Amor Improvável
E na vida já vivi: amores quimicamente perfeitos, geograficamente improváveis, historicamente imortais, fisicamente fogo, carne, paixão. E matematicamente impossíveis. Hoje quero apenas um amor que seja correspondido... que retribua e seja leve, me fazendo, assim, transbordar.
Mas como é complicado falar desse troço chamado amor; difícil de senti-lo; improvável de encontrá-lo e, após centenas de tentativas em vão, impossível esquecê-lo.
Cansei de lutar pelo improvável,
amores possíveis, a estes eu me dedico
mais. Pois os impossíveis, por mais que
sejam os mais desejáveis, jamais vale a pena
sofrer por antecipação...
O amor, é ele quem nos socorre. Nas horas mais improváveis ele se anuncia, nos surpreende, nos rende a honra imerecida. O amor nos guarda e nos protege da insanidade da descrença na humanidade do homem.
Não duvide do meu amor por
você,
mesmo ele sendo improvável
inventado
criado
impossível,
Nunca questione que
você é a falta de razão em todas
minhas incertezas.
Em lugares improváveis eu já encontrei o amor. Ontem mesmo vi amor entre o beija-flor e a rosa.
Eu já encontrei um amor nas mãos enrugadas da mulher que tanto lutou para ser quem é.
Eu já encontrei um amor na fila do banco, enquanto todo mundo tava preocupado com o tempo da demora.
Eu já encontrei um amor no meio da rua, em um abraço de saudade que deixou a minha alma nua.
Eu já encontrei um amor no café com bolo na casa da minha mãe e já vi amor nos olhos inocentes das crianças da minha vida.
Eu já encontrei amor até nas marcas deixadas pelas minhas feridas.
UM AMOR QUE SOBRESSAI
No outono é ventania, levanta as folhas e desnuda o improvável, seu gemido é uma canção que faz bailar a emoção e sobressai.
No inverno é esperança da mais atrevida e ácida, meu pé de hortelã em concorrência cobre-se de puro ardor, vendo meus olhos prostrados na estrada esperando seu retorno sem sucesso. Meu lábios no frio rachados em dor, eleva-me a ilusão de viajar no peito seu e sobressai.
Na primavera a fragrância das flores desce com o amor deslizando no rio cego da noite, segue a risca a correnteza transborda de desejo o coração e sobressai.
No verão entre os pingos pesados da chuva o amor chora e ninguém ver, na noite de lua prateada sonha, debaixo do pisca pisca estelar que torce incansavelmente para que, num dia de praia e sol, ouriço e arraia, vencida a guerra em posse de medalha, o amor não mais sobressaía será coroado.
Amor meu... incerto provável,
O que posso definir como improvável, aquilo que posso modificar a partir de um pensamento em execução, um exercício não concluído, algo que eu mesmo nem sei que está por acontecer e de repente modifica todo o contexto de um projeto construído com muitos atributos, tempo e determinação.
Penso em ser maleável e flexivo, aberto a possibilidades e com tudo ele mesmo vem e nos presenteia com sua presença, nos tornando refém de nossas próprias escolhas.
Sim, escolha que segue no primeiro ponto de partida a que ele se determina como início da chegada.
Somos reféns?
Claro que não, e nunca somos, somos a escolha que determinamos acontecer, o principio e verbo.
Somos o que desejamos e que na sua maioria não está entrelaçada aos nossos ensejos; Porque somos simplesmente o exercício de escolhas por nós deferidas.
Queremos sempre o melhor, o que é o melhor e para quem?
Aí é que o improvável aproveita e se estabelece modificando tudo, fazendo a nossa escolha por nós mesma.
Ele não obriga nem determina, ele é simplesmente o elo de uma fusão de escolhas provida da nossa vivência momentânea circunstanciada de envolto.
Determina por um sim que fazemos a realizar, para satisfazer um ego circunstancial que venha nós transmitir ou desejamos sentir momentaneamente sem o aparato de todo um trabalho idealizado que se feriu antes mesmo da sua conclusão.
Na rua deserta, um olhar se perdeu,
Um amor improvável, que jamais aconteceu.
Entre suspiros guardados, num sonho sem fim,
Nasceu a saudade de algo que não existiu, enfim.
Com o Amor podemos tudo:
Ao limite improvável podemos voar.
É a coisa mais bela do mundo.
Para se viver bem é preciso amar.
- Trecho de "Simples Amor".
Para um amor improvável!
De todos os lugares que alguém pode encontrar a paz e o amor nunca imaginei encontrar em um beijo da flor e beija flor, amores são reais quando se encontram em um lugar improvável!💞
M & M
Sabe qual nossa maior dificuldade?
Aceitar o improvável.
Nós planejamos, e quando a vida acontece, o que acontece?
O improvável.
Por que a maior parte das coisas da vida é mistério.
E por mais que em alguns momentos o caos seja inevitável, ele pode nos trazer de volta a nosso caminho.
E surpreendentemente, depois que ele passa tirando tudo do lugar, descobrimos que tudo se ajeitou como realmente deveria ser.
Que cada coisa, assim como nós, está exatamente onde deveria estar e que nunca teríamos mudado se não fosse a vida nos virar de cabeça para baixo e mostrar tudo que podemos ser.
Pense neste mundo. Pensou? Então é difícil, mas não improvável, encontrar em milhares de pessoas uma ideal para a sua vida toda, afinal, sempre haverá alguém que te faça melhor do que muitas, então não deixe escapar essa chance de estar ao lado dela.
Muitas vezes na vida devemos ser fortes o suficiente para enfrentar as coisas mais improváveis, devemos aceitar o fato de que nem todos os contos são de fadas, que nem todo final é feliz, que não se ganha uma guerra guerrilhando mais.
Devemos ser fortes para aceitarmos que não devemos confiar em todos, devemos aceitar o fato de que ao mesmo tempo que estamos ganhando, estamos perdendo e que infelizmente a vida não é um roteiro no qual você escreve o que quer que aconteça, porém, acima de tudo, devemos aceitar o amor como ele vier.
Os melhores amores são os que não são programados. Os que acontecem ao acaso, sem procura. Os que começam com uma oferta de vinho sem saber como vão terminar. Os pouco prováveis, discutíveis. Os que nos fazem ofertar a lua e escrever poesias.
Busque o improvável, desafie a si não para reconhecer-se ou triunfar; isso é desfecho, mas para ativar e motivar sua rotação e o seu energético potencial, sua luminescência.
Muitas vezes, elevamos o pensamento até a reflexão. E ela nos alcança em lugares improváveis, até. Certa vez, estava eu em um ônibus vazio, avistei dois casais. Um era formado por dois jovens que pareciam ter brigado, e o outro era de dois idosos que pareciam estar juntos a décadas. Notava-se ali a voracidade do tempo. A beleza efêmera e passageira, em mãos um pouquinho enrugadas e cuidadosas que seguravam uma a outra, se dispuseram assim por todos os anos de suas vidas. Os jovens notaram aquilo, se olharam e mantiveram silêncio. E mesmo assim a mensagem parecia ter alcançado o coração.
As coisas de momento passam, mas sempre terminariam ali, como aquele casal de idosos que ainda se namoravam como na primeira vez.
Era improvável existir vida após essa guerra, mas eu sobrevivi. O abismo escuro, nunca antes iluminado, viu a luz. Só podia ser Jesus. Quem poderia entrar onde ele entrou? A força desse amor fez o coração destruído bater outra vez.