Amor Filosófico
‘αυτοκτονία’
Sucumbir-se de forma gradual dentro do próprio ser é uma forma demasiadamente eficiente de autofagia, ou de eliminação fracionada de tudo aquilo que representa, fagocitar sua persona ( εγώ ), ou o que o meio construiu, moldou e manipulou em favor do tempo colapsado.
Torna-te caos, extermine-se e reconstrua-se.
Ou volte novamente a este plano.
( metempsicose).
Para talvez buscar respostas que gritam no amargor de seu âmago, ou criar maiores questionamentos, sem ao menos saciar-se dos que já os possui.
Não adianta pegar um sapo do brejo e o colocar no mais belo trono, pois não virará príncipe e, na primeira oportunidade, irá retornar ao seu brejo, e a ti restará frustração. Ou aceita a pessoa como ela é, ou deixe-a no mundo dela.
Relacionamentos tóxicos, amorosos ou de amizade, são constituídos por pessoas com baixa autoestima, inseguras, autodestrutivas, frustradas, detentoras de sentimentos de culpa, infelizes e dependentes, onde uma retroalimenta a outra a base de fel, tornando-se mutuamente reféns.
Estarmos insistentemente presos, enquanto vínculo afetivo, em certas pessoas, pode ser um sinal de baixa autoestima, principalmente quando se trata de um relacionamento que chamo de ÂNCORA, o qual atrasa a nossa vida ou nos leva para o fundo do mar das amarguras, sem podermos seguir adiante na viagem incrível da vida.
Raramente ficamos tristes com algo que não nos importamos. É por isso que aqueles quem mais amamos, são os que tem o maior poder de nos magoar.
OXITOCINA, VASOPRESSINA e CORTISOL orquestram a sinfonia da paixão em nosso cérebro, e nos fazem ter sentimentos tão intensos e vivenciarmos loucuras.
Pensando em você eu nem preciso dormir para poder sonhar e nem acordar para poder saber que tudo não passa de um sonho.
“Chamei meu passado para conversar
Separei três cadeiras para presente, futuro e passado sentar
O presente estava vazio
O futuro incerto
O passado decepcionado
Conversamos sobre a vida
Vimos o tempo voar”
“O mesmo pôr do sol de todo dia
O mesmo nascer do sol
Meus olhos os enxergam como diferentes
E todo dia vejo
O pôr do sol mais lindo da minha vida”
“O que você deixou
Só eu e você vamos saber
As palavras profundas que te disse
Só eu irei saber
Tuas mágoas largadas no chão da sala
Cabe a mim tentar te esconder
Dos meus pensamentos”
Sapo é sapo, e mesmo que o coloquemos para dormir numa cama com colcha de seda indiana, ele irá logo sentir saudades e preferirá o lago sujo e escuro, que é de sua natureza, portanto não se iluda de que seu sapo virará príncipe, isso só acontece nos contos de fada.
O que fiz do que não fui? Continuo rodeada pela depuração das fontes, suas chuvas ensolaradas. Dando por mim que a divindade mesmo não sendo santa, continua a ser divina. Coberta de lua nascente, ouso onde nada há para retirar além do excesso de perfeição. Como dizer que era eu aquele grão de pó renascido no dorso das águas? No regresso dos ruídos, a rota úmida da cerâmica bebericando a forma, o dom de atemorizar o medo numa feitura apoiada no vento, dourada nas searas, no fluxo da terra remoçada pela explosão sem fim dos rios. Assinando-me de mim mesma.
Houve um tempo, em que
um ser humano usava máscara
para esconder sua vileza,
agora tudo se inverteu:
somente os homens íntegros
(portadores de amor ao próximo)
usam uma máscara e
os seres egoístas e falsos,
estão todos, "desmascarados".
No princípio havia Nada e Tudo.
Era o Nada sem forma e vazio; nada podia ser visto, sentido ou ouvido, e o Nada movia-se sobre si mesmo.
O Nada então, sem forma e vazio, criou Tudo à sua imagem; e à imagem do Nada criou-se Tudo.
E o Tudo havia forma e conteúdo.
E o Tudo podia ser visto, sentido e ouvido.
E o Tudo via-se, sentia-se e ouvia-se a si mesmo.
A preguiça mental torna o homem um eterno escravo das idéias dos outros e refém,
Pois prefere comer o que está pronto, recusando-se preparar algo novo.
Alguns dizem que sou intenso outros que sou a calmaria, mas a pura verdade é que sou a mescla imperfeita de tudo que existe.Quer uma dica? a perfeição não existe e acreditar nela é tolice