Amor Utópico
Poesias sem Destinatários
Poesias sem destinatários
Amores utópicos sendo escritos
Um tiro no escuro, sem rumo, buscando o futuro
Imaginação a mil esperando um novo amor para antes de tudo
Ser sentido
E só depois escrito
Poesias sem destinatários
É como atuar
Sentir ilusões e assim documentar
Nada quente
Apenas a fria letra exposta sem real significado
Somente palavras no meio de tantas outras
Poesias sem destinatários
Sem função
Sem amor
Sem originalidades
Coração calado.
Afinal, todas estas poesias escritas sem um endereço não passam de textos que serão lidos sem suspiros apaixonados, perdendo assim sua principal função. Virando mera ‘’arte e cultura’’, sendo apenas ‘’rima’’ de um povo que esqueceu seu real significado.
Amor prometido…
(Nilo Ribeiro)
Pode ser utopia,
espero ser entendido,
é nesta doce poesia
que exalto o amor prometido
um amor me foi destinado,
minha vida o esperei,
sinto-me poetificado,
pois eu o encontrei
longos anos passaram,
momentos belos eu vivi,
os longos anos que passaram,
trouxeram você aqui
este é o amor prometido,
que a natureza conspira a favor,
ele vem ao seu auxílio,
pois, é o verdadeiro amor
não é sonho, nem quimera,
é o movimento da vida,
sempre estive a sua espera,
a mim você foi prometida
laços,
união,
abraços,
paixão
vinho,
passeio,
carinho,
seu seio
um amor prometido,
sempre eu desejei,
mesmo me passando por bandido,
por você sempre esperei…
AMOR sonhado é ilusão, utopia; somente é possível tornar realidade o AMOR quando o ser desejado também deseja; se não, tudo é mera especulação que jamais se concretizará e transformará o coração desejoso deste amor, vazio e amargurado. Não existe AMOR de uma nota só; isso é monólogo de um cérebro lunático!
Todas as auroras não são suficientes para o brilho do amor,ele é a fantasia que se cria, a utopia, a quimera, o elã. Tem um som único, é um indizível a se traduzir!!!
Eu adoro o romance da poesia...
mas não acredito no amor...
amor é utopia...
Mas ainda assim...
Eu gosto da química do romance...
Vou arrefecer
No amor vivo sempre delirando,
Nele eu viajo na utopia...
Às vezes fico até conflitando,
Porque só eu busco viver em harmonia.
Expresso um sorriso encantador,
Cada vez que lhe vejo.
Sentimento tão arrebatador,
Que ao fechar os meus olhos lhe imagino.
Não sei porque me sinto a fim,
Desse turbilhão de emoções...
Não compreendo porque não se sente assim,
Parece que não tem coração.
Estou desistindo desse amor,
Não encontro lugar no seu ser.
Jamais vou querer amar por você,
Para mim já basta, vou arrefecer...
O amor é como uma utopia.Um mundo fantástico que te faz esquecer o pesadelo que é a vida real e te mostra que o importante não é viver a realidade e sim transforma-la em um mundo que a felicidade esteja ao alcance de nossas mãos .Amor é utopia.
Teremos em mente a utopia da vivencia do cristico e do essencial em nós e na humanidade, o amor assim como a beleza interior o amor está relacionado em nós da maneira culta e da conduta mais pura e assim realista de nós. Vivenciando o amor de todos para com a humanidade iremos construir uma magnitude de paz e serenidade para o futuro da nação. Hoje a humanidade sofre mas ao progredirmos com os anjos aqui abitados na terra teremos forças para combater o mal de nós mesmos.
amor
sim
palavra que dói
utopia das utopias
quando me lê
deveria gravar
te ouço Melamed falando
poesia
"amor"
palavra gasta
sem vincos
sem orelhas
traspassada
quase uma piada
truncada
que poucos riem
é a pedra-mor
esmaga
espatifa o grão
mas faz trigo
ser farinha
pro pão
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Devaneia só.
Utopia, loucura total, saudade sanada numa parada qualquer, sabor de amor, fruta que se fez mulher
um capricho do coração, um aperto de mão, suave demais para quem não quer confusão. Desejo escondido, banido, largado em um canto qualquer, solidão que se fez um gemido e formou-se refrão,
um grito abafado por ti, uma voz de mulher.
Coração devaneia só, sabe ele que a escuridão é abstrata demais para quem não tem nada a perder
e amar é desvanecer no abismo do pensamento confuso sem cheiro e sem rumo, sem cor e sem sumo
como flor sem perfume e o sorriso sem jeito por não lembrar de sorrir direito, esquecido no tempo,
choro calado, choro afastado de ti, não reconheço quem está no espelho, uma sombra quase perdida,
fina cortina de fumaça, um resvalo do suor da madrugada, com pingos de saudade, o vento frio tenta esquentar a noite que rejeita a espera do amanhecer. Ela diz ser você, pobre saudade, não sabe mentir.
Uma utopia que mata
Um dia me perguntaram:
Você acredita no amor?
Eu respondi que não!
O amor é uma utopia,
Uma cousa boba,
Uma obra inacabada,
Um projeto imperfeito.
É uma coisa imaginária!
Um dia o amor veio a te mim
E me perguntou:
Como eu não existo
Se eu entrei no teu coração,
Tirei tua alma,
Roubei teu sono;
Fiz da tua vida
Um oceano de lágrimas...
E no fim
Dessa longa jornada,
Tu ainda morreste por mim.
Eu imaginava esse dia, só que era utópico...Quando te vi assim, perguntando de mim, e do meu amor, aquele amor, que eu sentia por ti, me vi sem saber o que fazer... Porque eu ja tinha na mente que isso nao aconteceria. E agora, você vem para os meus braços me perguntando de 'nós'. Você, perguntando de nós... Estou sem entender nada, porque eu já tinha apagado a vela que queimou enquanto eu te esperava para o nosso jantar. E agora, depois desse atraso, tu me apareces com essas rosas na mão essa aliança... Querendo um compromisso. Você, que era tão livre, querendo compromisso. É bebê, o mundo dá voltas, e eu acho que eu não quero mais você.
Deixo minha utopia para trás;
Velejei sob águas barrentas
Respirei o fel e o amor
E trouxe comigo a tormenta.
Antes acreditava em fada
Tocava em harpa sagrada
Via a luz do manto de zarção
E ouvia a sininho cantando para mim.
Percebia em mim certa inocência
Inocência marcada com beleza
Mas quem é inocente neste mundo
É julgado com aspereza.
Sob o sol e sob a lua
Houve registro de raios e trovões
Marcas de crispas e arrastões
Pelo fato de ser utopista.
Crer em ser feliz
parece fantasioso;
Lutar por um sonho
E ter no calço um algoz.
Tudo parece ir ao chão;
Mesmo quando termina a crepitação
Pedras se erguem em poeira;
Meus olhos não te vê mais.
Quem me dera
Ter o teu amor para mim é um sonho,
uma utopia.
Ter junto bem perto o calor do teu
corpo, sentir o mel desse teu beijo,
poder ver-te de perto, sentir o teu
perfume, a seda das tuas mãos,
o frescor da tua pele, a doçura
desse teu olhar.
Tudo isso, era o que eu mais queria.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista.
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E