Amor, Tristeza e Desilusão
Madame, tu que mandas em meu coração podes falar para ele amar menos você? Isto está me corroendo, e eu sinto que esta onda de júbilo irá acabar como qualquer onda; batendo na praia da tristeza, onde irá acabar por aí.
Eu queria te dizer que te amo, mas, ao mesmo tempo, não te amo.
Eu queria te dizer que te quero, mas, ao mesmo tempo, não te quero.
Quero me envolver com você, te fazer mais feliz, mas, ao mesmo tempo, não crie expectativas de futuro.
Eu queria te dizer que te acho linda em todos os detalhes, que te admiro muito! Mas, não vou te dizer isso sempre, na verdade, quase nunca, porque não quero que você confirme a sua grandiosidade.
Queria te dizer...só queria, na verdade não vou falar nada, tão somente que não crie expectativas e que não temos nada.
Vou me afastar quando você estiver triste, com problemas, mas fico perto se você vier atrás de um amigo.
Queria te dizer que você foi única, que o seu beijo foi mágico, o seu toque inesquecível, a sua risada inspiradora e que te quero para a vida toda. Mas, vou guardar tudo isso comigo, porque a vida é curta e quem sabe eu encontre alguém melhor do que você.
Enfim, não se iluda!
Eis a "relação" moderna.
“Somos feitos de sentimentos, de amizades, de formas, de memórias, de histórias, de barulhos, de paixões, de momentos, de desilusões, de causas perdidas, de dores repetidas, e até de silêncios. Somos feitos de dor e ao mesmo tempo de amor, de lugares, de maus feitios e de humor. Somos feitos de sorrisos e de muitas lágrimas. Somos tudo e não somos nada. E ao esquecer, é esquecer um bocado de nós. “
-Mena Sérgio
Não te deixei porque...
Deixei de te amar..
Deixei-te porque..
Quanto mais tempo....eu...
Ficasse menos....
Me amaria a mim mesma.
A ironia da vida é que às vezes é pra ser exatamente daquele jeito. E você, por teimosia, descontentamento ou coisa qualquer, muda o curso de uma realidade que você amou e amaria viver.
A troco de nada, literalmente.
Sabe as pessoas que vivem com a gente? Sabe?
As que constroem pontes, desenvolvem meios, dão a volta ao mundo se for preciso?
Elas não nos causam ansiedade.
E tem quem nem dê espaço para sonhar. Experimente diminuir seus sonhos por alguém para ver o surto.
Nunca compensa.
Ontem não dormi
Eu apenas conseguia pensar em tudo
E o tudo parecia tão pouco ao meus olhos
Mas o que é tão pouco para mim
Para você se tornou tão tudo
O tudo me machuca
Mas do que o meu pouco
E percebo que não tenho dormido
E do nada um enorme medo toma meu coração, tenho sentindo coisas por ela que a algum tempo não sentia por ninguém, não sei como o coração dela está e é muito cedo para perguntar o que ela sente, só sei que tenho medo e ao mesmo tempo ciúmes e ao mesmo tempo tenho a convicção de que ela é tudo que eu mais quero e é com ela que eu quero estar.
Fogo
Ele enfiou a mão na minha cara de novo. O punho dele me atingia como um míssel alcançando um passarinho que cruzou seu caminho. Era pesada, seca e gélida, mas cheia de sentimento. Meu rosto jorrava sangue e ele socava a parece tentando amenizar a raiva pra não vir a fazer um estrago pior do que já havia feito em mim. Eu estava caída no chão, mas não chorava. Sentia tanta raiva quanto ele, mas ele chorava, eu não.
Peguei a bolsa em cima da cama, abri a porta e olhei pra trás, ele ainda estava com a mão dentro do buraco que havia feito na parede, olhava pro chão e cerrava os dentes, bem como o punho livre. Suas mãos estavam cheias de sangue, de ambos. Desci as escadas e não olhei mais pra trás. Peguei meu celular e te liguei. Você estava a quilômetros, mas como sempre, chegou em minutos. Eu esperei na calçada de casa e ele não desceu pra me procurar, não me ligou nem fez a mínima questão de saber pra onde eu havia ido. Enquanto te esperava eu cravava as unhas na carne das mãos, acrescentava mais algumas luas às minhas tantas outras e sangrava ininterruptamente.
Você estacionou o carro de qualquer jeito, desceu correndo e me tomou nos braços perguntando o que aconteceu. Eu não falei, não conseguia. Apenas levantei, me evadi do teu abraço e dei a volta no carro. Entrei pelo lado do passageiro e pude ver tua camisa branca, fina de algodão completamente coberta do meu sangue. Dei um sorriso de lado e olhei pra frente. Você levou as mãos à cabeça e olhou pra cima, pro apartamento, ele estava na varanda, nos vendo sair e te olhando com o ar indiferente de quem sabe de todo o desfecho que vai se repetir.
Depois de entrar no carro você deu a partida e arrancou me fazendo incontáveis perguntas das quais eu nem me lembro e eu só te disse pra dirigir. Me perguntou pra onde e minha única exigência era que fosse fora da cidade. Saímos, passamos pela placa de “até logo, volte sempre”. Eu ainda sangrava e você enfiava o pé no acelerador tentando de alguma forma dissipar a revolta e a confusão que sentia. Eu abri o vidro da janela e te disse pra não falar porra nenhuma, sentei na janela com o carro em movimento, as costas pra paisagem e olhando pra estrada infinita que se estendia à minha frente. Você pisou no freio e eu fiz um sinal negativo com a cabeça. Era madrugada, o vento frio assanhava meus cabelos e gradativamente coagulava meu sangue.
Você parou o carro no acostamento, chorando e desceu, deu a volta e me puxou pelas costas, pela cintura. Me pedia uma explicação e eu simplesmente não conseguia falar. Você sabia o que tinha acontecido, no fundo sabia, sabia o que acontecia sempre, mas apenas me abraçou, abriu a porta, me conduziu pra dentro e assumiu de novo o seu posto. Colocou um de seus clássicos italianos no carro e só dirigiu. Paramos em um desses motéis de beira de estrada sem estrutura nenhuma. Você segurou minha mão, tirou minha roupa e limpou cada um dos meus ferimentos. Os do rosto, os das mãos, e me conduziu pro chuveiro, ainda vestido no seu terno preto com a gravata vermelha. Lembro de olhar pro teu relógio dourado quando levantou a mão ao ligar o chuveiro, eram 03:00 da manhã.
A água caía no meu corpo e conforme a adrenalina me deixava, as dores começavam a aparecer e eu gritava. Você percorria cada parte do meu corpo com as mãos, numa delicadeza impecável e me conduzia para manchas roxas milenares que eu nem lembrava que existiam. Os hematomas te faziam lacrimejar e você me abraçou, nua, debaixo do chuveiro e chorou junto comigo. Sem nenhuma segunda intenção, só a compreensão mútua e silenciosa que compartilhávamos a tanto.
Te contei sobre a nova traição, sobre o apartamento destruído e os copos quebrados, sobre as roupas que rasguei e sobre todos os hematomas que também deixei nele. Sobre os buracos dos murros na parede e sobre os em mim, a minha costela quebrada e o nariz dele, quebrado. Mas você já sabia de tudo isso, sabia de toda a história, de todas as brigas. Me disse que era doentio e que eu sabia, estava certo como sempre. Me disse que ficaria tudo bem e que eu não precisava mais ter medo, que o faria pagar e que ele nunca mais encostaria um dedo em mim. Eu te beijei. Fizemos amor pela primeira vez e foi realmente a primeira vez que me senti tão conectada com alguém. Você já tinha dito me amar outras tantas vezes mas essa fora a primeira que eu te disse. Você estava tão lindo, tão radiante e iluminado, meu bem... dormimos abraçados e na manhã seguinte, quando acordou, você não me encontrou, e por mais que se negasse a acreditar, sabia exatamente onde eu estava.
Você é paz demais pro meu caos.
Thaylla Ferreira Cavalcante {Os quatro elementos}
Haaa o tempo, me mostrou tantas coisas, tantos caminhos, desmascarou tantas pessoas e mostrou tantos amigos...
Haaa o caminho, me trouxe sabedoria, me fez ver o mal e o bem, me deixou e me encontrou, levou tristeza, trouxe alegria, levou desgosto, me trouxe amor...
Haaa a sabedoria, me trouxe a certeza de que nada é por acaso, que tudo tem seu preço, penar por quem não merece é tolice e que lutar para ser feliz vale a pena...
Haaa a certeza, me trouxe até aqui, me mostrou que sou capaz e me fez feliz!
Não chores; o dia não viera a raiar, pois teus olhos estavam em lacrimejo, da tua face escorre rios de águas claras e cristalinas, que brotam da nascente de seus olhos e tomam rumo inesperado de seus lábios.
Sabe qual é a maior riqueza de uma nação? Não é ouro não é prata não é cobre é não nenhum mineral, nem bens materiais e sim um riqueza intangível, o seu próprio povo, Só precisamos acreditar em nós mesmos, e de governantes que em vez de roubar merenda de crianças dei a elas a oportunidade de ter o conhecimento necessário para o nosso crescimento Como um povo, como nação. pronto falei !!!
Ass: Manassés Souza da Silva
Autorretrato
De minha mesa vejo um homem escrevendo ansioso, ocioso e melancólico. Seu semblante lúgubre e sem harmonia é de uma criatura alheia a seu próprio universo. Com mãos trêmulas, traça seu drama pessoal sobre uma pequena toalha de papel. Sua escrita é serena e seu gesto tem a cor e forma da tragédia. A sensação que me ocorre no momento, é que estou diante de uma pessoa profundamente deprimida. De onde estou é possível perceber seu vacilante destilar e o advento de uma lágrima a rolar. O momento é delicado, por um mísero instante ele parece hesitar, olha para o horizonte, um olhar perdido, talvez esteja preso a um passado distante, quiçá deseja-o esquecer. Em súbito volta a rabiscar, como se algo o puxasse de volta a sua atividade febril. Através da sombra que se faz à meia luz, consigo visualizar a silhueta de sua mão a escrever, agora mais calmamente, como se estivesse tecendo cada verbo de uma composição. Talvez esteja construindo uma escrita subliminar, rabiscando seu tormento, sinto-me tocado por sua aflição. Proponho-me a imaginar sua amargura, o que realmente o move a agir daquela maneira? Não obstante, calmamente o homem se levanta, olha para o horizonte e pensa por um momento, em um gesto hesitante, gesticula uma súplica. Ele olha para trás, olha para sua mesa e permanece estático, logo, se vira e vem em minha direção. O homem passa então a meu lado, segue seu caminho a passos calmos, sem pressa e desaparece. Com tremenda sensação de euforia não resisti ao desejo sublime da curiosidade, e calmamente fui à sua mesa, ocasião em que pude ver o pequeno pedaço de papel e me deparei com o esboço de um homem extremamente triste, e a baixo uma descrição: "eis-me aqui; assim me sinto no momento"!
Eu não Sei.
Por que te quero por perto agora
Mas quando tenho não quero mais
Te quero pra mim por agora
Mas quando tenho isso some demais
Te gosto muito agora
Mas de fato eu não consigo mais.
Acho que é machucado do passado
Amar e ser amado
Coisa de Ex apaixonado
Seculo 21 onde o certo é proibido e o errado é legalizado,
Onde Suicídio é moda
Mais alegria é falsificada,
É uma geração problemática,
Doente, depressiva e desacreditada.
Desacreditada de tudo e de todo mundo,
Confiança não existe, nesse seculo e nem nesse mundo,
Epidemia dessa era e muito pior do que, a das eras passadas,
Doença de seculo não é aids, varíola, e nem malária,
Mais é pior que todas elas juntas.
Mais a maldita virou moda e esta entre todos
E até quem não tem,
Finge que tem.
Hoje descobri que não é tão difícil me fazer feliz, e sim, é algo que aprendi a fazer por mim mesmo. Não que alguém o faça, ou possa fazer por ti.
A verdade é a última coisa que posso aceitar, porque foi a última que você levou.
Um ser indeterminado, construído por diversos momentos. Um ser de complexos sentimentos!
Indeterminado para amar; Livre para voar para além da vida, para além do horizonte que se possa imaginar.
Livre para buscar, diante a todo momento, tua alegria ou sofrimento.
Um ser indeterminado para criar.
Tóxico
(Dedicado a dor do meu melhor amigo: Murilo Seles)
Você é tóxico! tóxico não pela suas relações , mas sim tóxico por suas reações causadas nelas.
Toxina que prende, cala, sufoca e consome. Combustão que queima quando tenta aquecer, intoxica quando tenta nutrir, dopa quando tenta convencer, e ampara quando tenta persuadir. Química bem feita quando o assunto é desestabilizar alguém com suas soluções.
Tenta se fazer de neutro, mente, consente e me cala com a falta de palavras em suas desculpas turvas.
Me fez acreditar nas suas juras de amor branda, nos seus sentimentos frágeis, e na sua existência mesmo que em partes ausente, mesmo que em partes um mito.
Existência de um personagem fictício em que criou para me criar no seu amor infeccioso. Me contagiei... Abri meu coração, meus segredos, minhas fraquezas, meus temores, dividi contigo horas de histórias boas, conquistas secretas, planos brindados e drinks baratos.
Você deve estar rindo de mim agora!... Parabenizado ao seu troféu de luxo de 2 anos roubados, e do seu Oscar catilvante pelo coração humilhado e Incrédulo que você adquiriu em cima de mim.
Você é tóxico...
Não me surpreende você não expor sua face para conquistar alguém, não se conquista sendo de plástico ou de aluguel. Sendo um plágio em meio expediente e sendo infiel a quem acreditou em suas verdades, a quem tanto te falava de amor.
Me diz como você dorme de noite? Sabendo que por dentro tem essa beleza que mais afasta do que aproxima as pessoas... Os corações.
Sua consciência não pesa?
Com o peso das suas ruindades e egoísmo. Com o peso das suas mentiras e mediocridade.
Você não mede suas atitudes? Ou sua medida se dá pelo número de pessoas que caíram nesse seu número? Tudo em você é uma enorme dúvida agora...
Até onde você vai por ego ? Acredito que bem longe a ponto de me encontrar em minha cidade, ainda que tenha tantos outros corações perto a ti para você brincar..
Eu estou devastado com essa situação, o ar pesa tanto que sinto que estou sendo enterrado e afundado, arrastado ao seu mundo imaginário. Seria mais compreensível saber que você biologicamente tem transtorno de personalidade... Entretanto sabemos que não é isso! Seria uma enorme mentira a tentativa de buscar uma desculpa insana, Mesmo que nenhum laudo médico ainda ateste a falta de caráter.
Recuperar partidas, é tentar pegar de volta uma personalidade que já não é mais sua e por muito tempo foi.
Triste que eu não tenha que me recuperar dessa partida, e sim tive que partir... Mesmo sem o coração no peito, e sim no bolso. Já que a personalidade feita a dois, nunca existiu. É chato, magoa, da náusea ... Mas o tempo é remédio. E nenhuma dor perdura.
Eu não vivi uma mentira... Eu fui verdadeiro e sincero, eu vivi a verdade dos meus sentimentos! Vivo a verdade de quem eu sou, de ceder e amar. Fui intenso e honesto ! No fim você viveu uma mentira, não eu! pois se cresceu no meu amor autêntico e nele fez morada.
Te digo "adeus" dignamente! Com o conselho do autor Teto Anderson:
"Evite pessoas negativas. Elas têm um veneno que pode matar a alma e o coração, destruir os sonhos e os bons desejos"
Desejo nunca mais me deparar com você e nem nada relacionado. Agora é seguir em frente porque da sua toxina eu já não me enveneno mais, e sua vida de ilusão não me projeta a real veracidade da palavra amor...
Já que o melhor detox para o corpo, é se livrar de pessoas tóxicas de alma.