Angústia
É difícil olhar pros lados e perceber que você não está aqui, solidão que me acompanhava todos os dias, me acostumei com tua presença te fiz de crença e rezei para que se esvaísse tão rápido como dias felizes.
Não há como negar o passado, tão pouco a dor que sofri.
Todos os comprimidos, os cortes, toda a bebida.
Isso traz a força, de um algo que havia se quebrado por diversas vezes, mas que foi remendado com uma linha fina, quase imperceptível.
A dor, a angústia, são lembretes do quão fodido a vida pode ser, mas de quão foda é a essência do meu ser.
Porque não importa quantas vezes e em quantas partes a minha alma tenha sido quebrada nesses anos todos, eu ainda vou arrumar uma forma de estar aqui.
O problema é que dói. Sufoca. Machuca. Incomoda. Mata. Sim, mata aos poucos. Tortura. Uma morte lenta e dolorosa. E uma morte silenciosa, para o mundo, claro. Porque pra você ela grita. Grita, machuca, te corrói, como ácido sulfúrico correndo em suas veias. E você sorri. Você finge ignorar, enquanto está sendo destruída. "Olá, tudo bem?" "Vamos tomar um café? Saudade de você." "E aí, resolveu aquela situação?" "Então, é que as coisas andam difíceis..." O mesmo diálogo. De novo? DE NOVO? Não, calma aí. Mais uma vez? Parece um déjà vu, daqueles chatos de filme cliche que passa na sessão da tarde. Respira fundo. Engole o choro. A cena continua a mesma. Tem roteiro e script, inalterados. Quatro meses de repetição. Quantos mais? Cinco? Dez? Um ano? Dois? Respira. "Tudo bem então, vamos esperar." Fim de diálogo. Vai pra casa. Chora no travesseiro. Uma, duas, três vezes. Liga pra amiga. Chora de novo. Mais uma vez. Reclama. Telefone apita. Mensagem. "Me preocupo com você, me desculpa." "Tudo bem, sem problemas. Te amo." Silêncio. Desliga. E dorme. Dorme fingindo estar tudo bem. Dorme com o peito em chamas, queimando de dor. O coração despedaçado, a cabeça a mil. Dorme com o peso do mundo nas costas. O medo do futuro incerto sufocando a garganta. E assim segue. Quatro meses de repetição. Quantos mais? Cinco? Dez? Um ano? Dois? Respira. Você não aprende mesmo, menina.
Fugir é a principal estratagema imposta para atrair para si derrota, miserabilidade, fraqueza e fragilidade com o argumento frágil de que és impotente para vencer suas próprias imperfeições e angústias
Às vezes me afundo tão profundamente, que receio nunca ver a luz do sol de novo.
Às vezes me afogo a tal ponto que parece impossível voltar a respirar.
As vezes você tem a chance de ser feliz ou de pelo menos tentar algo diferente: se amar, amar, fazer uma escolha diferente das outras que insiste em fazer, mesmo sabendo que sua insistência está te levando aos poucos para uma situação de angústia e sofrimento, em que você esboça, em um ato de mentira, demonstrado através de um sorriso tímido, com pouco ou nenhum brilho no olhar, o quanto é feliz sem ser.
Fuja dessa mentira e aceite novas pessoas em sua vida, redescubra-se todos os dias.
Tomar consciência das
nossas dores e angústias
não é fácil.
Porém o enfrentamento é
necessário para criarmos
estratégias para vence-las.
"OPOSTOS DA FELICIDADE"
A felicidade é tão linda que todos a desejam, mas querendo ou não a tristeza, erro, raiva... sempre fazem parte da nossa jornada de vida. Isso implica que todos devem saber lidar com os tais.
A tristeza, angústia, erro, raiva... podem nos conduzir aos caminhos que não têm volta. Por isso, nunca devemos deixar de ser atentos! Sempre haverá pessoa(as) para nos consolar e auxiliar nos momentos defíceis, assim também, sempre haverá aqueles que vão querer usufruir dos nossos momentos infortúnios ou de desgraça para nos conduzir às más caminhos e más escolhas.
É nos momentos difíceis que devemos mais concentrar-nos, para não deixar as coisas mais complicado do que já estão.
E sempre lembra: "alegria demais, pode-nos levar a fazer promessas que não podemos cumprir(complicando tudo)".
Aprenda a estar constantemente no auto-controle!
->Pensamento positivo em tudo
“A seu tempo, o sofrimento tal como a primavera são passageiros. A propósito: A felicidade também o é. Portanto, viver com a cruel e azáfama dúvida entre a nostalgia bucólica de um passado de felicidades ou a tentativa infrutífera de esquecimentos de angústias retrógradas, por óbvio, é o dissabor que quereríamos nunca mais ter de sentir”.
INVISÍVEL DOR
Cadê você, invisível dor?! Te procuro dentro de mim, mas não te acho!.
Cadê você?! Covarde! Apareça!
Aqui é conversa franca!
Ali a porta!, Pegue seu rumo!, vá embora!. Aqui não é o seu lugar!.
A negação é um mecanismo de defesa natural que todos utilizamos. É o mecanismo que usamos para evitar a angústia que nos causa saber que vamos morrer.
Te deixar foi doloroso, mas te ver novamente foi pior aínda...quando te vejo meu coração aperta dolorosamente,não consigo olhar nos teus olhos como antes, queria te dizer que me esqueci dos sentimentos que tive por você, mas se eu te dissesse...isso seria mentira, pois meu coração bate desesperadamente quando te vejo, fico com um nó na garganta em pensar que não vou ter você do meu lado novamente...mas preciso te esquecer nem que isso demore meses, anos ou séculos, mas eu preciso e vou te esquecer mesmo que isso me mate por dentro.
Sons da madrugada (1)
Galo canta desesperado,
Cachorro late incomodado,
Ambulância ecoa nervosa,
Criança chora clamando urgência.
A cama range de um lado,
O filho ressona aninhado,
Marido ronca como que em prosa,
O relógio acompanha a cadência.
Um gato grita miados roucos,
Um carro buzina e canta pneus,
Jovens bêbados bradam como que loucos,
Proclamam queixumes de amores seus.
Lá fora, noite acesa!
Os ruídos denunciam a atividade delirante.
Cá dentro, a casa dorme!
Noite escura, tinidos de sono reconfortante.
Só a caneta escreve
Movimentos que escuto de leve.
Nítidos somente a mim, e a mais ninguém,
Distingo outros sons também.
Som da saudade gritando no peito,
Som das palavras fervilhando a mente,
Som do cansaço suplicando leito,
Som da existência implorando argumento.
Tantos sons no silêncio pouco tranquilo da noite insone.
Três e treze, marcam os ponteiros.
Há algo que esta questão solucione?
Meu sono aniquilado por bulícios certeiros?
A chuva começa. É mais um som!
Chuva mansa, sem relâmpago ou trovão.
Mas seu som se sobrepõe, é o seu dom.
Está em seu âmago cumprir sua missão.
Como mãe amorosa
Ciente da fadiga enorme
Acalenta-me, religiosa
Instruindo suave: dorme!
É o que permanece.
Só a chuva mansa.
Nina-me e me adormece
A chuva... amansa.
Se fôssemos sinceros com tudo que vivemos, perceberíamos que as maiores angústias são vividas no seio da família.
Ansiedade
Sinto um ar
Ar que arde em meu peito
Ar que me sufoca a alma
Ar que da pureza não respiro
Envenena minhas veias
Atrofia meu coração
Não consigo respirar
Apenas te peço
Leve minha angústia
E segure a minha mão
Por favor, devolva minha fala
Minha boca não diz nada
Quando a mente
Tem tanto a pensar
O ar preso no pulmão
Não me deixa falar
Por favor, devolva minha fala
Eu quero lhe dizer
Que sinto uma angústia
E talvez queira padecer
Minha mente não responde
Quando sei que morrerá