Anjo e Demônio
Em um mundo paralelo de difícil acesso Há muito tempo, existe um confronto
entre dois povos,
Um de Anjos, outro de Demônios,
São de lados bem opostos,
não suportam ocupar o mesmo espaço
vivem um contínuo transtorno,
Anjos com escudos de prudências e espadas de princípios
Demônios com lanças de astúcias e ataques impulsivos,
Batalham também por alimento,
lá é escasso, não é encontrado a todo momento,
Às vezes, um Anjo Caído, outras um Demônio ganha expulsão,
Mas esta Guerra parece estar longe
de uma conclusão,
Um cenário atribulado na imensidão
do nosso interior complicado.
Lá estava eu, cara a cara com a morte
Olhando no fundo de seu crânio eu disse:
Obrigado, morte, esse inferno já não fazia mais sentido
Agora, ao seu lado, aproveito a paz e a liberdade de um mundo melhor
Ao lado de anjos ou demônios, pouco me importo
pois os demônios de verdade me chamavam de querido, de amigo, e de filho.
Ao (re)encarnarmos passamos a viver uma nova existência, uma nova oportunidade de aprendizado, de aprimoramento d'alma, na perspectiva da evolução espiritual. Todavia durante a vida estaremos sujeitos a uma sucessão de armadilhas, desafios, obstáculos, provações e tentações, cabendo somente a cada um de nós a escolha do melhor caminho a seguir, pois durante nossa breve estada por aqui sofreremos muitas influências, boas e ruins, positivas e negativas, uma vez que estaremos entre a luz e a escuridão, entre anjos e demônios".
Ele é chamado de alegria celestial pelos anjos; de sofrimento infernal pelos demônios e de amor pelos homens.
Comecei a ler o livro Anjos e demónios, de Dan Brown, um romance ligado à ciência que eu gosto muito.
Quando cheguei a um capítulo que fala sobre Roma, um personagem observou que o Coliseu Romano tinha as paredes destruídas e hoje não é mais nem menos que uma das grandes ironias da História. Agora é um respeitado símbolo da ascensão da cultura e da civilização humanas, fora construído para servir de palco a séculos de eventos bárbaros – leões esfomeados a despedaçar prisioneiros, exércitos de escravos lutando até à morte, violações em massa de mulheres exóticas trazidas das terras distantes, além das decapitações e castrações públicas. No coliseu faziam-se as antigas tradições de selvajaria e eram revividas todos os outonos… multidões enlouquecidas a reclamar por sangue numa cruenta batalha.
A Basílica de S. Pedro foi uma coisa que Miguel Ângelo fez bem feita.
O Vaticano é o pais mais pequeno do mundo onde S. Pedro sofrera uma morte horrível, crucificado de cabeça para baixo naquele preciso local. Repousa de cabeça para baixo naquele preciso local construído pelo famoso Miguel Ângelo que nem sonhava que o seu edifício hoje admirado mundialmente se fizesse tal barbaridade.
S. Pedro sofrera uma morte horrível e repousa agora no mais sagrado dos túmulos cinco pisos abaixo do nível do chão, exatamente sob a cúpula central da Basílica.
A luminosidade da capela é habitualmente salpicada de longos e coloridos raios de sol que rasgam a escuridão como lanças vindas do céu.
A grande castração - fora uma das mais horríveis tragédias sofridas pela arte da Renascença. Em 1857, o Papa Pio IX decidira que a representação exata da forma masculina poderia incitar à luxúria dentro do Vaticano.
Portanto, pegara num cinzel e num malho e decapitou os órgãos genitais de todas as estátuas masculinas da cidade do Vaticano e desfigurou deste modo as obras de Miguel Ângelo, Bramante e de Bernini. Recorreu-se a folhas de videira de gesso para tapar os estragos. Centenas de estátuas tinham sido imaculadas.
Pegando nestas atrocidades descritas, penso o que terá acontecido com tantos outros monumentos históricos construídos por escravos a chicote e sujeitos a tantos sofrimentos desumanos e hoje todos nós admiramos esta arte como se nada tivesse acontecido de bárbaro na sua construção.