Amores
"Há quem critique amizades e amores virtuais. Eu prefiro continuar acreditando no que professores me ensinaram: 'sentimentos são substantivos abstratos'. Sendo assim, não preciso tocá-los, apenas sentí-los."
-Aline Lopes
Apaixono-me diariamente por tudo e por todos, assim não corro o risco de morrer de amores por uma só criatura.
Tudo que vivemos até aqui,
foi a preparação pra sermos quem somos...
Os amores e desamores...
Esta foi a nossa escola...
Te amo, te aceito e te respeito como és...
Te quero, te desejo e te espero...
Todas as noites na minha cama,
todos os dias em meu coração,
todos os minutos em minha vida...
O tempo é tão poderoso. Ele trás felicidades, amores, conquistas, orgulho. Só que ele passa, e leva tudo com ele.
Finalmente chorei todos os meus amores que acabaram, todas as portas que eu deixei entreabertas (porque sou péssima em fechá-las) e que se fecharam pela vida...
“Dilacerante é a dor dos amores secretos e não correspondidos, impulsivo e arrasador é o desejo que consome os amores proibidos, mas o amor secreto e proibido por sua vez, é uma corrente subterrânea que ameaça acabar com você”
Os amores modernos nunca irão saber o que é um amor intenso e verdadeiro, daqueles que rasgam a alma pela manhã, fazem as pazes ao longo do dia e vão dormir mais apaixonado que o dia anterior.
“Já me arrependi muito
de erros que cometi, e
também dos amores que não
deram certo.
Mas hoje não me arrependo
mais. Se não fosse esses descuidos,
não teria encontrado você.
Guardei os meus acertos pro nosso
amor.”
Ai! um sorriso que se desprendesse dos
lábios formosos daquela virgem,
mataria de amores um homem!
Um olhar meigo e terno que brilhasse
por entre aquelas pestanas aveludadas,
venceria o mundo!
A vida é uma breve passagem, como a água corrente de um rio… por ela, passam amizades, amores, e inesquecíveis sentimentos positivos e negativos… mas podemos fazer escolhas e reconhecer a brevidade dessa passagem e lapidar apenas o que agrega, dignifica e edifica nossa vida, DEIXE IR nas águas do rio chamado “VIDA” os sentimentos destrutivos…
Quando os amores naturais se tornam algo sem lei, eles não apenas fazem mal aos outros amores; eles próprios cessam de ser os amores que um dia foram - cessam de ser amor.
Platônico
Existem amores sujos, impuros,
contidos, ingênuos, cruéis, imaturos,
fiéis, devassos, vacilantes e inseguros.
Porém o mais sincero,
é o amor platônico.
Ama sem saber porque!
Ama só por amar!
Sabe que não é amado.
Não é querido, nem desejado.
E nesse conflito, terno, lindo e cruel.
Entrega tudo sem esperar respostas,
um aceno, um abraço, um beijo
ou quem dera...
uma frase sincera,
sussurando em seu ouvido:
Eu estava a sua espera!
AMOR SOFREDOR
"Já amei rosas e flores
Já me espetei em espinhos
Eu me arranhei em amores
Para não ficar sozinho.
Eu já sofri por chorar
Eu já chorei por sofrer
Depois de tudo, amor,
Ainda fiquei sem você."
Não quero os amores mudos, que poupam expressões. Sou adepta dos telefonemas fora de hora com todos ou nenhum motivo pra acontecer, do cuidado cotidiano, do ócio compartilhado, dos beijos, abraços e amassos desavisados, não como selantes de uma briga mas como partes dela, contraditoriamente etapas de um confronto. Afetos e afagos em banco de praça, acampamento no meio da sala, dança improvisada. Declarações imprevisíveis, inéditas, impensáveis até pelo próprio fomentador, traído pelo coração tagarela. Dispenso os que se economizam.
Quero que me desculpe, amor, este gasto coração tão viajado, tão tatuado de amores. Quero que me desculpe, amor, esta ironia que me defende contra a vida e que te fere às vezes, sem razão. Que me perdoe, também, essa alma turva que não pode espelhar tua alegria e onde em vão te debruças, imprudente. Quero que me desculpe a minha vida fim de novela que não dá sequer para tecer franquias baratas um sonho pequenino e aquecer teu coração. Que me desculpe, amor, porque fui cúmplice do destino que tramou o nosso encontro, e porque nada fiz, por covardia, para evitar o mal que já sabia. Quero que me desculpe, amor, tão pobre amor, tão gasto amor, tão viajado amor, resto de um pouco amor que ainda subsiste, – que encontraste no cais, quando chegavas, e eu já partia, embebedado e triste…