Amor Eterno
SUBJETIVISMO
Nada fora concreto, somos um eterno subjetivismo. Do que se prece voltar e andar em círculos? Sabes bem que está nítido para o mundo que somos dois loucos, cada um vivendo sua história de fantasia, algo que a voz nunca materializou, mas que o peito adentrando o coração, já sentiu. Esse é o preço que se paga por uma visão turva, por agir como máquina, não sabendo o que quer, na verdade, pois se ninguém fala, ninguém sabe, se ninguém se entrega, hão de ser, um eterno subjetivismo.
Que seja eterno enquanto dure. Não. Que seja eterno enquanto meu coração arda por você, chama essa que não se apaga durante a minha estadia nesse planeta.
-plr
Se não acredita que há o Eterno Deus Altíssimo a quem sirvo, nada posso fazer, mas eu sei que há um demônio que você serve, e isso importa!
Pois é ...
Quando do tempo cuidares
e dos detalhes recordares
atingirás a noção do eterno ...
Os passos dados a dois,
o trato com todo cuidado;
o tão particular do depois...
O destino ao vento lançado,
as lágrimas de um plural singular;
vida de um querer isolado
restos de um amor solitário !
Neste vasto universo, uma força se criou,
Um sentimento eterno, em minha alma ficou.
Expressar esse amor, às vezes tão profundo,
É querer amar e lutar para se sentir no mundo.
Nas estrelas brilhantes e naquela lua tão linda que vimos na imensidão do céu,
A força que nos move é um elo que chamamos de conexão
No pulsar do coração, no brilho do olhar,
O amor se revela, é fácil de encontrar.
Mesmo sem entender o que se passa em seu ser,
Acredito que já amas em várias formas de amar. Deixe o sentimento fluir, apenas o deixe viver.
Pois amar é uma dádiva, é uma graça especial,
Que une almas e corações em um laço sem igual.
Então me permita estar em seu caminho, mesmo que a distância nesse infinito mar,
E ame com toda força, sem medo de se entregar.
Pois o amor é a resposta, é a essência da vida,
Pois a alma que ama sempre encontrará guarida.
Encontrar
.
Seja o tempo testemunha
Deste eterno sentimento,
Onde dantes era eu
E agora somos nós...
.
No caminho de “Brás”...
“Pires” a razão e dê lugar à emoção,
Onde fica a minha vida
Sem razão pra despedida.
.
A mocinha é Maria
A quem por uma vida inteira eu amaria...
Se me quisesse em seu caminho
Com ela eu iria.
.
Onde posso procurar
Aquela que me pega sem tocar?
Procuro no meu coração
Onde sempre posso te encontrar.
.
Edney Valentim Araújo
Jesus é Deus eterno espírito imortal, amou-nos infinitamente, a ponto de se tornar humano e como humano, morrer por nossos pecados. O exemplo do verdadeiro amor que se sacrifica pelo outro; assim nós, ao escolher preservar a própria vida em atos de egoísmo, estaríamos de certa forma, repetindo a crucificação de Jesus no próximo, comprometendo a nossa própria salvação eterna.
Toda medalha e condecoração, que não trás consigo o eterno compromisso moral de multiplicar exemplos, do bem e do bom, pelo qual foi outorgado, não vale nada, é em si mais um pedacinho de pano colorido e de metal enfeitado.
Ninguém é eterno; a vida é assaz efêmera; por isso, antes da partida, deixo gravado nos alfarrábios históricos do tempo minhas ações sociais de amor e profunda ternura pelas pessoas que amei de verdade.
Dois corações unidos, promessa de eterno,
Amaram-se intensamente, sem medo ou inverno.
Mas o destino cruel, traiçoeiro e impiedoso,
Separou-os abruptamente, num adeus doloroso.
Lágrimas escorrem, em rios de saudade,
O tempo não apaga essa trágica realidade.
Seus sonhos desfeitos, como pássaros sem asas,
Deixando apenas lembranças, em memórias embaçadas.
Um amor tão forte, partido ao meio,
Um adeus não esperado, doloroso e feio.
Eles agora vagam, separados e sós,
Com o coração quebrado, em destinos atrozes.
E assim a história se encerra, numa dor sem fim,
Um final trágico de amor, que ninguém previu assim.
Que essa lição nos lembre, com pesar e ardor,
Que nem todo amor tem um final com sabor de amor.
Eterno Vínculo
Nas noites serenas, ao luar brilhante,
Ecos duma história que o tempo não rompeu,
Dois corações unidos pelo amor constante,
Na dança das estrelas, seu destino nasceu.
Jovens sonhadores, juntos caminharam,
Viagens, festas, alegrias partilharam,
Mãos dadas, enfrentaram, e juntos lutaram,
O amor entre eles, um laço eterno, selaram.
Mas um dia, a vida trouxe provações,
E no vendaval das tempestades, se separaram,
Porém, mesmo distantes, nos corações,
A saudade ecoava, e um ao outro aclamaram.
Em caminhos distintos, buscaram sentido,
O vazio do peito, a saudade insistia,
Até que o destino, com mãos decididas,
Os uniu novamente, no mesmo percurso tecido.
No reencontro, brilharam como estrelas no céu,
A sinfonia do universo os uniu mais uma vez,
Em lágrimas e sorrisos, juraram um novo véu,
E o passado se tornou uma doce embriaguez.
Agora, lado a lado, na jornada da vida,
Caminham juntos, renovados, na mesma estrada,
E que a poesia do amor, fiel e destemida,
Seja a luz que os guia, a cada nova alvorada.
Que a Sinfonia de Estrelas que os cercou,
Permaneça a embalar seus corações,
E que o laço que entre eles se formou,
Seja o alicerce sólido das suas emoções.
Que o amor que os uniu no reencontro vibrante,
Seja eterno e forte, qual laço puro e constante.
Assim, nesta ode à união que o destino traçou,
Celebro a história de amor que despertou,
Ao casal que o tempo não separou,
Estrelas reencontradas, na poesia do viver, se eternizou.
A vida, meu caro, é esse eterno jogo de esconde-esconde. A gente passa anos, décadas até, buscando respostas, soluções mágicas que nos livrem do caos, da bagunça interior que insistimos em maquiar com sorrisos para os outros. Mas, no fundo, a gente sabe que não é lá fora que a verdade está escondida. O problema é que somos mestres na arte de fingir que não sabemos.
Dentro de nós, há uma força bruta, um impulso que poderia mudar tudo, revolucionar o mundo que construímos. Mas, o que fazemos? Enterramos isso tudo, como quem esconde um tesouro no quintal e depois esquece onde enterrou. Porque, vamos admitir, dá medo. Medo de encarar a própria sombra, medo de descobrir que não somos tão pequenos assim, que há um gigante esperando para despertar e tomar as rédeas da nossa vida.
E aí, seguimos nesse teatro ridículo, presos em nossas inseguranças, acreditando nas mentiras que nos contaram — e que acabamos repetindo para nós mesmos. “Você não é capaz”, “Você não é digno”. E essas vozes, essas malditas vozes, acabam definindo nosso destino, desenhando um caminho cheio de muros, onde deveriam haver pontes, janelas para o futuro.
Mas, se a gente para um pouco, se respira fundo e decide olhar pra dentro — de verdade, sem medo do que vai encontrar —, descobre que tudo que precisa está ali. Escondido, sim, mas presente. Amor, coragem, compaixão... Todas aquelas coisas que parecem papo de livro de autoajuda, mas que, na real, são a matéria-prima do que somos.
Só que, claro, não basta saber que estão ali. É preciso querer encontrá-las, é preciso fazer o trabalho sujo, cavar fundo e encarar de frente os monstros que a gente deixou crescer. E isso, amigo, não é para qualquer um. Porque não basta um desejo de mudança que dura até o próximo tropeço. É preciso um compromisso, uma decisão de ir até o fim, mesmo que isso signifique deixar para trás velhas certezas.
Haverá dias em que as sombras vão parecer invencíveis, que o medo vai tentar te convencer a recuar. E é nesses dias que você precisa se lembrar: o poder de virar o jogo está aí, dentro de você. Sempre esteve. Talvez você não precise de nada além de confiar nisso, de deixar essa força ganhar vida, quebrar os muros e iluminar cada canto escuro.
A vida que você merece está ao alcance das suas mãos. Só depende de você. E, por mais clichê que isso possa parecer, a verdade é que a escolha sempre foi sua. Sempre será.
Dia da Fotografia
A fotografia é um registro eterno de um momento
O que um fotógrafo registrou não volta mais
Ele consegue eternizar um sentimento
E capturar a luz divina que uma gestante traz
Pode memorar o instante exato de um nascimento
E mostrar o sorriso mais puro que uma criança é capaz
E ainda captar a emoção mais intensa que alguém tem por dentro
E também consegue transmitir em uma imagem um ambiente de paz
Pode evidenciar o amor através de um olhar no casamento
E por fim evidencia o que se viveu e não retorna jamais.