Amor entre Pais e Filhos
Hoje é dia dos Pais
Mas não deveria talvez se chamar dia do filho?
Pois para ser pai você teve que ser filho, e só quando se torna pai você entende de fato o que é ser filho. Ser pai, como um professor.
O professor (pai) sofre, sofre a dor do aluno ou do filho, as vezes eu queria estar ali no lugar dele fazendo por ele, as vezes você precisa dar aquele empurrãozinho fora do ninho, as vezes você quer segurar um pouco mais no ninho ou na aula, você queria dar mais atenção para ele, ter dado um presente melhor, ter ensinado melhor, acompanhado mais, se esforçado mais e assim por diante, as vezes você não quer ver nenhuma frustação dele - pode apostar, tudo o que eu mais quero é que você não se frustre - e dar tudo que ele pediu, mas as vezes é preciso frustrá-lo para ensinar, ensinar que lá fora a gente vai se frustrar todos os dias e os as vezes são tantas vezes como nesse texto, que se tirarmos os “as vezes” você entende que como Pai você vai abrir mão de você.
Eu não esperava ser professor e também acho que alguns não esperavam ser pais, mas Deus por algum propósito coloca isso para nós, já para alguns isso já foi pensado, sonhado e planejado. Para outros, vichi... chegam em duplas, trios e mais, se um já é difícil imagina um monte. Um monte de alunos, de salas, aulas... você se pudesse assumiria a dor dele mesmo com dor, a fome dele mesmo com fome, o cansaço dele mesmo cansado, a vida mesmo que pela sua. Alguns andam horas para estudar e não possuem condições alguma para tal, alguns filhos nascem especiais e necessitam de cuidados mais especiais ainda.
Ser Pai não é fácil, esperam tratar todos iguais, iguais a sua maneira, ao seu jeito, sabendo que equidade não é igualdade. Esse é outro entendimento de pai, mais como pai do que como filho. Alguns diálogos são surpreendentes, surpreendem, pois, pensamos sempre naquele ninho (voam mais rápido que esperamos) e na trajetória que traçamos para eles, mas eles sempre surpreendem não é mesmo? A cada aula uma surpresa; e para o filho, a cada passo. É... você se envolve, a sala de aula é uma família muito engraçada e briga por qualquer razão, mas acaba pedindo perdão. Perdi noites de sono para preparar aulas legais - para mim muitas delas -, para o pai, viagens e projetos ou até mesmo à espera da volta da balada, mas tudo bem... faz parte, a cama desarrumada no dia seguinte é o sinal que ele já veio, já saiu e já está voltando.
Como herança, como 1 coríntios 3 - a herança da igreja, a herança do nosso Pai, que nos ensinou que continuaremos a ensinar nossos filhos a construírem seus ninhos e suas casas como diamante e quando o fogo vier, teremos a morada de Cristo forte pela educação que tivemos e aprendemos com nossos pais, pelo valores de sermos pessoas íntegras e cristãs, como sal na carne e luz no mundo, mesmo que no entendimento dos homens passamos por situações que nos fazem chorar, mas também sorrir, o sentimento que nos lembra que somos humanos.
Eu nunca fui pai, e pretendo escrever esse texto novamente um dia, e entender se essas linhas fazem mais sentido do que eu imaginei que ser pai é como ser professor.
Desafio de ser Filhos e Pais.
Conversando hoje com uma amiga famosa no Rio de Janeiro como Cheff de cozinha internacional, ela me comentando que gostaria de ser mãe. Me veio na cabeça sobre o desafio de nos ser filhos e país, na questão de principios, moral, ética e caráter de que nos desafia a ser bons filhos aos nossos país e bons país para nossos filhos, e cheguei a seguinte conclusão . Os nossos pais amam-nos porque somos seus filhos, é um fato inalterável. Nos momentos de sucesso, isso pode parecer irrelevante, mas nas ocasiões de fracasso, oferecem um consolo e uma segurança que não se encontram em qualquer outro lugar. Não deverão gerar filhos quem não quer dar-se ao trabalho de criá-los e educá-los. Os pais somente podem dar bons conselhos e indicar bons caminhos, mas a formação final do caráter de uma pessoa está em suas próprias mãos. A vocês, que nos deram a vida e nos ensinaram a vivê-la com dignidade, não bastaria um obrigado. Eu como filho e pai hoje, vejo que nossos pais, que iluminaram os caminhos obscuros com afeto e dedicação para que os trilhássemos sem medo e cheios de esperanças, não bastaria um muito obrigado. Sempre nos doaram inteiros e renunciaram aos seus sonhos, para que, muitas vezes, pudéssemos realizar os nossos. Pela longa espera e compreensão durante nossas longas viagens, não bastaria um muitíssimo obrigado. A vocês, pais por natureza, no meu caso por opção e amor, não bastaria dizer, que não temos palavras para agradecer tudo isso. Mas é o que acontece agora que somos pais. Bons filhos conhecem o prefácio da história dos seus pais vão muito mais longe, conhecem os capítulos mais importantes das suas vidas.
Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos e, esquece-se da urgência de nos pais deixarmos filhos melhores para o nosso planeta, oferecem um consolo e uma segurança que não se encontram em qualquer outro lugar. É na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos país ou compreender os pais é preciso ter filhos. Não devemos moldar os filhos de acordo com os nossos sentimentos, devemos tê-los e amá-los do modo como nos foram dados por Deus.
Como nossos país nos ensinaram como filhos, cabe nos hoje como país passar esse legado de ensinamento a nossos filhos, que a honra tem assim, as suas regras supremas, e a educação é obrigada a respeitá-las. Os princípios são que nos é sem dúvida permitido preocuparmo-nos com a fortuna, mas que nos é absolutamente proibido fazer o mesmo com a nossa vida eu insisto nessa chata mania de criar raízes, manter os princípios e cultivar legado em vida.
Nós adotamos neste mundo moderno é uma espécie de relativismo ético. E desde que tomo mundo esteja fazendo isto, isto deve ser o certo em que foi isso o aprendizado de nossos país que hoje nos como educadores a nossos filhos. Uma espécie de interpretação numérica do que é o certo. Procurar en si e transformar essa atração maior por princípios éticos e comportamentais superiores para nossos filhos, e faço um compromisso com própria alma, no sentido de me tornar uma pessoas melhores, como filho e pai, em que nossos filhos sejam nosso espelho de uma pessoa de principios de caráter, ético e moral nos valores de pessoas normais de bem. E demostrar a eles que para transformar o mundo, experimente primeiro promover o seu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no seu próprio interior. Estas atitudes se refletirão em mudanças positivas no seu ambiente familiar, porque e ai que nos começamos. Porque pais e filhos sabios, serão um eterno aprendiz na escola da vida.
Os pais e ou responsáveis devem perguntar aos filhos, todos os dias, o que estudaram na escola, verificar no material escolar, os conteúdos estudados e, se necessário auxiliá-los na compreensão.
Pais Omissos – Filhos Folgados
Hoje em dia, fala-se muito em empresas auto-sustentáveis, projetos auto-sustentáveis, sustentabilidade econômica, etc. Será que é possível se produzir filhos auto-sustentáveis?
Outro dia fui aconselhar a um jovem parente, habituado a pedir uma grana emprestada “pra pagar na próxima semana”, sobre a importância de se preparar para o futuro, poupar, viver dentro de sua realidade, gastar menos do que se ganha, e outros conceitos que as mais básicas noções de economia e do bom senso recomendam para se viver bem e prosperar em um projeto de vida.
Sabe o que pirralho me disse?
— Se liga velho. Você está por fora. Isto era na sua época. Agora a coisa mudou.
Fingi que não ouvi, e para evitar um conflito desgastante dentro da família preferi contar até mil e deixar a resposta para uma ocasião mais apropriada. Passei a matutar sobre o tema.
Devo mesmo estar ficando velho, e não velho, como fui taxado assim de pronto. Sabemos que esta expressão não tem nada a ver com a idade. Todo mundo é velho para esta nova, “iluminada” e folgada geração.
Já perceberam como sabem de tudo sem ler quase nada, e que tem as mesmas respostas prontas para as mais variadas situações?
Muitos ficam até a idade adulta sem trabalhar, só estudando. Repetem ou mudam de cursos como se troca de camisa, por que alguém disse que tal profissão já era, e aquela outra é mais da hora.
Tudo bem que precisem se preparar para seu brilhante futuro, para pegar um diploma e um cargo importante, de preferência que se trabalhe pouco e se ganhe muito.
O problema é que ficam na frente de computadores por horas, vendo as últimas do Youtube, depois navegam despreocupadamente pelo Twitter, Facebook e Orkut.
Conferem os e-mails e antes de saírem para faculdade pesquisam um tema, no Google, passado pelo professor como trabalho de casa, copiam o artigo mais legal, tomam um lanche reforçado, (nem se dão ao trabalho de lavar o copo e o prato).
Para finalizar dão aquele trato no visual, e se mandam em busca do sonhado diploma, com a certeza absoluta de que fizeram um grande esforço para aprender.
Não se ligam nem por um momento que o computador e a internet têm seus custos, que a luz e a água tem que ser pagas todo santo mês, que as roupas de grife, e mesmo as de brechós tem seu valor monetário.
Não se dão conta que o lanche tem seu preço, que a lotação tem um custo diário (ida e volta) ou que o carro e a gasolina que “pegaram emprestado rapidinho”, valem umas boas horas de trabalho para serem pagos.
Alguns mais abusados têm o descaramento de pedir, além do carro, uma grana para levar “aquela gata” ao motel depois das aulas.
Se você fala com eles sobre direitos, deveres e economia é taxado de mesquinho, sovina, ultrapassado. Não adianta explicar que as lições da boa economia estão a sua volta no dia a dia, e que o estudo, conquanto importante só vai valer de verdade se colocado em pratica neste mesmo dia a dia.
O diploma é importante, mas mais importante é a maturidade que nos permite compartilhar e dividir, viver em coletividade, colocar nossos talentos à serviço, saber respeitar os limites que a boa convivência determina.
Um diploma não trabalha sozinho. Tem que ser portado por um bom profissional e pelo ser humano que cresceu e amadureceu de verdade, sobrepujando seus egos infantis e adolescentes, para eclodir num cidadão capaz e talentoso capaz de, num primeiro momento se tornar auto-sustentável e a seguir produzir pelo bem comum.
A outra opção de quem não se lança neste desafio do crescimento pessoal é a possibilidade de se tornar em mais um parasita social.
Caminhar por ai dando seus jeitinhos, se enganando e enganando aos outros, até que a sarjeta os acolha, e aquela promessa de vida termine seus dias a rastejar como um incapaz e a sobreviver da caridade alheia. Senão o pior, em ações viciadas e degradantes.
No fim concluímos que uma boa parcela de responsabilidade ao se gerar cidadãos entre produtivos e parasitas cabe ao educador.
O modelo de educação que devemos aplicar aos nossos filhos deve ser firme e consciente ou frouxo e omisso? Eis aí um dos grandes dilemas destes novos e difíceis tempos.
Os pais que acreditam serem mais sábios que seus filhos são ingênuos, e os filhos que pensam saberem mais que seus pais são tolos... Eu, numa época já fui tolo e noutra muito ingênuo, deixei de achar que sei para que sabe um dia, eu possa vir a saber.
Os pais devem garantir o bem-estar e o desenvolvimento dos filhos, proporcionando proteção, educação, cuidados e vacinação.
No entanto, é importante permitir que eles enfrentem desafios, como ralar o joelho, fracassar em provas e lidar com dificuldades emocionais, pois uma certa dose de frustração contribui para o amadurecimento humano.
HOMENAGEM AO SEU DIA, “PAI”...
Creio em você, “filho”!
Creio no seu sorriso,
janela aberta do seu ser.
Creio nos seus olhos,
espelho de sua honestidade.
Creio em suas mãos,
sempre abertas para dar e receber...
Creio na sua alma,
acolhimento sincero de seu coração.
Creio na sua palavra,
exposição sincera do que você é!
Creio em você, filho amado,
na eloquência do seu silêncio!
Maria de Lourdes M. Abrahão
15/08/2009
Pais que agridem seus filhos, acreditando que os estão educando, mal sabem que muito mais que macular seus corpos, estão matando suas almas...
Muitos querem ter filhos, mas poucos querem se dedicar a amar, cuidar e educar uma criança como ela realmente precisa e merece.
Nossa maior prioridade como pais cristãos é, aos poucos, transferir a dependência de nossos filhos para longe de nós, até que ela repouse exclusivamente em Deus.
Se eu conseguir ser para o meu filho 10% do que o meu pai foi para mim, com certeza serei um excelente pai!
O papel dos pais não é o de cortarem as asas de seus filhos, mas de os ensinarem a voar mais alto do que eles mesmos um dia já conseguiram chegar.
Ser filho de pais separados é viver desejando que seus pais fiquem juntos novamente, mas, ao mesmo tempo, aceitar que o divórcio é o melhor para os dois.