Amor, Tristeza e Desilusão
Oh, dor! Como é triste o amor, poeta!
Nosso coração, pulsando forte, em vão
Busca alguém a quem possamos cantar
Mas, no fim, amor e poesia não se dão
Somos poetas, fadados à solidão
Buscamos em vão, um sorriso apaixonado
Em cada amor, há sempre desilusão
E, como sábio, desiste do ser amado
Oh, sapiência! Pois sabemos nós
Que para o poeta, amar é um martírio
O amor é um sentimento só para tolos
Não temos tempo para distração
Feitos para para o fogo-eternidade
Julgados insensíveis sem coração
O amor é um sentimento sem tamanho
Que faz da alegria a tristeza num segundo
Transforma a vida num abismo estranho
E deixa no peito um amargo tão profundo
Pois é, como disse o poeta tempos atrás
O amor é um fogo que arde sem se ver
E hoje eu entendo o que ele quis dizer
Queima e destrói, e rouba a paz
Mas ainda assim, meus versos eu tecido
Com um fio de esperança no horizonte
Que um dia o amor construa a ponte
E enquanto isso, deixo aqui o meu lamento
E as palavras que vêm do meu eterno ser
Só sssim a poesia traz o amor perdido
Nem com Vinicius nem com o Tom
Que um amor, tem que triste pra ser bom,
com isso eu Não posso concordar,
nem com o Vinicius nem e o Tom.
Que o amor, não é belo assim
como se canta, não suporta
a miséria que o espanta
Quando falta o pão, pede perdão
e desencanta.
Quando falta o pão, pede perdão
e desencanta.
DESILUSÃO
Lançar-se ao amor é correr riscos
Quantas vezes nos atiram no vazio
entregamos nosso coração ávido de carinho e atenção
amamos sozinho.
A descoberta causa uma tormenta e a alma prossegue no luto de um amor criado pela expectativa da emoção que nasceu de um ingênuo encontro, desilusão amorosa esse é o nome, muitas vezes vivida e quantas mais serão sentidas nesse mundo de escolhas, se não a vivo sou capaz de causa-la.
Resta-me contar nos meus simples versos a dor que esse sentimento pode causar, ainda assim descrever as emoções é pecar por omissão, existe sentimento profundo com ausência de palavras.
Sigo meu caminho versejando e que o coração se refaça para quando o amor verdadeiro vier eu esteja pronta.
Quando o meu amor te tocar, todo medo, dúvida e tristeza, desaparecerá. Pois será a dona de um profundo e verdadeiro sentimento.
As vezes falar de amor
é profundamente triste,
devido que o brilho
no olhar é diferente...
O que brilha, são as lágrimas.
Se eu pudesse dimensionar a saudade,a tristeza,a dor,
a felicidadee o amor
eu diria:
Caminham juntos.
E um tem sempre que sair de cena para dar lugar ao outro.
O amor chegou cansado,
rastejando. Quando se deparou
com a tristeza, ela o massacrou.
A felicidade que estava longe,
correu até eles e abraçou o amor,
que já havia apagado.
Juntos, com muita dificuldade,
empurraram a tristeza
para o passado. O passado disse;
Aqui é o seu lugar, mas a tristeza
começou atirar pedras no amor e
na felicidade. Até que o coração
parou, e todos começaram chorar...
Quem você é
Quem perde um grande amor torna-se poeta
Sangrando o coração nas águas da desilusão.
Pois melhor que falar da dor
É sempre poder viver um grande amor.
Eu preferiria o silêncio
Contido em meus lábios por um beijo teu.
Falo da dor que me rasga por dentro
E devora aminha alma na solidão.
Ainda assim, por que te amo,
Eu vivo.
Por que te quero,
Eu sonho.
Se me falta você,
Falta-me a vida que se foi com você
No mundo que aprendi a ver através de teus olhos.
Aprendi a amar cada parte que conheço de você,
Mas me entreguei inteiro por aquilo que te faz ser quem você é.
Edney Valentim Araújo
PLATÔNICO
Triste sina
Amor silencioso
Presença de sombra
Ausência de senso
Olhar sutil
Carinho abstrato
Fantasia inútil
Vida perdida.
Ar que me falta...
entre o mundo triste passagem...
amor doce teor,
quando então estão em teu coração,
extremo pois ao fundo do poço,
astros, que desdem as mortalhas
dos estantes que se passou
um dia no passado seria a paixão.
GRITO
É tão triste
ver a vida que Deus nos deu
com tanto amor indo assim
embora !
Ninguém faz Nada .
Os grandes tapam os olhos .
Colocam suas vendas do descaso e
do desamor .
A natureza está morrendo
às claras.
Cadê os animais das nossas matas?
Cadê as flores dos nossos jardins ?
Cadê os peixes dos nossos rios ?
Cadê os pássaros tão lindos do nosso
céu anil ?
Cadê a vida ?
Por onda o amor ?
Cadê nossas crianças nas escolas ?
Cadê nossos velhos na história ?
Cadê nossa juventude de luz ?
O mundo está cego
surdo e louco
Ninguém mais se ama
Ninguém mais se olha nos olhos
Ninguém mais cuida um do outro
Para onde vamos ?
O que querem de nós?
A guerra está nos matando
As armas estão nos vencendo
O crime anda livre ...a solta
A natureza clama por socorro
O ser humano tem sido tão pouco !
Ninguém vê e não faz nada ...Nada !
Os governantes só coçam pra si .
Meu Deus ...
Quanta escuridão
Quanta maldade
Quanta ausência de amor !
Por onde anda aquele colibri que
quando menina vi
pousar pertinho de
mim ?
Por onde andas a fantasia
que um dia
já me fez tanto
sorrir ?
Por onde andas aquele amor
ao próximo que parece
nunca mais existir ?
Estamos nos matando aos
poucos e nada tem
sido feito .
Até quando nosso próprio
suicídio
nos deixarão vivos ??
Até quando ?
O Amor
O amor é o sentimento que nos faz chorar, sorrir, ficar triste, sentir ansiedade, sentir solidão, sentir saudade, enfim tudo que fazemos ou sentimos existe o sentimento de Amor.
Hoje eu Amo, Amo do mais profundo oceano ao topo do mais alto do céu.
Hoje eu sou Feliz, pois amo A mulher mais linda do Mundo, uma Mulher que faz juz ao nome Mulher. uma guerreira, lutadora, uma pessoa de carater e muito respeito, alguem que jamais podemos deixar de admirar a cada dia estando ao lado.
Te Amo meu amor...
Te Amo como o Sol que brilha sobre a Terra...
Te Amo como a Lua que ilumina a escuridão...
Te Amo como o Vento que assopra o doce perfume que esta sobre seu corpo em minha direção...
Como eu te Amo meu Amor.
Para meu grande Amor Geane Vasques Calçada, com todo o Amor a voce eu dedico esse poema, com muito sabor de nossos beijos
Não adoeça o meu "amor"
Pois ele é o único elixir que cura o meu coração
Das tristezas que pousam sem permissão.
Não se falsifica um sentimento. Seja ele raiva, tristeza, alegria, ódio ou amor...
O amor é o mais fascinante de todos. É como uma magia...
Aos poucos vem chegando e se instala em nossos corações e tudo se transforma: nos alegra, nos inspira, nos renova, nos contagia, dá coragem, dá cor e brilho às nossas vidas...Nos faz poetas...E se causar tristeza, acredite: não é amor.
...Mas num mundo de guerras e tristezas, será que ainda existe amor? Será ainda possível uma troca perfeita de olhares, corações palpitantes, fôlego que se perder, o suar de corpos, serenatas a luz da lua, toques delicados, beijos ardentes e molhados, abraço de proteção, será que é possível essa e tantas outras coisas num mundo mergulhado em arrogância e podridão?
http://franklinsousa.com.br/em-nome-do-amor/
A ESSÊNCIA DO AMOR
Toda vez que tinha uma desilusão corria a praia, era muito mais fácil para André entender a imensidão do mar que a essência das pessoas, e imaginar que aquilo tudo era gratuito, imaginar que um Ser superior com sua generosidade infinita armazenara ali tantas oferendas... e assim era frequente suas idas à praia; no entanto nada era traumático, nada que deixasse marcas indeléveis, diante daquela imensidão qualquer problema tornava-se ínfimo, mesmo com aquela forma de pensar de que amor é arrimo da dor ou a dor arrimo do amor, era assim. Mara, sua primeira paixão de adolescente, a que recebera os primeiros bilhetes, com frases e desenhos de paixão, preferira o rival das gincanas e torneios colegiais; mas depois vieram namoros firmes e noivados desfeitos, todos superados depois de algum tempo, então um dia olhava as fotos, relembrava os momentos, rebuscava os detalhes e ria dos resquícios de felicidade; a vida era uma aventura que tinha que ser vivida. Uma agrura ou outra, alguns arranhões, mas era só; algumas doses de vinho, um livro, um pouco de solidão, alguns poemas. e tudo ficava no arquivo das lembranças, catalogado com muitos aprendizados. era um caminho ou muitos caminhos, um labirinto que nos levaria aonde, o universo que nos compõe compõe o universo propriamente dito. não cometeria os mesmos erros, e pensando assim parecia policiar-se de um prisma adjacente e estratégico, mas não era bem assim, ou pelo menos não era funcional diante de um universo de emoções; se pudéssemos definir André numa única palavra essa palavra seria sensibilidade, era uma pessoa suscetível então o que doía em alguém próximo doía nele, o que encantava, uma bela atitude lhe fascinava assim aconteceram
Outras paixões; ansiedade, medo, insegurança, mas não era um martírio, nem era um jogo, ou era? detalhava os traços, a forma de falar, sorrir, olhar, tudo lhe fascinava no alvo de suas emoções, mas nada tanto como um pouquinho de timidez; um rosto feminino espantado era irresistível. mas quem inventou a paixão? com certeza Marylin Monroe naquela famigerada foto, tentando abaixar a saia do vestido por causa de um vento inconveniente, tenha inventado a paixão para a metade da população masculina contemporânea e quiçá para a parte da modernidade lésbica, o que se insurgia como um pecado, mas quem não pecaria por paixão?
Alguma coisa no passado incomodava.. sempre haveria algo no passado a incomodar mas já aprendera a conviver com isso. era sempre algo mal resolvido, algo que deixara de dizer ou fazer, e isso às vezes lhe salvara, outras o condenara; principalmente a conviver com essa sensação, alguma coisa no passado...
A Central do Brasil estava como em todas as segundas- feiras, todos apressados; ninguém se via, ninguém se percebia, muitos se esbarravam; muitas mãos estendidas, olhos suplicantes e não eram só os olhos dos pedintes, no entanto descrevia o amanhecer como como uma aquarela divina; o romantismo é leviano a ponto de ignorar o inferno que queima a essência no interior humano; nossas canções de exílios morreriam de vergonha diante de olhos tão infelizes, mas diante da beleza quem não se torna leviano. A hora de entrar no trem era um suplício, era a sua supercarga de stress diária, mas ao juízo final, aquilo provavelmente contaria como atenuante para a remissão de seus pecados. O trem sacolejava num serpentear como se tentasse despertar muitos que voltavam exauridos de mais uma batalha do cotidiano; as casinhas subiam o morro desordenadamente, às vezes perigosamente como uma maquete mal elaborada; André num rompante de filosofia, comparou tudo aquilo com a alma humana e murmurou pra si mesmo: "diante da necessidade até a desordem se harmoniza." alguém colocou algo na sua mão explicando uma necessidade, era um dos muitos vendedores de coletivo, uma das muitas desarmonia social; afora isso tinha cantores, poetas, filósofos, pintores e todos juntos estavam ali como uma plateia passiva, assimilando ou não, participando ou não, indiferentes ou não; mas ali era o teatro real, a realidade crua na peça do cotidiano. André Jogou uma cédula ainda úmida, afinal vinha da praia, no chapéu que se encontrava na mão de um jovem que declamara um poema que falava na essência do amor, seu destino era a próxima estação: Olinda, e seu espetáculo pausava ali para recomeçar no dia seguinte, depois daquele resto de ocaso que lhe faria refletir sobre a essência do amor