Amor Implorado Mendicancia
Bom dia, meu amor. Acordei com vontade de agradecer por ter você na minha vida e por todos os momentos que passamos juntos. Te amo!
Poemas são como o Sol e o brilho do seu olhar
Poemas são como o amor que quero lhe dar
Poemas são como o cheiro de uma rosa
que nos ensina a amar
Poemas são como pássaros a voar na imensidão desse lugar
Poema é o mais puro sentimento
Que em cada prosa vem um pensamento
De sempre querer te amar
O amor machuca, mas às vezes é uma dor boa
E me faz sentir vivo
O amor canta quando transcende as coisas ruins
Tenha um coração e me teste,
Pois sem amor eu não sobreviverei.
Falemos de amor na poesia Leve de "Um soneto", de Guilherme de almeida:
Ama, quieto e em silêncio. É tão medroso
o amor, que um gesto o esfria e a voz o gela.
Não. O amor não é medroso. O poeta brinca apenas com a vulnerabilidade dos sentidos ao emprestar "O eco" à vida:
Perguntei à minha vida:
- "Como achar a apetecida
felicidade absoluta?"
E um eco me disse: - LUTA!"
Lutei - "Como hei de a esta pena dar a cadência serena
que suaviza, embala e encanta?"
- "CANTA!"
Cantei. - "Mas, como, num verso,
resumir todo o universo
que em mim vibra, esplende e clama?"
então, o eco me disse:
- "AMA!"
Amei - "Como achar agora
a alma simples que eu pus fora
pelo prazer de buscá-la?"
O eco, então, me disse:
- "Cala!"
Calei-me. E ele, então, calou-se.
Nunca a vida foi tão doce...
Tudo é mais lindo a meu lado:
Mais lindo, porque calado.[/i]
Lutar, cantar, amar e calar... assim queria o poeta. Lutar para que os desvarios mundanos não roubem nossa sensibilidade. Cantar a canção da dor e a canção o amor. Cantar pelos que, empedernidos, já não conhecem os acordes. Cantar por aqueles que impedem a canção alheia. Cantar o silêncio dos que não têm voz ou vez. Amar como ação necessária de encontros e paisagens. Contemplamos o mundo para conhecê-lo e transformá-lo. E calar? Mas como calar diante das feridas abertas da injustiça e da destruição do nosso irmão? Calar para, como Maria, a mãe da esperança, escutar a boa nova, a missão e então agir...
... Paciência não como acomodação. Calar é contemplar o que precisa ser mudado para depois lutar, combatendo o bom combate, e depois cantar uma canção nova e aí, então, amar. E calar novamente. Sim, amigo, é no silêncio dos nossos porões que habitam muitas razões.
Ganhar ou perder são imagens que temos de momentos que vivemos e de pessoas com as quais nos surpreendemos. Não sei, amigo, se você tem medo das perdas que surgem por ái. Ou se a paciência já é convidada do seu alimento diário. persigo a paciência como persigo a inquietação; Não quero deixar as coisas como estão. Quero mudar o mundo, sim, e para isso presiso também da paciência. E da cumplicidade. Sozinho, sou incapaz de prosseguir, até porque os medos contemporâneos não me abandonaram. Sozinho, sou capaz de desistir....
Eu quero uma porção de amor com recheio de loucura, pitadas de carinhos e uma dose de uísque... Para depois que você bater a porta, esquecer.
"Amor, amizade, o que é que isso quer dizer? São convenções, minha querida. As pessoas amam-se ou não se amam. Depois há diversas formas de exprimir esse afecto, que vão mudando ao longo do tempo. O que acontece é que a sua família é composta por pessoas intensas. Pessoas capazes de suportar a permanência do sentimento, com todos os seus desequilíbrios internos, uma vida inteira. Não há muitas pessoas assim. Nunca houve. É por isso que eu gosto tanto de si. Porque a menina honra essa herança no seu coração."
Dizem que amor e ódio andam de mãos dadas. Mas, será que é realmente possível transformar o amor em ódio? Se você respondeu sim é hora de rever seus conceitos.
Por expressar uma variedade de formas de afeto que diferem em nível e intensidade, este sentimento costuma receber milhares de rótulos: amizade, carinho, ternura, companheirismo, entre outros.
Porém, na realidade, o que costumamos constatar é que nem sempre a expressão do amor dá-se por vias saudáveis. Um exemplo disto pode ser visto em certos tipos de relações conjugais, onde encontramos o exercício da "posse" mascarada sob a roupagem do "amor". Aqui, diante das dificuldades de convivência, os cônjuges comportam-se como verdadeiros inimigos transformando suas juras de amor em desavenças dentro do próprio lar ou, em casos extremos, em incansáveis disputas judiciais.
Mas, será que isto realmente pode ocorrer? Podemos transformar o amor em vingança?
Diz-se que, enquanto no amor temos a expressão do afeto em sua forma positiva, no ódio encontramos o total desapreço por aquele que se tornou alvo da nossa ira.
Desta forma, quando alguém nos diz que hoje odeia aquele que um dia jurou amar, podemos afirmar com certeza, que o que ele sentia por esta pessoa era tudo, menos amor. Isto porque o amor é um sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem. Aqui o meu foco está voltado para o exterior, para o lado altruísta da relação e baseado na vontade que tenho de cuidar dos desejos e interesse alheio.
Como o amor não cobra, não exige, simplesmente flui incondicionalmente, a pessoa que ama verdadeiramente espera que o outro seja feliz, que tenha experiências que lhe propiciem o crescimento, mesmo que isto signifique abrir mão do desejo de estar em companhia do amado. Para estes indivíduos, a própria felicidade encontra-se atrelada ao bem-estar daqueles que eles escolheram ser o objeto de seu apreço, pois eles bem sabem que é impossível separarmos aquilo que nunca esteve unido de fato e que o amor pode se expressar de outras formas aquém da união física.
Certamente, aqui não quero dizer que não podemos ficar com raiva ou nos sentirmos magoados quando alguém, que julgamos amar, opta por outro caminho. Porém, se me decepcionei com esta pessoa é por que talvez eu tenha acreditado nela e não em sua essência.
Lembre-se que o tempo é um grande sábio e, como dizem, o melhor remédio para curar nossas feridas e enxergarmos com clareza a realidade que existia e não aquilo que havíamos criado frente as nossas carências internas.
Quando o amor se faz presente em nossos corações, conseguimos nos perdoar e aos outros também, entendendo que as pessoas passam por nossas vidas, para que possamos vivenciar lições úteis ao desenvolvimento de ambos.
Aprendamos, pois, a transformar a posse em amor, a olhar o que de positivo restou, pois sabemos que o que fica de uma relação é o que de verdadeiro existia nela: carinho, amizade, respeito ou, simplesmente compaixão pelo outro.
Mas, se o amor é isto como o ódio surge?
Para responder a esta pergunta, vamos primeiramente tentar entender o que significa odiar. Podemos descrever o ódio como uma paixão que nos impele a causar ou desejar mal a alguém. Ora, se ódio é paixão e esta um sentimento intenso que sobrepõe nossa lucidez e razão, o que encontraremos aqui é o apego, ou seja, o lado egoísta da relação. Neste caso, preocupamo-nos muito mais com a satisfação de nossos desejos pessoais, com nossas carências, com o controle do relacionamento afetivo, do que com a nossa capacidade de expressar o amor de forma incondicional.
Várias pessoas costumam acreditar que amam realmente alguém até surgir um obstáculo na relação. Quando o outro, por ação ou omissão, deixa de satisfazer seus desejos, muda seu padrão de comportamento, faz uma nova escolha, ou seja, começa a se afastar daquele modelo por elas idealizado, o sentimento de intensa frustração instala-se, levando-as a se fixarem no desejo de destruição daquele que julgam ser o grande culpado pela intensa dor emocional que atravessam.
Isto acontece porque costumamos entrar nas relações imaginando que o outro nos completará, satisfazendo nossos desejos e idealizações. Esquecemos, porém, que não podemos completar aquilo que só a nós compete: o preenchimento de nosso vazio interno. Que a relação envolve sentimentos de compreensão, companheirismo, troca, o saber ceder ou esperar. E, o mais importante, de que as pessoas não são nossos ativos, mas sim nós é que pertencemos ao mundo, tendo liberdade de vivências e escolhas, sejam estas agradáveis ou não para nós ou para o outro.
Sempre digo que, relação é conhecimento, é crescimento e que este pode se dar de inúmeras formas. Muitas vezes, quando nos relacionamos com alguém, costumamos ativar dinâmicas psíquicas não bem resolvidas em ambos, as quais resultam numa interação patológica. Isto pode ser facilmente observado nas situações onde a perfeição do outro se torna condição sinequanon. Nestes casos, quando nossas expectativas não são correspondidas, acabamos por gerar sentimentos de hostilidade que se transformam num jogo de culpas, cobranças e no aniquilamento das pessoas envolvidas.
Esquecemo-nos, porém, que enquanto nos "pré-ocupamos" em nos punir ou levar o outro à tortura, deixamos de viver novas experiências, de fazer novas escolhas, de aprender com o suposto erro, de nos respeitarmos enquanto seres merecedores de amor e compreensão e de encontrar o nosso verdadeiro caminho.
Cumpre-nos lembrar aqui também, que a dinâmica amor e ódio pode ser encontrada naqueles indivíduos que cultivam sentimentos de ciúmes. Isto porque o ciumento não consegue desenvolver o amor autêntico por confundir todas as relações com uma necessidade narcísica. Em outras palavras, estas pessoas não conseguem amar, mas sim precisam de um sentimento que são amadas, o que justifica que suas perdas sejam revestidas de uma posterior substituição. É diante da ameaça da perda que elas transformam sua paixão em ódio, sentimento este que reflete a baixa auto-estima e insegurança que as assolam.
Finalizando, lembre-se de que um verdadeiro encontro de almas só ocorre quando existe o real desapego e isto só é possível quando aprendemos primeiramente a nos amar, a nos respeitar e a nos valorizar, através do nosso autoconhecimento, ou seja, do contato com a nossa essência.
Em matéria de amor é importante ressaltar que as pessoas ficam juntas, não por necessitarem umas das outras, mas sim pela satisfação que sentem em compartilhar um mesmo sentimento, um mesmo ideal.
O amor não precisa de condições, ele basta por si só. Sendo assim, se apenas podemos refletir no mundo aquilo que temos dentro de nossa alma, que este algo seja o exercício do AMOR INCONDICIONAL, pois através dele o ódio nunca encontrará espaço para se manifestar.
Seja a cachoeira que transborda amor, que banha os corações com afeto e purifica as almas turvas com carinho.
Menos dor, menos amor, menos ódio, menos vontade de fazer cortar. De sangrar pra fora pra poder ser menos. Por favor.
"Como a semente em solo fértil, o amor não tenta modificar o local onde se enraíza". Bert Hellinger
Sou atraído por tua palavra,
e consumido pelo teu olhar,
constrangido por tão grande amor,
pois sua graça me alcançou.
Eu quero em teus braços me lançar,
em meio a tempestade te adorar,
sobre tuas asas me deitar,
descansar, repousar, esperar.
Posso ouvir a sua doce voz,
e sentir, as marcas em tuas mãos.
Pois teu sorriso me alegra o coração,
pois tua graça me alcançou.
Pra sempre, e sempre.
NADA SE COMPARA
Nada se compara,
Nada se compara,
se compara a Ti.
Quando eu te conheci,
não olhei mais para mim.
Quando eu te vi,
não olhei as circunstâncias.
Quando te ouvi, reconheci,
que nada se compara a Ti.
Nem o céu, o mar, a lua e as estrelas.
Nem o brilho desse mundo, e suas riquezas.
Quando olho tudo isso, eu reconheço,
que nada se compara a Ti.
Nada se compara ao Teu amor,
que me conquistou Jesus.
Amor tão grande como esse amor,
de morte e de cruz.
Ditirambo
Meu amor me ensinou a ser simples
Como um largo de igreja
Onde não há nem um sino
Nem um lápis
Nem uma sensualidade...