Amor Frio
O tempo me envolve, sutil e profundo,
Em seu abraço, a vida coleta,
Seja sob o sol quente ou frio do mundo,
Cada momento, uma lição completa.
Calor que abraça, em dias de verão,
Frio que acalma, no inverno a sorrir,
O tempo é mestre, e na sua lição,
Ensina que tudo está por vir.
Na roda do tempo, não há demora,
Cada segundo, um novo aprender,
Seja na alvorada ou quando anoitece lá fora,
O tempo convida a vida a florescer.
Absorvo o tempo, em seu ritmo lento,
Refletindo sobre o que a vida traz,
No calor do amor, no frio do lamento,
O tempo é arte, pintando a paz.
Chega do frio, das brisas, das marés, dos mares... vou te mostrar meu mundo onde o fogo e a terra se encontram, o calor e o amor se misturam, permita perder-se na imensidão do deserto... segure minha mão e sonhe.
Flávia Abib
"Os seres humanos compartilham sensações físicas com os animais, como dor, calor, frio, fome e prazer. O ser humano pode ser contrariado, o animal também. Os animais não conseguem se contrariar, somente o ser humano. Nenhum animal com fome diante da vasilha, fará um ato de amor, pensar, vou deixar para ele que precisa mais, não se contraria, só o ser humano é capaz. Uma pessoa casada, com amor se guarda somente para sua outra metade. Os animais não se contrariam, se é a irmã ou mãe, eles cruzam, basta ser uma fêmea, somente o ser humano tem alma."
"Eu realmente não me recordo, se estava quente ou frio.
Só me recordo daquela praça, nosso encontro, suspiro.
Lembro-me meu amor, de esquecer até o meu nome, quando vislumbrei a arcaica igreja e imaginei você saindo dali, de véu, comigo.
O pouco que me recordo, as vezes acho que é delírio.
Lembro-me do aconchego do abraço e da paz que me trazia, aquele seu sorriso.
Eu já me esqueci de viver, amada minha, e o fiz, pois, é só por você, que eu vivo.
Meu Sol, meu ar, meu girassol, meu lírio.
Quando a madruga vem, e me recordo de ti, percebo que, as nossas lembranças, poderiam ser tema de poemas, canções, mil livros.
Rogo, imploro, ao Logos, ao Cristo.
Um dia, um segundo, mil anos, você, comigo.
Lembro-me de tudo, dos nossos momentos, a ternura, os abraços pareciam-me abrigo.
As memórias são prisões, e os sentimentos, castigo.
Levou-me o calor da alma, e sua ausência só me deixou, o frio..."
No inverno, a natureza descansa, Em um manto branco de frio. Mas mesmo sob o gelo e a neve, A vida aguarda seu renascer.
Quando o seu redor estiver frio e escuro
Sinta o brilho que só existe em você
E na forma como você sempre ilumina minha vida
Sim, você é encantador
Com teu sorriso quente e alinhado
Foi assim, como ver o monte Everest
A primeira vez que meus olhos
Se viram no seu olhar
Por ti
Eu inventaria turbilhões de maneiras de te querer e não te perder jamais,
Se a minha vida escura coloriu-se de ternura e afagos, foi por ti
Sem você sofro a tortura de um carinho que me dura
Que a tanto tempo perdura
De tanto escrever ao amor e à vida
Eu fiquei sem amor, uma noite que parecia infinita
Uma amizade de verdade não se encontra por aí todo dia
Por isso que eu sempre estou aqui
Estou brilhando como um farol na escuridão
Quando tu me dissestes que me ama
Eu lhe direi que gosto de pessoas que são verdadeiras
Ser boêmio, poeta e eu serei a voz de um cantor e melodia de um piano
Essa é a nossa canção e vou cantá-la seja onde for todo ano
Os detalhes desta obra reluz o brilhantismo maestría que existe dentro de ti
Depois de ter você, poetas e aquarelas, para que servem?
Me encantei com o teu jeito
Stopei o tempo para lembrar da fascinação, fonte de mel e de esplendor que urge daí
Tu és poema e eu sou a aquarela
Tu és a rima e eu sou a prosa
Tu és divino e eu sou a comédia
Eu vivo em paz vez que meu amor não é fácil de encontrar
Ou me queres ou me deixas
Nós éramos estranhos na noite até o momento em que dissemos nosso primeiro "oi"
Estar falando ao teu ouvido
Palavras de amor como eu te falei
Nada fostes em vão
Daquela moldura sou eu quem lhe sorri
Só assim sinto você bem perto de mim outra vez
Você é uma amizade sincera
Das recordações que eu trago na vida e no peito
Você é a minha saudade preferida que eu gosto de ter
Da profundidade do meu coração
Lá dentro, perdura a felicidade do amor, florindo em canção
Pois, enfim, só quem verdadeiramente ama clama o apelo da eternidade.
A verdade é ausência da mentira
Assim como o frio é ausência do calor
Só pode existir a ira
Na ausência do amor
Num dia frio e chuvoso, similar ao presente,
Mas ao nos vermos, verão brotou de repente.
O tempo imóvel, tudo tinha razão,
Tudo que eu buscava ali, na tua visão.
Hoje, é uma lembrança que aquece meu ser, E sempre que a chuva cai lá fora, você volta a aparecer. Cada gota evoca nós dois, um amor eterno, Nossa história permanece, como um doce inverno.
NO SILÊNCIO DA NOITE
No frio da triste madrugada
Encontro-me surrada de saudade
A meus versos conto a verdade
O que meu pobre coração ansiava
A dor de um amor inesquecível
Peito dilacerado arde e dói
Sonhos mais lindos se destrói
E esse amor sobrevive irredutível
Sigo percorrendo os caminhos da solidão
O silêncio da noite me consomem
Lágrimas de angústia meu rosto percorrem
Aos cacos está o meu sofrido coração
Lembranças de um amor perdido
Aquele fogo ardente que não se vê
Espera loucuras de amor acontecer
Vida amarga, versos perdidos..
Lucélia Santos
No sul da cidade
andando sem sentido
com o meu coração gelado e frio
Até que me deparei com você
Seus olhos brilharam,
como de um anjo pra mim
não conseguia mais parar de pensar em ti
Queria te ver, queria falar com você
Até que te reencontrei, e fiquei sem palavras
pois nunca vi alguém assim Красивый (lindo)
Meu coração batia, cada vez mais forte ao te ver
Quando me pediu um beijo, tive medo...
pois sabia que jamais te esqueceria
cada palavra... cada toque... cada olhar... cada beijo...
Não posso deixar você ir
sem saber o que despertou em mim
foram os melhores dias, que irão se acabar um dia
mas não posso deixar você partir
sem saber o quanto te quero pra mim ...
Você me fez sentir tudo o que eu queria
eu vou esperar´por você
Não demorou muito para eu te encontrar
em algum lugar, Eu vou confiar no seu amor..
Meu coração foi quebrado e cuidado por um anjo
Paixão
Gosto de me apaixonar, gosto das sensações que a paixão me traz.
As palpitações, o frio na barriga, o dilatar das pupilas, a insônia, gosto de ser martirizado pela ansiedade, gosto de quando imaginamos tudo em uma pessoa, fantasiamos a perfeição e não encontramos em lugar nenhum do mundo quem lhe seja comparável, é bom reencontrar, conversar nem que seja na calçada, na esquina saindo de algum lugar, ouvir um “oi, tudo bem”.
Não existe sensação melhor que essa, você demora a dormir pensando, e por fim acaba sonhando, e passa o dia inteiro imaginado momentos que ainda não existiram e talvez nunca existirão, no entanto, permanecemos contando as horas, esquecendo os problemas, pois, só algo que importa no momento, viver com toda intensidade desejando alguém que mesmo perto nos deixa com saudades.
O frio não é freio nem feio,
Às vezes pode até ser ilusão.
No frio, o vinho desafia o destino,
Criando um calafrio que flui, em conexão.
E nesse arrepio, o calor desperta,
Quando o vinho aquece, a alma acerta e o amor liberta.
Precisamos desse medo, precisamos desse frio na barriga pois, do contrário, não seremos competentes o suficiente.
A dor do luto e a impotência diante da ausência de um pet geram um vazio que o frio, os dias chuvosos e o céu cinzento parecem perpetuar do gelo do coração.
No frio de inverno, surgiu um brilho raro,
Um sorriso que junto aos olhos cintilou,
Alinhado e perfeito, um encanto claro,
Meigo e fofo, seu charme logo se revelou.
Uma seda suave em gestos e palavras,
Um abraço caloroso que aqueceu o coração,
Leve e carismático, sua presença nos lavras,
Inteligentíssimo, iluminou a escuridão.
Foi uma excelente companhia, uma oportunidade,
Conhecer alguém tão especial, uma raridade.
No inverno gelado, um caloroso laço,
Que guardarei comigo, com imenso abraço.
Melancolia
O frio da madrugada.
A escuridão que não me deixa ver nada.
Partiste e sozinha me deixaste.
Contigo toda a minha paz e alegria levaste.
Escrevo agora minha última poesia.
Sem rimas... sem métrica... sem nenhuma melodia.
Só uma nota triste que em toda ela persiste: a mais corrosiva melancolia.
Frio, gêmeo do sol, todavia, quente, provindo da lua.
Ó, areia torturante, cujos mares me são sufocantes, de mim tenha piedade.
Ó, céus anuviados, encoberta minha face, tampa meus olhos, beija-me de sombras e ventos ruidosos.
Tu me vens, e logo vais-te.
Tu enches-me, e logo esvazias-me.
Aqui te encontrei, e aqui meus olhos não a ti enxergam.
Ó! Por qual terra andaria tal perna? Acaso o vento esfria seu corpo? O sol esquentá-lo-ias sua face?
Será o vazio nascido por teu espírito, frio, imenso, adorador do calor e do conforto?
Acaso dize-me que não há existência do meu ser?
Respondei-me, tu que andas entre o sol e a lua, por que partes em meu lamento? Por que minha voz não a ti clama? Por que minhas pernas não para ti caminham? Por que meus olhos marejam, choram, brilham quando em ti penso? Por que meu vazio chama por ti? Seria eu incompleto, necessitado de ti? Se, porventura, meu amor não vem suficientemente para ti, por qual razão o teu amor me vem suficientemente a mim?
Aqui ficarei, com o vazio gerado.
O barro lamacento em algum canto de horizontes desolados.
Meu corpo sente, meu coração chora, meus pensamentos mentem.
Frio eu sinto, todavia, o calor me aquece; de donde vens, ó calor que me segue?
O tempo escoa, como águas da chuva no solo.
Abençoada terra, a qual cai lágrimas doces, germinando teu solo.
Outra semente, a dita antecessora de brotinhos, distendê-lo-ia.