Amor em Silêncio
“Algumas respostas moram no silêncio, costumamos as encontrar quando nos recolhemos em nosso coração.”
Ele afunda em silêncio, consumido por "ais" e "uis" e "por quês". Poderia se juntar à cerâmica fria, se imaginar em um isolamento perfeito, imerso em lágrimas, longe de todos os elementos que fervorecem o ambiente, gritam, gemem, o fazem querer escapar. Por fim, torna-se uma concha, que um dia já foi forte e neste momento tenta provar mais uma vez sua força, tentando continuar selada, protegendo-se, envolvendo em nácar tudo aquilo que a ameaça. Ao fim, obtém sua pérola e a segura com sua mão trêmula, protegendo-a, apertando-a contra seu peito.
Sua pérola, nada mais do que uma coleção de má lembranças que justo agora não deveria abrilhantar, uma aglomeração de invasões de espaço; vinda de tempo, de outros, de sua própria protetora.
Ele sente, se amedronta, aloca possíveis acontecimentos porvir. Teme que possam cutucá-lo, abri-lo, simplesmente afim de explorá-lo.
Sem contra-ponto ele retorna, não seguro de si, não seguro dos outros, mas seguro de que agora sua rígida pele irá protege-lo como um forte manto, sua capa cristalizada em cálcio, seu próprio escudo, parte de sua idealização.
Ele só quer ser lembrado por sua forma, seus traços, sua força. Como uma concha ele enfeita o ambiente, traz consigo sua beleza, seus segredos.
Tudo deve permanecer assim
Ama-loi-ei em silêncio.
Você sempre estará em meus pensamentos e meu coração.
Vou ser feliz.
Com você em meus sonhos.
Silêncio
Na plenitude de tal eminência deveria lembrar das coisas importantes...sonhos de infância, histórias de amor, ...Costumava lembrar dos doces e travessuras. E também da forma sutil de ter que ser forte.
Daí chega um fulano chamado passado e te apresenta o beltrano, presente e te faz enxergar o sicrano, futuro.
Aí naquele momento você percebe que o amor pode voar quilômetros e também nunca ter existido. Que ficar quieto é diferente de não fazer nada.
Há momentos que gritar é imprescindível e vital, mas não conseguimos. Então, faz-se o silêncio... O silêncio mudo e ensurdecedor que nos corta a garganta e fere as fibras da alma, fatigadas pelo grito preso nas grades criadas pelo próprio eu
"" Em respeito a possibilidade de eu estar enganado, silencio e sigo esperando por você, mesmo que nunca a tenha, terei feito o que sempre fiz. amei...
E quando não digo nada é porque quero dizer tudo. Meu silêncio nada mais é do que uma prece silenciosa, implorando que você perceba as palavras que minha timidez insiste em barrar.
E lá estava eu
Na chuva novamente
No silencio de cada gota
Triste e solitário, como sempre
Apenas ouvindo a chuva e a solidão
Cada gota tocando meu rosto
Enquanto lembrava de seu sorriso
Um sorriso tão lindo
Mas que nunca será para mim
Eu te amava de todo o coração...
Cada segundo, cada momento...
Lá estava eu, te olhando
Com ele...
Você nunca se importou comigo
É difícil acreditar que nossa amizade simplesmente acabou de um dia ao outro
Mas não irei desistir de minha vida assim
Irei apenas lhe guardar no coração
E tentar te esquecer
Fugirei por toda eternidade
De tudo que lembre a ti
Adeus...
ANTES, BEM ANTES
Antes ouvir suas broncas
Que conviver com seu silêncio
Antes sua presença ali brava
Que um rastro de saudade
Antes a visão clara da realidade
Que a miopia de um
sonho
Antes sua teimosia
Que um adeus inesperado
Antes ver seu rosto virado
Que a lembrança do seu
corpo
Por ter-se ido
A flor resplandece sua beleza em silêncio sem alardear o seu adorno e seu perfume, e, aquele pomar faz com que a paisagem inteira fique a mais bonita da natureza, igual a flor, vou te amar em silêncio,chorar calado minhas dores para que a extensão do meu amor seja maior do que esta desilusão que dedico a você...
O silêncio depois de uma chegada tão intensa e instigante...
Será que algum dia será como antes?
Creio que não, menino dos olhos apertados...
Não gosto de laços afrouxados...
Fico com a doçura da sua presença em minha lembrança e te torno presente em meu presente,
Melhor que tê-lo ausente...
Eu, morta e enterrada
Meu silêncio sepulcral
Serve de passagem
Uma espécie de ritual
A vida é renovada
A torre foi, enfim, derrubada.
Eu, descanso em paz.
Todas as palavras ditas foram citadas com lágrimas indesejadas. Enquanto você estava em silêncio, crucificando a minha dor, brincando com o meu mais retardar sentido.
Macabeu
Meu mundo escureceu
Quando das cinzas se emergiu
Aquele velho frio
No silencio que se rompeu
Quanto o céu cedeu
E o primeiro cavaleiro saiu
Minha raiva surgiu
E nos homens o medo cresceu
O segundo cavaleiro aluiu
O terceiro o seguiu
Por fim o quarto apareceu
E a fê dos homens se perdeu
E a esperança que se extinguiu
Sem saberem que o verdadeiro terror sou eu