Anti Casamento
Bel Prazer
Num momento raro as nuvens dissiparam
O sol iluminou tudo fico claro
O céu se abriu um anjo desceu
Um milagre surgiu você apareceu
Por Deus! Quem te fez linda assim?
Seu jeito de ser tudo enfim...
Trouxe pra mim essa paixão tão delirante
Intensa real louca pulsante
Você não tem ideia do muito que sinto
Transcende explode acredite não minto
Somos nosso mundo o todo o tudo
A força a vida viva é mútuo
Que sentimento é esse nunca senti
Jamais imaginei que pudesse existi
Eu, homem feito tornei-me criança
Me fez acredita encheu-me de esperança
Ninguém jamais apagará nosso brilho
Juntos viveremos filha, filho
Tanto faz pra nós deixa assim está
Seja como for é o que Deus manda
Pensam que sabem o que já passamos
Só nós sabemos pra onde é que vamos
Qualquer problema você pode me fala
Velhas manias eu tento muda.
Conta pra mim quero escuta
Como foi seu dia vamos compartilhar
Meiga senhorita uma linda mulher
Juntos pra sempre pro que der e vier
Acaso destino nada disso importa
Amor, aceite minha proposta
Somos amantes mais que amigos
Bel prazer! Ai... casa comigo?!
Jairo Periafricania
Meu Singelo Coração
Nas belezas de teu viver
Deixei o meu sofrer
Ouvir a tua voz doce
É como um jardim ao amanhecer
Tu tens no sorriso
A alegria de que preciso
Um dia sem vê-la
É como um dia não vivido
Tu, ó minha amada
És gotas de orvalho em terra seca
És brado de alegria em meio a tristeza
És força nos ossos de minha fraqueza
Tu mereces o melhor de mim
Pois tu és a minha conjuração
Não sou dono de muitas riquezas
Mais te dou a única que tenho
O meu singelo coração
Relacionamentos tóxicos, amorosos ou de amizade, são constituídos por pessoas com baixa autoestima, inseguras, autodestrutivas, frustradas, detentoras de sentimentos de culpa, infelizes e dependentes, onde uma retroalimenta a outra a base de fel, tornando-se mutuamente reféns.
Queríamos tanto esse bebê. Íamos nos casar no ano que vem. E agora, quando estamos tão perto, ficarei sozinho.
Estarmos insistentemente presos, enquanto vínculo afetivo, em certas pessoas, pode ser um sinal de baixa autoestima, principalmente quando se trata de um relacionamento que chamo de ÂNCORA, o qual atrasa a nossa vida ou nos leva para o fundo do mar das amarguras, sem podermos seguir adiante na viagem incrível da vida.
Tirarmos certas pessoas de nossa história, não quer dizer que às odiemos, mas que amamos muito mais a nós mesmos, o que nos faz com que não continuemos mais nesta relação problemática.
Eu imaginava pais caubóis, pais pilotos que aterrissavam de emergência na nossa rua, que saíam de seus aviões e nos resgatavam do Ray, o invasor que se casou com a minha mãe e se instalou na nossa casa.
ana clara você é um raio de amor
o qual nunca foi visto em uma flor
olho seu coração nele tudo encontro
mas foi tudo em um simples desencontro
Em um pedido de casamento
que por um momento
noto a felicidade
parecida com a nossa cidade
enxergamos juntos o sol
e vemos nosso futuro rodiado de girassol
Tento-lhe amar compulsivelmente
mas incumbe a mim viver livremente
"Case-se com alguém que levante de madrugada, no frio, pra descascar uma manga pra você, só porque você diz que não consegue dormir porque está com fome".
As pessoas têm mania de colocar a culpa no amor quando do término de uma relação.
"Nos distanciamos, ou, nos separamos, porque o amor esfriou, acabou".
Nada disso!
O que acaba com os casamentos (com os amores, com as pessoas e com qualquer relação humana) chama-se: comodismo.
É a tal história...
"Eu amo, mas já conquistei, já é minha (ou meu), nunca vai me deixar, me ama e faz tudo por mim (é louco, ou louca, por mim), está tudo perfeito e sob controle"...
Tem amor ai? Pode até ser que tenha. Mas o que com certeza tem - e em excesso - é egoísmo e comodismo, coisas que não existem na fase da paixão, no início da relação, naquela mágica e maravilhosa fase da conquista.
A rotina, os problemas, a falta de paixão e o comodismo é o "Quarteto Bombástico". Geralmente nessa ordem, eles vão ocorrendo sutilmente e corroendo os relacionamentos. Quando você se dá conta... Já era! Já foi!
Rapidamente, vira uma relação de amor e ódio, tapas e beijos, até sobrar apenas um estado civil e certa tolerância.
Ou, em casos piores, um não mais suportar respirar o mesmo ar que o outro. Daí, de duas, uma: Ou logo se separam, sem grandes sacrifícios e complicações... Ou (pelo comodismo de sempre) permanecem juntos, buscando em terceiros o combustível para "abastecerem seus tanques".
Volto a dizer, não é o amor que acaba.
Amor que é amor não tem fim.
Mas o egoísmo e o comodismo abalam as relações.
As relações, sim, é que acabam.
Aquele Velho ditado: devemos aceitar as pessoas como elas são. Por tanto se vir alguém cheios de defeitos , não somos obrigados a aceitar os defeitos dos outros, ou você muda pra melhor, ou viva sozinho.
Por mais que a densa cortina da materialidade, da fugacidade, da mesquinhez e do relativismo, mais presentes na contemporaneidade do que em qualquer outro período, tente ofuscar o horizonte fulgurante do matrimônio, jamais o conseguirá, pois o amor que o fundamenta derruba barreiras e não conhece imposições.
É precisamente o amor, esse sublime sentimento, que, com enorme alegria espiritual, hoje celebramos. É a autenticidade de uma relação fundamentada no amor recíproco, sincero e leal que nos faz acreditar que tudo é possível quando amamos. Parabéns! Vocês são, antes de tudo, vencedores!