Aniversário de Filha Distante
Era uma vez um país bem distante, muito rico, mas cujo povo era extremamente pobre. Eles ignoravam regras sanitárias, exploravam trabalhadores, não ouviam o que os sanitaristas diziam. Certo dia seu povo adoeceu gravemente, por causa de um bichinho bem pequeno, mas muito malvado. Em vez de mudar suas regras sanitárias e confiar nos sanitaristas, preferiu usar seu ouro para construir um imenso castelo de plástico e colocar os doentes que chegavam aos montes. O bichinho se espalhou mundo afora. Os outros países, encantados com esse lindo castelo de plástico resolveu fazer um igual. Infelizmente, milhares de pessoas também morreram. Mas um pequeno país, muito esperto, orientado por uma Enfermeira muito sábia, fez exatamente o contrário daquele distante país. Instruiu ao rei a investir todo o seu tesouro em segurança sanitária, valorizou o trabalho da atenção primária e, em vez de construir castelos de plástico que depois não teriam utilidade, ajudou as pessoas a ficarem em casa, fornecendo ajuda para que elas não perdessem seus empregos, investiu em transporte individual saudável aos trabalhadores, protegeu as pessoas dos bichinhos acompanhando de perto e cercando cada rua que tivesse alguém doente. Até que a nuvem de bichinhos passou. Com o apoio dos empresários aguentou firme e quem nada comprou, acumulou grande tesouro. Assim, todos tinham acumulado tantos tesouros que puderam comprar tudo o que sonhavam. E todos foram felizes e saudáveis para sempre, graças às sugestões da enfermeira sábia.
SEGUE!
No sertão nordestino
pela seca causticante
nesse clima em desatino
num interior distante
segue firme seu destino
o sertanejo desbravante.
SUGUE!
No sertão nordestino
pela seca causticante
nesse clima em desatino
num interior distante
segue firme seu destino
o sertanejo desbravante.
MUNDO SEM ROSTO
Pessoas sem rostos
Mundo imposto
Medo intrigante
Vidas implicadas.
Abraços distantes
Ansiedades cerradas
Saudades ocultadas
Instantes que não somos nada.
Todos com medos
Não damos mais beijos
Só ficam os desejos
De está por perto
Da pessoa amada.
O que fizeram do amor?
Lembro-me que em um passado não muito distante, escrevíamos cartas e esforçávamos por fazer a melhor letra, passávamos perfume e as envelopávamos com papel colorido.
O conteúdo era sempre poético, havia nas entrelinhas poesias de amor, havia nas entrelinhas desejos de encontros, havia nas entrelinhas a expectativa do primeiro beijo.
O amor configura-se diferente agora, ninguém mais acredita nele a primeira vista, ninguém mais olha nos olhos sem que já tenham olhado antes o corpo, os abraços estão cada vez mais distantes, os olhos já não brilham mais, os olhares provocam a sensualidade, mas não transmite mais a doçura do querer.
Meu Deus o que fizeram com o amor, porque e tão difícil falar sobre ele sem se sentir um bobo, porque não encontramos mais pessoas dispostas a segurar as mãos umas das outras e por alguns momentos caminhar no parque, dividir um sorriso, divertir-se com o sorvete que lhes derretem nas mãos enquanto ocupam parte de seu tempo com conversas agradáveis.
Sinto falta do amor, sinto falta da companhia, sinto falta do querer bem, sinto falta do frio, sinto falta do cobertor, sinto falta da pipoca e do filme, sinto falta do acariciar os cabelos.
Os cinemas substituíram o sofá e a TV, os bares substituíram os bosques, os motéis substituíram o leito sem macula, às redes sociais substituíram as cartas, mas minha forma de amar é insubstituível, meu jeito bobo de amar não precisa de detalhes,quando já tenho uma razão...Você!!!!
Fustigando-me a alma triste
como se fosse leve brisa
o tempo me traz a lembrança
da tua distante presença
sorrindo de forma indecisa
Uns dias dá-me paz
Noutros insiste
Sem noção do mal que faz
Ao coração que tanto pisa
Fecho meus olhos, no escuro vejo
Aquele melancólico olhar
Que se recusa a me enxergar
Cabelos de Mar, pele de diamante
presença tão radiante
Que se faz sentir na ausência
Sou aquela árvore do fundo do quintal, fico um pouco distante das outras e longe das vistas dos donos do solo onde estou plantada e despercebida pelas visitas que vêm até aqui. O jardineiro nos dá água e nutrientes, mas ando sentindo falta de algo mais para saciar a sede e a fome, ando querendo palavras, músicas e o calor das amizades além do calor do sol. Ei, quem sabe recebo esse presente de primavera?
Às vezes o amor é maravilhoso, assim, de longe, distante do coração. Não tenho pressa, nem em relação a você, nem em relação ao amor. Aliás, em relação a nada. Se tiver que acontecer, que aconteça naturalmente.
Sou fria, distante, falo pouco. Mas nem sempre foi assim. Eu já fui muito amável um dia. Mas sabe, me destruíram. E eu sou como um vaso, entende? Que se quebra e depois você vai e cola, mas ele jamais ficará igual antes, as cicatrizes sempre serão visíveis, e qualquer instabilidade, puf. Quebra de novo, e cada vez que se quebra, fica pior. E eu, eu.. Já fui quebrada tantas vezes.
LAPSOS DE MEMÓRIAS
Olhando um nada tão distante
Procuro por um só ponto
Que me traga de volta
As lembranças de mim.
Um vazio tão cheio
Circunda meu ser
Perdido num nada
Vagando sem esteios
Feito alma penada
Em meio à pessoas
Tão ansiosas como eu
E desconhecidas.
Já fui alguém
Que amou e foi amado
E que agora apagou da memória
Toda a sua história.
A infância perdida
Embora vivida
Guardada em algum lugar
Que não na memória
Ativa em mim.
A mocidade com amigos
Quem sabe, com amantes
Ou mesmo, amores
Também escondida
Num canto qualquer
Da falha memória.
O espelho me diz
Que meu tempo se acaba
Na curva descendente
Do semblante envelhecido
E das mãos enrugadas
Pela maturação presente
E a memória ausente.
Lapsos incandescentes
Feito estrelas cadentes
Passam e deixam rastros
Dizendo ser aquelas pessoas
Quem dizem que são
Na minha vida vazia
E sem raiz nenhuma.
Demência ou loucura
Sumiu meu legado
Ainda em vida...
(Nane-28/04/2015)
Amiga leia por favor.
Meu dia !
Pela manhã fui a padaria,
Virei esquina ,
Esta distante padaria,
Faço contagem pelos postes de energia.
Mas instantemente, percebi presença dela,
Sei que me viu, percebi num detalhe nela,
Seu olhar levantou, suas mão movimentou,
Ambos de longe notou.
Fator este me agradou,
Espero nela também, assim coração falou,
Neste momento nenhum se falou,
Ambos estava apressado por algo lhe faltou.
Tive uma tarde abençoada,
Fiquei minha cama tarde toda deitada,
Refletindo , deixando pensamentos viajar sobre aquela hora,
Este no qual deveria chamar atenção dela.
Agora me veio na cabeça,
Deveria estar , parar na frente dela,
Talvez , devido ao meu gesto parar,
Poderia até apanhar,
Não que, seja brava , entretanto Eu poderia me arruinar.
Quanto mais estudos honestos acerca da complexidade do Universo e da vida, fica mais distante, irracional e improvável uma aposta satisfatória na loteria cósmica, na espontaneidade e na aleatoriedade.
LONGE DE MIM
Distante de mim
lá longe, perto do fim
havia um homem
Próximo da morte
quando perto da via
todavia distante
enfim
No próximo instante
tão longe da sorte
e já perto de mim
jazia aquele homem
De tão sujo, imundo
ninguém apareceu
era o fim do meu mundo
o homem era eu
O medo é um agente duplo de poder quase absoluto: enquanto o manténs distante e ocupado em infiltrar-se no inimigo, ele te trará conquistas inimagináveis; mas se deixares que se volte contra ti vais te deparar com o mais poderoso e cruel inimigo que já enfrentaste, pois não conseguirás fazer uso de qualquer dos teus recursos para manter domínio sobre nada mais, e principalmente sobre ti mesmo.
Uma vez olhando distante, me encontrei apaixonado por uma princesa sem coroa. Enquanto esse sentimento ela nao sabia em min não doía, mais na volta do mundo seus lábios tocou o meu...
Como doi todas as manha saber que pra vc fui apenas o nascer do sol,mais um dia serei a chegada d lua para alguem.
Queria te encontrar quando estiveres, distante de você e eu distante de mim!!!! Ali na esquina, em um entardecer de outono e também nós, distante de nossa cidade...