Amor em Silêncio
E, o silêncio, que não passa!
Até quando, isso!
Sem resposta, a única coisa é esperar, pelo inesperado!!
Só sobraram as lágrimas que escorrem pelo meu rosto...
"Quantas vezes na madrugada acordei.
Você ali, deitada, desnuda, em silêncio lhe admirei.
Roguei.
Implorei
Orei.
Para que nunca se fosse do meu eu, existem coisas que só eu sei.
Você era a rainha e eu, o seu rei.
Te amei.
Amei mulher, como nunca antes amara, eu amei.
Existem coisas em minh'alma, que sei, foi você quem fez.
Eu sei.
Eu sei o gosto do beijo, e o macio da tez.
Me pergunto sempre, quantas vezes na madrugada, eu acordei?
E você, ali, deitada, desnuda, em silêncio, eu vislumbrei?
São coisas, que em meu âmago, somente eu, sei..." - EDSON, Wikney
"Se eu pudesse criar uma religião, eu o faria.
O silêncio seria o meu Deus, e eu o veneraria.
A voz humana é maldita.
É ela, dona das juras infundadas e promessas vazias.
Palavras de ódio, desgosto, lascívia.
Sempre que falamos, adoramos à mentira.
É a voz, que compursca o som da natureza, que nos permeia e corrompe a calma de toda a criação divina.
Fruto da iniquidade; a voz feminina.
Fonte do meu sofrimento; a ausência da voz, daquela menina.
Acordo, perdido na madrugada, a vela que acendi à minha religião, ainda crepita.
Em meio a lençóis vazios, sem você, aquela cama tornou-se a minha cripta.
Ela ou a noite? Não sei qual a mais fria.
Os sussuros, em meus ouvidos, são a minha sina.
Se eu pudesse tê-la de volta, decerto, eu abdicaria.
Criaria a minha religião, com meus olhares pregaria as boas novas da não voz, e em absoluto silêncio, te adoraria..."
Você é como um sopro, uma brisa numa tarde quente.
Chega em silêncio, repentinamente e me dá aconchego.
Seu sorriso, seu olhar incendeiam meu corpo e alma.
E é tudo que eu quero, penso e me acalma.
E o que acontece quando ouço a sua voz?
Fico radiante, feliz, com o fim do seu silêncio, meu algoz.
Quero tudo que a vida me permitir.
E, mais ainda, o que está por vir.
Mas, quero ainda mais, sonhos e desejos em nossos dias.
É querer a felicidade e tudo que ela irradia.
E quanto a distância?
Ela não importa mas sim, o amor e a sua constância...
Ouça
Ouça! Oh meu coração,
Ouve o silêncio de um suspiro
Transbordar em tuas lágrimas.
Deixai que este rio flua
Em direção à tua amada.
Deixai que tuas águas
Banhe a terra seca em solidão.
E no romper de tuas corredeiras
Germine a semente do destino
A despertar-lhe o meu amor...
Não te apresses minha dor
Pra colher tão linda flor.
Deixai que deste tempo que se passa
Me sustente o perfume deste amor...
Ouça! Oh meu coração...
Ouça os bramidos de tuas águas
Até que te recebas o teu amor...
Edney Valentim Araújo
Da noite fria o silencio que aos corações tocam transformando sentimentos em duvidas, desejos em sonhos, mas a esperança de um dia tocar o intimo ser que ao coração faz bater mais forte.
ANTES DO ÚLTIMO
Que estros fugitivos me deixou aqui
No silêncio... e a mim não mais veio
Ilhando a trova sem frescor e asseio
Que me falta, e que por ele me perdi
Em que seda de lacuna me envolvi
Se hoje parece um sonetar alheio
Com palavras sem zelo, sem freio
E, em qual da imaginação remordi
Achei que fosse meu o teu prazer
E que no versejar eu fosse te ter
Eternamente, e você... de saída!
Partiste, bem antes do último verso
E o soneto na imensidão submerso
E a emoção numa saudade perdida...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/10/2020, 14’22” – Triângulo Mineiro
Saudade em silêncio
Surge devagar, nas ruas e lugares
Momentos que nem posso contar
Tempo de entrega, devoção
Tempo de intensidade
Ventre, Coração
Não poderia durar
Anos, nossa paixão
Estranheza é não te ouvir mais falar
Um luto forçado
Igual o silêncio que insisti em quebrar
O tempo apaga a realidade
Não apaga o que insisto lembrar
No fundinho, ali naquele cantinho
Somos nós, no confessionário da vida
Conversando coisas que ninguém imaginaria
Juro que para ninguém vou contar
Nem deixei ainda de sentir
Ainda está longe de não te amar
Coisas que preciso não falar
Mas sigo, noutro lugar, outro alguém
O tempo passou, as intensidades também
Ficou somente o silêncio
O silêncio da saudade
Canto nas minhas dessintonias as melodias que o silêncio pode criar.
Danço nas minhas dessincronias as coreografias que o sonho pode inventar.
Sou intenso, dos desgostos aos prazeres, do simples às demasias.
Vivo o silêncio da realidade e o estrondo nas minhas fantasias.
Sou culto e sou vulgar, cada personalidade na sua merecida hora.
Onde não me cabe, parto! Sem despedidas vou-me embora!
Às vezes eu prefiro ficar sozinha, com meu doce silêncio, com meu pequeno caderno que serve de terapia e meus livros que me levam para outro universo, do que sair do meu lindo mundo criado para festas. Esse mundo é incrível, pois não tem ninguém para me julgar ou brigas desnecessárias que acabam com os meus sorrisos, esse lugar é para onde fujo quando tudo está desabando sobre minha cabeça, esse é o meu mundo.
Quando contemplei o teu expressivo olhar, parei para ouvir o silêncio e sem perceber me entreguei a ele...
Minha namorada!
Pra você minha namorada.
No silêncio das noites estreladas,
Teu nome é o sussurro que embala meus sonhos.
És mais que um amor, és minha jornada,
Companheira fiel, que acalma meus medos.
Em teus braços encontro meu porto seguro,
Onde a tempestade se torna calmaria.
Teu cuidado é o abraço mais puro,
Que me auxilia e renova a cada dia.
Linda, sedutora, és obra-prima da vida,
Cada gesto teu é uma dança de luz.
Maravilhosa em tudo, és minha guarida,
Teu sorriso é o sol que me conduz.
Amiga, confidente, meu anjo guardião,
Nos momentos sombrios, és minha claridade.
Teu amor é a chama que aquece meu coração,
Teus olhos motivo da minha paixão.
Neste Dia dos Namorados, agradeço por ter você,
Mais que namorada, minha eterna aliada.
Com imenso amor, digo-te aqui:
És meu tudo, minha musa, minha vida, minha namorada amada.
O silêncio envolvia-nos naquele momento, revelando mais do que mil palavras jamais poderiam expressar.
Após várias tentativas de diálogo, o silêncio agora será a resposta para qualquer tentativa de conversa disfarçada de verdade.
"Ouvir é uma dádiva, mas ouvir não significa apenas ficar em
silêncio, pois às vezes isso pode ser apenas indiferença. 'Mateus 13:9 - Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça!’"