Angústia
Se ao menos dessa revolta, dessa angústia, saísse alguma coisa que prestasse.
Te amar dói, machuca. Me causa dor, angústia. Fico doente, de saudades, de carência, de amor. Te amar me faz mal, um mal que me faz bem.
Insegurança
Hoje senti uma insegurança que há muito tempo não sentia.
Medo, ansiedade, angustia e perguntas, muitas perguntas.
Indaguei a Deus sobre muitas coisas...
Por um momento desacreditei em mim e no meu direito de ser feliz.
Quero tanto, desejo tanto, sonho tanto... Mas tudo me parece tão distante.
Sinto-me nadando contra a maré, indo contra o fluxo.
Já aprendi que não podemos correr atrás da felicidade;
Sei que a única coisa que podemos fazer é buscar a realização dos nossos sonhos,
Pois desta forma estaremos mais próximos da felicidade.
Como deve ser bom sentir-se seguro sempre, protegidos, amados, amparados...
Apesar da monotonia que poderia surgir,
Acredito que a sensação de plenitude deva compensar tudo.
Queria poder dizer tudo que sinto e penso sem ter que avaliar nada;
Sem ter que me submeter aos joguinhos que estão intrínsecos no convívio humano.
Não ter que abrir mão de amigos especiais, momentos mágicos, pessoas importantes...
Encerrar ciclos sem ter que perder o que foi bom,
Bonito, sublime e mágico em algum momento.
Queira Deus que eu esteja no caminho certo, fazendo as escolhas mais sensatas,
E principalmente, que esteja conseguindo me proteger do sofrimento que a cada dia que passa se torna mais eminente aos meus olhos.
ANGÚSTIA
do Lat. angustia
s. f.,
estreiteza;
aperto;
limitação de espaço;
opressão;
aflição;
desgosto;
tribulação;
agonia.
Será que essa falta de ar que venho sentindo nas últimas 30 horas é angústia?
Do mesmo jeito que falta, sobra o ar, sufoca, invade, domina, determina, pede, leve, peso, dia, noite, falta, excesso... Tudo ao mesmo tempo... O mais difícil é a sensação de perder algo que já não era mais seu, de abrir mão do que não lhe pertence, de sentir falta do que nunca existiu de verdade, apenas a ilusão cretina de segurança que a minha necessidade infantil de proteção criou. Como sempre afirmei, não é possível sentir falta de algo que nunca teve!
Mas acho que na verdade isso tudo é medo, medo do novo, medo do bom, medo de crescer, de se tornar realmente responsável por si, medo de fazer a escolha, medo do erro, da revolta, do arrependimento, medo de perder as migalhas que lhe são jogadas quando ao fim do banquete.
Por que decidir é tão difícil? Por que preferimos a tragédia à opção?
Não sou mais aquela menina que acredita no acaso, cresci, tenho que acreditar na consequência, afinal toda ação uma reação, cada escolha uma renúncia... Mas renunciar a que?
Tenho necessidade que segure os meus pés quando tenho frio, mas você nem liga pra isso, acho que nunca percebeu o quanto era importante... Nunca percebeu quem eu sou... Se quiser saber, sou forte, sou frágil, sou mutável, sou solidão, sou desespero, sou carência, sou fiel, sou feliz, sou amor, sou ódio, sou ANGÚSTIA, ou melhor, estou angústia... Mas a culpa não é sua, a culpa é única e exclusiva da minha falta de coragem para ser feliz, a falta de coragem que tenho de me torna alguém... A culpa é do meu comodismo, do meu excesso de exigência, de querer que se torne o meu reflexo, mas como posso querer isso, se muitas vezes não gosto do que vejo quando olho no espelho?
Preciso romper os laços de vento que me prendem a você, desmanchar o laço vermelho que prende o meu tarô, e admitir que fracassamos em nossa viagem rumo à terra fantástica, que o trem quebrou no meio do caminho, e precisamos voltar a pé pelos trilhos. Precisamos admitir que nosso barco já deixou de flutuar a muito tempo, e a sua covardia não permitiu que enxergássemos os remos reservas.
Acho que esse aperto que sinto, é a aflição em saber que a limitação de espaço entre nós se tornou real, e o desgosto da certeza de que fracassamos.
O adeus se torna inevitável, é hora de desatar o nó fictício e tão poderoso que nós une na dor e na decepção. É hora de encarar a realidade.
Vou seguir minha vida, ir em busca de novos portos, vou tratar de comprar meias, para as noites frias... Abrir bem meus olhos, e enxergar as belas coisas que a vida me reservou, correr riscos, crescer, buscar, escolher, optar, vivenciar, mudar...
Sabe o que mais quero? É ter a liberdade de ser quem eu realmente sou, e mesmo assim continuar sendo amada, é ter o direito de mudar de opinião sem perder a graça. Sabe o que mais quis? Ser compreendida... Ah como seria perfeito se você tivesse sido capaz de enxergar através de minhas máscaras... Mas você só foi capaz de enxergar o que pode usar contra mim, contra meus medos e fraquezas.
Mas tudo bem, não sabemos se essa situação é reversível, por isso, vou guardá-la em minha caixinha de Pandora junto com os outros defeitos da humanidade, quem sabe lá dentro ela encontra a esperança.
Bom, agora vou tratar de encarar o novo com alegria, fazer os sacrifícios que serão necessários, brindar aos fracos, escrever para os amigos, me empanturrar de chocolate, ficar na Internet até tarde, tomar banho de chuva, voltar para a faculdade, conhecer novas cidades, fazer novos amigos, traçar novos objetivos, e torcer por sua felicidade, mas agora eu vou ficando por aqui, porque tenho muito a sonhar com essa nova realidade!
Não estou bem...
Minha vida não é mais a mesma
Hoje sinto uma angústia enorme
Tô vivendo a velocidade de uma lesma
Me sinto um prisioneiro só que sem uniforme
Mas não é de qualquer prisão, é da pior
Prisioneiro da minha própria mente
Sempre uma tentativa falha de me sentir melhor
E tô mal novamente
Até queria ser alguém que desse orgulho pra todos ao meu redor
Não importa o quanto tente, eu não consigo
Chega a dar dó
E eu penso, será que o erro tá neles ou tá comigo?
Eu penso se um dia tudo isso vai melhorar
É bom um pouco de expectativa
Mas infelizmente sinto que nunca vai acabar
Às vezes sinto que minha alma não tá mais tão viva
Sinto que o que sou hoje só vai piorar
E mesmo assim não peço ajuda
Certeza que um dia minha ignorância vai me matar
Mas, infelizmente, até lá tenho que continuar na mesma coisa que nunca muda
Eu sei que não sou tão bom
Mas não devo ser o pior
Eu queria ter algum dom
Mas sempre fui inútil e descartável desde menor
Sonhava que iria dar orgulho a todos ao meu redor
Não tenho mais esperança
Hoje o meu melhor é o pior
E, assim, morre mais um sonho de criança...
A vida é um piano. Teclas brancas representam a felicidade e as pretas a angústia. Com o passar do tempo você percebe que as teclas pretas também fazem música.
O que fazer quando angústia, ódio, mágoa, amor, saudade, tristeza, certezas, incertezas, lembranças, e muita vontade de ver e, ao mesmo tempo evitar ver, de querer e não querer ou mesmo não poder, batem na pessoa tudo ao mesmo tempo?
Quando tentamos abrir os olhos para algo novo, mas este novo demora mais do que queremos, quando queremos mudar, mas não conseguimos, quando quem tu quer, nunca mais estará por perto, ou mesmo, não saber se você quer ou não ela perto de novo...
Sentir aquele aperto no peito e saber que "aquela", nunca mereceu seus gestos, suas flores, seu pensamento, e agora, tão pouco seu sofrimento.
Algo que se batalha por tanto tempo, que se constrói, que se faz com amor, e você vê desmoronar como um castelo de areia à beira-mar e não poder fazer nada?
Digo uma coisa, sinto tudo isso, mas acho que encontrei a resposta... amigos, isso é o que fazer.
E tu, meu amigo, dizer que estou errado em sofrer tanto por alguém que não me merece, não vai adiantar, porque quanto mais passa o tempo mais eu percebo que eu me apaixonei pela pessoa errada, mas me apaixonei...
A angústia surge do momento em que o sujeito está suspenso entre um tempo em que ele não sabe mais onde está, em direção a um tempo onde ele será alguma coisa na qual jamais se poderá reencontrar.
No silêncio das lágrimas...
A angústia é indisfarçável.
A tristeza é profunda.
A esperança é um pequeno vestígio,
quase inexistente.
O silêncio é uma maneira de reunir
forças para o novo amanhã.
Ame apesar de tudo: do medo, da ansiedade, da angústia, da incerteza, do passado, do futuro e do presente. Ame apesar dos outros e de você mesmo!
Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão.
Meu coração fora tomado de angústia e desespero. Dentro de mim, sentia um inferno, que nada podia aplacar.
A minha tristeza é algo contínuo, infinito.
Um vazio, um buraco, uma angústia sem fim.
Tenho vontade de dormir até tudo passar e voltar a ser feliz como era antes.
Em todo o tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão.
Nenhum amor pode ser maior que este, o de sacrificar a própria vida por seus amigos.
A melancolia chegou, junto com a tristeza, a angústia, e a decepção... ambas visitas inesperadas, bateram na porta em um só momento, e eu a abri, então elas entraram, invadiram, e estão me consumindo de uma forma feroz e sem piedade.
Do outro lado
Hoje ao deparar-me com você percebi em seus olhos uma certa angústia, uma decepção.
E ao te desprezar senti que quem está agora em meu lugar é você.
Pela primeira vez senti o sabor da vitória. Depois de muito tempo percebo que a ampulheta finalmente está com seus grãos dispersos.
Agora quem derrama os grãos de areia sou eu e você apenas os colhe como a muito eu os colhiam.
E hoje sou eu quem despreza, maltrata, humilha...
E hoje é você quem passa pelo que eu passei em suas mãos.
Mas...
Como toda ampulheta tende a inverter seu lado, eu te prometo que quando isso tiver de acontecer. Eu a quebro em mil pedaços, para nunca mais sofrer por sua causa e nem que sofra mais pela minha...