Anarquia
Ela é o diabo, o demônio - Uma Catarse
Eu sou alegria, você é dor.
Eu sou anarquia, você é desgraça.
Eu sou amor e você é demência.
Eu sou amizade e você displicência.
Eu sou abraço, você despedida.
Eu sou abundância, você é desculpa.
Eu sou ar, você é doença.
Viro asas e você dificulta.
Eu analiso, você discrimina.
Eu almejo, você destrói.
Eu amanheço e você desmata.
E por mais que eu aqueça, você ainda dói.
Dá pra me devolver?
Dá pra parar de existir?
Eu odeio você, desapareça daqui.
Há apenas nove refeições entre a humanidade e a anarquia.
O pior inimigo da vida, da liberdade e da decência comum é a anarquia total; o segundo pior inimigo é a eficiência total.
Te segui por pura anarquia, rebeldia, coturno e melodia ou sei lá, gritaria. Dependia do ouvido que sentia. Referência para minha adolescência de implicância, de um punk para um emo de franja. Teve discordância, que virou fortaleza para algo de suprema importância. Era feito irmão, não só amigo de infância. Não parecia ter distância, pois mesmo nas discordâncias buscamos esperança.
Escolha por aliança, família, pois sangue não me é a principal importância.
O cristão que só fica ouvindo os raios do mundo e volta para casa com espírito de anarquia, ignorando a paz e a mansidão do Espírito, vive como sal insípido e torrado pelas voltagens de Satanás, soltando faíscas em cima de sua família, que o acusa de fósforo queimado ou de estopim curto.
Minha anarquia obedece subterraneamente a uma lei onde lido oculta com astronomia, matemática e mecânica.
Eu não tenho medo das idéias, este é o meu mundo, o mundo dos pensamentos, eu sou o escultor da minha consciência.
O que temo é grande rebanho doutrinado, o grande exército de imbecis coletivos prontos a obedecer ordens de ditadores cruéis e ai então abrirem a caixa de pandora trazendo desgraças ao mundo...
Uma coisa é certa, o Estado sempre perseguiu os livres pensadores, visto que eles seguem na direção contrária, sou um deles!...
Um Anarquista interior!
"É possível justificar o ato de roubar e o ilegalismo, se forem entendidos como parte de uma moralidade revolucionária maior no ideário da luta de classes."
Sempre há a tentativa de organizar as coisas, e sempre há a tentativa de destrui-las.
Aqueles que são muito ordeiros criam um sistema muito rígido que por fim desaba por não ser flexível e adaptável.
Aqueles que são caóticos demais constroem um mundo completamente alheio a qualquer coisa sem vinculação a nada e que vai se auto destruir.
O caminho não é nem a ordem rígida nem o caos anárquico.
Vivemos a ditadura do capitalismo, onde quem pode mais chora menos.
A ditadura em que os mais "fortes" dominam sobre os mais "fracos". Os mais ricos sobre os mais pobres, os letrados sobre os iletrados, e por aí vai.
Convivemos com a ditadura todos os dias, em todos os lugares e aspectos. Onde há hierarquia, há ditadura. Para que alguém mande tem que haver quem obedeça. É como aquele ditado: manda quem pode e obedece quem tem juízo. Assim é!
Os pais ditam regras aos filhos... Os chefes ditam ordens aos funcionários... Os homens ditam machismos às mulheres... Os mais velhos ditam sabedoria aos mais novos... Os bandidos ditam medo às vítimas... Os "bonitos" ditam moda aos "feios"... As religiões ditam condutas aos fiéis... E agora tem até a ditadura antibullying e contra os preconceitos em geral.
Há muita ditadura na sociedade como um todo e na convivência humana interpessoal que muitas vezes passam despercebidas; ditaduras que aprendemos a conviver (ou tolerar) por ser a "ordem natural" das coisas ou uma forma "justa" de ser, seja no aspecto financeiro, moral, político ou cultural.
Existem ditaduras que ensinam, limitam e equilibram. Mas há ditaduras que corrompem e causam grandes danos.
E falando em corrupção e política, agora eu pergunto: se a forma de governo do nosso sistema político é realmente democrática, por que alguns políticos conseguem se manter no poder? Eu mesma respondo: porque não vivemos uma democracia e sim uma demagogia.
Ditadura ou anarquia? Nem cá, nem lá. O difícil é achar o equilíbrio sem ser demagogo.
O problema da humanidade é o ser humano!
Na ausência de discernimento e prática da boa política reside a abundância dos efeitos da ignorância e da anarquia.