Antes que as Cortinas se Fechem
Anoitece, finda-se mais um dia, a luz do sol vai se apagando,
fecham-se as cortinas da noite,
A lua prateada enfeita minha janela,
um suave perfume vem no vento,
cheirando rosa e açucena,
o orvalho roreja a campina anunciando o amanhecer.
Quando fecham-se as cortinas, minha alma esconde sorrisos; meus olhos derramam jatos de água. É no vazio do silêncio que minha boca se entrega aos prantos!
Fecham-se as cortinas, aplausos e sussurros tomam conta do teatro, belo, maravilhoso, esplêndido, muito bom, são essas frases que se ouvem da coxia. E no camarim um palhaço limpa seu rosto após um espetáculo, junto à maquiagem sai também a farsa do sorriso largo que o mesmo carrega.
Andando pelas ruas, olha ao redor como se dissesse:
– Olha, sou eu, Miguel.
Mas ninguém o conhece. Suas rugas tomam conta do rosto num pensamento tristonho em saber que quando se pinta tira gargalhadas de todos que no GRAN CIRCO vão se divertir, mas ninguém ao menos o pergunta se é feliz, triste saber o que ninguém sabe: Sou palhaço sem querer.
Se a paciência abre as cortinas do sucesso, a demora as fecham; embora um dia tenha tido a intenção de abri-las.
A vida é como um teatro. Se demorar muito pra se apresentar, as cortinas se fecham antes mesmo de tentar.
Fecham-se as cortinas do dia, a noite vem chegando acompanhada da chuva fria. Sem novidades, sem alegrias apenas minha amiga e companheira solitária lua de prata a iluminar por onde passo. Vejo ao longe os anjos da noite. Vestidas de vermelho e preto Tendo a vaidade como glória para enganar a tristeza. No fim de tudo a sombra da mais longa noite. Como um rasgo entre as nuvens, surgirá o amanhecer mais para seguir em frente apenas Deus fará de nossas vidas uma Lição de vida. Boa noite.
Futuro, Passado, Amor
Ao apagar das luzes as cortinas se fecham
Como no grande teatro da vida encontramos nossos medos e nossos amores
Passamos por dificuldades, tristezas, alegrias e vitórias.
Às vezes passeamos pelos campos Elísios a desfrutar verdades que são mentiras... amores que são horrores.
Às vezes caminhamos nos tortuosos campos do purgatório. Tudo porque escolhas certas são lobos em pele de cordeiro.
Somos servos do céu, reis no inferno.
Só que, perante as tempestades, encontramos um raio de sol.
Uma luz que transforma sua vida. Como um furacão que toca o chão e carrega as folhas do outono.
Uma nova vida se abre. Toda a penumbra e o coração triste são transformados em afeto,carinho e principalmente esperança.
E toda essa esperança faz com que seu destino mude de uma forma arrebatadora.
Ali você concentra tudo de certo que você fez para consertar tudo de errado que aconteceu.
Erros se tornam acertos.
Mentiras serão verdades.
Tudo muda por um bem maior.
Tudo muda porque encontramos nossa metade, nossa verdade, nosso destino.
Eu mudei.
Eu encontrei.
Encontrei meu caminho.
Encontro minha razão de viver.
Meu paraíso perdido.
Que atende por 6 letras.
Que me ensinou uma única razão. O verdadeiro e puro amor, regado com muita simplicidade, carinho, respeito e confiança.
Componentes perfeitos que se encaixam em um anagrama que fazem de mim o homem mais feliz desse mundo:
Raissa. Te amo. Meu amor. Minha vida. Meu anjo. Meu futuro. Minha guia.
CHOVEU EM JULHO
Fecham-se as cortinas. Fim do espetáculo. As buscas desenfreadas cessaram. Nada foi encontrado, talvez pelo motivo de não haver nada a se buscar. Frustrações travestidas de pesquisas emocionais. Não se corrige um erro com outro. O fim é certeiro. Não raramente desordeiro. Desta vez, choveu em julho. Um clarão rompeu o intelecto e a inspiração salva. Choveu em julho.
Bem-vindo Maio!
Fecham-se as cortinas de abril, é hora do espetáculo de maio, esse mês florido e perfumado que tímido chega com o crepúsculo, com os primeiros raios de sol que douram essa manhã outonal, antecedendo com elegância o festeiro mês de São João.
As mães nunca morrem, apenas saem de cena, apagam as luzes e fecham as cortinas, nos deixando sozinhos no palco da vida... E, a bruma que desce, envolvendo o momento, encobrindo nossos olhos, do que antes era visível e, agora é impalpável... Em nosso eu, retumba, antigos sons, contando-nos histórias antes de dormir, ou chamando-nos para o banho... Dizem que tudo passa, mas, as mães não passarão... Elas apenas entardecem junto com o pôr do sol... Mas, estarão para sempre junto à nós, caminhando pari passu, com a nossa alma e nosso coração...
"Fecham-se as cortinas, os aplausos silenciam-se, os atores retiram-se, fica apenas o se... Se eu tivesse lutado por tudo aquilo que recusei, se tivesse me redimido mais vezes,
Mas não é o fim, e se...?"
Desce a noite, fecham-se as cortinas do dia. Diante da noite, o dia desaparece. Essa noite caiu pesada sobre a incerteza que me acompanha, de repente, uma luz no meio da noite, uma estrela solitária que precipitou-se atrás das montanhas, palavras sozinhas não fazem provérbio. Ouço gotas de chuva intensa cair lá fora, como notas poéticas, tocadas unicamente, para um coração solitário, vazio. Sem a Lua no céu para iluminar minha noite, a solidão aumenta meu coração pulsa como vida triste. Boa noite.
PAULO GUSTAVO
Quando acaba o espetáculo,
e se fecham as cortinas,
teatro fica vazio,
tudo volta à rotina.
Mas toda plateia chora
quando a estrela vai embora
de uma forma repentina.
Vivemos como se fôssemos eternos. Mas podemos sair de cena sem aviso prévio.
As cortinas fecham e o espetáculo termina.
Cortinas se abrem
Cortinas se fecham
Várias vezes, por vários anos.
Até que saiamos de cena
Pela vez derradeira.
No último ato, percebemos:
Éramos nós, a plateia
Éramos nós, o único ator
O único coadjuvante
O único figurante...
Sem ensaio
Sem teatro
Sem palco, e sem diretor.
Fecham-se as cortinas,
o teatro dar-se em intervalo,
as máscaras são tiradas,
os personagens mudam seus figurinos
para o novo ato iniciar.
Durante esse intervalo refrescam-se
com as águas geladas assim como o coração de seus personagens,
ou diria assim como os próprios corações.
Alimentam-se do seu ego e,
finalmente, estão prontos a voltar em cena.
O espetáculo retorna para o ato final,
o coadjuvante torna-se ator principal
e começa a escrever sua própria história,
o vilão retorna com cara de inocente,
aproxima-se pacientemente para o bote dar,
a vítima está preparada,
inicia sua ação e finda-se em negação.
A atriz principal livra-se da enrascada,
o vilão fingirá que não fez nada,
o novo principal fica desarmado,
sem poder se defender,
sem poder gritar,
sem poder um socorro pedir,
então cala-se e vai dormir.
Fecham-se as cortinas,
o novo teatro é produzido às surdinas,
só noutro dia saberá como esse teatro se findará.
Mas o spoiler é "o novo ator principal ao acordar irá se vingar".
A vida é um sopro
Seria a vida um sopro?
Uma peça pequena,as cortinas se fecham,e o que você fez?
Pois é a vida é um sopro!
Será que vivi direito ?
Será que aproveitei meus conhecidos?
Será que observei os detalhes? será?
Será que degustei meu dia
Ou o carpe Diem é apenas uma ironia .
A vida é realmente um sopro .
A morte é um breve instante como qualquer outro .
Será que minha vida é apenas isso,um sopro?
Ou poderei fazer dela algo mais grandioso
Muitos já se acabaram tentando achar essa solução.
Seria a morte apenas o parar de um coração?
Sinceramente espero que não .
Acredito que a vida seja uma eterna canção.
Devemos ouvi-la a cada batida do coração...
E nada mais .
Portanto, aproveite e viva com intensidade.
Ria,chore ,grite, enlouqueça...e busque sempre a satisfação.
Mas vá com calma. aproveite o caminho,e guarde seu fôlego.
Pois vou te dizer a vida é um sopro .