Amor e Rotina
Cotidiano
- Não era amor!
Quando fecho os olhos, quase posso ouvir a porta se batendo outra vez. Você partindo sem olhar pra trás, me deixando em pedaços impossíveis de se reparar!
- Não era amor!
Eu só queria acreditar que, dessa vez, a vida havia me dado você de presente!
Já foram tantas tentativas frustradas... Por que não!?
Doce ilusão... Logo me vi saindo por aquela -maldita- porta, sem ao menos olhar pra trás.
Mas você sabe... Eu sei que sabe! A porta pela qual saí, foi aberta por você...
- Você não levou apenas meu coração. Levou meus sorrisos, meus sonhos e projetos.
Vai culpar-me por tê-lo feito ir, mas esquece das tantas verdades que escancarei ao longo dos dias. Tentando fazê-lo enxergar que tudo estava esvaindo, escorrendo pelos dedos, enquanto me fazia acreditar que não se passava de um mau momento!
- Você se esquece de que não se trata apenas de você, sobre como se sente...
Acredite, nesse momento, não há motivos para sorrir!
E se acontecer, tenha certeza que me peguei pensando em algum momento vivido por nós - isso sempre acontece.
Eu só queria tornar as coisas mais simples.
Confesso: você tentou abrir os meus olhos sobre nós, mas não se moveu para, junto comigo, reverter essa situação.
Eu sempre amei seu jeito de falar, de lidar, você sabe. Mas amava mais ainda quando uma frase vinha acompanhada de uma intensa vontade de mudar as coisas- ou tentar. Eu não te culpo, apenas. Eu te culpo também!
- Ainda lembro a primeira vez que nos vimos... Você irresistivelmente lindo! Espalhando carisma naquela mesa de bar!
Sua camisa vermelha, a maneira como passava a mão no cabelo vez ou outra... Cada detalhe me hipnotizou. Não demorou muito para eu dar-lhe meu telefone... E foi ali meu erro! Tudo isso poderia ser evitado...
- Eu estava ali, naquele bar, por acaso. Pelo mesmo acaso que te trouxe pra mim. Seu olhar sereno invadiu minha alma de tal forma que eu não consigo explicar. Seu jeito de menina, e aquela sensualidade escondida por trás daquele jeito tímido: o bastante para pedir seu número. Mais uma semana e eu já o tinha decorado em minha memória. Sinceramente, não consigo ver como um erro. E, ouvir você dizer isso, me faz crer que, minha melhor escolha foi ter saído por aquela porta naquela tarde de sábado.
- Acabou! Não há mais o que discutir...
Sinto um gosto salgado em minha boca agora... É bom que tenha ido. Eu não ia querer que me visse assim!
Você desistiu de nós!
Acabaram-se as brigas, as discussões, as noites em claro de tanto pensar...
E também os abraços, beijos e reconciliações.
Em seus braços, sentia que nada poderia me afetar. E pensar que não tenho mais isso, me faz chorar!
- Você é muito tola, menina! Tola demais pra perceber o que se encontra em frente aos seus olhos.
Você foi a melhor coisa que me aconteceu até hoje, acredite!
Mas cega o suficiente pra perceber que, apesar de ter saído por aquela porta, eu não a fechei. E se eu não a fechei, é porque, de algum modo, eu nunca quis sair. Nunca quis sair por aquela porta, nem tão pouco do seu lado, quiçá do seu coração...
Chora. Pode chorar! Contanto que me deixe enxugar suas lágrimas...
- Volta! A porta está aberta desde que você se foi... Entra, tranca, e joga a chave fora!
- Não ERA amor. É amor... E sempre vai ser!
Desejo a todos os casais: o amor da primeira vista, o encanto do primeiro encontro, o gosto do primeiro beijo, a emoção do primeiro pedido. Que nada seja rotineiro e tudo se renove sempre.
Vida vazia...
(Nilo Ribeiro)
Vida sem emoção,
vida sem paixão,
vida sem cor,
vida sem amor
a mais comum normalidade,
viver por viver,
dia a dia sem novidade,
dia a dia sem prazer
assim vai,
pura rotina,
nada atrai,
nada anima
não há vontade,
não há entrega,
não há saudade,
nada alegra
retrato do nada,
resumo de tudo,
vida fadada
a viver no escuro
vida distante,
vida vazia,
nada relevante,
nem há (a) poesia...
O tempo passa...
E com ele o amor grudado sem passar...
O amor perdura..
Perdura a vontade de cuidar, proteger e lutar por aquilo que se ama...
Porque o sentimento ainda esta aqui...
Virou uma dor rotineira, onde a dor passageira já não mora mais aqui...
Amortecida a dor esta, de tanto sentir um momento que não existe mais...
Costumo postar somente pensamentos meus, mas este em especial me chamou a atenção:
"Amor não acaba, não. Seu cereal favorito acaba. Seu shampoo acaba. Aula de Matemática chata acaba. Aquele seu desenho favorito, acaba. Filas acabam. O seu banho chega ao fim. Até aquela raiva pela menina que saiu com o menino que gostava, acaba. Mas o amor, esse não acaba, não. Ele esfria. Se torna monótono. Vira rotina. Mas acabar? Não, ele não acaba. Se acabou, isso aí que você sentia nunca foi amor."
O Amor Esquecido
Certo dia um menino iniciou a sua vida escolar, assim como se imagina que todo menino da sua idade o faça, não sabia ler nem escrever e muito menos cálculos, apenas carregava a vontade de aprender, com o passar do tempo este menino com o auxilio de um educador desenvolveu a capacidade de ler e escrever, agora ele já consegui juntar as letras, formar palavras e lê-las, pronto, agora tudo que este menino faz é ler, todo o anuncio, jornal, revista, publicidades, placas, seja lá o que for ele quer e sai lendo, é perceptível que foi desenvolvido um amor pela leitura, foi algo novo na vida dele e algo que o traz uma realização.
Mas o tempo passa o menino torna-se um adolescente, envolve-se com outras coisas mais interessantes pra ele ler agora é desgastante, a única leitura que o atrai é a que está na tela do seu computador, postado em suas redes sócias, ler não lhe traz mais nenhum prazer é apenas uma necessidade.
Deste mesmo jeito somos nós querido leitor, aceitamos a Cristo e como uma criança que não sabe ler vamos sendo ensinados passo a passo, vamos à igreja em todos os dias de cultos, participamos de todos os trabalhos da igreja e fazemos apenas por amor, por prazer de trabalhamos e estarmos na casa de Deus, somos curiosos para aprender, vivemos “no pé” dos mais antigos sendo buscando mais e mais.
Infelizmente essa chama não dura para sempre, ao longo do tempo, ir à igreja não nos traz mais prazer, vamos apenas porque temos a “obrigação” de está todos os domingos no culto, ir a igreja virou parte da nossa rotina, louvar a Deus nos cultos não é mais por amor a Deus para agradecê-lo por sua bondade para conosco, mas sim para seguir uma liturgia a vontade de evangelizar já não existe, pois tudo que se trata em fazer para a obra de Deus trás cansaço e desanimo.
Essa triste realidade assombra a nossa vida como cristãos, assim como o menino perdeu o amor a leitura perdemos a amor para com as coisas de Deus, esquecemos do nosso amigo, mais de uma coisa saiba, tenha certeza querido leitor, mesmo que nós por varias vezes esqueçamos de Jesus a todo o momento, Ele está nos chamando para viver uma vida de comunhão, ele nos convida para sermos muito mais que servos para sermos amigos, no Evangelho de João capitulo 15 versículo 15 Jesus diz: “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamei-vos amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos dei a conhecer”, nós temos o prazer de sermos amigos de Deus, não vamos desprezar essa oportunidade, voltemos ao primeiro amor de quando começamos na fé, que tenhamos o mesmo prazer de esta na casa de Deus de quando a aceitamos, que servi a Deus não seja uma obrigação mais sim um prazer, Deus continue te abençoando caro leitor que neste dia você reflita sobre está realidade e que volte a ter uma relação intima de amizade com Deus.
(publicado inicialmente no site: www.adpenedo.net)
Sobre diferenças... É, o amor muitas vezes faz mudar, às vezes passamos a perceber e admirar coisas que não despertariam a nossa atenção em outros tempos. É uma mudança surpreendente que nos permite experimentar novos sabores. De algum modo aprender a vivenciar o mundo da pessoa que amamos, nos torna pessoas diferentes, cumplicidade e companheirismo se transformam em deliciosa rotina, quando existe uma troca realmente verdadeira, tudo se faz mais simples. Me dei conta do atípico em diversas áreas da minha vida, e percebi que com o cotiano as mudanças vão acontecendo sem se quer a gente perceber.
É assim que o amor morre, enterrado entre as tarefas de levar o lixo, dobrar as roupas, ciclos de lava-louças e compras de supermercado. Reuniões de pais, turnos duplos no pronto-socorro, levando uma criança aos berros ao dentista...
As pessoas têm mania de colocar a culpa no amor quando do término de uma relação.
"Nos distanciamos, ou, nos separamos, porque o amor esfriou, acabou".
Nada disso!
O que acaba com os casamentos (com os amores, com as pessoas e com qualquer relação humana) chama-se: comodismo.
É a tal história...
"Eu amo, mas já conquistei, já é minha (ou meu), nunca vai me deixar, me ama e faz tudo por mim (é louco, ou louca, por mim), está tudo perfeito e sob controle"...
Tem amor ai? Pode até ser que tenha. Mas o que com certeza tem - e em excesso - é egoísmo e comodismo, coisas que não existem na fase da paixão, no início da relação, naquela mágica e maravilhosa fase da conquista.
A rotina, os problemas, a falta de paixão e o comodismo é o "Quarteto Bombástico". Geralmente nessa ordem, eles vão ocorrendo sutilmente e corroendo os relacionamentos. Quando você se dá conta... Já era! Já foi!
Rapidamente, vira uma relação de amor e ódio, tapas e beijos, até sobrar apenas um estado civil e certa tolerância.
Ou, em casos piores, um não mais suportar respirar o mesmo ar que o outro. Daí, de duas, uma: Ou logo se separam, sem grandes sacrifícios e complicações... Ou (pelo comodismo de sempre) permanecem juntos, buscando em terceiros o combustível para "abastecerem seus tanques".
Volto a dizer, não é o amor que acaba.
Amor que é amor não tem fim.
Mas o egoísmo e o comodismo abalam as relações.
As relações, sim, é que acabam.
Toca telefone
O amor invade minha alma
Chega assim...sem avisar
Quieto um silêncio pelo ar
No coração grita de alegria
Até o silêncio é sinfonia
O amor as vezes entristece
Quando não acha o teu olhar
E de sua voz eu preciso
E mesmo calado
É para ti meu sorriso
E o dia demora a passar
E nem sei se hoje você virá
Ou se vai me telefonar
E me encontrar para te amar
E nesta rotina o dia passou
Você nem ligou..
Eu apenas queria saber
Se já chegou e como vai voce
Toca telefone......
Não percebe minha dor
Trim....trim....trim....
Alo : É você meu amor
Amor ou comodismo?
Muitos casais pecam ao deixar que a dúvida ou o medo os libertem de relações sem sentimentos. O respeito e o carinho sustentam os compromissos e se, em algum momento, esses pilares desaparecem nos fortificamos com os hábitos. Deixamos de lado o nosso prazer para sentir apenas segurança. É claro que é ótimo ter uma boa companhia, mas devemos pensar se vale a pena viver uma relação sem afinidades. Nesse processo de insegurança para abrir novos caminhos a gente não só se priva de ter uma vida feliz como acorrentamos o parceiro na mesma inércia.
Conheci uma menina, e assim, já mudou minha página, em selos de esquinas, em meio a neblina ou atrás da cortina, já virou minha rotina, mesmo sem disciplina, vou até a china buscar minha mina.
_By: L.Dávila_
Se cobrar pela recompensa futura é igual a sentir dor.
Construa o dia, se surpreenda com o resultado, vá acolhendo e deixando o passado pra trás, tudo cura, tem que ter paciência.
Um dia de cada vez.
Luz do dia, brisa que me toca, traga em minha vida sentimentos antes esquecidos. Que não me falte amor, que a alegria transborde e vire rotina, que contagie todos ao meu redor.
Que a felicidade chegue e nunca mais se vá.
Porque nao consigo amar?
E se eu amo, porque algo dentro de mim acaba querendo testar o que sentimos.
Estou cansada de joguinhos, e de machucar as pessoas que eu amo e que esta a minha volta a todo o tempo.
Mas acabou virando rotina, que acabei me perdendo no meio disso.
Medida
Ah... transborda meu pensamento da fragilidade de nossos intentos
Como podemos acorrentados de rotina negligenciar a emoção?
Como anestesiados pelo materialismo induzir a felicidade a interpretar essa versão tão fugaz?
Todavia, a eterna esperança estremece os alicerces dessa crença mundana
Na canção de Legião Urbana a receita para vencer nossa fraqueza cotidiana:
“É preciso amar as pessoas como se não houvesse o amanhã”
Precisamos trocar os pesos e medidas
Já tinha dito, mas não atentastes para minha tentativa de equilíbrio...
Será o Amor a medida?
Depende de cada um os ajustes naquilo que chamamos de vida
No entanto, os resultados do que se faz ou se deixa de fazer ecoam como uma onda,
se propagam até outras vidas.
É particular a consciência
Mas coletiva a existência!
Às vezes o que queremos não é o que está a nossa vista ou a nossa volta, mas sim o que ainda está por chegar.
Tempo, tempo bom, tempo ruim.
Já pedi tantas vezes que tu fosse depressa
Já pedi algumas vezes que tu não se fosse
Já tentei te controlar acabando em completo fracasso
Não importa o quanto eu queira,
Você eu não posso dominar, nem controlar.
Às vezes você passa e junto leva minhas dores
Outras vezes você as deixa para que eu possa dominá-las
Tempo, tempo bom, tempo ruim.
Me ensina curar minhas feridas
Me ensina a ser forte na vida.
Me ensina a olhar pra frente e sempre caminhar,
Sem jamais ter que chorar, sem me despedaçar.
Tempo leve embora toda minha rotina.
Se tiver que amar, ame. Se tiver que chorar, chore. Quer viajar, arrume as malas e sai sem rumo. Encontre seu rumo, seu caminho. Acredite mais nas pessoas e nos sentimentos, não deixe que a banalização disso se torne rotina. Seus futuros netos adorarão saber a força que tem um amor verdadeiro, ou simplesmente de um abraço de entrega. Tudo o que a gente deseja, volta em dobro pra nós mesmos e isso eu já ouvia dos mais velhos desde minha mocidade. Deseje o bem e faça o bem. Não se desespere se tudo parece errado e fora do eixo, as vezes é necessário sair do eixo para que percebamos o que realmente é essencial.
O difícil é acreditar. Quando se desacredita, algo te diz para não ser tão cético, algo te diz que vale a pena acreditar mais uma vez. Acreditando de novo e desacreditando em seguida... Percebo que não tem cura. Palavras são extremamente banalizadas e facilmente pronunciadas, para um romântico sem cura, acreditar nelas e depois, por elas próprias, ser desacreditado, já é rotina. Uma rotina que, no momento, não me faz bem.