Amor em Silêncio
Ouvir o silêncio é exatamente orientar-se com o próprio coração!
De repente, chega um carinho da alma que abrevia os questionamentos e desanuvia as interrogações...
O nosso corpo responde às nossas ações, que seja então resposta de paz e consolidação!
Tem hora pra ficar quieto e deixar os sentidos relaxando no encosto dos nossos sonhos, as dores tomarem seus rumos, os olhos ganharem luz de outras arquiteturas e acima de tudo, o coração desacelerar e bobear sutilmente um manancial de espontaneidade e levezas para dentro de nossas expectativas, assim deixando aos poucos o silêncio então, distanciar e novamente celebrar voos em ares de brisa fresca!
Algumas dores existem para nos ensinar sobre a importância de se estabelecer diálogos com o silêncio.
"Agora é hora do silêncio.Enquanto o tempo passar,na falta das minhas palavras,lembre-se do que vivemos.Com certeza prevalecerá o amor.Você tem razão: eu não deixarei de te amar e talvez não viva mais nada parecido.Mas no momento eu preciso de silêncio para tentar separar as coisas e pedir sabedoria para não morrer de dor..."
Na ponta dos pés eu me abrigo até no abismo mais próximo. O medo do silêncio, não tenho mais. Mas algo me diz que se não ouvir a voz que preciso adentrarei um vale que me destruirá, e ainda assim me deixar com vida, apenas para sentir a dor de estar estilhaçada como um vidro que corta nuvens.
Amar não é um crime.
Ser o que você é ou que você é não é pecado.
Limitar a liberdade é inferir a lei, o princípio básico do ser humano.
Sonhos realizados e não vidas interrompidas.
Nós somos um só.
Espalhar o amor é o primeiro passo para acabar com o silêncio e a opressão.
Os anos não sentem piedade, a vida não espera.
Buscamos evoluir interiomente, no crescimento espiritual, do bem consigo mesmo e ao próximo,
sem inimigos, perdoemos quem queira o nosso fracasso.
plasmarmos pena, deseje amor.
Me sinto cada vez mais preparado para as peças que a vida nos prega. O meu eu interior eu trabalho em silêncio na sonoridade da minha mente.
Como é incrível, não consigo explicar
Como você consegue, no meio do silêncio ao meu coração falar
Eu não preciso de palavras
Nem de grandes demonstrações
Apenas no Teu olhar eu consigo ouvir que Você me ama
Acalma a tempestade no meu interior
Minh'alma agitada que quer sempre atenção
E as ondas de dúvidas que vêm como um turbilhão
Na quebra das ondas de encontro
Aos rochedos do meu coração
Na rebentação querem me assustar
No silêncio venha comigo falar
No silêncio venha me amar
É no silêncio que eu posso declarar
Que o meu coração é teu e pra sempre vou te amar!
Amar você é como tocar o infinito com as pontas dos dedos, um universo que se abre apenas para quem ousa se perder. O mundo ao redor desaparece, e só resta a nossa existência suspensa, onde tudo parece fazer sentido. Mas amar é também expor a alma, deixar o coração nas suas mãos, vulnerável como vidro fino.
Quando você sorri, é como se o meu mundo inteiro se aquecesse ao brilho do sol. Quando estamos juntos, o tempo se curva, obediente, e nos dá o presente de uma eternidade em cada instante. Mas, ao mesmo tempo, existe uma fragilidade. O poder que você tem de me tocar tão profundamente também pode me quebrar de forma irreparável.
E, se um dia você for embora, levará consigo a parte mais preciosa de mim. O mundo, antes repleto de cores, será um borrão desbotado, e o silêncio da sua ausência será ensurdecedor. No entanto, escolho te amar mesmo assim, porque a intensidade desse sentimento vale cada risco. Amar você é viver à beira de um abismo, com a alma nas alturas e o coração à mercê do vento.
Se o amor é uma prisão, então que seja nos seus braços, pois só neles a liberdade existe.
Plenitude
Estou plena
De um jeito suave
Que sussurra certezas no silêncio,
que agora sim é um silêncio audível
A intuição, essa velha conhecida,
Me apontou o caminho sem mapas,
Só com a leveza dos instantes
E o peso exato das decisões.
Escolhi minha jornada
Como quem escolhe o vento para guiar o barco
Não sei onde vai dar,
Mas sei que estou no rumo certo.
Há uma paz que nasce da coragem,
Daquela que não aparece nos grandes gestos
Mas no simples aceitar.
Aceitar que o caminho às vezes é escuro
E, mesmo assim, seguir em frente.
Estar bem é isso,
É perceber que há força em cada escolha,
Que há sentido em cada dúvida.
E que a coragem, no fundo,
É apenas um modo de estar em paz.
Paralisia do Silêncio
O silêncio, tão denso quanto a noite, não veio pela calma, mas pelo medo. Ele se instalou nas palavras que nunca foram ditas, nas mãos que não se tocam mais, nas promessas que ficaram no ar, suspensas entre o desejo de acertar e o temor de errar. Cada olhar fugidio, cada suspiro contido, revela uma alma paralisada, sem direção, presa em um labirinto de incertezas.
O silêncio é um campo minado, onde cada passo hesitante pode desencadear uma explosão de dores veladas. Ele é o eco da insegurança, uma muralha invisível que se ergueu entre dois corações que, outrora, pulsavam em uníssono. E agora, o amor que antes era um farol se perde na escuridão, sem saber para onde ir, sem ter para onde correr.
Neste silêncio, há uma busca desesperada por segurança, por não errar mais, por não perder o que resta. Mas, ao mesmo tempo, há o receio de que, ao tentar se mover, tudo desmorone. O silêncio, então, se torna um refúgio doloroso, um esconderijo onde o coração se protege do que não pode controlar.
E assim, paralisados, permanecemos em um espaço onde o medo de perder fala mais alto do que a vontade de encontrar o caminho.
Por muito tempo, caminhei sozinho, acostumado ao silêncio que ecoava dentro de mim. Mas então você chegou e tudo mudou. De repente, não era mais eu contra o mundo, era eu com você... Você se tornou meu grupo, meu refúgio, e a verdade é que eu daria tudo para proteger isso. Voltar ao que eu era antes? Impossível. Porque agora existe você.
Hoje Eu Gritei
(Verso 1)
Hoje eu gritei comigo,
a raiva em cada palavra,
ódio como um castigo,
amor que só desaba.
(Verso 2)
Hoje eu gritei com ele,
em desespero e frustração,
por um pouco de atenção,
mas só ouvi silêncio e desilusão.
(Refrão)
Hoje eu gritei com a gente,
promessas que se quebraram,
sonhos que se perderam,
de um "nós" que nunca chegaram.
(Ponte)
Hoje não achei meus sapatos,
não reguei minhas flores,
no espelho não há mais fatos,
a dor me engole em dores.
(Refrão)
Porque me deixaram gritar?
Minhas vozes na tempestade,
cada grito a me cortar,
consumido pela saudade.
(Verso 3)
Hoje eu gritei comigo,
no fim, o grito calou,
morreu uma parte de mim,
que nunca mais encontrou.
(Refrão Final)
Hoje eu gritei com a gente,
promessas que se quebraram,
sonhos que se perderam,
de um "nós" que nunca chegaram.
Por que eu griteei?
Por que eu gritei!
Por que eu griteeeei?
Por que eu gritei!
Por que griiteei?
Por que eu gritei!!!!
Hoje eu gritei,
no fim, o grito me silenciou,
morreu uma parte de mim,
que nunca mais entendeu,
a dor que restou.
A flor mais bela do jardim és tu
Jasmim do campo com cheiro azul
O girassol e a rosa devassos ficam
Ao saberem que lhe suplico
Logo eu
Pequeno galho caído
Que te observa na inércia do horizonte
Diante um sentimento confuso
Onde há incertezas de que se devo ou não
Ir mais a fundo
Profundo o que senti ao me olhar
Simples gesto tocante
Me deixou perante
Uma indecisão sob o luar
Será que amar...
Será?
Te amo aqui dentro
Por fora, em toda lugar
Mas se eu falar?
Assustar-te ei
Por isso, silêncio
Silêncio de muito
E muito te amarei.
Não tenho medo da solidão.
Ser só em meio à multidão, sempre me trouxe um certo alivio. Nunca gostei de fazer parte das massas. Minha singularidade me permite ser o que eu quero.
Deus me livre desses olhares que julgam, condenam e crucificam.
Meu bem, meu pobre coração não tem medo do perigo.
É intenso e nessa imensidão toda, todos os sentimentos são bem vindos.
Desde as curvas e o punhal de um amor ferido.
Nós meus braços o perigo é não viver comigo.
Sou o calor do fogo e a fortaleza de uma montanha.
Minha fúria,
Meu corpo,
Minha sede pela vida,
Quero tudo lento pra ter tempo de me apaixonar.
Sem medo corro o risco .
Sou 8 ou 80 e eu prefiro o 80.