Amor Flores Espinhos
Farpas de amor
Trocam farpas, olhares, espinhos,
Palavras que ferem, seguem sozinhos.
Um tentando ao outro calar, ferir,
Como se a dor fosse fazê-los partir.
Ela o acusa, ele rebate,
E entre as frases, o orgulho abate.
São dores ditas, são mágoas veladas,
São noites longas, almas cansadas.
Mas no fundo do peito, em meio ao escuro,
O que desejam é um porto seguro.
Querem a paz que só o outro traz,
No calor do abraço, no toque da paz.
Cada frase áspera, cada ironia,
Esconde o desejo de uma sintonia.
Pois sabem bem, no fundo, no fundo,
Que o amor é abrigo e silêncio profundo.
Então se olham, coração em lamento,
Sabem que o amor é também acalento.
E após as farpas, as brigas, o chão,
Renasce o amor na palma da mão.
Pois o que seriam sem esse ardor?
Sem cada troca, sem dor e amor?
Amam-se assim, sem meio-termo,
São chama e calma, lar e devaneio.
O amor é uma estrada enfeitada por roseiras.
Uma ponte sobre as lágrimas dos espinhos.
Uma pétala perfumando o orvalho da madrugada.
Valnia Véras
Renasce um dia, floresce em amor,
Diante dos espinhos, se coloca a dor.
Sob estrelas lindas, à noite a sonhar,
Bom é seguir, incansavelmente a trilhar.
Crianças viajam em brincar nos quintais,
São grandes heróis, fortes e algo mais.
Homens e mulheres perderam a imaginação,
Por desilusões e feridas no coração.
Ainda assim, cantores se entregam a cantar,
Nas ruas escuras, a caminhar sem parar.
Mesmo que tudo se indisponha, não podemos parar,
Renasce a cada dia, com sorrisos e olhares a nos motivar.
A rosa encanta com sua beleza e nos ensina que, mesmo com espinhos, é possível irradiar amor e delicadeza.
No seu amor, vejo mar de rosas sem espinhos, nos seus lábios, vejo manancial de beijos, para eu nadar no mar dos seus carinhos.
Quem ama liberta, o amor é uma carta aberta. Quem ama não dá espinhos, dá carinhos e beijinhos. Quem ama de verdade, não prende, não faz maldade, compreende e dá liberdade, Quem ama não causa dores, não bate, dá flores e chocolates.
Rosa é a flor do amor em tudo que representa, até mesmo nos espinhos que vez ou outra nos ferem, contudo não perdem a essência, tampouco, deixa de ser flor.
Ofereço a ti nesta noite, esta simples rosa, não apenas pela beleza que ela tem, mas, principalmente, pelo que ela representa, então, quero que a receba, reflita e perceba a lição que nela está contida.
Um amor que floresceu, uma recompensa obtida após um cultivo persistente, amável, regada na medida certa, divinamente, zelada, pétala por pétala, revelando uma simplicidade rara na sua abençoada essência.
Não foi isenta de ter espinhos e nem por isso perdeu o brilho do seu florescer, permanece relevante, bela, delicada com uma presença imponente assim como tu és e ainda podes ser uma resiliente, florescendo lindamente com a tua fé.
O grande amor da nossa vida não passou de paixão. Murchou como as rosas que simbolizaram um dia o amor de duas almas que por um tempo se completaram. Não dificilmente restaram somente alguns espinhos... aparados com o tempo.
Um amor que só germina em terra fértil, onde há vida, que recebe zelo diariamente, apesar de seus espinhos e das mudanças de tempo,
então, no momento certo, irá florescer
e depois precisará ser tratado
do mesmo jeito
para que o seu florescimento
a cada amanhacer seja renovado,
caso contrário, irá esmorecer
causando um sentimento amargo.
Humilde sem interesses, amor incondicional, nobre sem valor
Graça,preço pago no madeiro carregou.
História secular, sublime amor verdadeiro amor,
O soberano estava lá.
Rasgou-lhe epiderme aflita,
Fez-se sangrar, dor amarga agonia,
Leito sem corpo a agonizar.
Cravos penetrantes na madrugada se via.
Honroso compromisso, penoso para o Pai o via.
Cruz amarga Cruz, não era de ouro e nem de prata,
Nem na coroa se achou joias raras,
Porém espinhos o fadigava.
Benção, a Cruz por benção prometeste e cumpriste,
Contudo o homem ganancioso a trocou
por riquezas e tolices.
És uma mulher excitante
com a essência de uma flor
com teu perfume suave
exalando o amor, tua pele delicada
semelhante às pétalas de uma rosa
tens até alguns espinhos
causados por certas circunstâncias,
mas não perdeste a tua formosura,
continuas intensa e encantadora,
atributos que te fazem sedutora,
então, não apreciar-techega
a ser loucura.
Evidentemente, és feita de um amor caloroso, possuis um coração que tem mel e ardência no seu interior, sendo assim, és uma linda rosa, flor delicada, de pétalas e espinhos, de traços formosos, que preserva a sua essência, portanto, o teu jeito gracioso é sedutor graças ao fulgor da tua natureza.
Não nasci para morrer de amor, o silêncio é um desatino varrido pelo tempo, dizendo que devo me curar com a dor.
Tento espalhar a confiança por onde eu for, mas no caminho os espinhos me ferem quando me lanço na paixão desse desamor.
E a se a vida não tivesse espinhos,
sobrariam rosas nas árvores?
E se não existisse a dor como iríamos
nos proteger do fogo?
E não houvesse tristeza entenderíamos
o valor de um sorriso?
O contentamento é entender
cada propósito em cada tempo.