Amor em Silêncio
Ame apesar
da violência
do desamor
do silêncio
do desprezo
da ambição
da tristeza
da loucura
da bagunça
do julgamento
das trapaças
da indiferença
da angústia
da negligência
da estupidez
do egoísmo
Continue amando até que amar seja a única coisa que resta.
Peço que ouças o meu coração, para que saibas ler o teu silêncio. Mas não te puxarei se você não quiser vir.
Uma coisa não está na posse da minha convicção.
Se no silêncio das minhas palavras tenho conseguido dizer-te ou provar que te amo.
Se no silêncio das palavras, não consiguir então sou um fracasso.
Ou talvez, na verdade não te amo.
Se isso procede, então sou a pessoa que não deverias conhecer.
Uma coisa não está na posse da minha convicção.
Se no silêncio das minhas palavras tenho conseguido dizer-te ou provar que te amo.
Se no silêncio das palavras, não consiguir então sou um fracasso.
Ou talvez, na verdade não te amo.
Se isso procede, então sou a pessoa que não deverias conhecer.
CHAMADO À LUZ
No silêncio de um olhar distante,
Ecoa o peso de escolhas marcantes.
Caminhos de outrora, tão claros, tão nobres,
Hoje se perdem em sombras e golpes.
Tua alma, Patrícia, é chama divina,
Por eras lapidada, tão pura, tão fina.
Tens dons raros, guardados em ti,
Clarividência, poder, um espírito a fluir.
Mas o mundo atrai com promessas vazias,
De riqueza, de poder, de falsas alegrias.
Teu ser luta entre o brilho e o breu,
Ouves o chamado? Ele vem de Deus.
Volta à senda que um dia trilhaste,
Resgata a essência que deixaste.
O amor, a caridade, a conexão,
São teu refúgio, tua salvação.
Ainda há tempo, coragem é chave,
Para desfazer o que em ti desagrave.
Confia no amor que nunca cessou,
No espírito eterno que em ti plantou.
Ergue-te agora, retorna ao caminho,
Pois no final, nunca estás sozinho.
A luz te espera, paciente, fiel,
Guiando-te sempre para o eterno céu.
Alfétena V - Nebulocognição
Cada tentativa de compreensão resvala em um silêncio denso, um mutismo que pulsa com um desconforto primordial, quase tangível, como se a essência própria da verdade se relacionasse naquilo que não pode ser dito, mas apenas sentido. Pois é no silêncio que a alma encontra sua voz mais verdadeira, e sem desconforto, a chama da consciência arde mais intensa. Cada palavra proferida é uma traição ao mistério, uma sombra do seu real significado, uma nebulocognição.
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Loucos…
Como tão poucos
Se desejar
Sem falar
Num silêncio
Cheiro de cio
Doidos…
Ambos os lados
Lobos famintos
Não são mitos
De alma tomada
Seguem a vida
Se entregam
Ambos cegam
Embriagados
Descontrolados
Longe da realidade
Que nada tem de verdade
… ganha o amor
Quando ambos não tem pudor
Se entregam
E se amam
Em devaneios
Seus termos e meios
Eles são animais
No momento nada mais
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Tc_20022024/28
Hoje, no silêncio da Quarta-feira Santa, somos convidados a olhar para o coração humano com sinceridade. É o dia em que a liturgia nos recorda a figura de Judas Iscariotes, aquele que, mesmo caminhando com Jesus, escolheu traí-lo.
Essa lembrança nos toca profundamente. Quantas vezes também traímos Jesus em nossas atitudes, omissões e escolhas? Judas representa a tensão entre o amor de Deus e a liberdade humana. Mas diferente dele, somos sempre chamados à reconciliação, ao arrependimento e ao recomeço.
Que essa Quarta-feira Santa seja um convite à conversão. Que possamos silenciar o coração, reconhecer nossas fragilidades e, com humildade, voltar nosso olhar para o Cristo que caminha para a cruz por amor a nós.
“O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Ai daquele que o trair!” (Mt 26,24)
Que o amor vença a frieza, e que a fé nos conduza à luz da Ressurreição.
Quando o Silêncio Me Abraça
Há dias em que o mundo pesa, mas o céu insiste em ser azul. A alma senta na beira do peito como quem espera o tempo passar. Guardo segredos no bolso da camisa, palavras que nunca disse por medo, e sonhos que dormem dobrados no canto esquerdo da alma. Já amei com os olhos fechados, como quem anda no escuro e ainda assim enxerga a luz de uma voz dizendo: “fica”. O amor, às vezes, é só silêncio — um café que esfria na mesa, um bilhete que nunca foi lido, uma canção que ninguém ouve mais. Mas também é flor nascendo no asfalto, é abraço sem pressa, é vontade de ficar quando tudo quer ir embora. A vida me ensinou a ser abrigo, mesmo quando sou tempestade. E a sorrir por dentro quando a dor bate do lado de fora. Há beleza no que não se diz, há poesia no que se perde. E há esperança naquilo que recomeça sem aviso. Sou feito de ausências e memórias, de encontros que não voltam e de promessas que ficaram no meio do caminho. Mas sigo... leve, como quem dança com o vento. Profundo, como quem já chorou sorrindo. E inteiro, mesmo quando partido.
Um doce vilão
Amar, as vezes dói tanto;
Anestesia a mente;
As palavras saem do silêncio gritando e aos prantos, para o caderno;
Faz o coração transbordar lágrimas no meio do caos da insonia;
Amar, usa a saudade, a solidão, as frustrações e a ansiedade como armas para matar lentamente os dias bons;
O amor, as vezes tem seus dias de vilão.
Naturalmente Falando...
Disposição, quebra o silêncio e promove a atração,
Reconstrução, nasce em cima dos atos e resgata a atenção,
Providenciar, através das boas escolhas tomar as decisões conscientemente,
Se dedicar, não apenas ao que a pessoa tenha a oferecer, mas se importar com o que ela esta sentindo,
Prevalecer, o amor é mais forte do que os nossos pecados, nossas cicatrizes, ele é mais forte do que a própria morte,
Acreditar, o amor ultrapassa barreiras, vence o tempo, ele é um desafio, ele é desafiador.
Renascimento
O silêncio tentou me consumir por dias,
as lágrimas não tiveram piedade,
mas os sentimentos mais intensos não deram trégua e impediram a morte da minha alma,
juntei algumas memorias boas e resolvi seguir na minha jornada sobre o amor e seu renascimento.
Se algum dia, estiver triste, desconsolado, na fossa,
peça ao céu um pouco de Silêncio e procure conversar com a noite.
Faça de cada ilusão uma saudade ,
Ignore essa amargura,
e faça dela uma sombra fútil
más lembre - se . .
Haverá sempre um amanhã para hoje.