Amor-próprio
Juro, se não fosse por você, não estaria mais aqui ! Você conseguiu ser maior que o meu amor próprio.
Depois que conhecemos o amor próprio, somos mais seletivos com quem entra e quem sai das nossas vidas.
Uma dose de tequila, 2 de amor próprio, e inumeros amigos para afogar as magoas e viver um dia após o outro.
Você pode me chamar de besta, de otário, ate dizer que eu não tenho amor próprio, mas eu não sei tratar as pessoas com indiferença. Eu dou a elas o que eu tenho em mim, cada um dá o que tem dentro de si. Se eu me sinto bem ao lado dela, é do lado dela que eu vou estar. Ela me faz bem! Então eu não vejo motivos pra me afastar.
Tenha autoconfiança, tenha amor-próprio, mas não pense que isso significa pisar nas pessoas, muito pelo contrario, só consegue se amar aquele que consegue amar o próximo, e só consegue amar o próximo aquele se ama, é assim um amor completa o outro!
Esse negócio de amor proprio é meio complicado.
Tô começando a entendê-lo, pois comecei a pratica-lo.
E não é que dá certo!
Descobri que me desestimar não tá com nada!
Tudo o que você faz de coração, com dedicação dá resultado.
Amor próprio
Arrumando as coisas...
Fiz um poema de amor.
Ele parecia colorido demais.
Coloquei nele todas as coisas especiais.
Tirei das prateleiras de cima, as empoeiradas paixões.
Ao assoprar não apenas ví, como enxerguei o bonito que nunca tinha percebido.
Para parecer coincidência, tropecei numa caixa de sapatos velha. E nela encontrei meu amor-próprio. Ele parecia bem surrado, mas era uma das poucas coisas que poderia afirmar "é meu". Resolví entitular o poema com ele.
Sentí uma brisa vinda das frestas da janela. Então a abri. O vento entrou e roubou-me um beijo. "Sedutor barato!" Pensei. Aproveitei e tornei a admirar a natureza.
Infelizmente tinha muita natureza morta. A mesma onde escrevo o poema.
Pensei. Resolvi. Percebi. Pensei "O que fazer com esta vida, afinal?" Resolvi que não pensaria mais nisso. Percebi que precisava terminar o poema.
Ao contrário, li um pouco de Schopenhauer. Lembrei que o acho engraçado. Mas esqueci o por quê. O pus de volta na estante.
Por fim, ví cartas na mesa. De amigos que nunca mais ví. De amores que já esquecí. De mentiras que nunca direi. De verdades que eu já sorrí.
Eis que a carteira cai e abre. Com a foto de uma familiar família. E por fim concluí o poema de Amor. Não totalmente concluído. Não tão cheio de amor.
Poderia lembrar de mais alguém. Que me faz neste momento tão Feliz. Então lembrei que um velho conhecido disse: "todas as cartas de amor são ridículas". E aí que isso não é uma carta. Mas sim um poema!
descobri, entre um vazio e outro, que o primeiro pressuposto do amor verdadeiro é o amor próprio (Philautia). Amar a si mesmo é não permitir intervenções que subjuguem os nossos sentimentos e façam a gente se sentir no subsolo do fundo do poço. Uma relação não precisa ser perfeita, porque não existe perfeição. Uma relação amorosa é sempre uma via de mão dupla e precisa apenas de amor e boa vontade para entender as infindáveis complexidades humanas.
Aprendi a dizer NÃO. E isso não significa egoísmo, mas amor-próprio. Se consegui dizer não, sei que agora tenho força para ESQUECER, e isso também é amor-próprio.