Aniversário Amadurecimento
Agradeço cada ruga, cada marca de expressão em meu rosto. Agradeço a idade que tenho. Agradeço os meus primeiros fios de cabelo branco... Agradeço a você, querido tempo, pelo discernimento e sabedoria que aportam hoje em mim.
O tempo cicatrizou muitas feridas, mas alguns males ainda permanecem latentes sob lesões recém fechadas... sei que preciso mais de você, Sr.tempo. Preciso de mais rugas e cabelos brancos, mais sabedoria e discernimento para entender que tenho que deixar pra lá o que não tem jeito, e me apegar - se não às escolhas certas - àquilo que é ao menos verossímil.
Sei que o tempo me fará ver que aquilo que parece insolvível tem seu preço muito mais baixo do que aquele que minha atual percepção imatura consegue enxergar. Essas cifras com vários zeros que vejo agora, talvez valham na verdade um simples sorriso ou abraço, ou uma palavra certa num momento certo, ou talvez apenas um silêncio conveniente.
Vou deixar maturar... tempo, tempo, tempo. Vou deixar o fruto da insciência cair e apodrecer ao solo. O adubo fará florescer com o teu passar, amigo tempo, lindos pés-de-experiencia e pés-de-aprendizado.
Escrevi chorando, muitas vezes, sim chorando, porque sou expressiva, e sim isso tem me mostrado o quanto amadureci, chorar não é para os fracos.
Toda grande vitória vem acompanhada de dor. Superações são feitas de sofrimento, para que obtenhamos amadurecimento.
Os anos teen passaram, os trinta estão chegando, não há mais tanta coragem, mas em contra mão não há mais tanto medo. A gente se despede mais fácil, e quando sofre, sofre devagar, se perde algo ou alguém chora de manhã pra terminar de chorar semana que vêm. Os amigos de adolescência estão com outros amigos e os amigos recentes estão cansados de festa, a gente quer voltar pra casa cedo, a gente quer dormir na mesma cama todos os dias, o silêncio canta mais alto que qualquer música da moda, as músicas da moda já não mexem mais nossas entranhas seletivas. Os dias de nostalgia diminuíram de uma vez por semana pra uma vez por ano, já não há o que se desesperar, os amores estão melhores resolvidos e a solidão é companhia. Não se quer adiar pra amanhã nada: nem a viagem, nem aquele romance, mas também não se quer pra agora por medo de se quebrar de novo, afinal foram anos se reconstruindo. Se algo não sai como planejado a raiva não vêm com a frustração, o choro sai ardendo a alma cansada, o riso sai descompromissado, a saudade acalenta mais do que machuca. Você se acha maduro porque aquele amor antigo não machuca mais, o amor recente não desestabiliza tanto, o tempo perdido é com a realidade e as fantasias estão numa caixinha da memória aberta só de vez em quando. Você se pergunta quem é esse cara do espelho, esse reflexo que já não é tão jovem mas não chega a ser velho, você se assusta com essa calma que te invade quando tudo lá fora tá à beira do caos. São os quase trinta, são os vinte e tantos, é o tempo de desencontros marcados, de encontros atrasados, é o tempo do choro contido, das palavras árduas mas sábias, dos amores maduros e livres. É a alma dando voz àquele desejo antigo, é o sono de domingo, é o suco no lugar do refrigerante, é o jantar no lugar da boate, é o silêncio no lugar do rock, é a aceitação no lugar do espanto, é o até quando Deus quiser no lugar do pra sempre.
Amadurecer
Amadurecemos através de experiências, vivendo durante um tempo, errando e acertando.
O caminho travado vem de longas distâncias;
São estradas de pedras afiadas que os pés se cortam ao passar;
Quando se chega ao final todas as vaidades vão se despindo
E fica-se nu como estava ao começar.
O curso natural da sabedoria é entender, cada vez mais, que não somos donos de verdades absolutas e que muitas situações fogem da nossa compreensão. Isso não representa nenhum demérito, e sim ratifica o nosso amadurecimento.
Quer saber se realmente tens amadurecido?... isso é muito simples!... verifique se tem vivido de realidade e sofrido por ilusões!.... se assim for, não estar distante do normal e tao pouco tao verde que não percebe seu protagonismo no mundo!!
HOMENS!!!!!!! Se a maioria de nós soubessem que a beleza da mulher está no seu encantar e não no corpo; exercitaria menos o corpo masculino e passava exercitar mais a mente. Pois somente assim, saberão o verdadeiro significado da palavra CONQUISTAR.
Somos a certeza do que não queremos, a dúvida pelo caminho a seguir, o talvez que pende entre o sim e o não, mudando de acordo com o vento. Somos a conformidade dos dias cinzas, o corpo acolhido na cama, o cansaço tardio do tempo em que a vida cabia numa mochila. Somos uma mala remendada e bagunçada, remexida, precavida. Somos a leveza esquecida, a impulsividade amarrada, a risada contida, a paixão amornada.
Somos nós com a nossa melhor companhia, sem o medo da solidão, confortáveis com a própria presença. Passamos a nos entender mais e nos aceitar melhor. Percebemos que verdadeiros amigos são poucos e que amores verdadeiros são raros. Não entendemos como fomos tão tolos e tão felizes, e porquê a sabedoria tem que vir de mãos dadas com a melancolia.
Somos a nostalgia daquilo que fomos, a saudade do que foi vivido e sentido, a lamentação da entrega cega, a dor latente da queda. O pensamento de que teríamos feito tudo diferente e exatamente do mesmo jeito. O arrependimento pelo que fizemos ou não, os porquês sem resposta, o tempo perdido. A falta de tempo que não deu tempo para nada. O vazio que ficou.
Somos a perspicácia adquirida depois de alguns golpes. A malícia extenuante que prefere mil vezes ceder o seu lugar à singeleza da boa fé. O agradecimento por ainda ter um bocado de lisura no meio de tanta desconfiança. Somos o faro aguçado e as unhas felinas, precavidos ao bote, antecipando o movimento suspeito. E nos convencemos de que somos melhores assim, mais fortes e preparados para as bordoadas, quando, na verdade, queríamos mesmo é voltar à época da credulidade e ingenuidade.
Somos uma constante metamorfose e a permanência da criança de antigamente. A casca se molda enquanto a essência persevera. O que somos é diferente do que nos tornamos, mesmo que o lado de fora influencie o de dentro. Mudamos a nossa forma de enxergar o mundo, o outro e nós mesmos. Modificamos o olhar sobre tantas coisas sem que deixemos de sentir cada uma delas. Os sentimentos perduram, enquanto a necessidade de ter razões para eles perde o sentido.
Somos o passo mais firme, a decisão coerente, a prudência sentimental, a disponibilidade laboral. Somos a necessidade de fazer parte de um grupo e a total falta de vontade de pertencer a um meio. Somos o duelo entre a soltura e a prisão. Não gostamos quando nos prendem, mas não admitimos quando nos soltam. Somos carentes da profundidade e dependentes da superficialidade.
Somos uma mistura do tudo e do nada que nos identifica e nos assemelha. Viver é isso. É um somatório de momentos, uma coleção de emoções, uma constante construção do ser. No fim das contas o importante é permitir-se. Por isso somos o que somos; o resultado daquilo que fomos e o rascunho do que um dia seremos.
Quando você finalmente se dá conta do quanto já perdeu de saúde (física e emocional), apenas por alimentar aquela ideia fixa de que precisava, a qualquer custo, encontrar alguém que aceitasse a árdua missão de lhe fazer feliz, muita água terá passado por baixo da ponte.
Só que esta missão – acredite – é única e exclusivamente nossa! Com o outro a gente soma. E partilha.
Mas até que a gente se dê conta do erro que foi cometido, já teremos nos aventurado por diversos relacionamentos desde o início fadados à frustração, devido ao simples equívoco na elaboração da meta. O que por sua vez poderá acabar por definhar aquela nossa, por vezes, já tão frágil autoestima.
Enquanto isso o tempo vai passando, novas oportunidades vão surgindo e a gente vai continuar arriscando tudo o que (ainda) tem, na esperança de que desta vez dê certo. Porque a gente merece ser feliz. E a gente já não vê a hora. Mas a cada nova frustração, sentimos que perdemos bem mais do que tempo com alguém que não se fez merecedor da nossa estadia na sua vida. Perdemos também um pouco da fé na possibilidade de um dia sermos felizes como sempre sonhamos.
Entretanto, em algum momento da vida a gente resolve mudar. Porque a gente também se cansa. E nessa hora fazemos uma análise da nossa postura frente à realidade que nos circunda.
A partir de então intuímos que não era exatamente o outro quem sempre falhara na missão. Fomos nós que entramos em campo com a estratégia errada.
E é justamente neste momento de elevação da consciência, que algumas pessoas concluirão que não faz sentido reconhecer a felicidade nas suas vidas, exclusivamente por ação dos outros. É aí que, tal qual pai e mãe que se esforçam pelo seu filho, porque vendo-o se desenvolver bem, eles ficam bem, também, elas se convencem de que fazer alguém feliz não tem preço. Pois a alegria de um, reverberará na vida do outro.
Pois eu não acredito que o amor se dê por geração espontânea. Ele se origina e desenvolve em etapas. É preciso atravessar as fronteiras das descobertas e das decepções. Caminhar pelo vale do silêncio, compreendo a dispensa dos excessos malditos e mal ditos. Dosar paciência para realinhar os acordes. Partilhar o perdão. Assumir construções e reconstruções extremamente fundamentais para o amadurecimento tanto pessoal quanto coletivo.
Então, quando chegarmos em tal nível de consciência, passaremos a dedicar toda a nossa energia no propósito de sermos, um para um outro e mais do que nunca, um local firme o suficiente onde ele(a) possa desabar sempre que preciso. Pois felizmente teremos compreendido que o lar também pode ser uma pessoa. E nós vamos querer ser este porto-seguro.
E ali ele(a) saberá que o(a) professor(a), carteiro(a), doutor(a), entregador(a) e etc, ficou da porta pra fora. Ali dentro ele(a) será apenas – e não menos importante – o João, a Maria, o José, a Camila, o Fernando... sem aquela tão pesada e desnecessária sensação de que precisa corresponder ás expectativas lançadas pelo mundo.
Porque ele(a) sempre saberá que dentro daquele curto espaço entre o peito e os braços, tudo ficará bem. Porque um pode contar com o outro. Pois estarão em casa. A salvo. Amém.
Mas o que falta nas pessoas? Porque se tornam antissociais? No meu ver, elas precisam passar no processo de evolução e de crescimento da alma. O que seria? Um dos primeiros passos, não perder tempo cuidando da vida alheia, fazendo comparações do que tenho, ele tem, com isso trazendo inveja e rancor se tornando um verdadeiro nada, por que não consegui copiar nem um e nem outro, com isso perdendo sua personalidade e muitas vezes o caráter também, sendo assim pessoas que nunca saíram do processo de amadurecimento, não conseguiram vencer, não conseguiram ter uma pessoa á seu lado...como já esta acostumado em procurar algo nas pessoas perderá coisas, momentos, oportunidades por não observar e valorizar o que está do seu lado... infelizmente as pessoas destorceram os valores...perfeição não existe... o que existe é, HUMILDADE para reconhecer, RESPEITO, CARINHO, AMOR pra dar e receber, SINCERIDADE,HONESTIDADE, CONFIANÇA, pra ser digno ter amigos, trabalho e romance, CORAGEM, DETERMINAÇÃO, EXPERIÊNCIA, DECEPÇÃO pra alcançar seu objetivos, é necessário ter um pouco de LOUCURA pra desafiar, romper barreiras pra chegar ao sucesso, MEDO pra superar e enfrentar, e não esquecer jamais da ESSÊNCIA, do ESPIRITO DE AVENTURA, DA FÉ... o dia que o ser humano voltar a perceber esses valores, não precisará perder tempo procurando as pessoas certas e nem acusar as pessoas erradas...terá aprendido á viver...
E mais facil julgar sua aparência do que suas ações. E se contaminar com a opniao alheia si irá te adoecer e te fazer parar.
Faça sua parte segundo seu caráter. O rei do destino, o senhor tempo, se encarregará de dar as respostas.
Fácil?
Nem um pouco!
Mas quem disse que crescer não dói.hum?
Na infância e adolescência não provocava briga, mas quando ela surgia encarava para mostrar que sabia brigar, ate porque isso era a atitude que dignificava o proceder do sujeito homem.( cabra macho).
Hoje com a cabeça branca, descobri que é melhor correr que ficar e apanhar!
"Nunca faça com ninguém coisas ruins que fizeram com você , ser diferente ti torna único , e saber aprender com essa situação te torna uma pessoa madura".