Aniversário de Mãe

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Assentei o amor pelos meus nessa dádiva de sangue, assim como a mãe assenta o seu amor no leite que dá. É aí que reside o mistério. É preciso começar pelo sacrifício para alicerçar o amor.

Sei o que é o amor. Tinha, com efeito, entrevisto algo novo. Meu pai, minha mãe, minha irmã, os que eu amava, eram meus. Pressentia pela primeira vez que a gente pode ser atingida no próprio coração por uma irradiação vinda de outro lugar.

"Foi quando a minha mãe me disse que comprou um edredon de algodão 100% solteira que eu me senti sozinha."

Amor de mãe é único e verdadeiro. É para uma vida inteira, e jamais é passageiro.

Sobre as ondas do mar, sobre as águas na areia, minha força é do mar, minha mãe é sereia.

Toda vez que eu chamo por ela e a minha boca pronuncia “mãe” me sinto seu filho. Porque mãe é também o nome de Deus que vive nos lábios e o coração de todos os meninos. E pra provar que elas são sublimes nos dão dois presentes. Raízes e Asas. Raízes para nos mostrar qual é o lugar onde pertencemos, que a nossa família é o que de mais importante temos.E asas para voarmos pelo mundo, nos sentindo livres e capazes de fazer qualquer coisa.
Sopra no meu pensamento a eterna gratidão a minha mãe, eu sou um filho amado e isso por si só valeria a pena ter vivido até agora, porque nesse exato momento também penso naqueles filhos que não foram amados, porque todos nós se nascemos já fomos filhos e todo bebê precisa de um colo.
Para aqueles que não tiveram o colo de uma mãe, alguém que os protegesse e que mostrasse o quanto os amava só com um olhar a vida nos dá a oportunidade não de nos revoltarmos, mas de um ato grandioso...seja pai ou mãe e ame seu filho, com o amor nos temos o poder de concertar o mundo, a raça humana existe não para destruir, mas para amar.O ciclo da vida não pode ser detido.A alma retorna ao corpo até encontrar seu caminho definitivo.
Nem todos os filhos nascem de um ato de amor, nem todos os filhos são planejados, nem todos os filhos são desejados e nem todos os filhos são amados. Porque nem todas as mulheres entendem que elas têm o poder de gerar uma vida, e nada absolutamente nada na vida de um mortal é mais grandioso do que isso.E se não pudermos gerar filhos com o corpo podemos amá-los com o coração.
Meus filhos nasceram junto comigo, quando minha mãe me deu a luz, deu a luz também aos filhos que eu vou ter...

"A ovelha negra da familia não nasce ovelha negra,o pai ou a mãe que a nomeou assim"

Somos filhos de Deus
por meio da natureza.
Se não preservarmos a Mãe,
o Pai nos desprezará.

Ser mãe não é um ser que dá a luz ao nascer,
Mas exerce a função de ser a luz para vida toda. Feliz Dia das Mães!

Vozes de um túmulo

Morri! E a Terra — a mãe comum — o brilho
Destes meus olhos apagou!... Assim
Tântalo, aos reais convivas, num festim,
Serviu as carnes do seu próprio filho!

Por que para este cemitério vim?!
Por quê?! Antes da vida o angusto trilho
Palmilhasse, do que este que palmilho
E que me assombra, porque não tem fim!

No ardor do sonho que o fronema exalta
Construí de orgulho ênea pirâmide alta,
Hoje, porém, que se desmoronou

A pirâmide real do meu orgulho,
Hoje que apenas sou matéria e entulho
Tenho consciência de que nada sou!

Sou...

A menina mulher...
A decidida mais indecisa...
A mãe que quer colo...
A lutadora que nem sempre ganha...
A otimista que se frustra...
A que vive a vida com alegria, mesmo nas horas difíceis...
A que às vezes sente raiva, mas, “por sorte” minha e dos outros, são momentâneas...
A psicóloga que às vezes precisa de terapeuta...
A que ri alto e chora baixinho...
A mansinha que ataca de fera...
A louquinha mais cabeça...
A que gosta de Elvis à Beethoven...
A chorona durona...
A que procura um lado positivo, mesmo nas piores situações...
A que aprende errando...
A extrovertida que adora fazer amizades...
A ouvinte, tagarela...
A teimosa, obediente...
A que ama a Deus incondicionalmente.

" Decepções de uma mãe "
Estou tão decepcionada, tão triste,
Que nem sei quem sou.
Estou tão amargurada, perdida,
Que nem sei pra onde vou!
Tem dores que enfraquece,
A alma padece, faz sofrer.
Tem coisas tão triste,
Que se esquece de viver.
Perdão ate existe,
Mas a mágoa é tão grande,
Que se leva ao morrer!!!

Mariama

Mariama, Nossa Senhora, mãe de Cristo e Mãe dos homens!
Mariama, Mãe dos homens de todas as raças, de todas as cores, de todos os cantos da Terra.
Pede ao teu filho que esta festa não termine aqui, a marcha final vai ser linda de viver.
Mas é importante, Mariama, que a Igreja de teu Filho não fique em palavra, não fique em aplauso.
Não basta pedir perdão pelos erros de ontem. É preciso acertar o passo de hoje sem ligar ao que disserem.
Claro que dirão, Mariama, que é política, que é subversão. É Evangelho de Cristo, Mariama.
Claro que seremos intolerados.
Mariama, Mãe querida, problema de negro acaba se ligando com todos os grande problemas humanos.
Com todos os absurdos contra a humanidade, com todas as injustiças e opressões.
Mariama, que se acabe, mas se acabe mesmo a maldita fabricação de armas. O mundo precisa fabricar é Paz.
Basta de injustiça!
Basta de uns sem saber o que fazer com tanta terra e milhões sem um palmo de terra onde morar.
Basta de alguns tendo que vomitar para comer mais e 50 milhões morrendo de fome num só ano.
Basta de uns com empresas se derramando pelo mundo todo e milhões sem um canto onde ganhar o pão de cada dia.
Mariama, Senhora Nossa, Mãe querida, nem precisa ir tão longe, como no teu hino. Nem precisa que os ricos saiam de mãos vazias e o pobres de mãos cheias. Nem pobre nem rico.
Nada de escravo de hoje ser senhor de escravo de amanhã. Basta de escravos. Um mundo sem senhor e sem escravos. Um mundo de irmãos.
De irmãos não só de nome e de mentira. De irmãos de verdade, Mariama.

“……NA VIDA TUDO É UM JOGO. PERDE OU GANHA. ATÉ NO AMOR. MÃE PRA FILHA, MARIDO PRA MULHER, TUDO É INTERESSE: SE EU NÃO TE DOU VOCÊ TAMBÉM NÃO ME DÁ……"

Seu pai é um Leão, Sua mãe uma Flor, Seu irmão Meu cunhado e você é meu amor!

Valorize teu pai, valorize tua mãe, tua família, teus amigos, valorize os que estão ao seu lado, a vida não avisa se eles irão partir.

Ser mãe. Sensação estranha de proteção, alívio e amor. É algo que você não conhece, mas já ama... é algo que você espera, mas se surpreende quando chega... é algo único, sentimento único de ser mãe.

Eu tenho o costume de sofrer muito por esperar dos outros uma atitude que não vem. Pode ser da mãe, do pai, do amigo, do colega de trabalho, do namorado, do mosquito que faz barulho chato no ouvido no meio da noite. Eu espero porque eu faço. Me dou de bandeja, mas nem sempre consigo me perdoar. E preciso entender que as coisas não vão ser como eu quero.

A criança segue os passos da mãe, lhe confiando o caminho, porém eu sigo os passos de Cristo, lhe confiando minha vida.

Lerdeza


A frase que o Everton mais ouvia da mãe era "levanta e vai buscar", geralmente seguida de um epíteto, como "seu preguiçoso" ou, pior, "lerdeza". Porque o que o Everton mais fazia, atirado no sofá na frente da TV na sua posição de costume (que a mãe chamava de "estrapaxado"), era pedir para lhe trazerem coisas. Uma Coca. Uns salgadinhos...

- Levanta e vai buscar!

- Pô, mãe.

- Lerdeza!

O Everton já estava com quinze anos e era uma luta convencê-lo a sair do sofá e ir fazer o que os garotos de quinze anos fazem. Correr. Jogar bola. Namorar. Ou pelo menos ir buscar sua própria Coca.

- Esse menino um dia ainda vai se fundir com o sofá...

Everton não queria outra coisa. Ser um homem-sofá. Um estofado humano, alimentado sem precisar sair do lugar. E sem tirar os olhos da TV. E como era filho único, e insistente, sempre conseguia que lhe trouxessem o que pedia. Quando não era a mãe, sob protestos ("Toma, lerdeza, mas é a última vez") era Marineide, a empregada de vinte e poucos anos cujo decote era a única coisa que fazia o Everton desviar os olhos da TV, e assim mesmo por poucos segundos.


***

Um dia, estrapaxado no sofá, o Everton se deu conta de que estava sozinho em casa. A mãe tinha saído, o pai estava no trabalho, a Marineide de folga, e ele sem ninguém para lhe trazer uma Coca, uns chips de batata e uns Bis. Levantar-se e ir buscar estava fora de questão.

Fechou os olhos e concentrou-se. Concentrou-se com força. Depois de alguns minutos, ouviu ruídos vindo da cozinha. A geladeira abrindo e fechando. Uma porta de armário abrindo e fechando. Depois silêncio. Quando abriu os olhos, a Coca, os chips e os Bis pairavam no ar, à sua frente. Ele só precisou estender a mão.
No dia seguinte, Everton testou seu poder recém-descoberto na Marineide, que até hoje não sabe como a sua blusa desabotoou sozinha e seu soutien simplesmente voou longe daquele jeito, e logo na frente do menino. Everton também acendeu a TV e mudou de canais sem precisar usar o controle remoto, e fez um vaso voar pela sala só com a força do seu pensamento. Apagou a TV e ficou, atirado no sofá, refletindo sobre o que significava aquilo. Ele era um fenômeno. Tinha um poder único - fazia as coisas acontecerem apenas pela sua vontade. Contaria aos pais, claro. Eles poderiam ganhar dinheiro com seu poder. O pai saberia como. Ele se transformaria numa celebridade. Cientistas do mundo inteiro o procurariam, sua capacidade extraordinária seria usada em benefício da humanidade. No combate ao crime, por exemplo. Nas comunicações. Na medicina a distância.

***

E se aquilo fosse, de alguma forma, um poder religioso? Até onde a revelação do seu dom milagroso seria um sinal de que ele tinha uma missão a cumprir na Terra? Até onde aquilo o levaria? Fosse o que fosse, uma coisa era certa. Ele teria que sair do sofá.

***

- Mãe.

- Ahn?

- Eu quero daquelas coisinhas de queijo. E uma Coca.

- Levanta e vai buscar.

- Pô, mãe.

- Tá bem. Mas esta é a última vez.

E já a caminho da cozinha:

- Lerdeza!