Amor-próprio e Egoísmo
Primeiro eu, segundo eu, terceiro eu...
Egoísmo? Não! É amor próprio.
Ninguém vai fazer por mim o que eu mesma preciso fazer.
Ninguém vai negar sua felicidade para mim ser feliz
Então não se abstém de seus sonhos, para sonhar os sonhos dos outros.
Sonhe! planeje! realize!
Faça por você o que ninguém faria.
Te priorize!
O amor próprio
quando desprovido de qualquer
resquício de egoísmo ou vaidade, dará origema todas as razões e aos dividendos
do amor ao próximo!
Você não é egoísta só porque decidiu colocar suas necessidades em primeiro lugar. Cuidado com as mentiras que te contaram!
Existe uma diferença entre necessidade e desejo: necessidade é a privação de alguma satisfação básica de sobrevivência e desejo é capricho específico.
Então quando você coloca uma necessidade sua à frente de um desejo do outro, isso não é individualismo, mas amor-próprio e instinto de sobrevivência.
Em uma época onde o egoísmo se tornou alto preservação, aquele que realmente ama e se dedica ao outro sempre será visto como aquele que não tem amor-próprio.
Todo mundo é egoísta às vezes. Em situações extremas, de sobrevivência ou onde há muitas coisas em jogo, o amor-próprio extrapola para o egoísmo. Mas pessoas constantemente egoístas não prestam atenção nas necessidades de outros, mesmo que estas tenham sido claramente expostas. Devido a isso, os exageradamente egoístas não compreendem quando são cobradas. Não fazem isso por ter uma má índole inata, e sim por simplesmente e frequentemente não lembrarem do que foi dito ou conversado. Com essa quebra de confiança, pessoas assim acabam cercadas de pessoas que apenas precisam delas, porque estão sob seu julgo e poder. E o ciclo vicioso se completa, pois os egoístas acabam por acreditar que as pessoas só querem tirar proveito uma das outras, e isso só acentua seu caráter egoísta e de falta de confiança no ser humano.
Elas, os "egoístas crônicos", não entendem a diferença entre egoísmo e amor-próprio. O oposto do egoísmo (ou mesquinhez) é a generosidade, o oposto do amor-próprio é a baixa autoestima, o autoabandono. O amor-próprio não exclui a generosidade, a benevolência, a caridade e a compaixão - mesmo em situações adversas. Quem se ama de verdade acha uma saída para se ajudar e a ajudar o próximo também. O egoísta, tão centrado em si, numa situação de carência seja ela material ou psicológica, não hesita em ignorar prontamente a confiança e o amor que ela mesma possui pelo outro.
Se eu não fosse egoísta o suficiente para deixar de me importar, eu não teria conseguido suportar a dor de ser odiada por me amar.
Sou minha própria namorada, e isso não é egoísmo. Me cuido, fico feliz com minhas conquistas, dou bronca em mim mesma quando faço algo errado, me presenteio, reservo tempo e lugar para pensar, para organizar as ideias. Amar a si próprio...ah isso é essencial para a convivência social. Se priorize.
Se amar sempre em primeiro lugar.
Não é egoísmo, é uma forma genuína,
Que faz bem para si, quando sabe-se amar.
Amor próprio é cuidar-se, de uma forma divina.
Esse amor que transforma o ser por dentro.
Nessa atitude altruísta, pode parecer egoísta.
Mas que nada fará mal consigo e com o outro.
Mostrando que de fato o ser é humanista.
Amar-se em primeiro plano é uma primazia.
Porque só assim consegue-se amar o próximo.
Fazendo com que, seja esquecida essa agonia,
Que se amar em primeiro lugar faz mal.
Sendo assim não seria imoral ser o seu amor.
Libertando assim a alma de um pecado moral.
Foi então que recebemos dois mandamentos iniciais, que acabam sendo a base de todos os outros: Ame Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. A incapacidade de cumpri-los só atesta do que somos feitos: um amor-próprio doentio, que nos impede de ter ações desinteressadas. Fruto do pecado. Nenhum movimento seu e meu é feito sem que haja uma busca por prazer. Mesmo aqueles que se autopunem. Quem disse que não existe prazer na sofrência não é ou não conhece um melancólico.
É essa natureza egocêntrica que nos impulsiona a ignorar a existência de Deus no dia a dia (ou apenas se lembrar em momentos de extrema necessidade). E é esse pecado que nos faz encher as mãos de pedras e ter prazer em apedrejar o próximo, quase como um hobby. O que chama atenção não é apenas a crueldade nos atos e palavras, mas a atitude de se achar em condições de bombardear o outro, ignorando as próprias falhas.
Amor? O ser humano ama sim. Ama odiar. Seja um parente, um concorrente, um personagem ou um participante de reality show. Em nossas confortáveis cadeiras de juizes, verbalizamos impressões pessoais e soltamos vereditos. E na nossa constituição não existem palavras como recomeço, perdão, empatia, arrependimento, mudança. Mas existe um conceito tendencioso de “justiça”.
Seria muito inocente achar que os valores mudaram e hoje nos tornamos piores que ontem. Sempre fomos. O mundo dá voltas sim... em círculos. Não tem como ignorar os coros de “crucifica-o” dos dias atuais. A internet apenas nos colocou em um palanque.
Maldita serpente. Ficamos cegos. Ficamos secos. Perdemos o rumo da verdadeira felicidade. Vagueamos em busca de prazer e nunca estamos satisfeitos. Nada satisfaz. Nada preenche por completo. Vivemos de paleativos. Não conseguimos mais, por conta própria, enxergar A Fonte. Estamos nos afogando em nós mesmos.
Sempre achei que a empatia era característica rara entre as pessoas. Na crise atual, percebo que o problema é ainda maior. Falta muito mais. Há escassez, antes e sobretudo, de amor-próprio
O EGO E O LEÃO
Pôs-se, então, a repousar, e enquanto seus olhos descansavam, ouviu distante, mas em alto bom som, uma voz declarar, "Egoísta és tu leão, que negaste tua tribo pela cor do teu sangue. Voa-te para bem longe, imaturo ser, que somente da carne pertence."
Saiba leão, que assim funciona a liturgia dos ignorantes, quando ti colocares em primeiro lugar, hão de ignorar todos seus feitos de empatia.
O ego, quando ferido, declama sem hesitar, que todos os que se opuserem a sua vontade, serão julgados e queimados, no grande e impetuoso inferno "EGOísta".
Quando você passa tempo demais fazendo todo mundo se sentir melhor, qualquer tentativa de auto cuidado e egoísmo.
Sentir-se desconfortável para que o outro tenha conforto é um abuso que você comete contra si mesma.
Uma cafeteria vazia é uma arte pedindo para ser apreciada,
E ela carrega consigo um sentimento tão prazeroso e único!
Ao pedir um café e apreciar cada detalhe dessa arte é Amor, é Prazer, é Solitude .
É uma experiência egoísta que cada um deveria ter