Anti Casamento

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O Amor é o segredo da vida e da felicidade (não sem dores).

Apesar da palavra amor estar no vocabulário de muitos, poucos são os que entendem o que é amar... Pensamos que amor é sentimento, que se dá de maneira inevitável e inconsciente, como diz alguns ditados populares; "o amor é cego"...ou "ninguém manda no coração".

Porém, ao ler as máximas de Jesus, de maneira simples e singela, contudo de forma lúcida e responsável, vejo que o amor nunca se apresenta como sentimento involuntário, mas sempre nasce da decisão e da liberdade de escolha inerente em cada ser humano. O principal Mandamento nos ensinos de Jesus por exemplo é: Amar à Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. Ora, se é mandamento não é sentimento, pois do contrário seria loucura mandar alguém amar. Sou obrigado a concluir que; Já que é mandamento, a obediência nasce da decisão e da liberdade de querer obedecer ao mandamento. Nesse caso escolho ou não amar!

Escolher amar? Sim, escolher amar! Pois amar não é algo que brota dentro de você e te faz vibrar fazendo da "pessoa amada" sua fonte de felicidade. Isso é paixão!

Vou tentar definir de forma clara algumas características da paixão.

Paixão opera no inconsciente, projeta amores platônicos, nos tira da realidade, anula nossa psiquê, altera nossa serenidade e nosso humor, desfigura nossa individualidade, passamos a viver em função do “outro”. Paixão vem do termo grego “Pathos” que significa excesso, catástrofe, passividade, se sujeitar de forma doentia a algo ou a alguém. Daí vem o termo “Patos” que dá origem ao estudo das doenças que chamamos de “Pato-logia”.

Na filosofia grega, o homem que se apaixonava, era considerado doente, necessitava de atenção, conselhos e tratamento. Pois se anulava a si mesmo perdendo a sua individualidade em função do fascínio que o ser desejado exercia sobre ele.

Paixões costumam durar em torno de 2 a 4 anos, se for correspondida com um certo carisma que alimenta a ilusão.

A paixão é um sentimento que brota dentro de nós nos levando a um nível de sentimento que enaltece as características boas do ser “amado” e nos cega para as características que possivelmente nos desagradaria. A paixão nos leva a imaginar que será sempre assim e que por “amor” suportaremos tudo. Ilusão!

Aí está o detalhe dos casamentos de hoje serem tão curtos e descartáveis. A PAIXÃO ACABA! E com ela a máscara cai e a pessoa enxerga a outra como realmente ela é. E diz: O amor acabou! Como se amor acabasse...

Amor, por não ser sentimento, não acaba! O que acaba é a projeção de ideais que alimentamos sobre a pessoa “amada”. Paixão!

Aí você diz; mas nunca estive nesse grau de utopia ou loucura de paixão... Engano, a paixão nem sempre é louca e insensata, mas se caracteriza na entrega inconsciente. Se hoje você está decepcionado(a) com a pessoa em quem você depositou os melhores anos de sua vida e hoje você a vê como uma pessoa estranha e totalmente diferente de tudo que você sempre quis, bem vindo ao chão da realidade! Essa pessoa maravilhosa nunca existiu, o que resta agora é o que essa pessoa sempre foi e você nunca viu!

E o que acontece? Ela é totalmente diferente de você! Pois agora na sua serenidade você diz: "vejo os seus defeitos e não gosto nada disso". Então começamos a ver um surto de casamentos que duram uns poucos anos ou que vão rolando e se enrolando por mais tempo, mas com o mínimo de qualidade possível, cheio de mágoas, diferenças e ressentimentos E aí os casais partem para outros relacionamentos baseados em uma nova paixão que chamam de “um novo amor”, porém, os levará ao mesmo fim.

Paulo, o Apóstolo escreve em uma de suas cartas: " Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela”. Observe que está no modo imperativo, isto é, uma ordem, um conselho, uma recomendação. Não é algo que brota e sim algo que você “decide” fazer.

Amar depois que o encanto da paixão acaba, requer coragem e dedicação ao outro ser, agora sim, amado. Amar é se dedicar a fazer a outra pessoa feliz sem desejar nada em troca, sem querer o mesmo de volta, mas simplesmente amar pois você deseja que aquela pessoa tenha os melhores dias da vida dela.

Deus é Amor e seu chamado é para que imitemos sua natureza, pois Deus nos ama, Ele é a fonte. Se você o despreza, Ele o ama; se você peca, Ele o ama; você vira as costas para Ele e Ele o ama. Deus estava em Cristo reconciliando consigo mesmo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões. Ele morreu por nós para nos reconciliar com o Pai e nos ensinar o verdadeiro significado do Amor. O exemplo de amar vem dEle e é isso que Paulo estava dizendo ao escrever que deveríamos ser imitadores de Cristo, no amor, no amor incondicional.

Sendo assim, fica a indagação: Você consegue? Você quer? Aceita esse convite? Talvez esse seja o entendimento que salvará seu relacionamento!

Mas entenda: Deus já o ama. A maldade e a ingratidão aumenta, mas Deus o ama.

Se você decidir amar com a condição de que o outro lhe corresponda, entenda, isso não é amor!... Isso é barganha, isso é fruto da pobre cultura que corrompe a decisão de se amar e faz do adultério e do divórcio uma atenuante para dizermos que merecemos ser feliz ao lado de quem nos valoriza. Alguém cantou: “vem me fazer feliz porque eu te amo”. Loucura! O correto seria: “vou te fazer feliz porque te amo”. Afinal, o Amor não busca seus próprios interesses.
Decida amar e dar ao agraciado toda a sua dedicação e viva em paz. Reflita no real significado da Cruz, o que significou sua morte? Será que seria apenas para inspiração de cineastas entusiasmados com cenas de dor para comover os corações de pessoas que nunca entenderam o verdadeiro significado de sua morte e ressurreição? Meditemos nisso para compreender a verdadeira essência do Amor!

A melhor definição que encontro sobre amor, eu encontro nas palavras de Paulo, ilustrando o sofrimento do Cristo Eterno, o Apóstolo escreve; ...O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se orgulha. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Consegue enxergar Cristo nessa definição?

Ora, se o amor não é invejoso e não busca seus interesses, por que queremos ser amados na mesma medida ou mais do que amamos? E quando isso não acontece, porquê cobramos a pessoa amada?

Cristo nos cobra? Não!... Mas seu Amor nos constrange!

Por isso me alegro na loucura de Sua crucificação, que para mim trás todo o significado de minha existência e eternidade e me faz compreender que a base da minha felicidade não está na intensidade dos sentimentos que recebo; mas na sinceridade do Amor que eu dedico.

Assim, não devo justificar minha maneira de amar, mas sim procuro entender como meu próximo deseja ser amado!

Loucura? Os filósofos gregos disseram que sim!... Os judeus acharam escândalo nessas afirmações de Paulo. Mas como o Apóstolo escreveu: “Os judeus pedem sinais, os gregos buscam sabedoria, mas nós pregamos a Cristo crucificado! Que é o poder de Deus para salvação daquele que crê”... E mais: “A loucura de Deus é mais sábia que os homens”.

O Poder de Deus se revela em sua “fraqueza” de Amar...

O Amor não se impõe, mas se rende!

Em Cristo, onde toda a minha loucura e insensatez encontra descanso.

Casar, para ela, não era negócio de paixão, nem se inseria no sentimento ou nos sentidos; era uma ideia, uma pura ideia. Aquela sua inteligência rudimentar tinha separado da ideia de casar o amor, o prazer dos sentidos, uma tal ou qual liberdade, a maternidade, até o noivo. Desde menina, ouvia a mamãe dizer: "Aprenda a fazer isso, porque quando você se casar"... ou senão: "Você precisa aprender a pregar botões, porque quando você se casar..."

A todo instante e a toda hora, lá vinha aquele -- "porque, quando você se casar..." -- e a menina foi se convencendo de que toda a existência só tendia para o casamento. A instrução, as satisfações íntimas, a alegria, tudo isso era inútil; a vida se resumia numa coisa: casar.

De resto, não era só dentro de sua família que ela encontrava aquela preocupação. No colégio, na rua, em casa das famílias conhecidas, só se falava em casar. "Sabe, Dona Maricota, a Lili casou-se, não fez grande negócio, pois parece que o noivo não é lá grande coisa"; ou então: "A Zezé está doida para arranjar casamento, mas é tão feia, meu Deus!..."

A vida, o mundo, a variedade intensa dos sentimentos, das ideias, o nosso próprio direito à felicidade, foram parecendo ninharias para aquele cerebrozinho; e, de tal forma casar-se se lhe representou coisa importante, uma espécie de dever, que não se casar, ficar solteira, "tia", parecia-lhe um crime, uma vergonha.

De natureza muito pobre, sem capacidade para sentir qualquer coisa profunda e intensamente, sem quantidade emocional para a paixão ou para um grande afeto, na sua inteligência a ideia de "casar-se" incrustou-se teimosamente como uma obsessão.

Fidelidade não é um fardo. É um privilegio que só pessoas honradas desfrutam na vida.

Se os cônjuges não morassem juntos, os bons casamentos seriam mais frequentes.

Friedrich Nietzsche
100 aforismos sobre o amor e a morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

"Se fazer sociedade fosse bom,
cada dois casariam com uma mulher."

Cozinhar é colocar amor para ser degustado.

Eu poderia perder o meu ministério amanhã e eu nem sei o quanto de lágrimas que derramaria, mas se eu perder a minha mulher, a minha vida estará terminada.

.Agora eu acho que todo relacionamento é assim: tem começo, meio e fim.

Que seja LEVE,
Se não for pra ser LEVE
Que o vento LEVE.

Seduzir com o corpo não trará amor verdadeiro, só trará amantes de desejo, lembre-se de que você não é um brinquedo; é alguém com sentimentos.

Sempre juntos

Incrível como nossos caminhos se cruzaram. Foi de repente. Não foi nada fácil, mas hoje estamos aqui. Sempre juntos, desde o início. E quando não estamos, desejamos estar. Ficamos melhores colados do que separados. Sempre rindo, vendo um filme e comendo doces. Com você, o mais simples se torna o que de melhor poderia existir. Apenas sua companhia, seu abraço, o calor do seu corpo, seu ombro amigo, suas birras. Tudo isso é o que eu desejo desde o momento em que acordo até quando vou dormir. E acordo lembrando do sonho maravilhoso que tive, também com você. A cada dia mais fortes, unidos, com sonhos e planos maiores. Sabemos que temos que caminhar um passo de cada vez, porém, sempre em frente. E assim será por toda nossa vida. Com os mesmos sorrisos de sempre, aquele mesmo frio na barriga de como se fosse o primeiro encontro. Me apaixono todos os dias por você. Pelo seu sorriso, seus olhos, seu jeito às vezes manhoso do qual não me vejo sem. Por você sempre farei tudo, darei meu melhor e seu sorriso será minha missão diária. Jamais deixarei de segurar em suas mãos, jamais deixarei de ser seu maior e eterno companheiro, seu melhor amigo. Contanto que estejamos juntos, não importa para onde iremos. Será sempre assim, até que fiquemos velhinhos, cheios de netinhos correndo pela sala. Independentemente de qualquer coisa, qualquer obstáculo. Superaremos tudo como sempre fizemos e estaremos aqui. Sempre sorrindo. Sempre apaixonados e de mãos dadas. Sempre juntos.

Que hajam espaços na vossa junção,
E deixem que os ventos dos céus dancem entre vocês.
Se amem um ao outro mas não façam do amor uma prisão.
Deixem que seja antes um mar em movimento entre as margens das vossas almas.
Encham as taças um do outro mas não bebam de uma só taça.
Podem dar um ao outro do vosso pão mas não comam do mesmo pão.
Cantem e dancem juntos e sejam alegres, mas deixem que cada um de vocês fique só,
Tal como as cordas da lira estão separadas e no entanto vibram na mesma harmonia.
Entreguem os vossos corações, mas não à guarda um do outro.
Porque só a mão da Vida pode conter os vossos corações.
E estejam juntos, mas não demasiado juntos:
Porque os pilares do templo se erguem separadamente,
E o carvalho e o cipreste não crescem na sombra um do outro.

A natureza nos ensina que o fruto não depende apenas do cuidado com a árvore, mas na paciência de esperar que ela cresça e amadureça.

Ninguém sabe onde está se metendo quando casa.

Carta de despedida

Em minhas divagações fui motivada a te escrever. Engraçado, porque sei que essa carta nunca chegará a você. Mas é uma forma de me despedir. Sim! Me despedir de um sonho que perdurou por mais de seis anos. Quantas vezes ensaiei o fim. Tantos planos fiz. Dentre todos eles, o maior desejo era fugir. Tinha até criado um plano de fuga. Me organizaria por alguns meses, depois pediria as contas aqui no trabalho, colocaria as poucas roupas que tenho numa mochila e sairia para um ano sabático. Olha que essa ideia se tornou fixa dentro de mim. A cada crise, a cada desentendimento nosso eu dizia “é o que preciso fazer”, um tempo longe de tudo e de todos, numa busca desesperada de me encontrar. Mas a medida que nossa despedida foi, de fato, se aproximando, percebi que não adiantaria ir para muito longe. O sentimento de dor, frustração, culpa, raiva e ciúmes perpetuaria em meu peito. E aqui estou, depois de muito chorar, muito refletir, tive que fazer uma escolha. Escolhi o umbral da porta. Guardo nossa aliança numa pequena caixa. Determinei que vou passar por todas as fases do final de casamento. Todas elas, sem exceções. Inclusive já me abstive de todas as redes sociais. O que os olhos não veem o coração não sente. Vou sentir tudo que tiver que sentir. Raiva, medo, ciúmes, conformismo e, por fim, a aceitação. Por muito tempo, tentei não enxergar o muro que existe entre nós. O perdão ainda não brotou do meu coração, mas saiba que estou trabalhando para isso. Quero que ele seja verdadeiro, seja real. Não vou dizer que está sendo fácil. Sou uma chorona, sofro calada. Minha vida toda tinha a ideia de que família e casamento eram para a vida toda, juntos ultrapassaríamos qualquer adversidade. Dediquei meus melhores sentimentos para que construíssemos um lar. Mas os sentimentos mudam. Nossas diferenças se realçaram a ponto de sermos duas estranhas. Hoje, admito minhas falhas, e com todo meu coração digo sinto muito. Sim, isso mesmo, sinto muito porque de longe fui a pessoa que você sonhou. Sinto muito, por muitas vezes dar causa as nossas brigas. Sinto muito, por muitas vezes querer tanto te fazer feliz que não deixei que você caminhasse com suas próprias pernas. Mas também sinto muito por mim. Repito exaustivamente para mim mesma o quanto sinto muito. Porque ignorei todos os sinais, por causa de um prazer momentâneo, de uma felicidade passageira. Sinto muito a mim, por me fazer passar por isso. E peço perdão pela dor que me causei e te causei. Peço perdão por não ter conseguido preencher as lacunas da sua vida, por não ter a compreendido. Por ter sido tão intransigente quando tudo que você queria era um apoio. Te peço perdão de todo coração. Da mesma forma que me peço perdão. Me perdoa por ter ido aquela estação de ônibus. Me perdoa por não ter tido a maturidade de me curar primeiro antes de tentamos mais uma vez. Me perdoa por não conseguir me perdoar. Porque, no final das contas, somos responsáveis por nossas escolhas. Então, me peço perdão por todas as escolhas que fiz que me levaram a você. Isso não quer dizer que não te amei, ou até mesmo que não te amo, o fato de sentir esse sublime sentimento não exime o arrependimento de ter te conhecido. Sim, nunca pensei que fosse dizer isso de alguém, até porque sei que nossas escolhas nos tornam o que somos. Mas ter ido àquela estação é um dos maiores arrependimentos da minha vida. Mesmo assim posso te dizer de peito aberto que te amo. Engraçado como é contraditório, como posso dizer que me arrependo de ter conhecido uma pessoa que me despertou o amor em sua forma mais suprema. Uma pessoa que, apesar de tudo, me ofereceu a melhor oportunidade da existência, que é a maternidade. Sim, te amo com todas as cores do arco-íris. Durante muito tempo dediquei o melhor de mim a você. Mas eu também me amo. E como me amo! Talvez seja por isso que, por mais doloroso que seja, escolho cruzar o umbral da porta. Porque quero me amar ainda mais. Quero me conhecer ainda mais. Quero desvendar todos os meus segredos. Seu amor turvou o sentimento mais singelo da humanidade. Amar deveria ser a coisa mais simples. Amor é a soma da cumplicidade + confiança + amizade. Uma tríplice. Só que em nosso relacionamento perdeu-se um pé. A confiança. Eu não confio em você, e sinceramente não sei se um dia serei capaz de confiar em você novamente, a repercussão dos seus atos tornou-se tatuagem em meu peito. Meu coração diz que há muitas coisas obscuras sobre você, coisas que jamais serão verbalizadas. Mas vou respeitar isso, cada um com seus segredos. Mas apesar de toda dor que circunda meu coração, de todo medo que sinto com esse novo construir, sou grata. Porque você me proporciona a oportunidade de meu autoconhecer. Você me mostrou que nem sempre o amor é a coisa mais importante para manter um casamento. Sou grata a você por me dar uma chance de ser uma pessoa melhor. Por analisar os meus erros e tentar não cometê-los novamente. Sou grata por aprender na dor. E sou grata a mim mesma pela oportunidade de me buscar, para que num futuro breve eu possa emitir os mais sinceros sorrisos. O mais apaixonado brilho nos olhos. Sou grata pela dor que agora me abate para que, quando eu encontrar outro alguém, possa oferecer um amor sem medo, sem reservas, pautado na cumplicidade + confiança + amizade. Porque o amor tem que ser, acima de tudo, nosso melhor amigo. Então, finalizo aqui com essas três frases que permearão no meu coração, e todas as vezes que meus olhos queimarem como agora, que a vista embaraçar, que a respiração acelerar, vou correr para um lugar privado e sem vergonha e pronunciar: sinto muito, por favor, me perdoe, te amo e sou grata. Com lágrimas riscando meu rosto. Mas serão as lágrimas da cura.

Quero ser a companhia da sua alma solitária...
Ser o motivo do seu sorriso escancarado...
Quero ser aquela que mudou a sua vida
Aquela que traz paz para você...
Que te faz sentir-se novamente um rapaz...
Com uma vida inteira para amar...

Quero ser aquela que entrou na sua vida para ficar...
Aquela que acordará todas as manhãs do lado direito da sua cama
Deitada em seu peito, sentindo o seu calor
Depois de uma noite de amor.

Permita-me ser o seu sonho realizado
Ser alguém que te faça sentir-se amado...
E que esteja sempre ao seu lado
Para o que der e vier...
Quero que me faça sua mulher!

Há uma comunhão mais tranquila do que a solidão, e que, corretamente entendida é a solidão perfeita.

Faço um mundo para te conquistar...

Por ti, caminho aonde as células não chegarão,
Vou e volto, não sei se devo limitar o caminho.
Por ti, solto foguetes até onde foi o Sputnik,
Esvazio o mundo para sentir-me sozinho.
Por ti, rabisco um documento por inteiro,
Falo coisas amorosas em seu ouvido, bem baixinho.

Nado de costas no mar. Desenho um lindo pomar.
Eu faço montanhas pra te conquistar.

Por ti bato asas até que a atmosfera me livre do respirar,
Torno-me um pica-pau e começo a comer madeira.
Por ti, mando mensagem ao mundo que você é meu bem maior,
Recito um poema com a voz do Cid Moreira.
Por ti, alimento-me das folhas e vivo entre toda a fauna,
Falo coisas tão belas quanto os galhos de uma videira.

Nado de costas no mar. Desenho um lindo pomar.
Eu faço estrelas pra te conquistar.

Por ti, danço com os flamingos, formo um coração com seus bicos.
Dedico páginas e mais páginas de um jornal.
Por ti, gasto fortunas que meu suor honra, só para te ver sorrir.
Faço milhões de balões vermelhos em uma festa saturnal.
Por ti, desafio os algarismos de Al-Khwarizmi,
Crio em sua presença, um verdadeiro amor fraternal.

Nado de costas no mar. Desenho um lindo pomar.
Eu faço luas pra te conquistar.

Por ti, atravesso um Tsunami com uma prancha de surf.
Canto com a voz do Axl Rose para te impressionar.
Por ti, pulo de bungee jump em qualquer ponte que escolher.
Planto um jardim para flores te dar.
Por ti, desafio a ciência e digo que tudo foi criado por outro mítico.
Escrevo-te estas linhas a fim de lhe impressionar.

Nado de costas no mar. Desenho um lindo pomar.
Eu faço um mundo inteiro pra te conquistar.

Se fechar as contrariedades que defrontamos ao longo do caminho da vida; é deixar do lado de fora a oportunidade de desbravar grandes coisas. Lfg

Decretar o fim de um amor é o último e o mais covarde recurso de quem jamais o viu começar!