Ando
Na vida nada tenho e nada sou;
Eu ando a mendigar pelas estradas...
No silêncio das noites estreladas
Caminho, sem saber para onde vou!
Tinha o manto do sol...quem mo roubou?!
Quem pisou minhas rosas desfolhadas?!
Quem foi que sobre as ondas revoltadas
A minha taça de ouro espedaçou?
Agora vou andando e mendigando,
Sem que um olhar dos mundos infinitos
Veja passar o verme, rastejando...
Ah! quem me dera ser como os chacais
Uivando os brados, rouquejando os gritos
Na solidão dos ermos matagais!...
Eu ando sozinha por cima de pedras. Mas a flor é minha. Os meus passos no caminho são como os passos da lua; vou chegando, vai fugindo, minha alma é a sombra da tua.
uso boné
ando com livros e
com skate no pé
e quem me ver é sempre assim,
sorrindo, para tristeza de uns
e alegria de outros!
...Ando revivendo metades.
Matando saudades.
Procurando as tuas medidas...
A DONA DA LONA- O Lado Vazio da Cama
Flutuo entre a sanidade e a loucura, flerto com o indecente, confabulo com o subversivo, ando de mãos dadas com o perigoso!
Alma minha- Claudia Murari
Sinais...
Se eu não consigo decifrar quem é quem, perdoa- me?
Ando revivendo metades.
Matando saudades.
Procurando as tuas medidas .
Perdoa -me...Mas a tua ausência me mata...Um pouco por dia.
E mesmo que eu tente ser forte, falho.
Ouço a tua voz noutra boca, vejo teus olhos noutros olhos.
Perdoa- me...Mas eu preciso de você um pouco mais, só mais um pouquinho.
Eu juro!
Perdoa- me!
Se te busco, se te imploro pra ficar um pouco mais!
A DONA DA LONA- O Lado Vazio da Cama- Claudia Murari!
Eu ando por ai te procurando porque eu não consegui te esquecer.
Olhei pra lua e me peguei chorando, não sei se ainda volto a te ver.
Faz tanto tempo que você partiu, seu nome e endereço não deixou, e aqui dentro do peito um vazio só restou a lembrança do beijo que me roubou...
Lua, traz meu amor pra mim
Lua, traz de volta meu anjo querubim
Lua, vai me conta o segredo
por que ela partiu levando o que tinha no meu lado esquerdo do peito...
Papo pro analista:
Eu mesma me machuco pra eu mesma me curar.
Eu ando por aí aumentando o volume de tudo. Aumento o volume do frio, da fome, do sono, da dor, da saudade, da sujeira no pé, da roupa furada, da cama desfeita, da louça na pia, da geladeira vazia, da toalha molhada, das lâmpadas queimadas.
Aumento o volume que é pra criar uma espécie de dimmer da minha prórpia vida. Como se eu pudesse amplificar tudo o que me espeta pra, depois, eu mesma diminuir. Como se, aumentando tudo, eu criasse, automaticamente, o controle de reduzir o ruído que alfineta em mim.
É, eu sei. É uma pequena ilusão de poder que eu criei para me sentir um pouco rei de tudo que me machuca.
Se você me machuca, eu arrebetendo a ferida, a estico por todos os cantos, jogo pimenta e belisco a carne com alicate sem fio. Depois eu cuido de fazer as suturas e acredito estar cuidando de um estrago que eu mesma orquestrei. Às vezes, por falta do que cuidar, nesse meu vício de auto-tortura, me ponho a te machucar, gratuitamente, para que talhos e fraturas expostas se abram em mim como faz um terremoto ao rasgar o chão do mundo. E depois, talhos e fraturas expostas, o deleite de remendar, ritualísticamente, cada um deles.
Desde muito pequena, eu mesma me torturo para eu mesma de curar.
Me torturo pra fazer canções; me torturo pra chorar e combinar com uma noite de chuva; me torturo pra me consolar; me torturo para eu ser - e mais ninguém - o carrasco a me maltratar.
Me torturo pra ninguém me machucar.
E pra ninguém vir me curar.
Faço tudo sozinha.
Sofro tudo sozinha.
Conforto tudo sozinha.
Mas, hoje, eu me pergunto: e esse carrasco que eu cuidei de criar pendurado em mim? Eu que tenho ele ou é ele que me tem? Dá jeito da gente se desgrudar?
Ando partilhando a vida com os amigos, vivendo de um jeito novo, curtindo o presente, ando me aventurando nas delícias da cachoeira, dos igarapés, do jogo de vôlei.
Não fomos feitos um para o outro, não fui feita para muitos homens, muitos homens também não foram feitos para mim, quero atrair quem me atrai, quero sintonia de corações.
Curto homens que leem livros, grisalhos, cheirosos, aventureiros, homem que sabe o que quer, homem que se adapte ao meu jeito, homens leves, bem-humorados, saudáveis.
Tenho que aprender a amar o outro como ele é, tenho que aprender a não esperar coisas que o outro não pode me dar, tenho que aprender a ser feliz também com o defeito alheio.
A minha melhor opção é enfrentar o medo de frente, abraçar as não garantias da vida, viver com o propósito de ser feliz, estar consciente das coisas que virão, em sintonia com o universo.
Ando medindo palmo a palmo o meu caminhar para desatar minhas dúvidas para não ter mais as incertezas;
Ando ansioso entre minha confusão, mas feliz pelos sentimentos nascentes em meu interior, me faço de um jeito agradável para lhe conquistar;
E de um jeito tão inocente te ganho para te levar a felicidade vendo as certezas de um amanhã justo e lindo;
Talvez eu esteja enganado com palavras precipitadas, mas o meu coração quase nunca erra com os meus sentimentos;
Eu quase sempre ando muito ocupado
Mas para os meus amigos sinceros, eu arrumo um tempo deixando o meu trabalho de lado
E para os que eu não tiro do coração
Eu busco lisonjear, entendendo que é uma forma de retribuição
Pois cada um dos meus amigos eu os trato como irmãos
Eu tenho toda positividade e acredito que todos nós caminhamos na mesma direção...
Porém, cumprimento os meus amigos para ter sonhos suaves e doces
Com todo carinho e respeito eu desejo uma boa noite!
“... Ultimamente ando com a memória perfeitamente complexa.
Jamais esqueço daqueles me dão carinho sempre se lembrando de mim e daqueles que se esquecem de mim ou fingem esquecer?!...Bom quem, é mesmo estas pessoas? Ai ai ai perdoa eu disse que minha memória está complexada”
Feliz Natal!!!
—By Coelhinha
Ando semeando flores onde me permito florescer.
Respeitando o que eu penso.
Priorizando o que eu quero.
Realizando o que eu sonho.
Meus exageros exclui gente de mimimi
Minha coragem inspira quem me admira
Uns desagrado até demais.
Outros se agradam até do meu "mais"
Mais forte. Mais plena.
Mais focada. Mais intensa.
Ando descrente, impotente, sem forças, sem alento, a vida um tormento... Quero me livrar do desânimo, encontrar meu ânimo, encontrar a luz....
Ando protegido, não corro perigo
Porque minha fé me salva
Mando um forte abraço, verdadeiro amigo
Que não quer sugar minha alma
Ando confuso pelas ruas,que parecem uma vitrine sem fim.
Vejo pessoas lindas bem vestidas desfilando,não sei são manequins,ou apenas corpos vazios.