios.
— Eu acho — disse Ana, brincando com uma das luvas — que se é verdade que cada cabeça cada sentença, há de haver tantas maneiras de amar quantos os corações.
(Anna Karenina)
Casamento
O casamento é o momento
onde ocorre
a maior mágica,
na vida de um casal:
O vislumbre do futuro,
com os olhos de quem sempre amou
e de quem anseia amar para sempre.
Um casamento perfeito não é formado de pessoas perfeitas, mas de pessoas que buscam a perfeição em Deus.
O casamento é um laço escravagista; jamais fui indagado por sair para trabalhar, mas quando resolvo sair para a diversão ressurge o tronco e a chibata,