Amor pela Escola

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Ladeira de Sant'Ana


Todos os dias, ao retornar da escola,
Passo por uma ladeira
Que tem uma igreja,
Que tem uma funerária.

Na igreja - o homem morre,
Na funerária - compram-lhe o esquife...
E nos cemitérios do Brasil enterram-lhe
Para sempre...

A nossa vida e a própria escola, que aprendemos com o passar do tempo o que devemos dar valor...

Os 15 Minutos Preciosos

Era uma vez, há muitos e muitos anos, uma escola de anjos.
Conta-se que naquele tempo, antes de se tornarem anjos de verdade, os aprendizes de anjos passavam por um estágio. Durante um certo período, eles saíam em duplas para fazer o bem e no final de cada dia, apresentavam ao anjo mestre um relatório das boas ações praticadas.
Aconteceu então, um dia, que dois anjos estagiários, depois de vagarem exaustivamente por todos os cantos, regressavam frustrados por não terem podido praticar nenhum tipo de salvamento sequer. Parece que naquele dia, o mal estava de folga.
Enquanto voltavam tristes, os dois se depararam com dois lavradores que seguiam por uma trilha. Neste momento, um deles, dando um grito de alegria, disse para o outro:
- Tive uma idéia. Que tal darmos o poder a estes dois lavradores por quinze minutos para ver o que eles fariam? O outro respondeu:
- Você ficou maluco? O anjo mestre não vai gostar nada disto!
Mas o primeiro retrucou:
- Que nada, acho que ele até vai gostar! vamos fazer isto e depois contaremos para ele...
E assim o fizeram. Tocaram suas mãos invisíveis na cabeça dos dois e se puseram a observá-los. Poucos passos adiante, eles se separaram e seguiram por caminhos diferentes. Um deles, após alguns passos depois de terem se separado, viu um bando de pássaros voando em direção à sua lavoura, e passando a mão na testa suada, disse:
- Por favor meus passarinhos, não comam toda a minha plantação!
Eu preciso que esta lavoura cresça e produza, pois é daí que tiro o meu sustento.
Naquele momento, ele viu espantado a lavoura crescer e ficar prontinha para ser colhida em questão de segundos. Assustado, ele esfregou os olhos e pensou: devo estar cansado... e acelerou o passo.
Aconteceu que logo adiante ele caiu, ao tropeçar em um pequeno porco que havia fugido do chiqueiro. Mais uma vez, esfregando a testa ele disse: - Você fugiu de novo meu porquinho! Mas, a culpa é minha, eu ainda vou construir um chiqueiro decente para você. Mais uma vez espantado, ele viu o chiqueiro se transformar num local limpo e acolhedor, com água corrente e o porquinho já instalado no seu compartimento. Esfregou novamente os olhos e apressando ainda mais o passo disse mentalmente: "estou muito cansado!"
Neste momento ele chegou em casa e, ao abrir porta, a tranca que estava pendurada caiu sobre sua cabeça. Ele então tirou o chapéu, e esfregando a cabeça disse:
- De novo, e o pior é que eu não aprendo. Também, não tem me sobrado tempo. Mas ainda hei de ter dinheiro para construir uma grande casa e dar um pouco mais de conforto para minha mulher.
Naquele exato momento aconteceu o milagre. Aquela humilde casinha foi se transformando numa verdadeira mansão diante dos seus olhos...
Assustadíssimo, e sem nada entender, convicto de que era tudo decorrente do cansaço, ele se jogou numa enorme poltrona que estava na sua frente e, em segundos, estava dormindo profundamente. Não houve tempo sequer para que ele tivesse algum sonho.
Minutos depois, ele ouviu alguém pedir socorro: - Compadre! Me ajude! Eu estou perdido!
Ainda atordoado, sem entender muito o que estava acontecendo, ele se levantou correndo. Tinha na mente, imagens muito fortes de algo que ele não entendia bem, mas parecia um sonho.
Quando ele chegou à porta, encontrou o amigo em prantos. Ele se lembrava que poucos minutos antes eles se despediram no caminho e estava tudo bem.
Então, perguntando o que havia se passado, ele ouviu a seguinte estória: - Compadre, nós nos despedimos no caminho e eu segui para minha casa.
Acontece que poucos passos adiante, eu vi um bando de pássaros voando em direção à minha lavoura. Este fato me deixou revoltado e eu gritei: "Vocês de novo, atacando a minha lavoura, tomara que seque tudo e vocês morram de fome!" Naquele exato momento, eu vi a lavoura secar e todos os pássaros morrerem diante dos meus olhos! Pensei comigo, devo estar cansado, e apressei o passo. Andei um pouco mais e cai, depois de tropeçar no meu porco que havia fugido do chiqueiro. Fiquei muito bravo e gritei mais uma vez: "Você fugiu de novo? Por que não morre logo e pára de me dar trabalho?" Compadre, não é que o porco morreu ali mesmo, na minha frente! Acreditando estar vendo coisas, andei mais depressa, e ao entrar em casa, me caiu na cabeça a tranca da porta. Naquele momento, como eu já estava mesmo era com raiva, gritei novamente: "Esta casa... Caindo aos pedaços, por que não pega fogo logo e acaba com isto?"... Para minha surpresa, compadre, naquele exato momento a minha casa pegou fogo, e tudo foi tão rápido que eu pude fazer! ... Mas ... Compadre, o que aconteceu com a sua casa?... De onde veio esta mansão?
Depois de tudo observarem, os dois anjos foram, muito assustados, contar para o anjo mestre o que havia se passado. Estavam muito apreensivos quanto ao tipo de reação que o anjo mestre teria... Mas tiveram uma grande surpresa!
O anjo mestre ouviu com muita atenção o relato, parabenizou os dois pela idéia brilhante que haviam tido, e resolveu decretar que a partir daquele momento, todo ser humano teria 15 minutos de poder ao longo da vida. Só que, ninguém jamais saberia quando estes 15 minutos de poder estariam acontecendo.
Será que os próximos 15 minutos serão os seus?
Muito cuidado com tudo o que você diz, como age e aquilo que pensa! Sua mente trabalhará para que tudo aconteça, seja bom ou ruim.

Poesia na Escola Pública: Livro “Folheto de Versos”

De como a USP-Universidade de São Paulo, com um Projeto de Culturas Juvenis sob a Coordenação da Professsora-Doutora Mônica do Amaral, trabalhou Poesia e Folclore do Cangaço em Sala de Aula, Rendendo um belo Livreto de Alunos Produzido Pela Mestranda Maíra Ferreira e Colegas.

“Perdi minha origem
E não quero voltar a encontrá-la
Eu me sinto em casa
Cada vez que o desconhecido me rodeia(...)”

Wanderlust, Bjork (Cantora Islandesa)



Com a suspeita midiática culpabilização dos Professores de Escola Pública pela falência da Educação Pública como um todo, o que engloba na verdade suspeitas políticas neoliberais de sucateamento de serviços públicos em nome de um estado mínimo (e no flanco o quinto poder aumentando os índices de criminalidade além da impunidade já generalizada em todos os níveis), quando uma universidade de porte como a USP vai até onde o povo está, no caso, uma comunidade carente da periferia de São Paulo, trabalhando com o corpo discente da EMEF José de Alcântara Machado Filho, fica evidente aquela máxima poética de que “tudo vale a pena quando a alma não é pequena”.

Intervenções em salas de aula, leituras trabalhadas, declamações com suporte afetivo, oficinas de palavras e rimas, trocas, somas, cadências didático-pedagógica num contexto de criação a partir da ótica de um humanismo de resultados, e assim, a Mestranda Maira Ferreira e colegas acadêmicas e mesmo profissionais da escola, e, quando se viu, pronto, estava semeada a leitura, estava plantado o verbo criar no assento poético, e, os manos sim, os manos, as minas, mandaram bem: saiu a produção “Folheto de Versos” como arte final do projeto de ótimo alcance literal e humanizador que é que vale a melhor pedagogia no exemplo.

Sou a favor das chamadas antologias, em que alguém visionário e generoso se propõe a bancar autores novos, temas específicos, tentando juntar turmas, abranger variadas óticas, fomentando a divulgação lítero-cultural de anônimos criadores desses brasis gerais, em nome da poesia porque assim a emoção sobrevive, a arte se torna libertação, e, falando sério, enquanto houver arte ainda há de haver esperança, parafraseando um rock moderno aí.

A escola pública carente, a escola sem estrutura técnico-administrativo funcional, os professores mal-remunerados, e, um conjunto de profissionais de educação segurando a barra pesada do que é mesmo a docência, então, uma luz no fim de tudo apresenta jovens acadêmicos potencializando intervenções em classes. É o caso da Sétima Série (2007), Oitava Série (2008) da EMEF José de Alcântara Machado Filho, que rendeu o livreto – que bonitamente lembra edições de cordel – chamado Folheto de Versos. Resistir na arte é uma criação histórica que tende a mudar planos de vôos, para os alunos carentes. A periferia agoniza mas cria.

Com um enxuto projeto gráfico da Comunicação e Midia-FEUSP, a arte letral composta no Projeto “Culturas Juvenis X Cultura Escolar: Como Repensar as Noções de Tradição e Autoridade no âmbito da Educação (2006/2008, Programa Melhoria do Ensino Público), a Mestranda Maira Ferreira e a Bolsista Técnica Pátria Rabaca foram a campo. Foram a luta. Levaram a universidade ao seio da escola pública, a sala de aula. Daí a aula fez-se verso, o verso lembrou hip hop ou mesmo RAP (Ritmo e Poesia), o verbo poetar virou verbo exercitado, da poesia fez-se o humanismo de abrir espaços, quando e viu, Saravá Baden Powel, a voz da periferia soou suas lágrimas com rimas e contações de realidades escolares.

Trinta e duas páginas de produção poética de alunos. “Chegando em casa, pensei bem/Vou fazer este cordel/Resumir nossa conversa/De maneira bem fiel/Pros alunos do Alcântara/Acompanharem no papel(...) (Pg. 3 Maira Ferreira). Estava dado o mote. Sinais e parecenças. E daí seguiu-se o rumo: Escravidão – Nós Somos Contra o Preconceito (Emerson, Stéffani, Adriely, Paloma), Depois Diogo, Bruno, Roberta in “Sou Afro/Sou Brasileiro/Sou Negro de coração(...)”. Ensinar, passa por ensinar a pensar. Pensar leva ao criar. Criar é colocar amarguras e iluminuras no varal das historicidade e chocar dívidas sociais impagas desde um primeiro de abril aí.

Nesse rocambole de idéias, os achados do projeto: alunos devidamente trabalhados, estimulados, compreendidos, sabem exercitar a sensibilidade muito além de suas rebeldias às vezes com as vezes sem causas.

E daí descambou a criação, acrósticos, versos brancos, rimas e rumos, citações (Rap é compromisso), até liberdades poéticas (O Cangaço e o Bope), rascunhos, resumos, xérox de despojos criacionais em salas de aula, despojos e, quem mesmo que disse que aula tem que ser chata, que sala de aula tem que ser cela de aula? Pois é. FOLHETO DE VERSOS é um achado como documento de um momento, um tempo, um espaço, um lugar, uma comunidade.

Dá identidade a quem precisa. Dá voz a quem se sente excluído. Imagine um país sem divisas sociais. E a emoção de um aluno simples, humilde, podendo colocar no papel – e ver-se impresso – como se no quarador das impossibilidades pudesse tentar reverter o quadro de excluído das estatísticas de dígitos estilo Daslu, para se incluir (certa inclusão social na criação de arte popular, literária) porque lhe foi dado palco e vez, palanque educacional e espírito criativo aguçado pelas sóbrias intervenções, debates cívicos, críticas dialogadas, esparramos de idéia, mas, antes e acima de tudo e sobre todas as coisas, o aluno tendo vez e voz-identidade num livreto que, sim, pode ser a página de rosto de sua existência, colorir o livro de sua vida, fazendo dele um cidadão que quer soltar a voz (precisa e deve soltar); botar a boca no trombone, dizer a que veio, e, sim, se a escola ainda é de certa forma uma escada, quando a sua criação impressa é um documento de identidade de cidadão enquanto ser e enquanto humano. Já pensou que demais?

O canto dos oprimidos.

“Fizemos essa letra com força de vontade/Só queremos expressar um pouco da realidade”(...), in Realidade Não Fantasia (Cesário, Diógenes e Gabriel).

Quando o sol bater na janela de sua esperança, repara e vê “Folheto de Versos” resgata e registra poemas de jovens querendo libertações, porque além de “ser jovem” ser a melhor rebeldia deles, há corações em mentes querendo mais do que ritmo e poesia.

A dor dessa gente sai no jornal e os seus cantares joviais oxigenam perspectivas, arejam possibilidades.

“Uma aurora a cada dia” diz a Canção do Estudante do Milton Nascimento.

Há coisa mais bonita do que o sonho?

-0-

Poeta Prof. Silas Correa Leite
E-mail: poesilas@terra.com.bnr
Site: www.itarare.com.br/silas.htm
(Texto da Série: Resenhas, Críticas e Documentos de Lutas e Sonhos)
Blogues: www.portas-lapsos.zip.net
ou
www.campodetrigocomcorvos.zip.net

Se a vida é uma escola, prefiro a hora do recreio.

A vida, com suas respostas, não está nas cartilhas do que aprendemos na escola da cabeça. A vida está na ponta dos seus dedos, do seu beijo, capazes de fazer desabrochar uma mulher e muitas vidas dentro de cada momento a que você escolha se abraçar. Seu toque vale mais que mil palavras - este é o seu tesouro, é através do seu toque que você se entenderá sempre com o mundo. Assim como um cego, porque sua luz está na alma, é com ela que você enxerga verdadeiramente. Nunca duvide do valor disto. Fuja dos padrões que lhe foram ensinados para enquadrar sua visão, ou suas visões de visionário sonhador que são o alimento do seu caminhar. Toque tudo aquilo e aqueles que você deseja para absorvê-los no âmago do seu amor que é grande e valioso.

A pequena mistura do clássico ao moderno , do preto no branco ,
da velha escola californiana envolta ao estilo do novo mundo.
Mescla da esperança de dias melhores envolvida a realidade momentanea ,
mas com a certeza de que um destino ainda desconhecido seja a a grande surpresa
de um tempo que ainda nos causa ansiedade !
Sou a sombra e o impacto de um sonho distinto ,
algo ...que poderia definir como chocolate amargo !

Ainda vejo o mundo com os mesmo olhos voltados a aquilo que desejo ,
poderia eu sim, me perguntar , mais isso só em si já não é o suficiente ?
Realmente não acho que um dia irei me confomar com o comodismo tal qual
insiste em adoecer aqueles que pelos caminhos escolidos decidiram se
estabelecer com algo .. posso eu sim ser um pouco egoísta mas afinal nada é eterno
e sejamos francos melhor deixar algo bom na lembrança que seja sincero , do que apenas deixar
fotografias apagadas
de algo que quemou de forma abstrata .

Poderia sim encontrar algo a sombra ofuscada de pele morta , envolvida em cores desbotadas ,
que nos mostra cicatrizes de um tempo passado de um momento vivido ,
tranformando tinta colorida em eternidade .

Eu ainda aguardo desacomodado ,
encontrar um brilho no fundo dos meus olhos acinzentados , assim como encontro nas minhas memórias ,
algo sutil , tranformando , algo fraco simples, em exemlos como benjamins , cajueiros ,
Algo encontrado como num velho carvalho plantado em um jardim centenario de algum antigo reinado ...
faço parte da antiga escola , e ao mesmo tempo pertenço ao grande centro formado
pela imensidão cinza , pela força conjunta de algo que não vivi .

Não preciso das suas falsas mentiras nem de seu censo de humor ,
alias tenha calma , não tente me forçar a nada, tudo deve ser devidamente ajustado ,
o suave e o forte , nada esagerado alias , tudo vem ao seu tempo não tente comprar aquilo
que não cabe a você decidir afinal , somos livres por nossas escolhas e apesar de
momentaneamente nos sertimos bem junto aquilo que desejamos a nós ,
o melhor momento ainda é definitivamente
quando estamos a sós e nos encontramos tranparentes como a
camisa amarelada de uma antiga memória...
Mas não espere encontrar em mim as suas respostas , cada um abraça seu caminho ,
estamos sósinhos correndo atras de algo que fortaleça a nossa escensia ,
para ser feliz . basta querer encontrar-se em si mesmo , o verdadeiro caminho ,
seeja este o caminho triste , alegre ,culto , ou apenas simples , por que como um grande homen ja dizia ,
não vale a pena se ter raiva o tempo todo .

A vida é uma estrada em construção e uma escola de sentimentos. Antes de entrar em qualquer relação saiba que vai ter altos e baixos. Se em toda relação que você entrar for feita só de maravilhas, saberás que uma parte e verdade e outra parte fingimento. Não existe felicidade o tempo inteiro. O que existe são momentos de felicidade. Mas deixo um conselho:

- Antes de gostar de outra pessoa, se ame em primeiro. Se a relação deu certo, agradeça, se não, agradeça do mesmo jeito. Dela você vai extrair boas lições que vão ser levadas para vida inteira. O que não nos destrói nos refaz. Nos torna cada vez mais forte.

"Não tenha vergonha de errar! Estamos na maior escola que existe, chamada vida, para isso mesmo... Aprender! Ela nos ensina como sobreviver nesse mundo que exige de nós decisões imediatas, nos coloca em situações inusitadas, nos surpreende com pessoas e fatos que nem sempre são agradáveis e digestos. A vida não é uma vilã; ela apenas exige o nosso melhor e, às vezes, falhamos com ela, mas se conduzimos essa experiência com maturidade evoluímos para o que vier a seguir. Nossos impulsos e falta de jeito para lidar com um certo momento nos levam a falar ou fazer escolhas das quais iremos nos arrepender, mas isso não nos torna pessoas ruins, ou não dignas de uma segunda chance e de um novo recomeço. Quando nosso caráter é do bem um erro não vira um parâmetro de quem nós somos. Ele não tem autoridade suficiente para tal, apenas precisa ser visto com atenção para que ele não volte a acontecer e vire um hábito infeliz, o que indicará que nada foi aprendido e você está compactuando com ele. Reconheça que errou, tenha humildade, peça desculpas, se perdoe e não fique estagnado no tempo, remoendo algo que já aconteceu... E não o faça mais, simples assim! A vida ainda tem muito para te mostrar, para te indicar o que fazer, para te tornar forte e seguro de si. Seja um bom aprendiz e não permita que seus erros sejam maiores do que sua vontade de acertar, e é esse o maior desafio que a vida irá te impor. Aceite-o, então, de cabeça erguida e faça sempre o que estiver ao seu alcance para manter sua própria essência intacta, em meio aos tantos acertos e alguns (in)evitáveis erros!"

Na escola do Diabo só entram acusadores, maledicentes e julgadores com diploma superior, selado e reconhecido pelo inferno.

Na escola da vida, também, cada aluno é responsável por estudar e alcançar a sua nota e então avançar!!!

Existe uma diferença entre sabedoria e inteligência: inteligência você adquire na escola, sabedoria você adquire com a vida!

Os pais e ou responsáveis devem perguntar aos filhos, todos os dias, o que estudaram na escola, verificar no material escolar, os conteúdos estudados e, se necessário auxiliá-los na compreensão.

Pé no chão!

Saudade do pé no chão,
De voltar da escola,
De fazer lição,
Saudade de jogar bola,
Saltar das árvores,
Com pernas de mola,
Saudade do castigo,
Por ter desobedecido,
E ter ido na casa do amigo,
Saudade do tempo,
Que brincar na rua,
Era seguro,
Que pular o muro,
Era um ato de coragem,
E falar entre as grades da garagem,
Era pura viagem,
Que saudade de poder dormir,
No banco de trás do carro,
Enquanto meu pai dirigia,
Com minha mãe,
Fazendo companhia,
Pois é, hoje sou eu,
Que compra a bola,
Que não enrola,
E manda fazer lição,
Sou eu que presto atenção,
Que desliga a televisão,
E pede pra tirar o pé do chão,
Infelizmente muita coisa mudou,
Tudo está sem cor,
E amigo, só pelo computador,
Bons tempos aqueles, não?
Que a vida tinha mais emoção,
Árvores, muros, bola e lição,
Rua, terra, grama e pé no chão.

Tô indo lá pra fora
Brincar de peteca, bater uma bola
Tô indo pra escola
Desenhar, colar figura, pintar
Quero é me lambuzar de tinta, de cola
Sem hora pra voltar
Sem compromissos agora

Tô largando essa exploração
Tô indo atrás de educação, diversão
Jogar, correr, nadar, girar
Esse é O MEU TEMPO
Vou ficar tonta de tanto rodar
Tirar um dia todinho só pra sonhar

Ó, Deus, venha cá
Tira-me desse sufoco
Arranca-me desse sofrimento
Esse que me rouba o argumento
Me toma pra bem longe
O mais distante dessa dor
Essa que me separa da alegria, do amor
Quem me dera poder escolher
O que eu devo abandonar
O que eu devo acolher
Mas quem decide é a “dona vida”
O que posso fazer?

Ô, vida, venha cá
Vamos prosear
Deixa-me trocar?
Te dou toda essa trabalheira
Em troca, só quero uma lapiseira

Tô indo lá sonhar
Tô fardada de só ouvir
Cansei de só aceitar
To indo lá, tá?

To indo lá brincar de boneca com a Leléca
Na volta, passo na biblioteca
Só pra encontrar meu grande amor
Aquele que não desgruda de mim
E eu não largo dele de jeito nenhum
Nada é tão forte para nos separar
Podem tirar-me tudo
Mas dele nada pode me apartar

Quando me relacionei com ele pela primeira vez
Xi, “já era”, fixou que nem cimento
Adeus Dona, tô indo embora
Casei-me com o conhecimento.

Não estás só nesta escola chamada Terra. Tem o melhor dos professores, Jesus o príncipe da Paz. siga-o. 

Ser a última escolhida para os jogos de escola, dói. Ser ignorada por todos, dói. Bater o dedinho do pé na quina do móvel, dói. Se olhar no espelho e não gostar do que vê, dói, e como dói. Perder a si mesma e não saber como se reencontrar, ou o que fazer da sua vida e sentir-se um estranho invisível nesse mundo, dói. Pensar que não é suficiente pra nada nem ninguém, dói. Sentir como se você estivesse caminhando por uma linha tênue e frágil á ponto de desabar á qualquer momento, dói. Se sentir ameaçada por todos á sua volta, dói. Cair e ralar o joelho, doi. Mas o amor, quando não é recíproco, faz coisa bem pior.

É necessário fazer da escola uma base para o povo tomar o poder.

"Se você teve um desvio de caráter, não se culpe. Aqui na Terra é uma escola a ser frequentada, todos precisam subir os degraus da existência. Então não se preocupe com que as pessoas vão dizer, elas também lutam todos os dias para tentar vencer. Por isso cuide da sua consciência e perdoa seus passos errados perante a caminhada. E não permaneça no erro, todos os seus atos são de sua responsabilidade, Deus lhe deu o livre arbítrio . Faça por merecer, resplandeça"!

A vida é uma escola que faz das mais simples e diferentes tipos de coisas, um instrumento de uso cotidiano como ferramentas para nos ensinar. Todos os dias temos o que aprender, basta caminhar e observar.