Ancião
existe dentro de cada homem,mulher,criança,ancião um ser abominavél e destruidor.porém,basta cada um de nós sabermos neutralizar e fazer com que ele se mantenha adormecido...
Jovem ancião
Envelheceste previamente
Antes de brotar, tua juventude já nasce antiga.
Ideais enrugados, sulcos e promessas cicatrizadas
colhidas no ventre de seu perecimento
marcam a face de uma esperança idosa
que carrega seu esquife rumo a cova inexistente
Sobrevive só e à espreita o cadáver da eternidade
Condenado a vagar
rumo ao não encontrado
rumo ao alvorecer de uma velhice
que tornará jovem outra vez
o cansaço da tua busca
Viceja em tua já antiga juventude
a gargalhada ancestral
de um sorriso desdentado
que se ri, melancólico
da perda
da infante e dolorosa ignorância
que é se conhecer
Se ri o sorriso desdentado
do velho jovem
que anseia pelas lembranças dos dentes
ainda não nascidos de uma criança
que mastigam o vácuo de sua inocência
Dentes não nascidos que não mastigam
a espera
que sorvem o infinito pastoso
da eternidade do instante sem tempo
Envelheceste jovem , previamente
sem no entanto perder tua fome de eterno
que é a única a amadurecer sem idade.
não á pádre,bíspo,pápa,ancião,envanjelista,pastor, que não fas parte do mundo, pois fazemos parte porque vivemos nela.
Ancião é aquele que tem a mente ociosa e dependente de outros por ser um preguiçoso, e não aquele que tem a idade avançada, mas a mente ocupada em ser útil
Gravei as cinco faixas daquele disco jovem ancião que permeia sobre teus pensamentos refletindo a minha face e destruindo-te devagarinho.
Em uma democracia sólida não haveria essa encenação: o candidato visita asilo, beija ancião; finge que come bolo e a equipe divulga imagens na propaganda eleitoral. Espero que um dia esses atos fiquem reduzidos ao teatro da história.
O ancião, old man
Um dia ouvi de ancião que tudo que ele fazia era sentimento guardado.
Eu não compreendi pois achava que tudo de que ele fazia era referente a passagem de sua vida
Porém, este ancião vivia da própria alegria do dia a dia, que vivia.
Não vivia de passado ou se vivia não queria recordar.
Pobre homem que vivia de suas ilusões passageiras não sabia amar
Era pequeno sentimento que existia no coração tão cansado da vida.
Sorria quando necessitava
Chorava quando nada tinha
Perdeu um amor que nunca teve
Perdeu alguém que o amava por puro desinteresse
Hoje, vive na sua gruta recheada de desilusão
Aprendi uma coisa com ele sentimentos não se deve ser guardados como ele fazia
Deve ser vivido intensamente se doer doeu e se te faz feliz aproveita.
Shirlei Miriam de Souza.
Geralmente o ancião é uma pessoa mais sábia e cautelosa em suas colocações. Contudo, aqueles que se acham inteligentes, os têm por ignorante, lerdo e tolo. Isso sim é uma burrice!
Um conto sobre a perfeição
Em uma pequena aldeia existia um ancião, muito sábio, o qual todos o chamavam de mestre. Ele era muito respeitado por seus ensinamentos que eram repassados a outros, principalmente os jovens.
Certa vez, um jovem muito inteligente e perspicaz, buscou o mestre com uma grande dúvida a qual o angustiava muito:
- Mestre, por que a perfeição é algo tão difícil de se alcançar?
O mestre muito calmamente o respondeu:
- E você saberia me dizer o que é a perfeição?
O jovem pensativo, depois de alguns segundos em silêncio disse ao mestre:
- Perfeição para mim é fazer tudo certo e no tempo certo.
- Pois bem jovem, vou te convidar a fazer um exercício, talvez com ele você possa realmente saber ou confirmar se sua percepção sobre perfeição está correta, disse o mestre.
O jovem curioso logo se mostrou interessado. E então o mestre continuou:
- Vá para sua casa e amanhã nos encontramos, porém traga consigo um lápis e algumas folhas em branco. Assim o jovem o fez. No caminho para casa os pensamentos borbulhavam em sua mente:
- Por que será que um grande mestre como ele não teria a resposta para o que busco? E por qual motivo ele pediu que eu voltasse amanhã? E ainda trazendo lápis e folhas em branco?
E assim o jovem foi caminhando rumo a seu lar. A noite chegou. O sol raiou. E o curioso jovem se preparou para o encontro com o mestre, conforme suas orientações: papéis em branco e lápis nas mãos e assim seguiu ao encontro do sábio.
Chegando a casa do mestre ele já aguardava o jovem, e pediu-lhe:
- Jovem, vejo que seguiu minhas orientações, e traz consigo os papéis e o lápis. Muito bem!
O jovem olhava o mestre com muita ansiedade e então o mestre continuou:
- Pegue um de seus papéis e seu lápis e desenhe para mim aquilo que nesse momento você considera perfeito.
O jovem com muita avidez pegou o lápis e o papel e desenhou uma mulher e entregou ao mestre:
- Poderia me dizer quem é essa mulher jovem?
- É minha mãe mestre.
- E por que sua mãe seria a referência de perfeição para você?
- Ora, porque ela é uma boa mulher, se dedica a família e cuida muito bem de todos.
O mestre com sua costumeira calma se dirigiu ao jovem:
- E você já a viu errar?
O jovem se pôs a pensar alguns segundos e respondeu:
- Sim. Uma vez a vi deixar o leite derramar ao ferver.
- Pois bem jovem, sinto lhe dizer que sua nobre mãe não é perfeita, em alguns momentos ela se descuida. Mas vamos continuar nossa tarefa. Pense mais um pouco e pegue mais uma folha e desenhe um outro alguém ou coisa que te remeta a perfeição.
E lá foi o jovem se debruçar sobre o papel em branco e dessa vez desenhou uma criança e mostrou ao mestre.
O mestre olhou e perguntou:
- És uma criança. Quem seria?
O jovem sem titubear respondeu:
- Meu irmão de cinco anos.
O mestre então lhe questionou:
- E essa doce criança já te desapontou?
O jovem se pôs a pensar e respondeu:
- Sim, ele já brigou com um amigo.
E assim o mestre se dirigiu ao jovem:
- Perceba jovem que essa doce criança não é perfeita, pois já experimentou do gosto da raiva e com ela tentou ferir o outro. Tente mais uma vez.
O jovem se debruçou sobre o papel empunhando seu lápis e assim surgiu uma paisagem. Ele mostrou ao mestre e ele disse:
- Uma linda paisagem! Podes me dizer onde é?
- A vista da janela de minha casa, disse o jovem.
- E me diga querido jovem, essa paisagem representa a perfeição para você?
- Sim.
- E por que? Interrogou o mestre.
- Porque é uma obra divina! Exclamou o jovem.
O mestre com muita calma se dirigiu a janela de sua casa e pediu ao jovem:
- Então tenro homem, desenhe o que entendes por divino.
Com afeição assustada o jovem se manteve imóvel por alguns segundos olhando o papel. Após um longo tempo ele disse ao mestre:
- Mestre, sinto muito, mas não consigo!
O mestre com toda a serenidade disse:
- Mostre-me o que não consegue.
O jovem então expôs o papel puramente branco, sem nenhum sinal de grafite.
O mestre fixou o olhar no papel e então se dirigiu ao jovem:
- Você acaba de saber o que é a perfeição, meu querido!
O jovem muito confuso questionou o mestre:
- Mas como? Eu não toquei o grafite do meu lápis no papel!
E o mestre com um leve sorriso ao rosto se aproximou do jovem e disse:
- O divino é perfeito, por isso ele não tem forma, cor ou traços. A mais pura perfeição está no papel em branco! Não há definições, nem traços! A perfeição pertence ao divino e não aos homens! Por isso a perfeição se torna um mistério desafiador para você meu jovem! Deseje viver, tenha compaixão, empatia e confie na força divina e deixe a perfeição por conta do universo!
Assim o jovem seguiu seu caminho com a resposta perfeita em suas mãos.
Sempre que penso em Deus
não o imagino como aquele ancião
carrancudo que tentam nos mostrar na infância.
Penso NELE como a personificação da bondade,
da beleza, da paz , da alegria... e, no acolhimento
de seus braços paternos sempre abertos para seus filhos.
Cika Parolin
Amor e paixão
Dissera-me um ancião da vida
que no amor, de todas as idas,
de todas as partidas
e todas as feridas
um dia ele volta e fica
se identifica e intensifica
Óra ancião da vida
O amor não tem ferida
Jamais haverá partida
O amor se identifica, intensifica e fica
Ainda que se pareça no sabor
Jamais confundas a velha paixão, com o verdadeiro amor
SALVE, DEDÉ SEIXAS
Conheci um atlante andando no chão
Vi com meu olhos, iludidos pelo ancião
Com meia idade, tinha saber de um milhão
Falou de uma universidade, por ele cursada com fervor
Daquelas que a vida, te coloca como aluno e professor
É um ser que se inventou, como homem, sábio e doutor
Maluco beleza, que veio aprender o que tinha pra ensinar
Não cresceu, pra esconder seu tamanho, e humildade mostrar
Aos olhos dos que carregam o mundo, nas costas a lhes esmagar
Os pensamentos e as palavras em medidas bem pitada
Encheu livros, cabeças, poemas e conversa animada
Percorreu o mundo, voltando pra amada
Em sua fome desenfreada, um tal de Nietzche devorou
Vomitou outro Seixas, aquele do rock and roll
Filosofraseando o mundo encantou
O Dom Quixote da Suíça Pernambucana
Desbravando o frio daqui, dentro do sertão em chama
Enfeitou-se de glória, sem espaço pra fama
Na simplicidade ocultou, os poemas da vida espalhada
Editores não enxergaram as obras, pelo leitor aclamada
Do poeta de fogo, que tira poesia, entre a cruz e a espada
Vou falar só uma vez, pra quem lê e quem não leu
Que mistério nele transcendeu, nas frases que escreveu
O pequeno se fez grande, e como sol a iluminar se deu
O balão vai subindo...
Numa pracinha típica do interior, um ancião ganhava a vida vendendo balões. Para fazer propaganda de seu produto, soltou um balão vermelho, que o vento foi levando. Vendo aquilo, várias crianças correram para perto do vendedor, admirando o balão que subia sem nenhum obstáculo.
Para alegrá-las ainda mais, o ancião liberou um outro balão, agora de cor azul. Igual ao primeiro, o balão azul tomou o rumo das alturas, provocando semelhante alegria na criançada.
Depois, soltou um balão branco, depois um amarelo...
Um garotinho no meio da criançada tinha os olhos fixos nos balões. E uma curiosidade despertou sua atenção: por que o vendedor de balões não solta o balão preto? Será que não subiria como os demais? Intrigado, dirigiu-se ao ancião e foi logo perguntando: "Moço, por que o senhor não solta o balão preto? O senhor acha que ele não subiria como os outros?"
Sorrindo, o vendedor disse: "Vou lhe responder com uma ação". E em seguida, cortou a linha que prendia o balão preto à sua carrocinha. À semelhança dos outros, o balão preto subiu garboso até desaparecer além das nuvens. E a explicação: "Meu filho, não é a cor do balão que o faz subir. É o que ele tem dentro dele".
O que nos faz subir na direção de Deus não é a nossa aparência (1Sm 16.7). O que faz o nosso culto aceitável não é a forma, e sim o conteúdo. É muito fácil tirar conclusões precipitadas e achar que o que faz um balão subir é a sua cor. Nossos julgamentos são limitados pelas nossas percepções. E o que percebemos é sempre incompleto e às vezes defeituoso. Apenas Deus tem total acesso à nossa interioridade. E a maravilha das maravilhas é que mesmo tendo total acesso à intimidade de nosso ser, ainda nos ama e nos recebe de braços abertos.
Você está investindo em seu coração?
A AREIA E A PEDRA
Certo Homem queria saber sobre valores, e procura um ancião onde pergunta sobre como descobrir aqueles que permanecem para sempre, quais os que perduram por toda a vida! Então o ancião disse: Pegue um punhado de areia e uma pedra ao chão, depois entre num barco e navegue até o meio do rio em sua correnteza e, ao chegar, jogue um após o outro nas águas e fique a observá-los até cada um desaparecer da sua vista, e volte até aqui.
O Homem assim o fez. Voltando ao ancião, lhe perguntou sobre a razão de ter observado a areia e a pedra colocada sobre as águas.
O Ancião indagou ao Homem sobre a areia! O que percebeste ao coloca-la sobre as águas? O Homem disse que a princípio, a areia pairou sobre as águas liberando uma fina poeira, caindo tudo sobre as águas fez-se uma mistura de cor barrenta, rodou um pouco fazendo um círculo meio distorcido e depois começou a se afastar lentamente e dissolver a sua cor até desaparecer por completo.
Em seguida o Ancião pergunta ao Homem sobre a pedra colocada sobre as águas! O que percebeste quando a pedra foi colocada sobre as águas? O Homem disse que ao contrário da areia, a pedra, imediatamente quando colocada nas águas, afundou, sendo a princípio, lento e de balanço de um lado para o outro, até desaparecer da sua vista na profundeza do rio.
O Ancião disse que, os valores que perduram são como a pedra que se funda por sua solidez, indo de um lado ao outro das intensões, e, ainda que não o vejamos com clareza em sua profundidade, sabemos que ele está a onde o colocamos, a onde o fundamos. Os valores que permanecem são em sua essência, uma força de massa persistente, passando a existir como contribuição a construção da moral para o indivíduo em seu bem estar, em acúmulo, também servem para contribuir ao estado de bem para a harmonia da vida de si e do outro. Encontrando estes valores irás bem!
Porém, tal qual a areia que se espalha como poeira, e que, ao cair sobre as águas lhe escurece, mas, rapidamente se dissipa, esta é como os valores passageiros que, por não terem consistência e solidificação, ao ser procurado como norteador à vida, não o encontramos jamais depois que se dissipam. São valores aparentes, de fácil desaparecimento, por não tratarem do que virá a ser o que existe de bem a sociedade em sua moral, procurando apenas o que pode ser ao agrado de indivíduos que vivem para si, sem jamais se importar com o outro em seu bem estar.
Então, disse o Ancião: Solidifique seus conceitos sobre o certo e o errado, sobre a decisão e a aceitação, estes valores poderão anunciar tuas obrigações e avaliar tuas intensões, indicando, por exemplo, o sentido de honestidade, responsabilidade, liberdade, felicidade, o bem, o mal e etc., já que são valores que nunca deixarão de existir, pois foram fundados e não espalhados, foram depositados em lugar que sabes onde se encontram, pois quando fundados, passaram a fazer parte de você, em tua consciência.
Mesmo que você seja como um bebê em conhecimento
Seja como jovem para aprender
seja como ancião para ensinar
Espero as surpresas boas da vida como uma criança espera um presente e as mas como um anciao experiente.
O humor, expresso no arquétipo do truão, contraparte do arquétipo do ancião sábio, é sinal imprescindível da verdadeira sabedoria. Quando ausente, a criatura se leva a sério demais, e pode estar dando espaço ao esteriótipo do(a) sabichão(ona), do(a) fanático(a) ou do(a) "caçador(a) de bruxas", o(a) perseguidor(a) de "bodes expiatórios", tornando-se agente, assim, das forças do mal, e não das Potestades do bem.
Quero ter...
sabedoria de um ancião,
disposição de um jovem saudável, alegria de um adolescente
e inocência de uma criança.
- Para ser sábio como um ancião,
basta ouvir e praticar o que eles tem a ensinar.
- Para ser disposto como um jovem saudável,
basta evitar excessos, praticar exercícios físicos regularmente, se alimentar e dormir bem.
- Para ser alegre como um adolescente, basta sorrir com eles.
- Para ser inocente como uma criança,...
uhmm...não sei.
Gleison Paiva
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