Amor, Tristeza e Desilusão
DENTRO DO MEU
Dentro do meu silêncio
Há gritos, dores
Há mil árvores por plantar
Flores por colher
Mil sonhos para viver
Viagens por fazer
Há um anjo adormecido
Há mil páginas por escrever
Poemas, versos, sonetos
Há mil afectos embrulhados
De tanta felicidade
Há um coração, se ele explodisse
Coloriria o céu
Dentro do meu silêncio
Que eu amo tanto.
OS TEUS OLHOS
Os teus olhos fixaram os meus
Como se fossem borboletas
Que me puxam para ti
Deixa-me tocar nos teus lábios
Com os meus meu doce amor
Já sinto falta do teu corpo junto
Ao meu, com sabor nostálgico
Do outono num fogo doce que nos une
Neste calor que me queima a alma
Como quando acordas ao meu lado
Afinal a tua casa é o meu coração
Que me enche de felicidade
Os meus dias, as minhas noites.
Quantas lágrimas escorrem no meio de tantos sorrisos falsos? Tantos vem cá no meio de tantos me deixem só!
Quase todos pensam em voutar no tempo e desfazer os erros, eu por outro lado, penso em ir para o futuro, e vê o que os meus erros me tornou...
Em algum lugar, te deixei
Aqui dentro, o seu eu não encontra o meu
Em algum momento, você se perdeu de mim
Quisera eu voltar no tempo
Tempo, tempo, tempo
Saudade que transborda em mim ...
MISTURE
Misture a sua vida
Com texturas - Com cores
Com amores - Com paixões
Com dores - Com sentimentos
Com sabores - Com alegria
Com alma - Com mil coisas
Descubra novas aventuras
Mas nunca se mostre satisfeito
Há alturas na vida que o silêncio
Sela as portas do inferno e abre a saída
Na alma com as asas do amor.
Na maior parte do tempo me sinto insuficiente. Sinto que não consigo te ajudar, e isso me deixa triste. É triste a sensação de não poder fazer feliz aquela pessoa que colocou um sorriso na sua boca.
Quanto mais os dias passam, mais você descobre a maldade que as pessoas te fazem de graça.
Confie em quem te ama e está bem na sua frente.
Confie em quem nunca irá te trair, magoar ou machucar.
Vítima é a pessoa que sofre de alguma coisa.
Pra quê ser vítima de pessoas que não te dizem nada, se eu estou bem à sua frente pra te amar e te dar toda a felicidade do mundo?
GARRAFA VAZIA
Encontrei uma velha garrafa vazia jogada na areia
Trazida pela maré
Aquela garrafa um dia trouxe felicidade a alguém
Talvez tenha participado de uma festa
Comemorado um nascimento
Ou alegrou boas conversas entre amigos
Agora desprezada
Triste
Sem serventia
Em minha utopia resolvi tirá-la daquele triste fim
Escrevi um poema em um papel
Enrolei
Coloquei dentro da infeliz garrafa
Lancei-a ao mar
Quem sabe um dia ela chegue em alguma praia
Presencie novamente o sorriso de alguém.
Se tu vem a noite por exemplo
Então começarei a ser feliz desde o começo do dia
Porque tu é minha calma
E minha euforia
E eu te peço colo
Em minha alforria
E quando eu penso que já não consigo mais sorrir
Só basta te ver, para o meu verão florir
E o meu mundo se abrir
E quando eu penso em chorar
Você está lá pra me levantar
E não fazer fracassar
Eu te amo, minha flor
E eu amo te amar
Mas não avisa quando tu for
Porque se tu for pela manhã por exemplo
Então desde a madrugada eu começarei a chorar.
É tarde de mais
Pra você, pra mim...
Nós eramos
Tudo é temporário
Voei, sem direção
Me dou conta do que fiz, do que permitir...
É tarde.
Tudo bem...
Pra você, não pra mim.
A culpa é minha
Sorte sua!
Sinto-me às vezes tocado, não sei porquê
prenúncio de lágrima que não se materializa em dor,
é difícil descrever o que se sente, quando o sentir é o oposto
sendo a alma real e sentindo ela a realidade
como chorar, sorrindo na alma, esta verdade que se escreve?
Ocorrem-me casos, em que choro a distância
sorrindo pelo sentir que nos aproxima
corando a proximidade, suspirando pelo longe
somos assim uma dualidade macabra
de certos e errados, de mal e de bem, que querer e não querer…
(recordo-me do monstro da realidade)
Há homens que como eu, não vêem a sorte ali ao alcance da sua mão…
(os moveis estão montados, tudo esta pronto, apenas eu, me falto ali)
E nem a consciência da realidade que me atravessa o corpo,
deixa-me seguir o meu caminho…
ó maldita dualidade, tão orgânica
Tão vil e traiçoeira… crê e vai… tanto a ser vida…
"Amar sozinho é: sofrer por alguém que é feliz sem você; encarar o fato de você ser um peso morto quando à procura; saber que ela não quer estar ao seu lado nem agora e nem nunca mais;
O nosso grande erro é esperar demais das pessoas que amamos, depositamos nossas esperanças e tudo aquilo que acreditamos no fim deixa de existir quando ela se vai, tudo desmorona ao seu redor e você se pergunta o porque daquilo tudo!?
Meu caro eu lhe digo seu erro, confiar cegamente em um ser humano tão falho quanto você, seu porto seguro deixou de te amar e agora você está a deriva esperando outra pessoa para se apegar não é mesmo?
Mas lhe digo aprenda a ficar a deriva um pouco mais, até entender que você deve ser o teu próprio porto seguro, porque no fim só temos a nós mesmos."
Último suspiro
Eu até tentei
Não desfocar
Tangenciar o olhar
Em linha reta
Eu até consegui
Tocar
A minha vida
Tendo-te no centro da esfera
O problema é que
O destino toma
A forma de devaneio
E vem pra te confundir
Desculpa
Não tenho culpa
Mas eu gosto de te ver cair
É que eu tentei
Ir contra
Os meus instintos
Mas você sabe
Sou mulher
Tenho meus desejos
Então cá estou
De volta
Ao meu bom vinho
E a estas boas noites
De sexo ruim
Entre bons beijos
E algumas doses de gin
Enquanto você aí
Me manda
Umas mensagens confusas
Umas rosas murchas
E um amor morno
Bem diferente
Do que eu sempre gostei
Como aquela água ardente
Na cabeceira
Da minha cama
Que desce quente
Queimando tudo
A mesma
Que você usou
E derramou
Entre soluços
Pra incendiar
E destruir meu mundo.
Thaylla Ferreira cavalcante {Lições sobre os vícios}
Danço em suas curvas
Devaneio em seu sorriso
Doce são teus lábios
Divirto-me em teus braços
Durmo em teu colo
Dou-me por completo
Duma vez, me afasto
De você, nada quero
Dose amarga de fel
Deu-me para beber
Dope-me mais uma vez
Dissipe minha alma
Desejo insaciável
Deslumbrante
Dói e nada sinto
Divergente
Dignidade já não há
De novo e de novo
Despido
Olhe como sou
Traços do meu rosto
Manchas em minha pele
Cicatrizes em meu corpo
Minha forma fora do padrão
Meu sorriso estático
Olhos semi cerrados
Eufemismo, suponho
50 passos até a água
O horizonte cinza
A areia quente, não afeta
O vento forte, desequilibra
As ondas lambem os pés
Os joelhos, coxas e abdômen
Cada passo, uma viagem, vertigem
A profundidade me deseja
E a venero
Sob a superfície, caminho
Bolhas saem da boca
O pulmão se enche d'água
Os olhos, lacrimejam
E nada se vê
Nada se sente
E a profundidade me deseja
O breu, se torna luz
O abissal cria seu próprio sol
E nele, acredita
Apenas é