Ampulheta
A ampulheta da vida corre...
Pois o livro já está escrito...
Mas não sabemos qual o final...
O que sei é que incessantemente...
Tenho tentado mudar coisas...
Mas sem êxito...
Numa esperança que é só minha neste plano...
Sinto o pesar do lógico me gritando aos quatro cantos...
Que é uma coisa sem muita esperança...
Pois os afins são afins...
E está é a maior explicação...
Para está triste questão...
Me compre um ampulheta para guardar o tempo.
As brincadeiras de crianca ,toda essa infacia...
Porque ai ,o tempo ira passando e eu so observando...
Chuva garoa fininha temporal a tempestade tempo areia ampulheta.
Vidro janela inverso, verso imerso o universo com papel e caneta
007recado
Segui-nos a balançar...
Tem que ter equilíbrio...
Quando a ampulheta do tempo corre...
E não finda e nem pausa...
Não cabem mais duvidas...
Tem que se equilibrar...
Nas certezas e compromissos...
O tempo vai acabar...
Você é capaz de saber quando?
#vida
Pra quem deixou cegar os olhos do coração o Tempo reservou mais areia da ampulheta em nome da solidão.
Virei à ampulheta do meu tempo somente para te encontrar
Em outras areias já passei em outros tempos te procurei. Cada grão de areia em um tempo em que eu só queria te amar
Tempo passa corre o tempo, tempo volta a passar
Mas o tempo parou meu amor para eu te encontrar
Um olhar que não se explica canções a nos falar, poesia que procuro para perto de ti chegar.
Um amor conectado, em pensamentos a brincar
Queria eu ter o dom do seu pensamento adivinhar
Mas um amor assim é de faltar o ar
Rimar,rimar,rimar este é o segredo de amar.
É quando as palavras se casam em um só pensar
É como a ampulheta que a areia sempre troca de lugar
Te amo outra vez que bom te encontrar!
Às vezes, é preciso que viremos a ampulheta. A vida vira junto, de ponta-cabeça, mas é necessário. Serve de recomeço, é como se a contagem se reiniciasse.
Ampulheta cega
Grãos na cintura passam cálidos
Ah, hora, é fissura no furo da proa
Idolatra Argos e hinos vãos, entoa
Crê, mesmo tendo olhos inválidos
Nunca lambeste o tempo em estado,
Ah, areia, é volátil, pelo centro escoa
Impunemente, a pária lasciva ecoa,
Como milhões de pingos sem reinado,
À primeira vista se apresenta formosa,
Naquela luta do não esvair-se pela greta,
Ao fazer-se livre, alforriada, jaz saudosa
Cada minuto manco traz uma muleta,
A jura presa em promessa duvidosa
Que fere, mata nessa imutável roleta.
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Vou me vestir de borboleta
prá passear por aí...
Mas guarde sua ampulheta,
você só terá tempo de ver
a silhueta da menina-borboleta
deixando o casulo ali...
É o meu vestido-borboleta,
da tua cor, malagueta...
foi ele que eu vesti!
E por favor, prometa,
não mexer nas minhas gavetas
enquanto eu não estiver aqui..
E eu vou pousar na tua janela,
nos teus vasinhos de violeta,
mas vou ficar por pouco tempo,
seu meninino xereta...
Vou do oiapoque ao chuí,
contando pra todos ali,
que foi na tua saleta,
brincando de borboleta
que fui embora, meu amor,
de carona com um cometa...
O sucesso que se compra vemos através de uma ampulheta. O sucesso que se obtém por merecimento vemos através de uma bússola.
A areia são os ponteiros do relógio do tempo.
A ampulheta tem um tempo exato de seu fluxo, mas na vida tem etapas que a areia passa rápido em nossos dedos sem aproveitar sue contato e sensação.
AMPULHETA
Os minutos fogem rápidos
cúmplices dos segundos
que passam
vertiginosamente.
Minha vida esvai-se
por entre minúsculos grãos
que escoam
vagarosamente
dentro do vidro impenetrável
por onde deslizam
silenciosamente
as areias do tempo.
Na sala vazia...
o blues a tocar
acorda lembranças!
Na velha estante
procuro teu livro
onde belos poemas escrevias.
Teu perfume almiscarado
Se espalha pela sala.
Sinto teu abraço
em meus braços
que ficaram sós,
sem sorrisos.
Na noite escura,
as badaladas do carrilhão
espantam fantasmas.
Triste, pelo que não aconteceu
fico a me perguntar:
- Em que momento a gente se perdeu?
Em uma ampulheta a voz quase que imperceptível da areia escorrida pela pequena fissura contida no vidro, faz com que os dias passem sem ser perceptíveis aos que não acreditam em si mesmo e se enchem de areia. MARBREDA
Vivemos num mundo com prazo de validade. Somos os detentores desta fugaz ampulheta, e somente nossas mãos são capazes de arredar ou não as areias do tempo. Devemos não apenas incorporar uma mentalidade esperançosa de futuro, com preservação e desenvolvimento ambiental, mas também passar o aprendizado adiante, estimulando esta sensibilidade às novas gerações.
O verde é a cor da esperança, o caminho para o futuro.
Lembranças de ampulheta
Meu velho pai que era vivo e moço,
trazendo-me em seu forte pescoço,
e a inocência dando de ombro,
sem denotar ao escombro
que um tempo grosso,
bem mal educado,
mas estando
invocado
e um
tanto
nubrado
deu o sonido.
Momento errado.
Deixara ali estampado.
Foi um estampido danado,
esboço dum ciclo já executado.
Sem dor ou lamento ficara clavado.
Lá do lado de trás nos idos do passado.
E tudo se findara por hora.
Porém, restara futura aurora,
donde o tempo não fará mais
diferença de irreverência assaz.
Por que o tempo não dá um tempo?
Tempo, meteorito de contratempo!
Contrapondo e contraponteando
ilusões que vão em vão chegando.
jbcampos
Pegue um cadáver, creme-o e o coloque em uma ampulheta, porque não há nada melhor que um morto pra dizer que um dia nosso tempo acaba
Sentada aqui, em frente a uma caixa de música, uma ampulheta e um globo terrestre, eu me ponho a pensar.
Sentada aqui, sobre o papel e a caneta, eu me ponho a sentir e descrever.
Sentada aqui, sentindo a música, o tempo e o espaço, eu penso que sou feliz. Feliz por compartilhar com você um planeta lindo e imenso, feliz por estarmos tão próximos sobre um pedaço de terra, feliz por viver ao mesmo tempo em que você respira. Sinto-me grata por estarmos neste espaço ao mesmo tempo.
Sentada aqui, sob uma luz fraca, numa insignificante cadeira, eu sinto-me tão insignificante quanto ela. E sei que sou, todos somos. Somos um grão de areia flutuando no espaço. Isso deveria bastar para nos sentirmos felizes.
Tínhamos tanta harmonia que programamos poucos grãos de areia no topo de nossa ampulheta, permitimos o tempo correr e nos deixamos partir.