Amor Próprio
Sobre o amor-próprio… já que é a forma como nos vemos… traduzindo-se… por um reflexo de nós… naquilo que vemos nos outros. Então… tão simples… porque penso assim… e assim sinto.
Ajudarmos e valorizarmos os outros sem medida… é o quê?... Não, não. Não significa que se espera alguém suficientemente agradecido para retornar a nós o que demos. Proceder assim é viver em utopia. Em ilusão. Quem o faz não se ama. Ajudar os outros sem esperar nada em troca é um ato simples de aceitação de nós mesmos e do conhecimento profundo sobre quem somos e sobre o que sentimos, sem qualquer avaliação depreciativa do nosso ser. É apreciar a vida respirando um ambiente positivo, uma fonte insuflada de sorriso espontâneo, de gratidão, de união a Deus e à natureza, de relaxamento, de partilha de bênçãos e de evitar tudo o que nos empurra para a toxidade. É estabelecer limites sobre o que se tolera e o que não se aceita. É o calmo respeito pelas nossas emoções, deixando fluir os próprios anseios, sentimentos e necessidades, sem o abandono dos sonhos que alimentam os nossos dias. É amarmos-nos sem restrições, dedicando-nos, todos os dias, um tempo agradavelmente pacífico e empolgante, realizando o que mais gostamos, pela garantia das nossas necessidades, até atingirmos o ponto alto de satisfação interna: praticar uma atividade física, ir a um restaurante favorito, ler, assistir um filme, saborear um gelado novo, fazer aquela sobremesa que se adora, dar uma caminhada, visitar uma amiga, subir o Monte Everest, ir à praia… ou, simplesmente, não fazer nada, fechar os olhos, escutar uma suave melodia e descansar, praticando a meditação de forma amorosa e gentil connosco próprios… Possuindo-se controle emocional, esquece-se a opinião alheia e age-se positivamente, perdoando e desenvolvendo o fortalecimento da coragem em nós, sem humilharmos ou julgarmos ninguém, respeitando o nosso eu, respeitando o eu dos outros, determinação e empenho, aceitando as dificuldades e as tristezas porque também são elas que nos fazem crescer, admitindo os próprios defeitos para os melhorarmos, aproveitar a vida e viver livremente, dizendo não a um mundo condicionado, sermos autênticos, e, sobretudo, irradiarmos amor e benevolência por nós e por todos no mundo, gratos por nos constituirmos como seres completos e por sermos amados, pois que o nosso compromisso mais sério é com Deus, assim como a verdade é o nosso cachecol mais bonito e o único a usar.
Encontrei.
Achei o amor
de verdade,
olhando no espelho.
Amor próprio?
Pensei que fosse,
mas ela estava
do meu lado e eu
estava justamente
olhando ela,
no espelho.
Sou o meu maior sonho e meu extremo admirador pessoal
Amor próprio é uma arma que a positividade tem guardada;
O meu medo não é pela multidão
Mas entrar pela solidão;
Não entendo o amor próprio meu
Amo minha esquisitice e espanto-me
Quando nem sei quem sou;
Amor-próprio é uma coisa rara hoje em dia. Nem ao menos aqueles que tentam ter, não o tem por educação e aqueles que deveriam ter, não o tem por falta de educação.
O meu coração me diz e minha razão condena:
Casamento com amor é o caminho
Amor próprio é pra quem pensa;
Ela era sim, bem previsível... Até que tomou uma dose extra de amor-próprio e deu uma rasteira na previsão que tinham pra ela. Enfim, descobriu que sua vida é resultado das escolhas dela e disso, não abre mão.
Mais um Pierrot
Não tenho amor próprio.
Sou mais um desgraçado,
não sou mais nem um pouco sóbrio.
Isso poderia ser até engraçado.
Mas não foi, foi uma tragédia,
com direito a total solidão.
Deveria ter sido uma comédia,
sem um pingo de depressão.
Deus sempre se divertiu comigo
Não passo de mais um Pierrot
que não sabe até agora, onde errou
Sofrendo, bebendo no eterno castigo
Colombina jamais o amou...
Ela sempre gostou de Arlequim
E para Pierrot houve um fim...
O fim do amor, ele apenas acabou
Amor-próprio é amar a Deus. Amar a ti próprio. Amar o próximo.
Amor-próprio não é orgulho, não é desapego, não é indiferença,
Ilustra-se na humildade, no agradecimento, na coragem, no respeito por nós mesmos e pelos outros e na aceitação que de nós temos aceitando cada um.
Amor-próprio é sorrir quando o mundo quer que tu grites.
Amor-próprio é chorar quando o mundo quer que tu não sintas.
Adensa-se no contínuo caminhar pintando as pedras do trilho e não perdendo o que tu és. Seres o teu jeito, o teu riso, o teu aconchego, a tua luz, a tua dor e a tua alegria. Morar nos outros, morando primeiro em ti. Sonhar o sonho de ti. Desejar o bem para quem mimetiza o mal. Perdoar como se fosse um abraço. Desculpar como se fosse um beijo. Porque não tem vaidade. Não tem peneira. Não tem limite. Não é prisioneiro de nós mesmos.
Amor-próprio é nascer todas as manhãs.
Quando se ama a vida com a roupa da alma, sente-se diferente, vê-se diferente, sonha-se diferente e realiza-se diferente.
Ser-se meio-termo é a batida do vazio.
Viver, transbordando. Aprender a viver, crescendo. E não temer viver, arriscando.
Desapego... Amor-próprio... Alimentar o que não é recíproco só causa sofrimento, e a cada tropeço aprendemos e nos fortalecemos cada vez mais! Embora isso sejam fases da vida, não podemos nunca deixar de acreditar que em algum lugar existe alguém de verdade, que mereça todo o nosso amor, carinho, respeito e fidelidade, e que fará tudo valer a pena, pois ambos estarão em sintonia, com o mesmo propósito, decididos a amar, e tomando o amor como uma decisão, assim o farão enquanto vida tiverem!
O amor que buscas a vida toda está dentro de sí mesmo,o amor próprio é a chave para o amor verdadeiro!