Angústia

Cerca de 2720 frases e pensamentos: Angústia

Livra-se de pensamentos ruins, quem habilidosamente procura ⁠substitui-los pelos bons.

Inserida por ALISON2

⁠O soneto que hoje fiz foi escrito
D'uma forma correta, d'um modo inverso
Sei que morro no final de cada verso
Para enfim renascer no infinito.

Infinito este no qual ecoa o meu grito
Nos confins do meu pequeno universo
Onde comigo falo, me contradigo,me desconverso
No mesmo instante que sou feliz,estou aflito!.

Travo um diálogo mudo entre lucidez e loucura
No mundo claro da minha sala escura
Onde cansado de não correr eu me deito.

Tateando na cegueira a minha mão procura
Achar o teu semblante, a tua figura
Para dormir o sono do amor no teu peito

Inserida por touchegrs

"Não existe texto triste ou alegre, inteligente ou simplório. O que existe é um conjunto de palavras que mostram ao leitor o que vai na alma do autor. O autor sim, pode estar com o coração cheio de alegria ou tristeza, prazer ou sofrimento, contentamento ou angústia."

No chão
(José Adriano de Medeiros)

No chão um jovem, um sufoco.
Fardas sem rostos.
Quatro em pé garantindo a segurança dos três, que sobre o pescoço, costas e pernas deixam bem claro,
que o mais seguro é permanecer
de braços cruzados ao fundo







O poema "No chão um jovem, um sufoco" é uma denúncia contundente da violência e da opressão. Através de uma imagem forte e concisa, é um convite a refletir sobre a nossa própria responsabilidade diante da injustiça e questionar nossas atitudes e a buscar formas de construir um mundo mais justo e igualitário.

Inserida por alemedeiros

O ranger da madeira das escadas ecoa na casa, e tudo fica silêncio. Adentro meu quarto, também silencioso, jogo a mochila no chão e me jogo na minha cama.

Um teto branco

Uma quatro paredes coloridas

E ainda assim, me sinto em um quarto de hospício.

E a solidão está bem ao meu lado, me fazendo companhia como todos os dias, sussurrando em meu ouvido. Só tenho eu, minha mente, e a solidão que permanece do meu lado diariamente. Parece que sempre fui solitária, que sempre estive no escuro, mesmo que a luz do sol estiver brilhando lá fora. Parece que sempre estive presa numa gaiola, sem companhia, sem amigos, sem ninguém para conversar, mesmo que esteja rodeada de pessoas todos os dias.

As vezes me pergunto como irá ser o dia seguinte, ou o próximo, os próximos três, uma semana, um mês, sete meses, quinze anos. Será que vou viver até lá?

Por que sinto essa angústia? Não há motivos. Eu tenho de tudo. Tenho amigos, tenho uma situação financeira boa, tenho tudo o que quero, tenho um pai para abraçar, uma madrasta para contar tudo, um irmão para conversar, uma melhor amiga para dizer sobre garotos, um melhor amigo para me maquiar junto, tenho notas excelentes e mesmo assim, sinto uma angústia enorme dentro de mim e não consigo distinguir de onde vem.

Tantas possibilidades, tantas dúvidas... Talvez nunca eu saia dessa angústia que sinto diariamente, talvez eu fique presa para sempre, talvez eu não consiga tirar essa angústia misteriosa. Talvez eu viva o suficiente para finalmente conseguir sair desse local....

Ou talvez eu não viva o suficiente, talvez eu não veja a luz do sol novamente.

Tenho a impressão que vou ficar aqui, que vou me desintegrar, ficar cada vez mais magra, meus cabelos caírem cada vez mais, me sinta mais desidratada, que meus órgãos comecem a se autocomerem, e por fim, morrer.

E se eu morrer, vou ter um funeral digno? Vou ter flores? Um caixão bonito? Ou vou ser cremada? Não quero ser cremada. Uma vez cremada, suas cinzas são jogadas em um lugar qualquer e não existe mais você. Não existe mais seu corpo, não existe mais a trajetória que seu corpo passou, a trajetória que você passou. Não existe suas marcas, não existe seus machucados, não existe seus cabelo e nem seus olhos. Sua história é simplesmente apagada, e ninguém vai lembrar do que passou, como se você fosse mais um qualquer no mundo.

Agora, ser enterrado deixa uma marca. Sua vida pode ter acabado, mas todos os momentos difíceis que você passou, vão estar ali, sete palmos abaixo da terra, mas ainda ali. As cicatrizes, os cabelos cortados, as estrias, os pulsos marcados, e o tiro ou facada que tomou ou se deu. Vai ter um lugar qual seu pai ou sua mãe podem ir para tirar a saudade, que seus amigos vão visitar, levar suas flores preferidas e relembrar dos melhores momentos em que passaram, seu namorado ou namorada vai poder desabafar e dizer o quão difícil os dias estão sendo e relembrar-se de todas as promessas e beijos. Óbvio, em algum momento vão deixar de existir, pois a natureza vai levar sua carne e seu sangue junto, mas foi um acontecimento natural, que vai se desfazendo lentamente, deixando o corpo se acostumar.

Inserida por MiaBennett

Estresse.

Estresse é algo tão comum entre a humanidade quanto imaginam. Nos estressamos todos os dias, pode ser com os pais, com os amigos, com o namorado, com um trabalho, até mesmo com si mesmo. Há variações de estresse. Há o estresse onde você deixa seu anel cair e o mesmo ir para debaixo de algum móvel, mas ainda consegue ser moderado. Há o estresse com os pais que vivem te cobrando algo que claramente não consegue e não quer. Há aquele pequeno estresse de quando deixa o celular cair no rosto porque está quase dormindo, e há aquele estresse que você perde o controle e sai quebrando tudo dentro de casa, até mesmo bate em sua mulher ou seus filhos.

Esse não é o meu caso.

Meu estresse parece ser diferente do estresse dos outros. Sempre muito intenso. Acho que aquela angústia que sinto tem uma pontada de culpa.

Sabe quando você está acumulando tanta coisa há tanto tempo? Quando você vai para escola e consegue ouvir as garotas murmurando ao seu respeito? Quando os garotos ficam te zoando o ano inteiro dizendo que você é feia? Quando você não fica de recuperação em matemática mas os outros sim e uma pessoa em específico fala para os outros que você tá dando para o professor? Quando você tenta ser gentil emprestando sua única caneta preta assim que pedem e na sua vez de pedir não recebe nada em troca além de julgamentos? Quando você chega em casa e vê seu pai e sua madrasta brigando por causa dos diversos vícios que ele tem? Quando você quer se enturmar naquele grupo de amigos em específico mas não sabe sobre o que eles falam e fica com medo de dizer algo estúpido?

Parece ser bobo, do cotidiano de qualquer adolescente, contudo, isso tudo vira um estresse excessivo. Um estresse que quando chega no seu dormitório ou na casa do seu pai, a única coisa que quer é simplesmente deitar e ficar quieta, aproveitando do silêncio ou da música que toca em seus fones. Só que vai chegar uma hora que esse estresse vai transbordar para todos os lados e ninguém mais vai segurar você.

Por enquanto, quando deito minha cabeça no travesseiro, as lágrimas são as únicas a se manifestarem. Penso no estresse diário, na angústia diária, e elas se libertam sem mais, nem menos. Encharcam a fronha do meu travesseiro e escorrem até minha boca, onde sinto nitidamente não apenas o gosto do sódio, mas a pólvora.

Ninguém me vê chorando. Ninguém apresta a atenção o suficiente em mim para ver que isso está virando um problema cada vez maior.

Preciso de um abraço, mas não quero pedir. Preciso conversar, mas não quero pedir. Preciso de companhia

E nunca quero pedir.

Sabe por quê? Porque vão dizer que quero atenção, e vão me confundir com aquelas garotas que inventam problemas e dizem que vão se matar.

Assim que eu abri meu armário, bem no final das aulas, todos os meus livros caíram, até mesmo o que estavam em meu braço. Talvez porque os coitados estivessem todos espremidos ali dentro e eu estivesse com duas mochilas, uma com minhas coisas esportivas e outra com os materiais. Só que isso não importa. A culpa não foram deles. Foram minha.

Eu sei que se não houvesse ninguém naquele corredor, com toda certeza eu estaria chorando de soluçar. Poderia ter feito algo para impedir, para não os deixarem cair, para não amassar as capas com cores vivas e neons e tudo virar preto e branco. Mas não. Sou uma inútil, que nem segurar os livros consegue. Sou a inútil que não consegue se equilibrar por estar com dois pedaços de pano nas costas. Sou inútil por não conseguir ser mais bonita, por não conseguir tirar notas baixas e ficar de recuperação, por ser gentil demais, por não abrir a boca quando ouço falarem de mim, por não ter impedido do meu pai se afundar em um poço obscuro e sem volta, por ficar com medo de errar, por estar com medo de pedir um mínimo de atenção para os meus problemas porque simplesmente, por mais que eu tente, não consigo segurar mais o que sinto.

O relógio faz tic tac

O pavio sobre minha cabeça está queimando

E ninguém se liga no perigo que será quando essa bomba estourar em todos

Inserida por MiaBennett

⁠Esperava arrependimento
mas o que veio foi
um ego em riste,
perfurando meu discernimento.

Consegue-me encher de culpa
por eu não ser o que você queria,
e em outras vias foste se aventurar de fato,
sem nenhum constrangimento.

Confessas com naturalidade
e eu, agressivamente passivo,
relevante, relativizo compreendendo.

Imaginar me corta ao meio,
rouba-me o sono e traz anseio;
a calma escorre pelas mãos,
e meu coração lentamente
vai se dissolvendo.

O que eu faço agora?
Pra onde vais agora?

Dilacerado, sigo lento e sem rumo,
digerindo o sofrimento,
pensando no que Será

juntando os cacos de uma alma despedaçada,
que pela madrugada tenta compreender
por que isso está acontecendo.

Inserida por IsraelCarlito82

⁠Imortais
Famílias inteiras migraram
atravessando iludidas
mares de incertezas
alguns chegaram enlutados
a dor cortando-lhes o peito,
― fazer o quê ― diziam
― não tem outro jeito.
No Campo Santo antigo
sinto a angústia estampada
jazem os entes queridos
Francescos, Tomazzos,
Lorenzos, Mattias
e os meus antepassados,
mas estão bem vivos
e nunca morrerão
os seus legados.
Viva l'America!

Inserida por Moapoesias

⁠"Quanto mais amor e valor a gente dar, mais perto do término chegará"

Inserida por WesleyBrayanX11

⁠na moral, isso tá parecendo um circo
Que ódio

Inserida por pedroluisbdp

"As vezes eu me sinto solitária, mesmo que eu não esteja de fato sozinha.."⁠

Inserida por Sallyh

⁠Agradeço à liberdade desprezada e apreciada pelas pessoas vazias.
Sim, os vazios! Não vazios de sentimentos, mas de objetivos.
Tomados pela corrente do anseio, angústia e a repreensão da liberdade. Consumidos pela amargura e desprezo pela existência; questionadores da vida e admiradores da morte.
Enojados pelo egocentrismo e receosos pelo amor! Revitalizados pela neutralidade e antipáticos pelos ignorantes, mas fragilizados diante do início de uma liberdade.

Inserida por Diully_Drossel

⁠Todo mundo precisa oferecer algo para provar o gosto da liberdade...

Inserida por Diully_Drossel

⁠Deslumbro a tua mão que inteiramente é o teu ser, pois sobre elas havia tudo o que eu precisava para ser feliz, mas meu amor... não escolhemos a frequência em que nosso coração a de bater, e se porventura ele se rebelar!? Como poderei fazer com que bata novamente? O teu choque que desperta! e você não tem culpa alguma se eu escolhi morrer.

Inserida por JuanVicthor

⁠A música que ouço, o frio que sinto, a paz que me invade, as trevas que me cercam; tudo isso é atrativo para esquecer os outros momentos de angústia.

⁠o futuro é aquilo que podemos imaginar, já o passado deveremos lembrar.

Inserida por Jefersonalves1

⁠"Não temos controle sobre as intempéries externas ao nosso querer, exceto da forma como reagimos a elas.
Toda pressão pode implicar na angústia do medo, ou aprimorar a força da coragem, os sonhos frustrados podem se materializar em desilusão, ou embalar novos sonhos com que possamos nos apaixonar, o não pode no hoje causar a dor da rejeição, ou revelar no amanhã a esperançosa expectativa do sim."

Inserida por wandermedeiros

Ah quem diz que não chora.
Não chora? Sentindo o peito rasgar, sentindo o nó na garganta, o peso da culpa, água no olhar.
Não Chora ora pois agora o tempo não volta.
Não Chora! Permita me te abraçar.

Inserida por HielyTurczynski

Vocalizar as nossas angústias, nos mostrarmos solícitos e ávidos em ouvir as queixas do outro, oferecer nossa força para dividir o jugo do aflito, são práticas que criarão uma cultura de mutualidade e de ressonância afetiva fundamentais nas relações humanas.

Inserida por Jbrasil

⁠⁠É difícil olhar pros lados e perceber que você não está aqui, solidão que me acompanhava todos os dias, me acostumei com tua presença te fiz de crença e rezei para que se esvaísse tão rápido como dias felizes.

Inserida por iamnotbelly_