Amor Sem Sofrimento
Já sofri de mais por seu amor negado mesmo sabendo que te amo a mim me negaste o que mais bonito existe no coração de um homem que e te ama mais que a propia vida
Ass: CÍCERO LYRA
Vivo fugindo de mim mesmos pra esquecer esse amor que só me faz sofre quando estou com a certeza que estou te esquecendo de repente você a parece pra me lembra que você é inesquecível me trazendo de volta velhas lembranças de um amor vivido e uma certeza que que jamais te esquecerei (ass) Cícero Lyra
Sofrer por amor
é perder as vontades
e esquecer de si
Ser feliz no amor
é mostrar que existe
e tem vontades
“” Quem vive para o amor,
Pode até sofrer alguma dor,
Mas apenas por que alguém
Não teve a capacidade de amar...””
Se você pensou que por você eu iria ficar sofrendo. e morrer de amor,
Se enganou, olha aonde eu estou, bem aqui no Bar, Sofrendo e morrendo na cachaça.
Diante da Cruz de Cristo, vejo muito mais do que sofrimento e dor; vejo o grande Amor de Deus manifesto, expresso, espraiado, manifesto, por mim e por ti, visando a nossa salvação, com direito a herdar o eterno Reino de Deus.
O amor sempre será superior a paixão.
A paixão ou é um sofrimento dos outros em nós ou o nosso impostos aos outros. O amor traz sossego a alma.
Te amo e esse amor me faz sofrer.
Te amo e a muito tempo só penso em você;
Te amo e te amar é a única coisa que sei fazer;
Te amo e não o que seria se não fosse amar você!
Te amo e pena que não me amas também assim.
Apesar de nos fazer sofrer tanto quanto, o amor não é uma doença que precise ser curada, um outro amor pode surgir e nos fará acostumarmos com outra realidade, mas aquilo sentido em outrora jamais deixará de existir, por mais que tentemos deletar de nossas vidas, ele continuará lá nos ferindo e muitas vezes fazendo com que desejemos nunca ter existido, por em diversos momentos ter atrapalhado o sentimento do presente.
Amor sem dor não é amor.
Amor sem sofrimento não vale um só momento.
O amor não passa como o vento.
Se não houvesse dor, sofrimento, tormento..
O amor não seria natural seria banal como um invento.
Quando chegar o momento
de encontrar um novo amor,
manda embora aquela dor,
dá adeus ao sofrimento,
joga fora o lamento.
Quando a vida der a volta,
aproveita e te solta
daquela velha prisão,
abre mais teu coração
para essa reviravolta.
No amor há sofrimento
E também empolgação
É uma dualidade
Não existe perfeição
Pois o que está perfeito
É como trabalho feito
Pra ter finalização
DÚVIDA (soneto)
E.… uma dúvida que me atormenta
A divisão que no amor em que ando
Padeço e sofro, num vazio, quando
O perdão e culpa, a qual me alimenta
Silêncio e traição sufoquei amando
Na ânsia de querer-te sem tormenta
Ah! Como dói este olhar que ausenta
Pois, o desejar no coração não mando
Tenho o dia estonteado e sem atitude
Choro, e com que ardor eu quisera
O afeto, agora confuso e sem virtude
Sinto que prodiguei a paixão sincera
Se sofro, porque invadir-te não pude
E nas incertezas, difícil é essa espera...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23 de janeiro de 2020, -Cerrado goiano
Olavobilaquiando
CALABOUÇO (soneto)
Ah! quem há de amar, amor inconstante e criado
O que o coração sofre, e a poesia cria impotente
Sangra, chora, pena e arde o sentimento da gente
Nas lágrimas poetadas num recanto aprisionado
O pensamento escreve, e o desagrado fica ao lado
Catucando a alma com seu olhar tão descontente
Quando nos versos teria que ser o trovar diferente
E, insistente, se faz a melancolia hospedada no fado
Ó palavra pesada, rude, fria e espessa, que penaliza
Abafa a ideia leve, e do sonho põe-se num paralelo
Onde refugia a solidão, numa escuridão governanta
Quem pode achar a expressão tenra, tal afável brisa?
Que sopre rimas que nunca foram ditas, de teor belo
E venha ao amor confessar agrado preso na garganta!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07/01/2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
NÃO CHORE O AMOR
Não chore nunca o amor perdido
No silêncio sombrio da sofreguidão
Deixai ir, à solta, o luto da emoção
Na dor de o afeto vão adormecido
E quando, à noite, o vazio, for valido
Abrolhai, no peito, a doce recordação
Pura, e feliz, das horas em comunhão
De outrora, e na história de ter vivido
Lembrai-vos dos enganosos, dos idos
Das sensações com haveres divididos
E das maquinas que te fez quiçá doer
E, ao considerar, então, a tua perca
Vereis, talvez, como é frágil a cerca
Da divisão. E que é possível esquecer!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24/03/2020, 10’41” - Cerrado goiano