Amor Oriental
I
Que este amor não me cegue nem me siga.
E de mim mesma nunca se aperceba.
Que me exclua do estar sendo perseguida
E do tormento
De só por ele me saber estar sendo.
Que o olhar não se perca nas tulipas
Pois formas tão perfeitas de beleza
Vêm do fulgor das trevas.
E o meu Senhor habita o rutilante escuro
De um suposto de heras em alto muro.
Que este amor só me faça descontente
E farta de fadigas. E de fragilidades tantas
Eu me faça pequena. E diminuta e tenra
Como só soem ser aranhas e formigas.
Que este amor só me veja de partida.
Mãe é mãe. Um amor sem igual. Inexplicável. Indefinível. Incalculável. Primeiro lugarzíssimo do mundo no nosso coração. Estou em treinamento, sou uma mãe em construção. Levantando um tijolinho a cada dia pra um dia ser a melhor mãe do mundo e quem sabe ouvir isso da pessoa mais importante da minha vida. Cólicas, tombos, choros compulsivos... estou aprendendo. A solução nessas horas é colo, carinho, cuidado e muito amor. Meu Deus, não sei como cabe tanto amor na gente! Que benção acompanhar um primeiro sorriso, por exemplo, são prazeres que não tem tamanho. Ah, se minha mãe fosse viva hoje em dia, seria tão melhor filha. Porque agora entendo cada bronca que ganhei na vida. Realmente é como ter um coração batendo fora do nosso corpo. Nossa parceria é forte. Já foram tantos momentos divididos, que só nos aproximaram ainda mais. Bons, nem tão bons assim... Mas eu não me canso. De olhar, de agradecer, de cuidar. E como diz uma amiga minha, eu honro a maternidade.
Hoje eu acordei com sono e sem vontade de acordar
o meu amor foi embora e só deixou pra mim
um bilhetinho todo azul com seus garranchos
Que dizia assim "Chuchu vou me mandar!"
é eu vou pra Bahia (pra bahia) talvez volte qualquer dia
o certo é que eu tô vivendo eu tô tentando Uuu!!!
Nosso amor, foi um engano
Os enamorados que se vêem e se falam têm a felicidade do amor; os que vivem separados têm duas felicidades: a do amor e a da esperança.
Chegaram a ponto de falar muitas vêzes de coisas indiferentes ao seu amor; e nas cartas (...) tratava de flôres, de versos, da lua e das estrêlas, recursos ingênuos de uma paixão enfraquecida, que procurava avivar-se com todos os recursos exteriores.
Quer pouco: terás tudo.
Quer nada: serás livre.
O mesmo amor que tenham
Por nós, quer-nos, oprime-nos.
Para mim, o amor é poá. Tenho certeza que você sabe o que é poá. Escolha uma cor. Lilás, pode ser? Então, o fundo é lilás e as bolinhas são brancas. Poá, lilás e branco. Que bonito, que delicado. O amor é o fundo, o lilás. Cada bolinha é uma palavra: convivência, companheirismo, afeto, delicadeza, respeito, paciência, admiração, carinho, tesão, intimidade, amizade, lealdade, sinceridade, fidelidade, e por aí vai. Cada um tem o seu amor, sua forma de amar, seu amor poá.
Amor
Você é chama
que incendeia
os meus motivos,
é o agasalho
que sustenta
o meu calor,
é o clamor
que me reclama
a todo instante,
é a loucura
deste amor
constante
que me liberta
de qualquer temor.
Se eu fizesse amor contigo
com todo ardor de minha alma,
com toda a chama deste desejo
que me queima a alma, o coração e a mente,
tu te deliciarias no inferno de meu desejo,
perderias todas as tuas forças por tanto prazer,
e ao despertar de teu adormecer,
não saberias se em realidade ou se em sonho,
mas teria a absoluta certeza
de que foste amada por um demônio...
A perda do amor é igual à perda da morte. Só que dói mais. Quando morre alguém que você ama, você se dói inteiro (a) mas a morte é inevitável, portanto normal. Quando você perde alguém que você ama, e esse amor - essa pessoa - continua vivo (a), há então uma morte anormal. O NUNCA MAIS de não ter quem se ama torna-se tão irremediável quanto não ter NUNCA MAIS quem morreu. E dói mais fundo - porque se poderia ter, já que está vivo (a). Mas não se tem, nem se terá, quando o fim do amor é NEVER.