Amor que Morreu
ALGOZ
Fostes tu, o meu algoz!
E apenas amor foi o que te dei...
Enganaste àquela que só queria o teu bem.
Iludida, acreditei ter encontrado o amor em teus braços!
O meu corpo sedento de tuas carícias, foi maltratado...
Como um objeto sem valor, fui marcada por teus açoites
E com fino punhal,fizeste sangrar este coração,
Que com tanta devoção a ti se entregou!
Agora sigo chorando um caminho de dor.
Sem saber se algum dia cegamente
Outra vez me renderei à ilusão
De novo amor.
O amor e a liberdade
Quando você ama intensamente alguém,este alguém passa a te pertencer de uma forma calorosa, ao ponto de destruir sua solidão, e construir um mundo novo pra você.Talvez ela não perceba que tudo em sua volta mudou porque ela passou a existir.mas você consegue sentir o quanto esta pessoa te trouxe vida, e de um sentimento de amor nasce o medo de perde la, o medo de tudo ser um sonho, e alguém por descuido te acordar. De repente este medo te faz imaginar que poderá guarda la em uma redoma de vidro, sem permitir que alguém se aproxime e roube ela de você, mas ao mesmo tempo percebes que pra tela por inteiro é necessário lhe dar asas, que a faça voar o mais alto que puder, que a faça enxergar que a quer muito, mas presa não aos seus caprichos, mas ao seu coração, e quando ela estiver la no alto, longe ,com tamanha liberdade ,perceberá que é de você que ela precisa, e que a liberdade dela jamais teria sentido sem você por perto....
Pense nisto......
(...) Nunca desista do amor, por causa de
alguém que não soube amar. Não coloque
culpa no amor a dor de um problema mal
resolvido. Você é capaz de amar e continuar
a buscar este amor. Ninguém deve tirar os
sonhos de ninguém. Você tem a capacidade
de amar muito mais. Ate mesmo quando não
merecem.
Desconhece o que é amor aquele que nunca sentiu vontade de dizer algo pra alguém e não encontrou as palavras que dessem conta de expor a grandeza de seu sentimento
Nós iremos nos
reconhecer no
Céu. O amor que
vivemos nunca
vai morrer.
Amor não morre.
Amor se transforma.
Amar é acreditar que
o outro nunca morrerá,
JAMAIS.
Não erramos ao amar uma pessoa, erramos em esperar que ela nos ame da mesma maneira. Amor não se cobra, se recebe!
Estou tão acostumado com os insucessos do amor, que quando conheço alguém e meu coração vem com essas de querer se arreganhar, reforço imediatamente meu estoque de whisky.
So queria nao ser enganada nem traida por mentiras e falsas juras de amor .. Eu sonho alto quero ser amada como nunca fui pois da minha vida so trago decepçoes na bagagem .. Quero encontrar um coracao onde eu possa repousar e q planejemos juntos uma vida nao imaginaria mais q facamos de nossa imaginaçao degraus para podermos estar mais perto dos nossos objetivos e mais longe de um mundo tao cheio de ilusao .. Quero apenas ser feliz to cansada de tanto apostar e perder todos os meus recursos em fracos competidores .. Sei que sonho muito mais quem espera sempre alcança !!!
Da violencia o mundo esta cheio, conserve com voce apenas sentimentos bons. A Paz o amor e a Esperança seja sempre o seu Grito de Guerra.
Acredite no poder do amor, mesmo que vc nada veja, mas somente sinta. Amar é muito além de uma aparência, amar é lembrar que o medo está morrendo e a esperança de compartilhar a felicidade a dois se torna uma intensa realidade cotidiana.
As pessoas deveriam pensar um pouco mais a respeito do amor ao próximo, criticando menos, e amando mais; pois quem perde tempo criticando, dificilmente arruma tempo para amar.
A ternura: a seiva da amor
Mesmo no coração da atual crise social não podemos esquecer da ternura que subjaz a todos os empreendimentos que envolvem valores e afetam o coração humano.
São misteriosos os caminhos que vão do coração de um homem na direção do coração da mulher e do coração da mulher na direção do coração homem. Igualmente misteriosas são as travessias do coração de dois homens e respectivamente de duas mulheres que se encontram e declaram seus mútuos afetos. Desse ir e vir nasce o enamoramento, o amor e por fim o casamento ou a união estável. Como temos a ver com liberdades, os parceiros se encontram inevitavelmente expostos a eventos imponderáveis.
A própria existência nunca é fixada uma vez por todas. Vive em permanente dialogação com o meio. Essa troca não deixa ninguém imune. Cada um vive exposto. Fidelidades mútuas são postas à prova. No matrimônio, passada a paixão, inicia a vida cotidiana com sua rotina cinzenta. Ocorrem desencontros na convivência a dois. irrompem paixões vulcânicas pelo fascínio de outra pessoa. Não raro o êxtase é seguido de decepção. Há voltas, perdões, renovação de promessas e reconciliações. Sempre sobram, no entanto, feridas que, mesmo cicatrizadas, lembram que um dia sangraram.
O amor é uma chama viva que arde mas que pode bruxolear e lentamente se cobrir de cinzas e até se apagar. Não é que as pessoas se odeiam. Elas ficaram indiferentes umas às outras. É a morte do amor. O verso 11 do Cântico Espiritual do místico São João da Cruz, que são canções de amor entre a alma a Deus, diz com fina observação: “a doença de amor não se cura sem a presença e a figura”. Não basta o amor platônico, virtual ou à distância. O amor exige presença. Quer a figura concreta que é mais mais que o pele-a-pele mas o cara-a-cara e o coração sentindo o palpitar do coração do outro.
Bem diz o místico poeta: o amor é uma doença que, nas minhas palavras, só se cura com aqulo que eu chamaria de ternura essencial. A ternura é a seiva do amor. “Se quiseres guardar, fortalecer, dar sustentabilidade ao amor seja terno para com o teu companheiro oua tua companheira”. Sem o azeite da ternura não se alimenta a chama sagrada do amor. Ela se apaga.
Que é a ternura? De saida, descartemos as concepções psicologizantes e superficiais que identificam a ternura como mera emoção e excitação do sentimento face ao outro. A concentração só no sentimento gera o sentimentalismo. O sentimentalismo é um produto da subjetividade mal integrada. É o sujeito que se dobra sobre si mesmo e celebra as suas sensações que o outro provocou nele. Não sái de si mesmo.
Ao contrário, a ternura irrompe quando a pessoa se descentra de si mesma, sái na direção do outro, sente o outro como outro, participa de sua existência, se deixa tocar pela sua história de vida. O outro marca o sujeito. Esse demora-se no outro não pelas sensações que lhe produz, mas por amor, pelo apreço de sua pessoa e pela valorização de sua vida e luta. “Eu te amo não porque és bela; és bela porque te amo”.
A ternura é o afeto que devotamos às pessoas nelas mesmas. É o cuidado sem obsessão. Ternura não é efeminação e renúncia de rigor. É um afeto que, à sua maneira, nos abre ao conhecimento do outro. O Papa Francisco no Rio falando aos bispos latinoamericanos presentes cobrou-lhes “a revolução da ternura” como condição para um encontro pastoral verdadeiro.
Na verdade só conhecemos bem quando nutrimos afeto e nos sentimos envolvidos com a pessoa com quem queremos estabelecer comunhão. A ternura pode e deve conviver com o extremo empenho por uma causa, como foi exemplarmente demonstrado pelo revolucionário absoluto Che Guevara (1928-1968). Dele guardamos a sentença inspiradora: ”hay que endurecer pero sin perder la ternura jamás”. A ternura inclui a criatividade e a auto-realização da pessoa junto e através da pessoa amada.
A relação de ternura não envolve angústia porque é livre de busca de vantagens e de dominação. O enternecimento é a força própria do coração, é o desejo profundo de compartir caminhos. A angústia do outro é minha angústica, seu sucesso é meu sucesso e sua salvação ou perdição é minha salvação e minha perdição e, no fundo, não só minha mas de todos.
Blaise Pascal(1623-1662), filósofo e matemático francês do século XVII, introduziu uma distinção importante que nos ajuda a entender a ternura: o esprit de finesse e o esprit de géometrie.
O esprit de finesse é o espírito de finura, de sensibilidade, de cuidado e de ternura. O espírito não só pensa e raciocina. Vai além porque acrescenta ao raciocínio sensibilidade, intuição e capacidade de sentir em profundidade. Do espírito de finura nasce o mundo das excelências, das grandes sonhos, dos valores e dos compromissos para os quais vale dispender energias e tempo.
O esprit de géometrie é o espírito calculatório e obreirista, interessado na eficácia e no poder. Mas onde há concentração de poder aí não há ternura nem amor. Por isso pessoas autoritárias são duras e sem ternura e, às vezes, sem piedade. Mas é o modo-de-ser que imperou na modernidade. Ela colocou num canto, sob muitas suspeitas, tudo o que tem a ver com o afeto e a ternura.
Daí se deriva também o vazio aterrador de nossa cultura “geométrica” com sua pletora de sensações mas sem experiências profundas; com um acúmulo fantástico de saber mas com parca sabedoria, com demasiado vigor da musculação, do sexualismo, dos artefatos de destruição mostrados nos serial killer mas sem ternura e cuidado de uns para com os outros, para com a Terra, para com seus filhos e filhas, para com o futuro comum de todos.
O amor é a vida são frágeis. Sua força invencível vem da ternura com a qual os cercamos e sempre os alimentamos.
Há sempre
uma paixão escondida
ou um amor clandestino
pedindo legalidade.
Uma passagem secreta
em algum lugar
que, desconhecido,
fica difícil acessar.
É triste te ver e não poder te tocar.
Te tocar com amor e você retribuir com amizade.
Te olhar e não poder dizer que te amo.
Sorrir pra você, quando a minha vontade é de chorar.
Te ouvir falar e não ouvir o que espero.
Acordar quando nos meus sonhos você me ama.
Precisar de você, quando você não precisa de mim.
E te amar quando você não me ama.
É triste te amar, mas mesmo assim saiba eu te amo!