Amor Vagabundo
Penso que não sou desse mundo
Esse amor vagabundo
Estilo anel de saturno
Enfeita tudo
Gira em torno de mundo
Só pra chamá tua atenção
Meu amor é mercúrio
O mais quento do universo
Pra rima com meu verso
A Plutão eu peço
De joelhos me expresso
Calejado de versos
Meu amor eu venero
O teu? ti entrego
Mais dor eu não quero
Quero um mundo belo
Minha metade eu quero
Se demorar eu espero
Mais não mais me entrego.
Nobre vagabundo amor.
Indo e vindo do nada.
Procurando por pessoas.
Invadindo coração.
Parece coisa atoa.
E sem pedir permissão.
Às vezes faz confusão.
Atormenta nossa mente.
Da-nos tais sentimentos.
Que queima e dói por dentro.
E nos deixa vulnerável.
Fazendo assim de nós.
Escravos de um desejo.
Nobre vagabundo amor.
É assim que eu te vejo.
Mas ainda assim confesso.
Que sem ti nada podemos.
Precisamos ter sempre alguém.
É tudo que mais queremos.
Precisamos de ti amor.
Para o teu bem, nós vivemos.
Sei que você ver o meu amor como um sentimento vagabundo sem valor para admirá-lo;
Sem se tocar no coração mesmo de perto sem noite, mas com esperanças no amanhã;
Você faz com que se perca para me confundir e zombar dos sentimentos que não lhe pertence;
Mesmo que nós encontrarmos justificativas para acalentar as ofensas não estaremos plenos em algum lugar;
imagine ouvir essa musica sentindo o gosto do amor...
um beijo vagabundo no teu corpo nu
devastando todas tuas vontades,
nessa noite de amantes mais que um beijo...
um delírio num bebida quente jogada no teu corpo
nu assim teu gemido agudo atravessa essa madrugada.
Pobre vagabundo!
Amordaçado, acorrentado, esquecido.
Parece rodeado pela morte.
Mas como Sansão cego, muito força escondida, ali se encontra.
Vezes ele quebra os grilhões, vem ver o sol, até sonha voar,
Mas logo volta a sua masmorra permanecendo no esquecimento momentâneo.
O amor não é o príncipe no cavalo branco que tudo tem e dá-te um pouco, é o vagabundo de calças rotas que tem pouco mas dá-te tudo.
Eu quero a sorte dos seus beijos... Como um amor vagabundo
sem dinheiro e sem endereço;
Quero a sorte que me traga prazer, alinhado em nome do amor, naquilo que se possa querer;
No mais próximo sentimento que puder e que nos traga satisfação em tudo que você quiser...
Verdadeiramente, tenho um fetche de lhe exaltar... Quero te cortejar para que você venha me amar!
Vou buscar nas estrelas as minhas inspirações, pois a sua beleza é como o universo, infinito nas perfeições;
Eu amo um certo vagabundo, que anda de skate, que é irritante, chato, grosso, metido, idiota, imbecil, insuportável, mal educado, não liga pra nada, ele é cheio de defeitos, fazer o que né? Ninguém é perfeito, ele é safado, não é nem um pouco romântico, galinha, pegador, insensível, parece que não tem coração, mas tem, ele é um príncipe desencantado, mas mesmo assim eu o amo, apesar de tudo, eu o amo.
O poeta e o vagabundo...
(Nilo Ribeiro)
Na barbearia, dois personagens,
um poeta, um vagabundo,
eles contam suas vantagens,
ambos deliram com o mundo
o poeta como era de se esperar,
conta em versos sua estória,
fala da mulher que o fez apaixonar,
que ela não sai da sua memória
de amor o vagabundo também fala,
teus olhos contém tristeza,
diz que não tem o dom palavra,
que a verdade é a sua riqueza
o poeta em sua explanação,
fala da sua vida,
fala da sua inspiração,
cultua a sua diva
- "meu caro amigo,
minha felicidade é sem dimensão,
o amor se encontrou comigo,
hoje eu vivo uma bênção
amo uma linda mulher,
por ela sou amado,
isto é tudo que se quer
para um amor encantado
mas juntos não podemos ficar,
o poeta, do amor se abdica,
pois a sociedade não pode suportar,
ela é inteligente, bela e muito rica"
o vagabundo também se expressa,
e o coração ele abre,
ao poeta ele confessa:
"eu acredito em milagre"
- "encontrei a mulher perfeita,
do meu coração virou dona,
uma mulher que me respeita,
uma mulher que se apaixona
a ela me entreguei,
fiz juras e confessei,
com seu amor eu morrerei,
e para o Além eu levarei
um amor também impossível,
não está ao alcance da gente,
por uma coincidência incrível,
ela também é rica, linda e inteligente"
pelo espelho da barbearia,
uma estória de coragem,
só mesmo em poesia,
poeta e vagabundo são os mesmos personagens...
Minha Rainha obrigado por tudo, perdoa minhas falhas meu coração vagabundo, tô solto no mundo mais sempre estou pensando em você sem teu amor minha mãe eu não consigo viver...
"Não se ofende um sábio chamando-o de vagabundo"
Ou
"Nunca um sábio se ofendeu por ter sido chamado, vagabundo"
Eu sigo e cresço no meu próprio mundo, podem me chamar de idiotão ou vagabundo, não ligo, qualquer mera dificuldade eu penso, repenso e vivo.
Eu sei o que passei e o que senti, eu sei quem magoei e quem fiz sorrir
Eu vi felicidade e vi a dor, mas em minhas paixões nunca faltou amor.
Eu ouvi maldade e companheirismo, em uma criança de rua olhando pra lua, senti confiança e para outros senti maldade, tipo um abismo. Algo igualitário, onde para ser esperto tinha que ser otário e o contrário do certo.
Hoje já não sei um diferencial de uma mente pura entre o normal e a loucura mas descobri que um padrão nunca foi minha cultura.
Somos um pedaço de carne nesse mundo, vivemos sempre por um triz, sempre crescendo, e eu, faço parte, sou o idiota vagabundo que ama ver as pessoas feliz mesmo não recebendo.
Por que tu não deixas eu te ter por um segundo?
Serei eu, o teu cão vagabundo?
Serei eu, o peixe fisgado; agarrado no teu anzol?
Se tu não me amas... Pares de me chamar de raio de sol.