Ando
Senhor Deus, lavo as mãos para mostrar que estou inocente. Com os que te adoram, ando em volta do Teu altar cantando um hino de gratidão e falando de Tuas obras maravilhosas.
Ando na fase dos nãos. Talvez eu não quisesse passar por isso, mas ainda não encontrei um atalho, um desvio qualquer que fosse, desse tal destino que nos é entregado sem qualquer opção de escolha. Odeio o destino, odeio não ter controle, odeio não poder escolher os dias sem compromisso, os encontros que poderiam esperar pelo momento certo. Acredito que Deus tenha feito um ótimo trabalho com o mundo, mas e eu? E o mundo com milhões de “eus” e “outros” que carrego dentro do corpo? E os dias em que chove e meu pneu fura a mais de 50km de casa? E os domingos tão pacatos em que não saio e nem ao menos consigo escrever? E os compromissos em que me atraso porque não consegui decidir por uma roupa? Eu penso sobre inúmeras coisas. Penso se da mesma forma que eu olho o céu procurando Deus, será que alguma vez Ele olhou para baixo me procurando? Será que Deus orou para seu Deus por mim? Que fé Deus tem em nós? Por que essa dolorosa fase dos nãos? Do meu não-sentir, não-pedir, não-ir, não-falar, não-acreditar, não-seguir, não-responder, não-suplicar. Não arrisco, porque eu não tenho mais nenhuma crença. Não duvido, porque até o perigoso pensar das dúvidas me incomoda. Não olhar, não retribuir um olhar que me fita com alguma esperança. Não ser recíproca, porque eu tenho tão pouca coisa para dar, para partilhar, embora que o outro tenha tanta miséria também, mas ter um monte de nãos na boca, nos gestos, no falar, não é ainda mais miserável do que qualquer outra coisa? Não ir, não estar pronta para os novos amores e amigos. Não cogitar uma mudança. Não dar a possibilidade de chegarem muito perto. Não dormir, ter medo do escuro. Não acordar, ter receio da luz que pode mostrar as marcas da minha face. Não responder, dizer uma besteira que me faça ainda menor, ainda mais negativa. Não mexer, não limpar, não se desfazer das cinzas que transbordam o cinzeiro, da poeira que se agarra com as unhas nos quadros da sala, da maresia que deixa o vidro da janela encoberto, das frutas que amanhecem por dias seguidos sobre a bacia na mesa, das manchas de café na camisola ou no chão do escritório. Não dizer não ao não. Me acomodar a essa vontade do não mudar, do não orar por qualquer salvação.
Eu nunca fui o cara certo e nem mudo pra te agradar , Só ando chapado , Largado , Boné pra trás e All Star.
Depois que aprendi a dizer não, ando me dando conta da quantidade de sim que desperdicei e dei a pessoas e a situações que não somaram nada!
Eu ando vivendo no modo automático, sendo levado pela rotina e frustrado com o que eu queria fazer e não posso.
Minha vida nunca foi bela ou de grande referência, tenho poucos amigos e menos paciência para os cativar.
Já não vejo interesse nas pessoas, nem em seus objetivos e muito menos sobre o seu dia.
Sorrisos bonitos e boa eloquência não me encantam mais, muito menos um bom dia ou boa noite.
Não ando com graça para piadinhas, pensamentos ou citações, não quero saber se estás bem ou não.
Apenas estou indo, meus ideais e objetivos estão onde Deus sabe em que lugar, eu só ando cansado, cansado e cansado de remar.
Ando chorando a noite, ate sessar a dor que sinto pela a sua ausencia, choro tanto que nao percebo quando o sono me abraça, me embalando pro mundo dos sonhos dando assim um sossego para o meu coração aflito, e fazendo sumir mesmo que momentaniamente o aperto da dor da saudade e no fim de um amor que nunca esteve ao meu alcance
O dia esta calmo, ando pelas ruas, cidades vazias,
apenas eu e meu silencio a vagar na imensidão
do teu olhar. Encontro um aqui outro ali. Sensação
de solidão e frio.
Eu sou um Lobo solitário, pois gosto da solidão,
ela me ajuda a pensar, fico a maior parte do dia
em plena solidão esperando ansiosamente a
chegada da minha amada Lua.
Não sei, Por que comigo?
Ando perdendo sono, fome
Realmente queria poder entender
Que sentimento forte e louco é esse?!
Acho que você é meu remédio...
Mais tambem meu veneno.
Amor tem gosto de fruta colhida no pé ,ando amando por amar...sem esperar nada em troca, sem esperar essa "reciprocidade" quem puder , quem souber me devolva um abraço apertado!
Um abraço "quebra ossos", sabe aquele que cura toda a dor toda a solidão?
Sim é esse que eu espero ... nesses braços que quero descansar...
Por isso vou por aí ...
Plantando meu amor, que não pede seguros ou garantias
Apenas semeio
Ando repensando as prioridades, e uma a mudar é não deixar de ser eu. Sempre me amei, mas deixei, MUITAS vezes, de fazer coisas que gosto pra não desagradar a outras pessoas.
E quem falou que preciso ser perfeita?
Falso Amante
Ando pela rua, pensamentos
avoa com a lua, no lado
direito do peito, só você.
Como os olhos do lobo ao
uivar para a lua, sozinho
também estou nessa noite
linda, apaixonada por mim.
Na mente filmes de lugares
e de pessoas que passaram
por mim.
Tantos lugares onde morei
e onde vivi.
Sou um falso amante,
um apaixonado traidor.
Não canto só para o meu amor...
Canto para estrelas, mas de olho
na lua.
Mas pensando em minha flor,
sonhando acordado com o
meu amor.
Não sou de fugir da luta diária, mas ultimamente ando muito desanimada. Eita, bicho complicado é esse tal de ser humano.
Lugar sem comportamento é o coração.
Ando em vias de ser compartilhado.
Ajeito as nuvens no olho.
A luz das horas me desproporciona.
Sou qualquer coisa judiada de ventos.
Meu fanal é um poente com andorinhas.
Desenvolvo meu ser até encostar na pedra.
Repousa uma garoa sobre a noite.
Aceito no meu fado o escurecer.
No fim da treva uma coruja entrava.
Minhas palavras prediletas
Ando meio afastada;
Meio desanimada.
Ando um tanto sozinha;
Meio sem clima.
A solidão é minha única companhia;
É quem realmente confio.
Os dias estão frios;
Me oculto atrás dos livros.
As histórias às vezes arrancam um sorriso;
Mas, normalmente, não me fazem rir.
Meus pensamentos estão confusos;
Sem direção, sem sentido.
Qualquer barulho me distrai.
Me pego falando sozinha;
Escrevendo coisas sem sentido.
Meus contos estão desprovidos de títulos;
Os parágrafos não passam de vazio.
Entre uma linha e outra, procuro um espaço;
Porém, ele não se encontra.
Meus cadernos estão vazios.
Minhas histórias todas sem propósito.
Ando usando demais as palavras "sem sentido";
Não sei o que me leva a tanto.
Estou confusa, solitária, caneta e caderno à mão;
Porém, as linhas permanecem em branco.
Às vezes, em uma agenda, escrevo palavras e dizeres;
Como se pudesse explicar a causa de tanta tristeza.
Na realidade, não sei ao certo se é tristeza.
Talvez seja apenas um período pelo qual precise passar.
Na escola, a concentração me foge;
Escrever um texto ou responder alguma pergunta se torna difícil.
Nas músicas, nem consigo me concentrar;
As que gosto tocam e quando percebo, já estão no final.
Ando confundindo coisas, pessoas, nomes, palavras, músicas, caminhos.
Confundo tudo.
Recentemente, minhas palavras preferidas são: SOLIDÃO, SENTIDO, CONFUSÃO...
Ando falando aos 4 ventos que amo você!
Ando gritando pro mundo... falando aos amigos..
Ando sussurrando em seu ouvido...
Mas isso não basta!
Quero te contar com meus olhos... Que amo você!