Ando
Carrego Flores !
Nunca
ando com as
mãos vazias...
Nelas,
carrego flores.
Vai que dou de cara
com um amor!
E o que tenho
para oferecê-lo,
logo a princípio...
Senão um sorriso
e flores?
Ando vendo muitos filmes de romance, pra que eu lembre bem que tudo isso é de inventado e de mentira.
TRADIÇÕES DE NATAL
Desde ontem ando sentindo sensações diferentes que chegam até a ser desconfortáveis. Sabem aquele calafrio repentino, sudorese nas mãos, respiração recortada e alguns suspiros sem quê nem porquê?
Tentando sossegar estas emoções, ao invés de descobrir o motivo, hoje resolvi ligar para meu pai, lá no Paraná, logo de manhã.
Tudo bem pai? Como estão as coisas por aí? O Sr está lembrando, estaremos aí no Natal viu?
E ele: tudo certo, podem vir sim, hoje estou meio fraco (93 anos), levei um tombo bem em frente do hospital (ele mora pertinho ). Mas já fiz curativo, estou bem, disse com a voz meio trêmula...
Pai, então se cuida, logo estaremos aí e o senhor vai nos contar muitos causos, vamos conversar....tentando disfarçar minha preocupação...também tenho fotos de parentes que descobri pela internet, o sr vai gostar de ver...
Podem vir sim, só não vão mais encontrar aqui as "BOLACHINHAS PINTADAS DE NATAL" que a sua mãe sempre fazia escondido de vocês...
[silêncio na linha]. Nos despedimos e desliguei o telefone.
Quantas recordações meu velho pai quis dizer hoje com esta frase!!!
Ah, as bolachas de Natal que minha mãe fazia!!!
Suspirei cortado, as mãos gelaram e as lágrimas apareceram, acabara de descobrir o motivo de minhas sensações estranhas!
Eu não iria mais sentir o cheiro de Natal que aquelas bolachinhas, desde que me entendo por gente, estavam presentes na casa toda em que morávamos; anos mais tarde, no colo de minha mãe, quando já cansada, sentava e numa tigelinha cheia daqueles mimos oferecia a quem chegasse, principalmente a cada neto que adentrava pela cozinha...
Nesta época todas as lembranças vêem à tona: desde o corte do pinheiro lá na roça, que meu pai e os meninos iam escolher, (eram 5 os meninos e 3 meninas) os enfeites da árvore, sem luzinhas... ( os nossos olhinhos felizes brilhavam por elas...) o presépio com seus personagens, já sagrados para nós crianças.
Não fazíamos ceia de véspera, era na madrugada do dia 25 que acordávamos cedinho para descobrir o que o Papai Noel havia trazido e colocado pra nós embaixo da árvore; presentes simples, de necessidade, comprados com dificuldade, porém todos recebiam o seu pacotinho.
.... e o olhar de minha mãe reluzente e cristão, quando todos de mãos dadas cantávamos "Noite Feliz"... [ela fazendo a segunda voz].
Assim foram muitos e muitos anos, de uma união familiar natalina inesquecível, que só deixou de existir, desta forma tão tradicional, quando minha mãe foi comemorar o Natal no céu...
Então é isso! O cheiro das "bolachas" não estará mais lá, e eu não aprendi a fazê-las com minhas próprias mãos, assim como minha saudosa mãe fazia...
mel - ((*_*))
16/12/2014
Ando vendo por ai umas mulheres querendo ser a sósia do Coringa, não é possível!
Meninas, maneirem no make, o que estão fazendo é algo semelhante ao Patati e Patatá e não para a ocasião pretendida!
Nunca
tive tanta certeza
do que ando
sentindo agora!
Esse sentimento
que me envolve...
Pareceu-me o
mais sólido.
O mais seguro.
E é com ele,
que fortaleço a alma.
E crio vida.
Respirar sonhos,
desejos
e vivê-los...
fortalece-me!
Estou fortalecida!!
Depois de tudo, ando com menos medo da chuva, para ser sincera acostumei a me molhar.
Ultimamente aprendi a sorrir mais do que chorar, na realidade percebi que a vida vai além do que eu podia imaginar.
A morte me fascina profundamente, afinal ando de mãos dadas com ela desde que nasci, num jogo de gato e rato.
Ando gritando de amor em silêncio , ando chorando de amor sorrindo , ando vivendo de amor morrendo , estou com tanto amor dentro do meu peito que as minhas convicções sobre ele está repleta de duvidas
Eu não tenho medo algum...
Mais eu tenho todos os medos...
Eu ando na escuridão sem arma alguma...
Mais na escuridão levo todas as armas...
e no clear do dia todos os meus medo e todas as minhas armas estaram comigo...
o cego que vê mais do que todos
Olá, eu não sou uma pessoa
É...não sou
Ando por aí
Aqui
Alí
Em busca de alguma coisa
Alguma
Não
Nada
Apenas espero
Observo
Sinto o som da sua voz...
Vejo o velejo
Do rio á foz
Sei tudo
Mais contudo nada
Quando saí do meu veludo
Vi que na verdade era palha
E por um segundo
Achei que podia
Ser como todo mundo
Mas,não
Uma coisa eu via...
Tirem,tirem
Tirem seus tapa olhos
Cadê a liberdade?
No mundo,vocês que são os piolhos...
Pra quê lei?
Pra quê corrupção?
Se todos podem ficar em paz no mundão...
É,eu não sou uma pessoa
Eu vejo demais
E sei que uma pessoa boa
Não se achará jamais...