Angústia
Angústia, tal qual negror corroente
Dilacera já exausta e vazia forma
Porém do mundo fantoche se torna
Ainda que paralítica e descrente
Cordas Atadas, pressões cadentes
Despencam de um céu já sem normas
nem, ao menos, fixa bigorna
Para construir algo coerente
Agora não resta sequer o pranto
Dizem:Não há cansaço, não há tempo
Como maquina movido portanto
Relegado a me conformar no canto
embora sem objetivo sem intento
Fico a viver escondido por um manto...
Quando a fé eu não conhecia
No auge da minha angústia e dor.
Venho um temporal violento.
Perdi a paz e o alento.
A namorada abandonou.
O mente pressionada e o coração turbulento.
O dinheiro virou nada, nem para o sustento.
Perdi a dignidade.
O sonho virou saudade.
Uma vida de tanto sofrimento.
Auto estima não mais existia.
Amizades foi raridade.
Ficou apenas a verdade.
Tão triste realidade.
Foi assim um dia.
Uma tempestade perversa.
Enfermidade presente.
Oportunidades e trabalho escassez.
Não entendia mais minha mente.
A loucura e depressão em meu ente.
Um mundo de insensatez.
Aniquilado e maltratado.
Perseguido e acusado.
Um rebento violento de dor.
Hoje 16 anos condenado.
Quando a fé não conhecia.
O desastre me seguia.
Agora voltei a respirar.
Esperança, vida e alegria.
Promessa e confiar.
A fé tenho como guia.
Um senhor, um Deus, Um Jesus.
Clamo pelo transformar.
Um santo Espírito experimentar.
Entender o poder da cruz.
Saciar o gozo da verdade um dia.
Repetindo.
Creio, a fé, meu guia.
Giovane Silva Santos
Sabe aquela angústia, solidão e um vazio que nunca é preenchido? Mesmo que todos estejam a sua volta? Mesmo que todos te cumprimentem e tentem te deixar bem? Então, é isso que eu sinto todos os dias da minha vida. Acho que não é normal se sentir mal e sozinho o tempo todo. Mas mesmo que eu faça de tudo para reverter essa triste e deprimente situação, nada muda. O jeito é colocar um sorriso no rosto, dizer que está tudo bem e seguir vivendo. O que ninguém sabe, ninguém julga.
Ò querido eu superior em minha angústia de viver você me consola mesmo sendo coisa da minha cabeça não me importa já que parte de mim você é.
Não aguentou suportar toda a angústia e decepção e desistiu da vida. Agora está livre, na escuridão...
Angústia
Há uma crescente angústia
por dentro do meu peito
esta vai de inverno a inverno
pressionando meu esterno
como um balão a inflar
Eu mal consigo respirar
não sei mais o que fazer
não sei mais o que falar
só queria que isso parasse
Ah, e se eu não pensasse?
mas creio que nem isso dá
Pensar se tornou inevitável
não é só um pensar agitado
é um pensar incomodado
com tudo que se há de pensar
É um pensar distante
com pesar gigante
sempre a me atormentar
Já estou cansada disso
de viver sob essa angústia
de tentar e não dar certo
de pensar em algo incerto
ou de ao menos respirar
Só queria um pouco de paz
de vez me livrar do medo
do vazio e da solidão
e também da escuridão
que meu eu insiste em ficar
Estou farta, farta de chorar, farta do grito que não cala preso na garganta, farta da angústia dos dias, farta de querer e não poder, farta das mil e uma perguntas que vêm à toa sem resposta...mas porquê? Porque é que a vida tem de ser assim, talvez se o tempo tivesse sido gentil os nossos corações estariam agora voando...sei lá eu...a estanha mania de amar...
Preciso tirar essa angustia de dentro do meu peito muitas das vezes sinto que nem consigo respirar, quando a raiva vem, a solução que encontro são esses versos escrever, a cada palavra que escrevo e a cada linha do caderno que prençh0 vão normalizando a minha respiração
Prezo pela a angustia do ser
que subjuga a sociedade
como delinquentes, loucos.
Prezo por aqueles que suplicam
e imploram por piedade a fim de
morrer no lugar do outro.
Prezo pela coragem e pela justiça
dos justos, e jugados seram os ímpios,
os incredulosos que sejam mortos.
A depressão, angústia, ansiedade e estress, me perseguem. Mas eu luto fortemente contra, não é pra qualquer um esta luta, mas eu sou diferente, e tenho todos os motivos pra vencer.
A Angustia
A angustia não está no passado.
Está no presente para o futuro; passando.
Está na imagem do sofrimento passado.
Registrado em imagens da memória.
Registrada e imprimida de forma tão
Intensa. Que toda vez , que ela emerge.
Surge o medo, de que. Ela se repita.
É trauma de uma ação do mundo.
Ao pequeno universo da sensibilidade
Do homem.
Por vezes não localizada.
Por vezes como fragmentos.
Com fragmentos, que procuramos ,
Recalcar, como projeção, da dor,
Que tanto incomoda o agora.
Aquilo não existe mais.
É a memória. De autopreservação.
Do medo. É o não desejar que aquilo
Se repita. Não existe tempo.
Existem interpretações de fatos
Que emergem. E submergem.
Conforme um instante sofrido.
Memórias afetivas. Que liberam
Prazer em forma de fruídos.
E memórias afetivas em formas
Também de fruídos que geram
O desconforto. A angustia.
A tentativa de eliminá-la.
Da forma que puder.
Tentando sobrepor a consciência,
No momento de vigília, ou num
Pesadelo revelador.
A angustia, é a forma que a Vida.
Revela para o homem.
Que Ele está vivo.
E aquilo que aparece como sofrimento.
É inerente a todos os homens.
E as ilusões, são formas inventadas,
Pelo próprio homem para não ,
Ter que, confrontar tamanha dor.
Que toda hora invada sua consciência.
A criança. Fantasia a Vida.
O menino crescido. Inventa vários
Caminhos para evitar suas dores.
E o pai. Cria forma de ordenar,
Essa caminhada. Para que,
seu filho, sofra o menos possível.
Mas; existem caminhos.
Que além das angustias que assaltam
A Vida dos mortais. Também o sobrecarregam,
Com culpas. Que não deixam de ser.
Uma modalidade do sofrer.
Deixe de comer, por alguns dias.
Deixe de tomar banho por alguns dias.
Deixe de tomar remédio por alguns dias.
Tudo é sofrer. Sofrer prazerosamente.
Ou sofrer com dores pelos próprios
Fruídos , liberados pelo próprio corpo.
Não se culpe. Pela angustia.
Procure aprender como identificar.
E se possível; não se entregar a angustia.
Porque , estamos passando.
E, aquilo que chamamos passado não existe.
O sofrer. Está sempre no pensamento futuro.
Tentar livra-se Dele. É um exercício , que
Precisa ser desenvolvido.
E as formulas são muitas.
Mas estamos passando.
E; se possível for.
Aceite a humanidade desse corpo.
Com suas limitações.
E procure lembrar; se puder.
Que o passado não existe.
E o sofrimento , sempre acontece
No futuro. E nem sempre temos escolhas.
Faz parte do existir.
A verdade que todos procuram.
É tão somente para , se livrarem da dor de
Existir.
Quem perde a memória, não sente dores,
Emocionais.
As aguas do corpo não se agitam e
agridem o cérebro. A ponto de
fazer o corpo sofrer e sentir dores,
emocionais. Pelos movimentos das
imagens sentidas com profundidades.
E, consideradas ruim para o ser vivente.
Por isso. Aguentar suportar a angustia;
Quando ela está em seu pleno momento
De exasperação , na consciência.
Não torna mais fácil, o viver.
Mas como tudo , está em uma contínua
Mudança. Elimine crença que faz pensar,
Ser fraco. E não se iluda, em carregar
Culpa. Isso é vaidade. Que , quando
Confrontada. Desaparece. Seja por
Comparação. A todos que viveram
Até hoje. Ou pelo reconhecimento
Da própria fraqueza. E da humildade.
De que, não somos o centro do mundo.
Mas parte do Mundo. Mais um , entre
Tantos seres viventes. Nem melhores.
Nem piores. Mas com consciências
Limitadas e ; preenchendo um espaço
Nesse planeta. Vivendo e sobrevivendo.
Descobrindo. E se adaptando. Sofrendo
E superando. Até o fim . Como vítima,
Ou guerreiros. Compartilhando alegrias
Com a divisão de estado alterado de ser.
Assim como. Sofrimento. Também como
Estado alterado de ser. Até quando os
Jarro, não consiga mais guardar os elementos
Que o mantem em vivo.
E deixar para Deus. O que é de Deus.
Marcos fereS
Quanto mais rápido for detectado o sofrimento psiquico, menor será a angústia.
Miriã Labutho
psicanalista
No auge da angustia,
quando tudo perder o sentido,
Tome a sopa com garfo
E
Beba o chá numa Taça.
Para ser mais justo😎.
O Senhor -
Certo dia,
enquanto eu estava no sofá
de casa,
com aquela velha angústia
das minhas manhãs,
vi pelo portão um senhor parado
na rua em frente.
Percebi que estava perdido,
pelos movimentos repetitivos
da cabeça — que ficava de um lado
para o outro, à procura de algo.
Logo
notei que era um senhor
conhecido,
inclusive por
mim,
que já o vira outras
tantas vezes
por aí,
e, assim como a maioria,
eu sabia que se tratava de
um pobre dependente
de álcool (ignorado como
tantos ignorados),
precisando de ajuda desde
sempre na vida.
Então
eu desci e fui até ele.
— O que deseja? — perguntei-lhe.
— Ir para minha casa. — respondeu-me.
— Onde o senhor mora? — questionei-lhe, mais uma vez.
E após ele dizer o nome do bairro,
eu o instrui para que,
dessa vez,
pudesse pegar o caminho
correto até sua casa.
Chamei-lhe e disse:
Olha,
o senhor vai direto,
e na primeira esquina
vira à esquerda até
chegar à avenida
principal — apontando-lhe
o sentido com um dos braços.
Ele,
que havia perdido um dos
pés das sandálias,
assim o fez.
E enquanto ele seguia,
meio cambaleando,
lentamente seu
destino,
eu voltei para minha
casa, para minha vida,
minhas angústias
diárias.
Minutos depois,
outra vez sentado no
sofá da sala,
agora com uma xícara
de café na mão,
para minha surpresa
(como num déjà vu),
me aparece o mesmo senhor,
no mesmo local, fazendo os
mesmos gestos.
Por um instante,
pensei em descer e, outra vez
ajudá-lo.
Mas percebi que,
independentemente do
quanto demorara,
ele já havia entendido a vida
e seus labirintos íngremes e esburacados — mais cedo
ou mais tarde, no seu tempo,
tomaria o caminho de volta
até sua casa — como o
fizera tanta e tantas
vezes.
Eu é que nada sabia
da vida,
além da porta
de casa,
e era, de fato, quem
mais estava
perdido.