Amor Sufocado
Quero um abraço daquele que sufoca, que me faz suar, que esquenta o meu corpo.
Quero um abraço para ouvir o seu coração batendo no meu, quero sentir sua respiração no meu pescoço, no meu ouvido, em todo meu corpo.
Me abraça desse jeito todos os dias, vou estar renovada, segura em seus braços fortes e quentes.
Me abraça e esqueço de tudo, esqueço do mundo, só quero você.
Já pensei em desistir, de me conter e de me sufocar... O mas triste e sofrido sofrimento não é aquele que você não o conhece, o mas triste sofrimento é aquele que você não é correspondido.
Então eu banquei o sincero e te disse que o que me sufocava era essa demora, esse seu medo de iniciar o que já havia começado.
Coração:
Concede a mim, um momento de paz;
Um instante somente...
Em que eu não precise sufocar-te demais
Em meus braços ardentes.
A idéia da folha voltar para o galho,
Onde no real outono,
Elas são sufocadas para o chão,
É simplesmente a idéia mais linda do amor existente!
Te amar...
Eu acredito que exista aquele amar que não sufoca, não amarra, não cobra, o amar livre. Aquele amar que não pesa, não julga. Aquele amar no meu tempo, no seu tempo. Aquele amar... que só faz te amar...
Eu fiz o certo...
Eu fiz o certo e isso me sufoca...
Eu fiz o certo o, certo e nada da certo...
o que eu fiz? não estou certo....
Mas fiz o certo e tenho certeza que acertei, me digo isso e logo fico bem, afinal e importante estar certo... acertar...
Hoje estou certo que as sombras e sobras me rodeiam que o certo não vai me salvar desse vazio... mas fiz o certo, de certa forma... sim fui correto..
Quem dera eu estar errado, queria ser culpado e não sentir culpa, queria ser bandido e levar o tiro... queria não estar tão certo e chorar pelo que fiz...
Mas fiz o certo e hoje, tenho certeza que nunca mais vou me acertar... são tantos cacos afiados em volta de mim que certamente sou perigoso...
Mas estou em paz, fiz o certo...
tenho certeza que estou só... certamente...
Mas, mais certo na vida que a solidão, somente a morte essa sim é certa, e tenho certeza que está sentada ao meu lado,certamente são suas mãos frias a me acariciar... e vou com ela sem certezas...
"Há um grito lacrado dentro de meu peito, que me sufoca todas as noites.
É grito de desejo em chamar por você, mas impedido de sair.
Sufoco a vontade de tê-lo em meus braços,
reprimindo o desejo de ser possuída por você.
É difícil apagar esse fogo que me queima, ter que reprimir meus sentimentos, impedindo minha mente de ser alucinada por você.
Minhas noites são torturantes, não tenho como matar esse desejo que vem em querer te amar.
A noite meus desejos são impulsivos, fecho os olhos, abraço o travesseiro, e em meus pensamentos faço amor com você.
O silêncio da noite me impede de sussurrar teu nome, meus delírios são sufocados por meu travesseiro, meu corpo rola embaixo de meus lençóis querendo que tudo seja real.
Vontade imensa de soltar esse grito, gritando ao mundo que quero você, que te amo..."
(Roseane Rodrigues)
Eu fico aqui pensando em você
e com esses pensamentos
Eu alimento a saudade
que me sufoca causando-me um desastre
Preferi deixar o amor adormecido
para não correr o risco de morrer
com a ilusão.
De que um dia te teria ao meu lado
Oh vejo que não
É o que tanto insiste
O meu pobre coração
Que não aceita desistir
E continua te querendo
Mas eu fiquei sabendo
Que querer não é poder!
Então eu fico aqui sem saber o que fazer.
Esses sentimentos que nos traem...
que nos sufocam...
Esses sentimentos que me alvoroçam e me deixam assim tão animada e tão triste ao mesmo tempo...Tão dependente e tão independente... tão solta...tão livre...tão presa...que amarra aos poucos...e depois sufoca...sufoca..sufoca...até fazer chora e sentir que perdeu mais uma vez...
É triste saber que um coração machucado por uma desilusão amorosa pode ser tão ou até mais sufocado que um coração que jamais soube qual o verdadeiro sentido do amor por uma incompreensível incapacidade de não saber amar.
Saudade é um violino preso no peito, vibrando as cordas numa canção que sufoca, mas a queremos tocar e reviver em cada nota o que se passou no palco de nossa vida.
Equilíbrio
Existem amores
que nos roubam a paz…
Nos tiram o chão.
Nos sufocam.
Nos deixam sem rumo…
Mas existem amores,
que nos dão colo.
Aconchego.
Abraço de laço.
Doces emoções!
Por isso é preciso amar!
No intervalo de um
amor bom ou ruim…
A gente amadurece.
Fortalece.
Engrandece.
O bom e o ruim são
necessários em nossas vidas…
É a nossa balança!
Onde mede as nossas forças
e capacidades de amar.
Os extremos são apenas
para segurar os “meios”
das nossas emoções!
Pois não existe
eternidade para o bom…
E nem muito menos para o ruim.
O peso se analisarmos é um só!!
Que damos o nome de equilíbrio!!
MADRIGAIS
(POEMA CANÇÃO)
Tudo aqui lembra você
Mesmo quando a cidade
Me sufoca de saudade
Bem dentro de mim...
Toda cidade é você!
Até a brisa do mar
Que soprava sem parar
Aquecendo nossos corpos
Acordando o prazer
Em mim toda cidade é você!
Eu te tocava como quem toca uma arpa
Eu te queria como a noite quer o dia!
Corpos trêmulos de amor
Na suave brisa da manhã!
Quando era noite...
Tinha você como um açoite
Corpos, canções, recitais
Despertávamos mais um dia...
Pois, sabíamos que outros dias...
Eram noites em madrigais!
O problema é que dói. Sufoca. Machuca. Incomoda. Mata. Sim, mata aos poucos. Tortura. Uma morte lenta e dolorosa. E uma morte silenciosa, para o mundo, claro. Porque pra você ela grita. Grita, machuca, te corrói, como ácido sulfúrico correndo em suas veias. E você sorri. Você finge ignorar, enquanto está sendo destruída. "Olá, tudo bem?" "Vamos tomar um café? Saudade de você." "E aí, resolveu aquela situação?" "Então, é que as coisas andam difíceis..." O mesmo diálogo. De novo? DE NOVO? Não, calma aí. Mais uma vez? Parece um déjà vu, daqueles chatos de filme cliche que passa na sessão da tarde. Respira fundo. Engole o choro. A cena continua a mesma. Tem roteiro e script, inalterados. Quatro meses de repetição. Quantos mais? Cinco? Dez? Um ano? Dois? Respira. "Tudo bem então, vamos esperar." Fim de diálogo. Vai pra casa. Chora no travesseiro. Uma, duas, três vezes. Liga pra amiga. Chora de novo. Mais uma vez. Reclama. Telefone apita. Mensagem. "Me preocupo com você, me desculpa." "Tudo bem, sem problemas. Te amo." Silêncio. Desliga. E dorme. Dorme fingindo estar tudo bem. Dorme com o peito em chamas, queimando de dor. O coração despedaçado, a cabeça a mil. Dorme com o peso do mundo nas costas. O medo do futuro incerto sufocando a garganta. E assim segue. Quatro meses de repetição. Quantos mais? Cinco? Dez? Um ano? Dois? Respira. Você não aprende mesmo, menina.